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Mas que justiça é esta?

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    Mas que justiça é esta?

    Joana – nome fictício – chegava a casa, cerca das 02h00 de ontem, quando foi surpreendida por um homem, na entrada do prédio onde habita há vários anos, o número 44 da rua Professor Egas Moniz em Santiago do Cacém.

    Com uma faca, o agressor, de 31 anos, quis forçar a vítima a ter relações sexuais, mas esta conseguiu escapar aos seus intentos, gritando por socorro. A mulher terá então tocado nas campainhas do prédio, alertando os vizinhos e o companheiro, que correu em seu auxílio e ainda trocou agressões com o suposto violador, salvando-a do abuso sexual.

    "Ao tentar imobilizar o suspeito, o companheiro da vítima acabou por ser golpeado com a arma branca, mas apenas sofreu ferimentos ligeiros, tendo recebido assistência hospitalar", referiu fonte da GNR.

    "Ele já tentou violar outras mulheres, mas nunca tinha sido apanhado em flagrante", contou Paulo Fernandes, amigo da vítima.

    O homem terá conseguido entrar no edifício e esconder-se nas escadas, aguardando a chegada da vítima. "Encostou a faca ao pescoço da mulher e ainda lhe rasgou uma das mangas da camisa, mas o marido travou-o, enquanto alertavam as autoridades", relatou uma testemunha que não quis ser identificada.

    O suspeito foi posto em liberdade depois de ter sido ouvido no Tribunal de Santiago do Cacém.
    Noticia: Salva de violação à porta de casa - Portugal - Correio da Manhã

    #2
    Eu perguntaria, que prova é que a GNR conseguiu fazer? É que a prova não é feita "em cima do joelho", nem de forma amadora, como muitas vezes se vê e que leva a que muitos criminosos sejam postos na rua quando as coisas são feitas "à paposseco"...

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      #3
      É a 2ª vez que refiro isto - gente dessa não interessa a ninguém e não faz cá falta nenhuma. A justiça só é feita como deve ser se for pelas próprias mãos...

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        #4
        O facto de não ter ficado em prisão preventiva, não quer dizer que não tenha ficado com outras medidas de coação e não venha a ser condenado em pena efectiva...

        Comentário


          #5
          mas incomodaram a GNR, tribunal, porquê??

          era logo um enfarto de porrada, mas em grande. telefonema para o 112, e eles que o levassem para o hospital.

          na prática o resultado era o mesmo, vinha para a rua. mas enquanto o corpo lhe doesse, era capaz de andar com juízo...

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            #6
            Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
            Eu perguntaria, que prova é que a GNR conseguiu fazer? É que a prova não é feita "em cima do joelho", nem de forma amadora, como muitas vezes se vê e que leva a que muitos criminosos sejam postos na rua quando as coisas são feitas "à paposseco"...
            Ok, mas à partida o suspeito da violação foi entregue sob detençao, alem do que a vitima e o próprio companheiro, que pelos vistos foi agredido, servem como testemunhas, ou não?

            Independentemente de tudo isto é absolutamente ridiculo o trabalho e os meios que se empregam em situações de detenção e cujo resultado imediato é = a 0.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Valium Ver Post
              O facto de não ter ficado em prisão preventiva, não quer dizer que não tenha ficado com outras medidas de coação e não venha a ser condenado em pena efectiva...
              Certo, de acordo.

              Mas que raio de medida de coacção é o TIR ou as Apresentações?

              Qual o verdadeiro efeito prático destas medidas?!

              A meu ver, 0.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Agent Ver Post
                Ok, mas à partida o suspeito da violação foi entregue sob detençao, alem do que a vitima e o próprio companheiro, que pelos vistos foi agredido, servem como testemunhas, ou não?

                Independentemente de tudo isto é absolutamente ridiculo o trabalho e os meios que se empregam em situações de detenção e cujo resultado imediato é = a 0.
                Claro, mas estamos a falar sem conhecer os factos e apenas, tal como eu fiz, a "lavrar sobre hipóteses"!

                Porém, o que acontece, muitas vezes, é a prova ir mal consolidada, mesmo numa situação destas de flagrante delito.

                Perguntas:

                A vítima da tentativa de violação fez algum reconhecimento fotográfico e pessoal, nos termos do CPP?

                Idem para o companheiro...

                Foi feita alguma reconstituição?

                Foram feitos alguns exames, ou foi possível realizar exames?

