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Os nossos pais idosos, vão para o lar, para a nossa casa, como é?

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    Sociedade Os nossos pais idosos, vão para o lar, para a nossa casa, como é?

    Caros companheiros, a minha mãe fez-me ontem a noite esta mesma pergunta:
    Para onde vou quando estiver numa idade bastante avançada?

    Os nossos pais caminham para uma idade onde vão perder certas capacidades, o que lhes impossibilita de morarem sozinhos.

    O que pensam fazer nessa altura? Existem lares para idosos, o que pensam deles (depositos de idosos ou locais apropriados)?

    Eu pessoalmente julgo ser incapaz de deixa-la num lar. Espero ter condicoes para que ela possa permanecer em sua casa, com a ajuda dos filhos e alguem para limpar, cozinhar, etc.

    E vós, caros companheiros AHO? O que pensam fazer?

    #2
    Tal como o meu avô, penso que devem ficar na sua própria casa, com a supervisão e ajuda dos filhos/netos/etc.

    Mas nem todos podem ou querem fazer isso, é algo a ser falado entre ambas as partes e decidir o melhor para todos. Na vida não há leis, é preciso ser flexível e encontrar o melhor compromisso!

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      #3
      Cada caso é um caso. É muito importante que as pessoas se preparem para a velhice e tenham condições para fazer as suas escolhas. Assistimos cada vez mais a situações em que, quando as pessoas envelhecem, os filhos têm demasiados problemas para poderem estar a pensar em preocupar-se muito com eles.

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        #4
        É fácil falar!
        Mas tudo depende dos casos. Tenho na família 2 casos de pessoas que ficaram acamadas e é completamente impossível ficarem em casa. Pelo menos a médio prazo. A solução é um lar.
        Infelizmente em Portugal a qualidade dos lares é uma valente *****, pelo menos nos preços mais acessíveis a uma família de classe média. O ideal seria essa pessoa ter vários filhos para dividir a despesa - infelizmente isso não aconteceu nos casos que eu presenciei.
        Posso dizer que tenho uma idosa na familia que recentemente foi viver para um lar, e com a ajuda magnifica do estado (não quero estar a mentir, mas nao chega aos 200€ ) mais a reforma (200€) ainda faltam 600€ para se pagar. E a qualidade daquele lar é.. Digamos..

        Comentário


          #5
          Depende muito, preferencialmente em casa com alguma ajuda externa.

          No entanto o nível de perda de capacidade ou necessidade de auxilio de terceiros, condições financeiras, condições da própria habitação, tudo terá que pesar para essa decisão.
          Acima de tudo escolher o que for melhor para o idoso.

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            #6
            Eu estou a preparar-me para, quando for velho, não estorvar a vida dos meus filhos, que têem os seu projectos de vida e estarão - espero eu - no estrangeiro.

            Família é família e a relação entre pais e filhos (e netos) é de uma enorme importância. É por isso que um velho não é um móvel que se coloca num canto. Convém termos isso presente, para não estarmos a pensar que os nossos filhos vão um dia tomar conta de nós.

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              #7
              Isso vai depender muito da relação que se tem com os pais e o que se construiu.
              No meu caso eles merecem tudo de bom e igual funciona para a minha sogra. Não os abandonaria na velhice. Família é família.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por LimaoAzedo Ver Post
                É fácil falar!
                Mas tudo depende dos casos. Tenho na família 2 casos de pessoas que ficaram acamadas e é completamente impossível ficarem em casa. Pelo menos a médio prazo. A solução é um lar.
                Infelizmente em Portugal a qualidade dos lares é uma valente *****, pelo menos nos preços mais acessíveis a uma família de classe média. O ideal seria essa pessoa ter vários filhos para dividir a despesa - infelizmente isso não aconteceu nos casos que eu presenciei.
                Posso dizer que tenho uma idosa na familia que recentemente foi viver para um lar, e com a ajuda magnifica do estado (não quero estar a mentir, mas nao chega aos 200€ ) mais a reforma (200€) ainda faltam 600€ para se pagar. E a qualidade daquele lar é.. Digamos..
                A bold, não estou a criticar quem deixa os pais no lar, longe de mim. Eu apenas escrevi que de preferencia, a minha não vai para um. A ida ou não para um lar fica ao criterio de pais e filhos.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Troglodita Ver Post
                  Eu estou a preparar-me para, quando for velho, não estorvar a vida dos meus filhos, que têem os seu projectos de vida e estarão - espero eu - no estrangeiro.

