Facebook cortado (para alguns) na Câmara Municipal de Coimbra
A Câmara Municipal de Coimbra tem o acesso dos computadores da autarquia cortado ao Facebook, apenas permitindo a «alguns sectores» do município, «onde se justifica», navegarem nesta rede social, confirmou ao Diário de Coimbra Isabel Azevedo, directora municipal de Administração e Finanças, responsável pela área de Informática e de Recursos Humanos.
A directora justifica esta medida, que diz estar implementada «há mais de mês e meio», com a necessidade de «aumentar a velocidade da net». «Foram tiradas algumas funcionalidades que punham em causa a largura da banda», afirmou a responsável. Uma explicação bem mais branda do que a dada ontem, à agência Lusa, por Carlos Encarnação que deixou claro que os computadores são para trabalhar «e não para satisfazer os interesses ou desejos dos funcionários».
«Os computadores da Câmara Municipal de Coimbra estão ao serviço público que é exercido pelos funcionários enquanto estão a trabalhar», afirmou o autarca – que também tem um perfil com o seu nome no Facebook –, adiantando que estes «podem fazer o que quiserem para fazer os seus interesses ou desejos», mas «enquanto estão ao serviço da Câmara, os computadores são para trabalhar». Aliás, Encarnação recorda que «já há uns anos, a Câmara suprimiu a ligação aos blogues».
A Rádio Renascença noticiou que na base da decisão esteve uma funcionária que foi apanhada a jogar o FarmVille, um popular jogo do Facebook que incentiva os utilizadores a cuidar de uma quinta. Encarnação remeteu quaisquer esclarecimentos sobre esta questão para o Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos, nomeadamente para João Paulo Barbosa de Melo.
Turismo e Comunicação com acesso livre
Perante a indisponibilidade do vice-presidente da autarquia, Isabel Azevedo, em declarações ao Diário de Coimbra, embora admita que pudesse haver funcionários a aceder a este jogo durante o horário de trabalho, garantiu não ter conhecimento de nenhum que tenha sido apanhado a “cuidar da sua quinta” nas instalações e com computadores da autarquia.
A responsável afiançou ainda que «não foi este o motivo do corte» e que, ao contrário das informações que circulam acerca desta decisão da autarquia, «também não há qualquer processo disciplinar, aplicado a nenhum funcionário, por este motivo», esclareceu. «Sou responsável pelos Recursos Humanos. Se existisse, saberia», acrescentou Isabel Azevedo.
Até porque, de acordo com a directora municipal, «para além do Facebook, foram cortadas outras funcionalidades, como a rádio e a TV on-line que também contribuíam para a lentidão da net». A situação ter-se-á transformado de tal forma num «drama» que muitos funcionários «se chegaram a queixar» de que não conseguiam aceder a funcionalidades necessárias para o trabalho do município, como é o caso das «candidaturas ou a contratação pública», adiantou a responsável.
Mesmo concordando com Encarnação, de que os computadores da Câmara Municipal «são para trabalhar», Isabel Azevedo esclareceu que o corte do Facebook nem sequer foi «generalizado», uma vez que, por exemplo, «o sector do Turismo e o Gabinete de Comunicação da autarquia» têm acesso livre àquela rede social, «porque ele é necessário por questões de trabalho». «O corte aconteceu sempre que essa funcionalidade não faz falta para o trabalho dos funcionários», continuou, deixando claro que, apesar desta medida, há na Câmara de Coimbra «uma grande aposta na utilização das TIC [Tecnologias de Informação e Comunicação]. Estamos em fase de crescimento», rematou Isabel Azevedo.
Fonte - DC
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A "Quinta" já anda a dar problemas nas CM
A Câmara Municipal de Coimbra tem o acesso dos computadores da autarquia cortado ao Facebook, apenas permitindo a «alguns sectores» do município, «onde se justifica», navegarem nesta rede social, confirmou ao Diário de Coimbra Isabel Azevedo, directora municipal de Administração e Finanças, responsável pela área de Informática e de Recursos Humanos.
A directora justifica esta medida, que diz estar implementada «há mais de mês e meio», com a necessidade de «aumentar a velocidade da net». «Foram tiradas algumas funcionalidades que punham em causa a largura da banda», afirmou a responsável. Uma explicação bem mais branda do que a dada ontem, à agência Lusa, por Carlos Encarnação que deixou claro que os computadores são para trabalhar «e não para satisfazer os interesses ou desejos dos funcionários».
«Os computadores da Câmara Municipal de Coimbra estão ao serviço público que é exercido pelos funcionários enquanto estão a trabalhar», afirmou o autarca – que também tem um perfil com o seu nome no Facebook –, adiantando que estes «podem fazer o que quiserem para fazer os seus interesses ou desejos», mas «enquanto estão ao serviço da Câmara, os computadores são para trabalhar». Aliás, Encarnação recorda que «já há uns anos, a Câmara suprimiu a ligação aos blogues».
A Rádio Renascença noticiou que na base da decisão esteve uma funcionária que foi apanhada a jogar o FarmVille, um popular jogo do Facebook que incentiva os utilizadores a cuidar de uma quinta. Encarnação remeteu quaisquer esclarecimentos sobre esta questão para o Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos, nomeadamente para João Paulo Barbosa de Melo.
Turismo e Comunicação com acesso livre
Perante a indisponibilidade do vice-presidente da autarquia, Isabel Azevedo, em declarações ao Diário de Coimbra, embora admita que pudesse haver funcionários a aceder a este jogo durante o horário de trabalho, garantiu não ter conhecimento de nenhum que tenha sido apanhado a “cuidar da sua quinta” nas instalações e com computadores da autarquia.
A responsável afiançou ainda que «não foi este o motivo do corte» e que, ao contrário das informações que circulam acerca desta decisão da autarquia, «também não há qualquer processo disciplinar, aplicado a nenhum funcionário, por este motivo», esclareceu. «Sou responsável pelos Recursos Humanos. Se existisse, saberia», acrescentou Isabel Azevedo.
Até porque, de acordo com a directora municipal, «para além do Facebook, foram cortadas outras funcionalidades, como a rádio e a TV on-line que também contribuíam para a lentidão da net». A situação ter-se-á transformado de tal forma num «drama» que muitos funcionários «se chegaram a queixar» de que não conseguiam aceder a funcionalidades necessárias para o trabalho do município, como é o caso das «candidaturas ou a contratação pública», adiantou a responsável.
Mesmo concordando com Encarnação, de que os computadores da Câmara Municipal «são para trabalhar», Isabel Azevedo esclareceu que o corte do Facebook nem sequer foi «generalizado», uma vez que, por exemplo, «o sector do Turismo e o Gabinete de Comunicação da autarquia» têm acesso livre àquela rede social, «porque ele é necessário por questões de trabalho». «O corte aconteceu sempre que essa funcionalidade não faz falta para o trabalho dos funcionários», continuou, deixando claro que, apesar desta medida, há na Câmara de Coimbra «uma grande aposta na utilização das TIC [Tecnologias de Informação e Comunicação]. Estamos em fase de crescimento», rematou Isabel Azevedo.
Fonte - DC
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A "Quinta" já anda a dar problemas nas CM
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