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Medidas de austeridade geram em mais dividas

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    Medidas de austeridade geram em mais dividas

    Crise da banca anula os efeitos pretendidos com as políticas de austeridade na Irlanda
    Foi o país que cumpriu todos os conselhos das agências de rating, Comissão Europeia e FMI, mas a verdade é que, agora, passado mais de um ano desde o início das mais duras medidas de austeridade, a Irlanda parece estar cada vez mais longe de resolver a sua grave crise financeira. E já há quem diga que, por este caminho, não vai mesmo conseguir evitar a insolvência.

    Fonte
    Crise da banca anula os efeitos pretendidos com as políticas de austeridade na Irlanda - Economia - PUBLICO.PT


    Mais uma vez os neoliberais economistas estao enganados... Qual e´ a desculpa agora?

    #2
    Medidas paliativas para efeitos imediatos nunca poderiam prever serem a solução. Aliás o aviso tem vindo a ser feito ao longo dos anos, mas a burrice não deixa ver mais longe...

    Vender os anéis para pagar dívidas não resolve o problema do almoço, nem do jantar, nem da escola dos filhos...

    Se eu deixasse de pagar as minhas obrigações era o campeão do déficit, à conta do dinheiro dos outros! Ora, como é por demais evidente, isto não é receita nenhuma, embora tenha sido a "solução" adoptada para se poderem apresentar "números lindos" às empresas de "rating", ao país (a parte distraída...) e aos demais "observadores"...

    O problema é estrutural e, mais uma vez, nada tem vindo a ser feito de verdadeiramente visível, de palpável que aponte ao coração do problema!

    O problema é a produtividade e o que é preciso para recuperar a mesma. E o que é que pode ser feito? Já foi dito, mas dói... Baixar impostos, ir, progressivamente, estabilizando vínculos laborais, penalizar as empresas irresponsáveis, penalizar a fuga ao fisco, apostar na Justiça, na Educação, na Saúde... e recuperar os níveis de confiança internos, porque os externos segui-los-ão!

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      #3
      Esse artigo, como a maior parte do que é escrito sobre a Irlanda, é lixo.

      As medidas de austeridade não geraram dívidas nenhumas. As medidas de austeridade não tiveram nada a ver com a bolha imobiliária da Irlanda, nem com o facto dos bancos emprestarem mais ou menos 200% do PIB para compra de habitação. O grande erro do governo foi assumir políticas despesistas (de esquerda) que levaram ao crescimento das prestações sociais para níveis que não são sustentáveis agora que a bolha imobiliária rebentou. Alie-se isto ao facto das casas terem agora perdido 50% do seu valor e temos um banco insolvente, que se for deixado falir leva atrás todo o sistema bancário Irlandês.

      De qualquer forma, e apesar de neste momento a taxa de desemprego ser de quase 14%, esta foi metade do que foi a portuguesa durante as últimas duas décadas, e os Irlandeses empregados continuam a ter um nível de vida muito superior ao português.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
        Esse artigo, como a maior parte do que é escrito sobre a Irlanda, é lixo.

        As medidas de austeridade não geraram dívidas nenhumas. As medidas de austeridade não tiveram nada a ver com a bolha imobiliária da Irlanda, nem com o facto dos bancos emprestarem mais ou menos 200% do PIB para compra de habitação. O grande erro do governo foi assumir políticas despesistas (de esquerda) que levaram ao crescimento das prestações sociais para níveis que não são sustentáveis agora que a bolha imobiliária rebentou. Alie-se isto ao facto das casas terem agora perdido 50% do seu valor e temos um banco insolvente, que se for deixado falir leva atrás todo o sistema bancário Irlandês.

        De qualquer forma, e apesar de neste momento a taxa de desemprego ser de quase 14%, esta foi metade do que foi a portuguesa durante as últimas duas décadas, e os Irlandeses empregados continuam a ter um nível de vida muito superior ao português.
        Já não é a primeira nem segunda vez que reparo numa coisa... tu fazes post's de se tirar o chapéu!

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por FernandoNA Ver Post
          Já não é a primeira nem segunda vez que reparo numa coisa... tu fazes post's de se tirar o chapéu!
          bom, obrigado

          vivi 3 anos na Irlanda, e assisti ao fim do boom e ao rebentar da bolha, e mesmo assim vou amanhã voltar para lá

          Comentário


            #6
            Ai quiserem gastar o que não tinham, agora aguentem-se.
            Quem anda nos mercados a comprar dívida é apenas um abutre que vive da desgraça/erros dos outros, quem deve gerir as coisas é quem vota e quem legisla/regula...