                  Família é família e a relação entre pais e filhos (e netos) é de uma enorme importância. É por isso que um velho não é um móvel que se coloca num canto. Convém termos isso presente, para não estarmos a pensar que os nossos filhos vão um dia tomar conta de nós.
                  Depende dos pais que se tem. Pais que trabalharam a vida toda, se sacrificaram para "meter o pão na mesa" e dar uma boa educação aos filhos, muitas vezes não pensam neles!

                  Falas que esperas que um dia não estorvar os teus filhos, que esperas estarem no estrangeiro, mas será que isso também é o ideal? Claro que os podes ir visitar e estar com eles, mas a parte familiar fica sempre prejudicada.

                  Estar no estrangeiro é um sacrifício pessoal enorme, eu pelo menos sinto-o! Mas percebo perfeitamente o teu post, apenas nem sempre é possível para os idosos serem activos e independentes.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por JorgeCorreia Ver Post
                    Isso vai depender muito da relação que se tem com os pais e o que se construiu.
                    No meu caso eles merecem tudo de bom e igual funciona para a minha sogra. Não os abandonaria na velhice. Família é família.
                    Mas meter num lar não significa abandono! Merecem condições onde possam estar tranquilos e felizes! Se puder ser em casa, é em casa. Se não, então tem de ser noutro sitio qualquer, mas sempre com a familia presente!

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por LimaoAzedo Ver Post
                      Mas meter num lar não significa abandono! Merecem condições onde possam estar tranquilos e felizes! Se puder ser em casa, é em casa. Se não, então tem de ser noutro sitio qualquer, mas sempre com a familia presente!
                      Ninguém criticou quem mete os idosos num lar. Eles tanto podem estar ao abandono num lar como na sua própria casa.

                      Cada família, dentro dos seus constrangimentos, tem de definir o melhor para o idoso. Muitas vezes é tê-lo num lar, onde tem tratamento adequado e companhia constante. E estando num lar a família pode estar presente, visitar, levar a passear, etc.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por air Ver Post
                        Estar no estrangeiro é um sacrifício pessoal enorme, eu pelo menos sinto-o! Mas percebo perfeitamente o teu post, apenas nem sempre é possível para os idosos serem activos e independentes.
                        Eu estou a recomeçar no estrangeiro, a sete mil quilómetros de casa. Também sei o que isso custa. É necessário deixar filhos, casa, amigos, tudo para trás.

                        Por isso eu digo que, se tenho energia para me expatriar com mais de cinquenta anos, também tenho que ter a força e a clarividência de preparar a minha velhice.

                        Os meus filhos estão mentalizados da mesma maneira. Os laços entre pai e filhos são inestrutíveis e as pessoas estão sempre juntas - seja fisicamente, seja no msn, seja no skype.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Troglodita Ver Post
                          Eu estou a recomeçar no estrangeiro, a sete mil quilómetros de casa. Também sei o que isso custa. É necessário deixar filhos, casa, amigos, tudo para trás.

                          Por isso eu digo que, se tenho energia para me expatriar com mais de cinquenta anos, também tenho que ter a força e a clarividência de preparar a minha velhice.

                          Os meus filhos estão mentalizados da mesma maneira. Os laços entre pai e filhos são inestrutíveis e as pessoas estão sempre juntas - seja fisicamente, seja no msn, seja no skype.
                          Troglodita, para onde te expatriaste?

