A União Europeia decidiu duplicar as ajudas concedidos ao arranque de Pequenas e Médias Empresas (PME) nos próximo quadro comunitário de apoio. Nos próximos sete anos, os apoios que as PME terão para o arranque de actividade irá passar de 540 milhões para 1,1 mil milhões de euros, anunciou hoje Bruxelas.
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Isabel Aveiro
ia@mediafin.pt
A União Europeia decidiu duplicar as ajudas concedidos ao arranque de Pequenas e Médias Empresas (PME) nos próximo quadro comunitário de apoio. Nos próximos sete anos, os apoios que as PME terão para o arranque de actividade irá passar de 540 milhões para 1,1 mil milhões de euros, anunciou hoje Bruxelas.
Em comunicado hoje emitido, a Comissão defende que, para fazer face ao facto de nem sempre as PME europeias inovadoras conseguirem aceder a capital de risco que financie o arranque de novas actividades, um conjunto de medidas será adoptado. A vontade da Comissão é facilitar o acesso das pequenas e médias empresas a "um financiamento externo, a fim de que possam arrancar e desenvolverem-se".
Como objectivo, Bruxelas quer triplicar na UE o investimento anual para a fase de arranque, fazendo passar de dois mil milhões para seis mil milhões em 2013, quando terminar o próximo quadro comunitário de apoio.
Para tal, está disposta a disponibilizar financiamentos de 500 milhões de euros em capital de risco, 500 milhões em garantias a empréstimos às PME e 100 milhões no "desenvolvimento das capacidades" de empresas inovadoras. No total, são 1,1 mil milhões de euros que Bruxelas está disposta em investir neste esforço, o dobro do aplicado entre 2000 e 2006, quando financiou iniciativas do género com 540 milhões de euros.
A verba, financiada pelo programa para a competitividade e inovação, deverá traduzir-se em 30 mil milhões de euros de financiamento para as PME. Bruxelas acredita que graças ao fundos europeus de investimento e de outras instituições financeiras internacionais – BERD, BEI, CEB ou KfW Bankengruppe – qualquer coisa como 400 mil PME irão beneficiar de ajuda comunitário ao investimento.
Paralelamente, a Comissão irá trabalhar "activamente em cooperação com os Estados-membros a fim de eliminar os obstáculos à presença de fundos de capital de risco na UE", reforçando o "interesse dos investidores para o capital de arranque". Ainda nesta área, a Comissão está igualmente em vias de rever a regulamentação em matéria de ajuda de Estado para os fundos de capital de risco, nomeadamente a favor das jovens empresas inovadoras.
Finalmente, Bruxelas pretende reforçar o financiamento bancário à inovação, pretendendo organizar uma mesa-redonda entre bancos e PME para examinar como melhorar as relações bancárias de longo prazo, utilizar os instrumentos financeiros do novo programa de competitividade e inovação, promover o micro-crédito e do financiamento "mezzanine", uma combinação de capitais próprios e empréstimos, e avaliar o interesse dos sistemas de abrandamento da carga fiscal para as jovens empresas inovadoras.
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Isabel Aveiro
ia@mediafin.pt
A União Europeia decidiu duplicar as ajudas concedidos ao arranque de Pequenas e Médias Empresas (PME) nos próximo quadro comunitário de apoio. Nos próximos sete anos, os apoios que as PME terão para o arranque de actividade irá passar de 540 milhões para 1,1 mil milhões de euros, anunciou hoje Bruxelas.
Em comunicado hoje emitido, a Comissão defende que, para fazer face ao facto de nem sempre as PME europeias inovadoras conseguirem aceder a capital de risco que financie o arranque de novas actividades, um conjunto de medidas será adoptado. A vontade da Comissão é facilitar o acesso das pequenas e médias empresas a "um financiamento externo, a fim de que possam arrancar e desenvolverem-se".
Como objectivo, Bruxelas quer triplicar na UE o investimento anual para a fase de arranque, fazendo passar de dois mil milhões para seis mil milhões em 2013, quando terminar o próximo quadro comunitário de apoio.
Para tal, está disposta a disponibilizar financiamentos de 500 milhões de euros em capital de risco, 500 milhões em garantias a empréstimos às PME e 100 milhões no "desenvolvimento das capacidades" de empresas inovadoras. No total, são 1,1 mil milhões de euros que Bruxelas está disposta em investir neste esforço, o dobro do aplicado entre 2000 e 2006, quando financiou iniciativas do género com 540 milhões de euros.
A verba, financiada pelo programa para a competitividade e inovação, deverá traduzir-se em 30 mil milhões de euros de financiamento para as PME. Bruxelas acredita que graças ao fundos europeus de investimento e de outras instituições financeiras internacionais – BERD, BEI, CEB ou KfW Bankengruppe – qualquer coisa como 400 mil PME irão beneficiar de ajuda comunitário ao investimento.
Paralelamente, a Comissão irá trabalhar "activamente em cooperação com os Estados-membros a fim de eliminar os obstáculos à presença de fundos de capital de risco na UE", reforçando o "interesse dos investidores para o capital de arranque". Ainda nesta área, a Comissão está igualmente em vias de rever a regulamentação em matéria de ajuda de Estado para os fundos de capital de risco, nomeadamente a favor das jovens empresas inovadoras.
Finalmente, Bruxelas pretende reforçar o financiamento bancário à inovação, pretendendo organizar uma mesa-redonda entre bancos e PME para examinar como melhorar as relações bancárias de longo prazo, utilizar os instrumentos financeiros do novo programa de competitividade e inovação, promover o micro-crédito e do financiamento "mezzanine", uma combinação de capitais próprios e empréstimos, e avaliar o interesse dos sistemas de abrandamento da carga fiscal para as jovens empresas inovadoras.
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