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    EUA: Inquérito à Toyota não revelou problemas electrónicos nos carros

    Para além de não aparecerem os supostos problemas electrónicos, repare-se como em 58 casos estudados apenas 2 parecem ter relação com os famosos problemas dos pedais, sendo os restantes 56 devidos a má utilização dos condutores.

    E graças a isto foram recolhidos 7 milhões de carros...

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    Fabricante chamou para revisão mais de sete milhões de veículos
    EUA: Inquérito à Toyota não revelou problemas electrónicos nos carros

    11.08.2010 - 07:35 Por Lusa


    O inquérito da agência norte-americana de segurança rodoviária (NHTSA) sobre as revisões da Toyota não evidenciou para já os problemas eletrócnicos, denunciados por especialistas e parlamentares, segundo um comunicado divulgado ontem à noite.
    “Nesta fase preliminar da investigação, os técnicos não identificaram novos defeitos nos Toyota, para além dos problemas nos pedais que não sobem ou que ficam presos” nos tapetes, refere o comunicado da NHTSA.

    “A pedido do Congresso, os especialistas da NHTSA e da Nasa, agência espacial norte-americana, estão a fazer investigações em laboratórios nos Estados Unidos para determinar se há potenciais defeitos de eletrócnica ou de logística nos Toyota que possam causar acelerações involuntárias”, lê-se ainda na nota emitida.

    A Toyota chamou para revisão mais de sete milhões de veículos nos Estados Unidos desde o outono passado, devido a problemas de aceleração involuntária que a construtora japonesa atribuiu ao facto de os pedais ficarem presos no tapete ou de não subirem para a posição normal.

    Alguns peritos automóveis que foram chamados para audições parlamentares afirmaram que o problema está no sistema eletrónico de aceleração do carro.

    No entanto, nos 58 casos estudados, a maior parte esteve relacionada com uma má travagem do condutor e apenas dois casos foram justificados por problemas nos pedais, precisou a NHTSA num relatório enviado aos parlamentares.

    Um porta-voz da construtora japonesa afirmou que, “depois de ter feito mais de quatro mil inspeções a veículos”, a Toyota concluiu que “em nenhum caso os sistemas eletrónicos de controlo de aceleração podiam estar na origem das acelerações involuntárias”.

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