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Troglodita Ver Post
                            Eu estou a recomeçar no estrangeiro, a sete mil quilómetros de casa. Também sei o que isso custa. É necessário deixar filhos, casa, amigos, tudo para trás.

                            Por isso eu digo que, se tenho energia para me expatriar com mais de cinquenta anos, também tenho que ter a força e a clarividência de preparar a minha velhice.

                            Os meus filhos estão mentalizados da mesma maneira. Os laços entre pai e filhos são inestrutíveis e as pessoas estão sempre juntas - seja fisicamente, seja no msn, seja no skype.
                            Sim, precisamente por isso, tens uma visão diferente e acertada! Todos os dias também falo com a família no skype, vou a PT pelo menos 1 vez por mês, etc.

                            Tudo se consegue, mas há sempre uma parte que fica prejudicada, embora hoje em dia seja muito mais fácil de atenuar!

                            É a globalização e o nosso mercado de trabalho é o mundo!

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por LimaoAzedo Ver Post
                              Mas meter num lar não significa abandono! Merecem condições onde possam estar tranquilos e felizes! Se puder ser em casa, é em casa. Se não, então tem de ser noutro sitio qualquer, mas sempre com a familia presente!
                              Nada contra os lares. Por vezes até é melhor para o idoso. O que me incomoda são filhos ingratos ou displicentes – especialmente quando os pais lhes deram amor.

                              Comentário


                                #16
                                É uma questão complicada e dependerá muito do estado de saúde da pessoa, das possibilidades financeiras da família, etc.

                                Por exemplo sei que a minha mãe preferia ir para um hotel de terceira idade com actividades diárias, piscina, fisioterapia, etc. Já o meu pai sei que preferia ficar em casa até não poder mais... mas como ainda faltam muitos anos até essa altura chegar (pelo menos uns 20/25) ainda muito pode mudar.

                                Acho que acima de tudo deve ser uma escolha do idoso (hajam condições para tal obviamente), mas entre ter um idoso fechado em casa sozinho um dia inteiro sem nada para fazer ou tê-lo num (bom) lar (não confundir com depositário de idosos) com companhia e actividades eu pessoalmente preferia a segunda.

                                Comentário


                                  #17
                                  Eu acho que vocês têm uma ideia errada das ligações familares. Colocar os pais num lar não significa abandona-los, assim como não significa que em casa os filhos não os abandonem; abandonar significa desligar-se deles e para isso tanto faz os ter num lar como em casa deles...e isso já parte das ligações familiares e das convicções pessoais e emocionais de cada um de nós.

                                  Quantos velhotes não passam os dias em casa sozinhos cuja unica companhia é um animal de estimação ou a televisão porque os filhos não lhes ligam nenhum ?! Isso tambem é abandona-los...

                                  Eu acho que eles devem ficar onde se sentirem melhor...se for em casa e se tiverem condições para estar em casa, acho que lhes devemos dar essa chance.

                                  Se for num lar porque têm acompanhamento diario, interecção com outras pessoas da mesma idade onde podem fazer actividades e conversar com muitas pessoas e ter um "resto de vida" alegre...porque não se a pessoa sozinha para o dia a dia já não têm meios de substituir ??!! A familia pode visitar com regularidade e ter a certeza que ali, a pessoa esta bem !!!

                                  Eu sou a favor da situação é que a pessoa esteja melhor, abandonada pode estar em qualquer um dos lados...os laços são nosso, não são dos locais fisicos.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Um hipotese é contratar uma empregada, ao preço que praticam em alguns lares fica mais barato ter uma.

