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Merkel diz que a sociedade multicultural falhou na Alemanha

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    Merkel diz que a sociedade multicultural falhou na Alemanha

    Num discurso feito perante a juventude partidária dos cristãos-democratas (CDU), Merkel defendeu veementemente na noite de ontem que o conceito de “multikulti” e a vivência harmoniosa “lado a lado” com pessoas oriundas de contextos culturais diferentes não está a funcionar no país, que possui uma vasta comunidade de quase quatro milhões de muçulmanos. E instou os imigrantes a “fazerem mais” para se integrarem na sociedade alemã.

    Para a chanceler pouco foi “pedido” aos imigrantes no passado para que se verificasse essa maior integração, reiterando a ideia de que os imigrantes devem aprender alemão de maneira a terem melhores oportunidades de escolaridade e no mercado de trabalho.

    O debate sobre a imigração na Alemanha tem estado ao rubro desde que, em Junho, o antigo director do Bundesbank e ex-deputado do Partido Social Democrata Thilo Sarrazin publicou um livro em que acusa os muçulmanos de “baixarem a inteligência” colectiva da sociedade alemã.

    Sarrazin foi publicamente criticada pelas mais diferentes facções políticas no país e até afastado das suas funções no banco central, mas a popularidade do livro – mais de 650 mil cópias vendidas – dá conta de como as suas opiniões estão a ser ouvidas.

    A sociedade alemã parece estar numa tendência crescente acentuada de xenofobia e anti-islamismo. Um estudo publicado quarta-feira, pela Fundação Friedrich Ebert (com ligações ao Partido Social Democrata, na oposição) revelou que um terço dos alemães defende a repatriação dos imigrantes e mais de metade – 58,4 por cento – manifesta-se favorável a restrições à prática do islão. Uma larga fatia de 55,4 por cento dos inquiridos neste estudo, realizado em Abril passado, disse “compreender que os árabes sejam vistos por algumas pessoas como sendo desagradáveis”.

    Merkel tem vindo a tentar não hostilizar nenhum dos lados deste debate, argumentando fortemente a favor da mais profunda integração dos imigrantes na forma de vivência alemã, mas ao mesmo tempo instando os alemães a aceitarem que as mesquitas se tornaram parte da sua paisagem social e cultural.

    Dentro da CDU a chanceler enfrenta cada vez maiores pressões para adoptar uma linha política mais dura na imigração, sobretudo nas franjas que não revelam predisposição a se adaptarem à sociedade alemã. E as declarações por ela feitas sábado à noite estão a ser vistas como uma tentativa de apaziguar aqueles que lhe criticam inaptidão para lidar com mão mais forte com os problemas da imigração no país.
    Merkel diz que a sociedade multicultural falhou na Alemanha - Mundo - PUBLICO.PT

    #2
    Não tarda nada está ai uma manif do SOS RACISMO a dizer que ela é uma fascista, que o que diz é uma barbaridade

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      #3
      Sinceramente acho que há duas "étnias" impossíveis, ou pelo menos muito dificeis de integrar. Ciganos e muçulmanos. Os dados que têm saído na Dinamarca mostram a dimensão do problema. Cada muçulmano custa 300 00 euros por ano ao estado. São uns 4% da população mais a maioria dos violadores (mais ou menos 60%) são muçulmanos. Consomem 40% da assistência social e constituem uma proporção completamente ridícula na população prisional. Na Suécia pior ainda, infelizmente uma mulher mostrar o corpo faz com que a violação seja perfeitamente justificada aos olhos da muitos muçulmanos.

      É normal que as pessoas se fartem.

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        #4
        Sem qualquer tipo de xenofobia, aplaudo este discurso... Vai sendo tempo de a Europa do geral abrir os olhos (e deixar os da esquerda radical a falar para o boneco) para este grave problema..

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          #5
          Afinal, o Sarkozy até nem estava errado.

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            #6
            Somos diferentes, temos padroes e valores de vida que não se integram, mais tarde ou mais cedo vai haver choque social, mesmo em Portugal.