            Editado pela última vez por FernandoNA; 05 September 2010, 17:26.

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              #7
              Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
              Esse artigo, como a maior parte do que é escrito sobre a Irlanda, é lixo.
              Está tudo dito.

              Acho graça o termo dos "neo liberais", especialmente sabendo que esta crise foi provocada por excessivas benesses para a compra de casas, especialmente nas populações com menos rendimentos.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Corsa1200Sport Ver Post
                Está tudo dito.

                Acho graça o termo dos "neo liberais", especialmente sabendo que esta crise foi provocada por excessivas benesses para a compra de casas, especialmente nas populações com menos rendimentos.
                Naaaaaa, isso é impressão tua, a culpa é dos sacanas dos especuladores...

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Corsa1200Sport Ver Post
                  Está tudo dito.

                  Acho graça o termo dos "neo liberais", especialmente sabendo que esta crise foi provocada por excessivas benesses para a compra de casas, especialmente nas populações com menos rendimentos.
                  Mas atenção que essas "benesses" não provieram de qualquer politica de esquerda...

                  O intuito foi unicamente o lucro, po risso não confundamos as coisas.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Celsius Ver Post
                    Mas atenção que essas "benesses" não provieram de qualquer politica de esquerda...

                    O intuito foi unicamente o lucro, po risso não confundamos as coisas.
                    Não era a isso que me referia com políticas de esquerda, mas sim à generosidade das prestações sociais e ao facto de serem atribuídas durante muito tempo sem o mínimo cuidado. Isso são políticas de esquerda.

                    Mas a esta altura é mais ou menos óbvio que houve uma grande promiscuidade na Irlanda entre o governo e as construtoras e os bancos. Não tanto ao nível da corrupção activa, que sinceramente acho que deve haver menos em toda a Irlanda do que há numa junta de freguesia em Portugal, mas mais ao nível de se alimentarem uns aos outros. As receitas fiscais do "stamp duty" das casas sozinhas permitiram ao governo até ter um superavit de receitas fiscais em 2006 e davam-lhes muito jeito, logo convinha manter as coisas como estavam e fechar os olhos ao caminho que as coisas estavam a levar. mas mesmo em 2006 já havia quem alertasse para a inevitabilidade da bolha rebentar, mas ninguém os queria ouvir....
                    Editado pela última vez por NunoMF; 05 September 2010, 20:01.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
                      Não era a isso que me referia com políticas de esquerda, mas sim à generosidade das prestações sociais e ao facto de serem atribuídas durante muito tempo sem o mínimo cuidado. Isso são políticas de esquerda.

                      Mas a esta altura é mais ou menos óbvio que houve uma grande promiscuidade na Irlanda entre o governo e as construtoras e os bancos. Não tanto ao nível da corrupção activa, que sinceramente acho que deve haver menos em toda a Irlanda do que há numa junta de freguesia em Portugal, mas mais ao nível de se alimentarem uns aos outros.As receitas fiscais do "stamp duty" das casas sozinhas permitiram ao governo até ter um superavit de receitas fiscais em 2006 e davam-lhes muito jeito, logo convinha manter as coisas como estavam e fechar os olhos ao cominho que as coisas estavam a levar. mas mesmo em 2006 já havia quem alertasse para a inevitabilidade da bolha rebentar, mas ninguém os queria ouvir....
                      Nós (PT) fazemos o mesmo e continuamos a fazer. Por exemplo em Viseu existem mais de 1500 fogos por habitar. Após visita à cidade verifiquei que se continua a construir a sério mesmo isto estando tudo rebentado...

                      Comentário


                        #12
                        De facto, dizer que as medidas de austeridade geraram mais dívida além de falacioso é ou de uma infantilidade atroz ou de muito má vontade...

                        A pergunta que coloco é ao contrário, como estaria a Irlanda hoje se há um ano atrás não se tivessem tomado as medidas que se tomaram? E atenção, eu levei com elas pelo corpo e senti-as bem ao nível dos impostos. Mas para os que cá vão ficar, ainda bem que assim aconteceu.


                        Quanto aos que falam da Irlanda como exemplo negativo face a Portugal, deviam vir cá passar uns meses no meio da crise para perceberem como mesmo em recessão o nível de vida é muuuitttoo superior ao de Portugal.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
                          Não era a isso que me referia com políticas de esquerda, mas sim à generosidade das prestações sociais e ao facto de serem atribuídas durante muito tempo sem o mínimo cuidado. Isso são políticas de esquerda.