                                    Foi assim que a minha sogra fez com a mãe dela, durante o dia tinha uma empregada que tomava conta da mãe e à noite era ela e as irmãs que cuidavam da mãe. Quando a empregada ia de ferias sei pagavam para ter apoio domiciliario durante esses dias para ajudar na higiene da mãe.
                                    A reforma da mãe dava para pagar a empregada e o resto das despesas eram suportadas pelas filhas.
                                    Editado pela última vez por Vilina; 15 July 2010, 12:18.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Estas questões vão sofrer grandes evoluções nos próximos anos. A oferta de residências para seniores está a aumentar muito e começa a aparecer oferta para preços variados.

                                      Muitos seniores começam a encarar estas situações com naturalidade e sentem que mantém uma enorme autonomia, com conforto e cuidados de saúde que eventualmente necessitem.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Vejo uma grande alteração de mentalidades do meus avós para os meus pais.

                                        Para os meus avós o lar era o último recurso, era quase um ofensa ir para o lar.

                                        Quando a minha avó começou a envelhecer, mudou-se cá para casa. Como pessoa que sempre viveu no campo estar fechada num apartamento o dia inteiro passou a ser uma sacrifício. Passava os dias a dormir ou em frente à televisão.

                                        Conseguimos convence-la a ir para um centro de dia e lá foi contrariada, mas ao final do segundo dia já ficava ansiosa pelo autocarro que a vinha buscar. Tinha uma série de actividades e outras pessoas com que falar e isso é, realmente, uma distracção.

                                        Mais tarde acabou por ir para um lar, por dois motivos, primeiro em casa não tínhamos condições (banheira, cama decente, etc..) e depois a minha mãe estava-se a ir muito abaixo.

                                        Os meus pais já parecem ter outra percepção da coisa.

                                        Como o Troglodita disse:

                                        Muitos seniores começam a encarar estas situações com naturalidade e sentem que mantém uma enorme autonomia, com conforto e cuidados de saúde que eventualmente necessitem.

                                        E é isto que é fundamente. Um lar pode ser visto como uma casa onde as pessoas moram com elevada autonomia com a vantagem de ter acompanhamento, seja médico seja de ouma simples conversa, permanente.

                                        Colocar as crianças na creche também não é sinal de abandono.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Ainda falta bastante para me ver numa situação dessas.

                                          Os meus pais entraram há pouco tempo nos "entas" (40).

                                          Porém, quando chegar a altura e eles já não estiverem capazes (isso daqui a uns 30 ou mais anos) a minha opção será coloca-los num bom lar (espero e, em principio, dependendo do nosso governo, terão reforma para o pagar) onde serão bem tratados e levarão todo o acompanhamento necessário, isto sem falar na convivência com os outros idosos.



                                          Não acho que os lares sejam depósitos de idosos, dependendo do lar claro, mas conheço lares com instalações 5*, actividades, etc... O que só beneficia a vida numa altura de descanso como a reforma.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Idosos

                                            Nunca tive ninguém na família que estivesse em lar de idosos. Agora só tenho a minha mãe, mas a minha mulher é formada em geriatria e já esteve a trabalhar mais de 4 anos em lares e tanto tratou dos seus pais quanto no futuro tratará da minha mãe em todos os sentidos.

                                            Já tenho tias viúvas e cujos filhos se encontram distantes que estão todas de olho na minha mulher porque há uns pontos de vista divergentes quanto a ir ou não para lares de idosos e ninguém quer falar disso quanto mais para lá ir. A ser evitável mais bem servido ficará entre família e só desejamos que os nossos filhos tenham em consideração tal facto, caso contrário ... adeusinho.... que lá fomos ao fim de uns quantos tempinhos.