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              #7
              Pior é os casos em que a xenofobia vem da parte dos imigrantes.
              Como o caso de uma adolescente sueca que teve que pintar o cabelo para não ser alvo da chacota dos outros.

              Não tenho nada contra imigração, desde que se misturem na sociedade e aceitem a cultura desta.

              Agora, como se pode gostar de uma certa população que pratica actos impensáveis (terrorismo, inferioridade da mulher em tudo perante o homem) ?

              É certo que a maioria pode não o fazer, mas muitos não o criticam e até são a favor dela.
              Se as pessoas não querem que haja discriminação negativa, então tentem mudar as coisas.

              Se a maioria dos países muçulmanos fossem (por exemplo) como a Jordânia, as pessoas não teriam medo.
              Na Jordânia os julgamentos de crimes de honra têm tido como pena 15 anos de prisão para o criminoso, nos países que seguem a Sharia mata-se à pedrada só por ter havido infidelidade.

              Existe discriminação em todo o lado e é uma coisa normal (por alguma coisa preferimos electrónica japonesa à chinesa, moda italiana, etc).

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Unreal Ver Post
                Pior é os casos em que a xenofobia vem da parte dos imigrantes.
                Como o caso de uma adolescente sueca que teve que pintar o cabelo para não ser alvo da chacota dos outros.

                Não tenho nada contra imigração, desde que se misturem na sociedade e aceitem a cultura desta.

                Agora, como se pode gostar de uma certa população que pratica actos impensáveis (terrorismo, inferioridade da mulher em tudo perante o homem) ?

                É certo que a maioria pode não o fazer, mas muitos não o criticam e até são a favor dela.
                Se as pessoas não querem que haja discriminação negativa, então tentem mudar as coisas.

                Se a maioria dos países muçulmanos fossem (por exemplo) como a Jordânia, as pessoas não teriam medo.
                Na Jordânia os julgamentos de crimes de honra têm tido como pena 15 anos de prisão para o criminoso, nos países que seguem a Sharia mata-se à pedrada só por ter havido infidelidade.

                Existe discriminação em todo o lado e é uma coisa normal (por alguma coisa preferimos electrónica japonesa à chinesa, moda italiana, etc).
                De acordo...

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                  #9
                  A Merkel é claramente uma mulher de coragem.

                  Cortar 10% nos salários e depedir 70 mil funcionários públicos, tornam as nossas medidas em comparação timidas

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                    #10
                    Mas achas que ainda devemos cortar mais nos salários, estrangular ainda mais a classe "média"/"média baixa", e continuar com despesas superfulas, trabalho para os amigos e camaradas, reformas/pensões milionárias por meia dúzia anos de trabalho e em acumulação com salários, sem que o Governo apresente, ou tenha sequer, uma ideia para o futuro, então tá bem.

                    Se não houver educação (aqui a minha dúvida se é igual em toda a parte do Mundo) e tolerância de parte a parte, estas situações vão aparecer cada vez mais.

                    Comentário


                      #11
                      Infelizmente estamos a chegar a um ponto de não retorno no que toca à imigração na Europa ocidental, e urge tomar-se medidas drásticas de divide to conquer em relação a certas franjas da imigração.

                      A França e a Alemanha estão numa posição muito delicada, e também é visível na relutância em deixar a Turquia entrar na UE. A França sofre com os magrebinos, a Alemanha com os turcos, o RU com polacos, etc e tal.

                      A imigração não é o problema, tampouco o islamismo. É perfeitamente possível ser muçulmano na Suécia ou em Portugal e respeitar a cultura e lei portuguesa. O problema está em comunidades muito fortes e coesas de povos com tradições desviantes aos olhos da lei e da cultura da Europa ocidental, como também facções religiosas radicais. Se o poder dessas comunidades aumenta, se continua a permissividade , se continua o apoio cego pelo multiculturalismo e "integração", vamos ter sérios problemas. Essas comunidades são como outro lobby qualquer, com a agravante de serem mais radicais e colocarem em causa os padrões de civismo do país onde se localizaram.