                          Mas a esta altura é mais ou menos óbvio que houve uma grande promiscuidade na Irlanda entre o governo e as construtoras e os bancos. Não tanto ao nível da corrupção activa, que sinceramente acho que deve haver menos em toda a Irlanda do que há numa junta de freguesia em Portugal, mas mais ao nível de se alimentarem uns aos outros.As receitas fiscais do "stamp duty" das casas sozinhas permitiram ao governo até ter um superavit de receitas fiscais em 2006 e davam-lhes muito jeito, logo convinha manter as coisas como estavam e fechar os olhos ao cominho que as coisas estavam a levar. mas mesmo em 2006 já havia quem alertasse para a inevitabilidade da bolha rebentar, mas ninguém os queria ouvir....
                          O meu post não se referia ao que havias escrito mas apenas aquele que efectivamente citei.

                          De resto percebo o que dizes.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                            Nós (PT) fazemos o mesmo e continuamos a fazer. Por exemplo em Viseu existem mais de 1500 fogos por habitar. Após visita à cidade verifiquei que se continua a construir a sério mesmo isto estando tudo rebentado...
                            Sim, mas há uma diferença, as pessoas em Portugal nunca tiveram dinheiro suficiente para alimentar uma bolha de proporções semelhantes à da Irlanda, e apesar de tudo, os bancos portugueses foram também mais responsáveis que este banco Irlandês.

                            Apesar disso, Portugal tem um problema gigantesco de excesso de oferta de habitação. Ainda me lembro de no ano passado ter lido uma notícia no público acerca dum estudo feito por uma universidade em que chegaram à conclusão que tendo em conta o padrão de crescimento da população portuguesa, não haverá necessidade de se construir mais casas até 2055. Ou seja, até lá muitas destas casas estarão desocupadas. No meu prédio no momento são 5 em 20 andares. Um está para venda, outro para alugar com uma renda exorbitante, e 3 estão vazios pois já tivemos péssimas experiências com inquilinos.

                            Só não há uma queda tipo Irlanda porque também não houve uma subida proporcional, mas é mesmo só por isso.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
                              Sim, mas há uma diferença, as pessoas em Portugal nunca tiveram dinheiro suficiente para alimentar uma bolha de proporções semelhantes à da Irlanda, e apesar de tudo, os bancos portugueses foram também mais responsáveis que este banco Irlandês.

                              Apesar disso, Portugal tem um problema gigantesco de excesso de oferta de habitação. Ainda me lembro de no ano passado ter lido uma notícia no público acerca dum estudo feito por uma universidade em que chegaram à conclusão que tendo em conta o padrão de crescimento da população portuguesa, não haverá necessidade de se construir mais casas até 2055. Ou seja, até lá muitas destas casas estarão desocupadas. No meu prédio no momento são 5 em 20 andares. Um está para venda, outro para alugar com uma renda exorbitante, e 3 estão vazios pois já tivemos péssimas experiências com inquilinos.

                              Só não há uma queda tipo Irlanda porque também não houve uma subida proporcional, mas é mesmo só por isso.
                              E nesse estudo estariam tidas em conta casas em ruínas? É que provavelmente são uns bons milhares por esse Portugal a fora...

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Dannymad Ver Post
                                E nesse estudo estariam tidas em conta casas em ruínas? É que provavelmente são uns bons milhares por esse Portugal a fora...
                                Encontrei. Afinal era 2050, bem que estava na dúvida:

                                Excedente de casas mantém-se até 2050, conclui investigação - Economia - PUBLICO.PT

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por NunoMF Ver Post
                                  Esse artigo, como a maior parte do que é escrito sobre a Irlanda, é lixo.

                                  As medidas de austeridade não geraram dívidas nenhumas. As medidas de austeridade não tiveram nada a ver com a bolha imobiliária da Irlanda, nem com o facto dos bancos emprestarem mais ou menos 200% do PIB para compra de habitação. O grande erro do governo foi assumir políticas despesistas (de esquerda) que levaram ao crescimento das prestações sociais para níveis que não são sustentáveis agora que a bolha imobiliária rebentou. Alie-se isto ao facto das casas terem agora perdido 50% do seu valor e temos um banco insolvente, que se for deixado falir leva atrás todo o sistema bancário Irlandês.

                                  De qualquer forma, e apesar de neste momento a taxa de desemprego ser de quase 14%, esta foi metade do que foi a portuguesa durante as últimas duas décadas, e os Irlandeses empregados continuam a ter um nível de vida muito superior ao português.