                                            Comentário


                                              #23
                                              As pessoas de outros tempos tipicamente tem resistência a irem para lares porque ainda tem a ideia que o lar de idosos é um depósito de velhos sem condições nenhumas.
                                              Mais recentemente várias empresas (grupos bancários, etc.) começaram a investir fortemente em residências sénior que oferecem condições luxuosas (instalações modernas, climatizadas, etc.), tem vários tipos de actividades organizados dentro e fora do lar, acompanhamento médico, alimentação estudada por profissionais, etc.
                                              Os restantes lares já existentes não tem outro remédio (fiscalizados e controlados pela Segurança Social) senão fazer obras de melhoramento e introduzir alguns serviços que antes não tinham.
                                              De repente ir para o lar deixou de ser mau e passou a ser "fashion", daí que idosos de gerações mais recentes (provavelmente com maior formação e poder de compra) tem uma mentalidade totalmente diferente dos anteriores.
                                              E a verdade é que em muitos lares vão sendo noticiados nos jornais locais que alguns utentes passam os 100 anos de idade, o que atesta a qualidade dos serviços por eles prestados.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Gmigas Ver Post
                                                Ainda falta bastante para me ver numa situação dessas.

                                                Os meus pais entraram há pouco tempo nos "entas" (40).

                                                Porém, quando chegar a altura e eles já não estiverem capazes (isso daqui a uns 30 ou mais anos) a minha opção será coloca-los num bom lar (espero e, em principio, dependendo do nosso governo, terão reforma para o pagar) onde serão bem tratados e levarão todo o acompanhamento necessário, isto sem falar na convivência com os outros idosos.
                                                És muito jovem. Os teus pais, no início dos entas estão no seu auge e daqui por trinta anos estarão a terminar a sua vida activa. E podes ter de uma coisa a certeza: chegarão a essa idade frescos e saudáveis.

                                                Eu terei setenta dentro de dezasseis anos e não estou nada preocupado com isso.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Isso compete decidir aos próprios. Os idosos são adultos e o nosso destino final é uma responsabilidade exclusivamente individual.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por HoldON Ver Post
                                                    Isso compete decidir aos próprios. Os idosos são adultos e o nosso destino final é uma responsabilidade exclusivamente individual.
                                                    E tens como opção decidir ir viver com um filho?

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                      E tens como opção decidir ir viver com um filho?
                                                      Se forem os próprios a decidir, não devem considerar essa opção. Mas quaisquer pais minimamente conscientes não iam querer interferir dessa forma nem colocar esse fardo sobre a vida diária dos filhos.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        É uma situação complicada, e falo por experiência própria.

                                                        Já tive avos a viver comigo (portanto pais a viver com os filhos) e avos a viver em lar a tempo inteiro (24h) e a tempo parcial (lar de dia), e qualquer uma das opções tem coisas boas e más.

                                                        - Viver com os filhos é bom porque os pais são bem tratados garantidamente (digo isto enquanto filho caso tivesse um pai comigo, tinha 100% de certeza que seria 100% bem tratado), por outro lado perde-se um bocado o lado social (é preciso conviver, e pessoas de idade precisam-no, têm muito tempo livre e tÊm que o preencher).
                                                        - Viver num lar a tempo inteiro é bom pelo lado social (é como termos aqueles colegas/amigos da escola ou do trabalho com quem gostamos de lidar diariamente) mas é mau por ser uma contagem decrescente (hoje desaparece um, amanhã desaparece outro...).

                                                        Penso que o ideal é enquanto as pessoas têm saúde viverem na sua casa (algum de vocês pensa em abandonar a vossa casa, aquilo que vos custou uma vida de trabalho não tanto em termos financeiros mas sim em termos de esforço, entrega? ), e quando houver necessidade de ajuda/dependência, se for possível o modelo lar de dia + pernoitar em casa de filhos.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Se sou o que sou hoje em parte deve-se aos meus pais. Penso que é meu dever filial apoia-los na sua velhice, da mesma forma que eles me apoiarem na minha juventude. Nos momentos de dificuldade, de doença eles estiveram ao meu lado, daí que na sua velhice procurarei estar ao seu lado, apoia-los nas suas necessidades.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Uma coisa é apoiar, outra é os pais esperarem que os filhos cancelem a vida (como é a nível de emprego?) para tomarem conta deles. É a cultura da desresponsabilização individual tão típica da Europa do sul.

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