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                        #12
                        E se considerarmos a taxa de natalidade destas comunidades é fácil antever o futuro...

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Macavenco Ver Post
                          Mas achas que ainda devemos cortar mais nos salários, estrangular ainda mais a classe "média"/"média baixa", e continuar com despesas superfulas, trabalho para os amigos e camaradas, reformas/pensões milionárias por meia dúzia anos de trabalho e em acumulação com salários, sem que o Governo apresente, ou tenha sequer, uma ideia para o futuro, então tá bem.
                          .
                          Não sei se a pergunta é dirigida a mim ?

                          A minha resposta é "não sei".

                          Preocupa-me e muito que haja equídade e que seja quem mais ganha que dê um maior contributo, o que de alguma forma me parece que vai acontecer, pois creio que os ordenados mais altos (na FP) vão ser mais (em%) diminuídos.

                          Claro que espero que haja uma racionalização e moralização da função pública e isso significa um forte aumento do desemprego e grandes custos para indemenizar as pessoas, ou seja um aumento da despesa.

                          Mas creio que será necessário termos 2 ou 3 anos de recessão para "arrumar a casa" e parece-me que isso vai implicar mais cortes nos salários e eventualmente pagar 13ª meses e talvez subsídios de férias em títulos da dívida pública.

                          Isto e muuuuiiito mais coisas, como começarmos a pagar taxas moderadores na saúde de acordo com o que ganhamos e bastante mais significativas, etc.

                          Mas lembrem-se de uma coisa a reforma da função pública vai implicar muito desemprego e muita contestação, mas tem que ser feita.

                          Comentário


                            #14

                            Comentário


                              #15
                              Falhou e irá continuar a falhar, basta ver o estado das Américas para perceber isso. Tudo porque se acredita no mito do bom selvagem, daquele menos civilizado que esta disposto a ser civilizado pelos padrões Europeus. Mas a realidade é completamente diferente, o conceito de civilização é cultural, em muitos locais praticar sexo na rua, atacar alguém com uma catana porque se bebeu demais, praticar a lapidação por adultério ou a excisão por tradição é normal e aceitável. Sobe esse ponto de vista, não são eles que estão mal, nós é que somos incivilizados e degenerados.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                Não sei se a pergunta é dirigida a mim ?

                                A minha resposta é "não sei".

                                Preocupa-me e muito que haja equídade e que seja quem mais ganha que dê um maior contributo, o que de alguma forma me parece que vai acontecer, pois creio que os ordenados mais altos (na FP) vão ser mais (em%) diminuídos.

                                Claro que espero que haja uma racionalização e moralização da função pública e isso significa um forte aumento do desemprego e grandes custos para indemenizar as pessoas, ou seja um aumento da despesa.

                                Mas creio que será necessário termos 2 ou 3 anos de recessão para "arrumar a casa" e parece-me que isso vai implicar mais cortes nos salários e eventualmente pagar 13ª meses e talvez subsídios de férias em títulos da dívida pública.

                                Isto e muuuuiiito mais coisas, como começarmos a pagar taxas moderadores na saúde de acordo com o que ganhamos e bastante mais significativas, etc.

                                Mas lembrem-se de uma coisa a reforma da função pública vai implicar muito desemprego e muita contestação, mas tem que ser feita.
                                Sim, foi em relação ao teu comentário. Como este não é o tópico mais adequado não me vou alongar muito, mas certamente não é apenas (e muito menos principalmente) culpa dos trabalhadores da função pública, aqueles dos serviços centrais. Agora se falarmos em Empresas/Institutos Públicos....

                                Não aceitas que seja quem ganha mais a contribuir com mais! Querias que fosse quem menos tem a dar mais para tapar o buraco?!
                                No entanto já aceitas que quem ganha mais pague mais nas taxas moderadoras! Estranho.

                                Em relação ao tema do tópico, se a Alemanha começar a ir pela via de França, pode despertar velhos fantasmas. Espero que não seja o catalisador de algo mais grave, que se possa espalhar de forma "descontrolada".

                                Comentário

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