                                  Se leres com atenção o artigo verás que nunca é dito que as medidas de austeridade geraram dívidas. Pelo contrário, o que se diz é que, apesar das medidas de austeridade (cujo intuito é reduzir a despesa do Estado e, em última instância, aliviar o endividamento público), o aumento da despesa do Estado induzido pela nacionalização e intervenção nos Bancos em dificuldades tem sido tão grande, que não há medidas de austeridade que consigam contra-balançar estes efeitos.

                                  "As medidas de austeridade não tiveram nada a ver com a bolha imobiliária da Irlanda, nem com o facto dos bancos emprestarem mais ou menos 200% do PIB para compra de habitação."

                                  Não é bem assim. As medidas de austeridade surgiram porque o Estado foi obrigado a reduzir despesa corrente e despesa social, para desse modo "poupar" algum dinheiro, porque estava e está a braços com gastos descomunais com as operações de salvamento dos bancos. Ou seja, indirectamente, o rebentamento da bolha imobiliária teve por consequência uma política assistencialista de Estado aos Bancos, que por sua vez "obrigou" o Estado a reduzir despesa corrente e assistência social.

                                  Concordo contigo quando dizes que, apesar de tudo, a situação da Irlanda enquanto Economia é melhor que a de Portugal. É certo que o Estado irlandês tem um problema financeiro grave, mais grave que o nosso, mas a Economia irlandesa, e bem assim a população activa irlandesa, estão mais bem preparados para o futuro a médio e longo prazo do que estão os portugueses.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                                    Se leres com atenção o artigo verás que nunca é dito que as medidas de austeridade geraram dívidas. Pelo contrário, o que se diz é que, apesar das medidas de austeridade (cujo intuito é reduzir a despesa do Estado e, em última instância, aliviar o endividamento público), o aumento da despesa do Estado induzido pela nacionalização e intervenção nos Bancos em dificuldades tem sido tão grande, que não há medidas de austeridade que consigam contra-balançar estes efeitos.
                                    Sim, eu sei que não diz, mas era esse o titulo do post e juntei tudo.

                                    Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                                    "As medidas de austeridade não tiveram nada a ver com a bolha imobiliária da Irlanda, nem com o facto dos bancos emprestarem mais ou menos 200% do PIB para compra de habitação."

                                    Não é bem assim. As medidas de austeridade surgiram porque o Estado foi obrigado a reduzir despesa corrente e despesa social, para desse modo "poupar" algum dinheiro, porque estava e está a braços com gastos descomunais com as operações de salvamento dos bancos. Ou seja, indirectamente, o rebentamento da bolha imobiliária teve por consequência uma política assistencialista de Estado aos Bancos, que por sua vez "obrigou" o Estado a reduzir despesa corrente e assistência social.
                                    Se vires bem a cronologia da coisa vais ver que os Irlandeses começaram logo com os cortes no orçamento de estado para 2009, antes do excremento atingir o propulsor no que diz respeito aos bancos. O que causou a falta de fundos foi um afundamento da receita fiscal quando as casas deixaram de se vender. A nacionalização do Anglo veio depois quando as construtoras deixaram de conseguir honrar os seus compromissos por não conseguirem vender as casas, e só agravou mais o problema. Neste momento é claro que o dinheiro que está a ir para ao Anglo também vai obrigar a novos cortes, mas não concordo que tenha sido isso a começar a rodar a bola de neve. Não que a esta altura seja muito relevante, mas a coisa demorou um pouco mais do que isso a rebentar.


                                    Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                                    Concordo contigo quando dizes que, apesar de tudo, a situação da Irlanda enquanto Economia é melhor que a de Portugal. É certo que o Estado irlandês tem um problema financeiro grave, mais grave que o nosso, mas a Economia irlandesa, e bem assim a população activa irlandesa, estão mais bem preparados para o futuro a médio e longo prazo do que estão os portugueses.
                                    Sim, a economia Irlandesa não tem nada a ver com a nossa. Nem a mentalidade do povo. Basta dizer que não há um partido comunista e que o partido socialista nem sequer tem expressão significativa no "parlamento". Uma coisa importante na minha opinião é que a Irlanda ainda é um país onde se pagam baixos impostos, por isso o governo ainda tem alguma margem de manobra para os aumentar, embora prefiram (sensatamente na minha opinião) atacar do lado da despesa. Muito diferente do que fazem os nossos socialistas, para quem a vaca sagrada do estado social tem de permanecer ilesa. Na Irlanda já mostraram que a haver cortes poucos lhes escapam

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