                A faca foi descrita minuciosamente? Foi fotografada? Foi medida e sujeita a exame lofoscópico? Foi apreendida?

                Os envolvidos, vulgo os dois ofendidos, são inquiridos como testemunhas, mas, como ofendidos, precisam de consubstanciar a situação em mais elementos probatórios, como, por exemplo, outras testemunhas que não tenham estado envolvidas no caso e que, por isso, sejam tidas pelo Tribunal como mais "imparciais"!

                E as outras vítimas, onde andam e quem são? Alguém cuidou de as identificar, inquirir, tentar obter reconhecimentos fotográficos e pessoais antes da apresentação em juízo do arguído?...

                Comentário


                  #9
                  Eu percebo o que queres dizer, perfeitamente.

                  Mas, sem pensar nessa parte mais técnica, é sempre dificil de aceitar e compreender como isto é possível.

                  As coisas não são tão simples quanto parecem, mas é sempre dificil a opiniao pública aceitar isto...

                  Comentário


                    #10
                    Acho piada à cena de omitirem o nome dela mas dar a morada quase completa...

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                      Acho piada à cena de omitirem o nome dela mas dar a morada quase completa...
                      Realmente.

                      Comentário


                        #12
                        cada vez caminhamos mais para a justiça pelas próprias mãos.

                        não viram o caso daquele rapaz que matou o filho de um ex jogador do benfica e só apanhou 12 anos, e que agora ao abrigo das novas regras pode estar cá fora a partir dos 3 anos.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                          Acho piada à cena de omitirem o nome dela mas dar a morada quase completa...
                          De facto, a estupidez não tem limites... e a incompetência da nossa "justiça" também não.

                          O mais triste disto tudo é que se estão constantemente a dar sinais fortes aos criminosos de que realmente o crime compensa em Portugal. Então essa nova lei que permite a saída dos criminosos ao fim de cumprido 1/4 da pena é uma coisa do mais vergonhoso e estúpido que eu já vi na minha vida. Quem a fez é que devia ser preso!

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por gonexplorer Ver Post
                            De facto, a estupidez não tem limites... e a incompetência da nossa "justiça" também não.

                            O mais triste disto tudo é que se estão constantemente a dar sinais fortes aos criminosos de que realmente o crime compensa em Portugal. Então essa nova lei que permite a saída dos criminosos ao fim de cumprido 1/4 da pena é uma coisa do mais vergonhoso e estúpido que eu já vi na minha vida. Quem a fez é que devia ser preso!
                            A lei permite, mas não quer dizer que saia.

                            Comentário


                              #15
                              Mais uma decisão polémica


                              Bragaparques: Relação absolve Domingos Névoa

                              15h52m

                              O Tribunal da Relação de Lisboa absolveu hoje, quinta-feira, o empresário Domingos Névoa do crime de tentativa de corrupção do vereador da Câmara de Lisboa José Sá Fernandes.
                              Segundo os juízes da Relação, "os actos que o arguido (Névoa) queria que o assistente (Sá Fernandes) praticasse, oferecendo 200 mil euros, não integravam a esfera de competências legais nem poderes de facto do cargo do assistente".
                              Assim, a decisão da Relação indica que "não se preenche a factualidade típica do crime de corrupção activa de titular de cargo político", disse aos jornalistas o presidente do Tribunal da Relação, Vaz das Neves.
                              O recurso do Ministério Público interposto após a condenação de Névoa a pagar uma multa de cinco mil euros foi julgado improcedente.
                              A fundamentação estabelece que é preciso que as funções do funcionário visado pelo suborno possibilitem que sejam praticados os actos pretendidos pelo corruptor.
                              A alegada tentativa de corrupção foi denunciada em 2006 pelo irmão do vereador, o advogado Ricardo Sá Fernandes.
                              Domingos Névoa estava acusado do crime por alegadamente ter tentado subornar o vereador, ao querer que Sá Fernandes desistisse da acção popular de contestação do negócio de permuta - entre a Câmara e a empresa Bragaparques - dos terrenos do Parque Mayer pelos da Feira Popular.

                              Comentário


                                #16
                                se o tipo teve dinheiro e pagou bem ao advogado e juizes,obvio que foi libertado,chama-se suborno e corrupção.

                                Comentário


                                  #17
                                  O crime compensa, não haja dúvidas disso.

                                  Comentário

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