Tanto andam a morder aqui na obesidade e no extremo do que estas pessoas ingerem, que não vemos então o outro lado mais extremo a que se tenta levar uma selecçao demasiado criteriosa da sua dieta, que a este nivel leve a um outro lado das compulsões alimentares.
A obsessão criada pelo que é demsiado saudável, o que achamos cortar em muito, o que pensamos não se enquadrar aqui e por motivos evitar ter refeições adequadas, por pensar no que pode conter, ou o tempo demasiado dedicado a que se perde. por tentar saber o que no que se vai ingerir.
Não será isto, uma mesma obsessão a que se leve vivermos demasiado dependentes do que comemos, que esqueçamos que a vida é muito mais do que comemos e a nossa preocupação alimentar a que leve a este tipo de transtornos?
Assim digo, nem mais nem de menos, uma dieta equilibrada não se tocam nos extremos, e tudo é uma forma de equilibrio, e pensarmos que comer só coisas demasiado saudáveis pode por si só não o ser, a bem da nossa saúde.
Que pensemos um pouco no que achamos que a obesidade por si é que é transtornadora e motivo para os demais problemas de saúde, se isto também não o é!
Ortorexia pode vir a tornar-se uma doença de comportamento alimentar grave
Mania de ser saudável também pode ter riscos
O excesso de alimentos, típico dos países desenvolvidos, estáa ter consequências graves sobre o comportamento alimentar dos indivíduos. A par da anorexia nervosa e da bulimia, surge agora a ortorexia, uma doença que se traduz por uma busca obsessiva por uma alimentação saudável. Sem querer dramatizar este problema, o nutricionista Bruno Sousa recomenda que se tenha uma preocupação com a alimentação, mas sem excessos.
Numa sociedade em que a obesidade é um problema de saúde pública, os especialistas chegam agora à conclusão de que a mania de ser saudável também pode trazer riscos e vir a transformar-se num distúrbio alimentar.
Segundo o nutricionista Bruno Sousa, «basta que esta procura por uma alimentação saudável se transforme numa obsessão compulsiva. Há uma preocupação extrema com a saúde, que se traduz em comer da maneira mais saudável possível».
Embora ainda pouco conhecida dos especialistas em comportamento alimentar, a ortorexia nervosa (nome atribuído pelo médico norte-americano Steven Bratman a este distúrbio alimentar), Bruno Sousa teme que esta patologia possa vir a tornar-se mais comum, embora não sejam ainda conhecidos casos destes na Região nem em Portugal.
Sem querer alarmar as pessoas que têm cuidados especiais com a alimentação, o nutricionista sublinha que a ortorexia é apenas uma situação extrema, em que a pessoa, à conta de um regime alimentar muito rígido, começa a prejudicar a sua qualidade de vida e até os seus relacionamentos sociais. No entanto, este especialista recomenda a procura de uma vida saudável, mas sem comportamentos excessivos.
Segundo o nutricionista Bruno Sousa, «basta que esta procura por uma alimentação saudável se transforme numa obsessão compulsiva. Há uma preocupação extrema com a saúde, que se traduz em comer da maneira mais saudável possível».
Embora ainda pouco conhecida dos especialistas em comportamento alimentar, a ortorexia nervosa (nome atribuído pelo médico norte-americano Steven Bratman a este distúrbio alimentar), Bruno Sousa teme que esta patologia possa vir a tornar-se mais comum, embora não sejam ainda conhecidos casos destes na Região nem em Portugal.
Sem querer alarmar as pessoas que têm cuidados especiais com a alimentação, o nutricionista sublinha que a ortorexia é apenas uma situação extrema, em que a pessoa, à conta de um regime alimentar muito rígido, começa a prejudicar a sua qualidade de vida e até os seus relacionamentos sociais. No entanto, este especialista recomenda a procura de uma vida saudável, mas sem comportamentos excessivos.
Preocupação exagerada com
qualidade dos alimentos
qualidade dos alimentos
A preocupação exagerada com a selecção e o preparo dos alimentos pode ser um dos principais sintomas de um transtorno obsessivo-compulsivo. Contudo, e ao contrário de outras doenças de comportamento alimentar, como a bulimia e a anorexia nervosa, em que o doente tem uma preocupação com o controlo de peso, na ortorexia, a grande preocupação é a qualidade dos alimentos.
Deste modo, uma pessoa que tenha este problema ocupa muito do seu tempo com a preparação do alimento, não comendo depois com prazer.
Este tipo de comportamento está, muitas vezes, associado a patologias como a hipocondria, em que há uma preocupação excessiva com o estado de saúde, ou a anorexia nervosa, onde se evidencia um controlo exagerado da alimentação, devido ao medo de engordar.
Embora ainda não seja reconhecida como uma doença pela Organização Mundial de Saúde, a ortorexia tem vindo a ser motivo de debate entre os especialistas em comportamento alimentar.
Deste modo, uma pessoa que tenha este problema ocupa muito do seu tempo com a preparação do alimento, não comendo depois com prazer.
Este tipo de comportamento está, muitas vezes, associado a patologias como a hipocondria, em que há uma preocupação excessiva com o estado de saúde, ou a anorexia nervosa, onde se evidencia um controlo exagerado da alimentação, devido ao medo de engordar.
Embora ainda não seja reconhecida como uma doença pela Organização Mundial de Saúde, a ortorexia tem vindo a ser motivo de debate entre os especialistas em comportamento alimentar.
Prevenção e cura definitiva das doenças de comportamento alimentar podem não ser fáceis, considerou o nutricionista Bruno Sousa
Conhecidas por serem a consequência de um controlo obsessivo sobre o corpo e a alimentação, as doenças de comportamento alimentar como a bulimia (ingestão compulsiva de alimentos seguida de vómito forçado) e a anorexia nervosa (recusa dos alimentos com o objectivo de perder peso) exigem uma atenção especial.
Isto porque, conforme explicou ao JM o nutricionista Bruno Sousa, não existem, à partida, formas de prevenir estes tipos de comportamentos, embora existam sinais que podem evidenciar que uma pessoa corre riscos. A melhor forma ainda é, sublinha o especialista, «agir cedo».
Por outro lado, a cura definitiva também não é tarefa fácil e exige a intervenção de uma equipa multidisciplinar, ou seja, composta por um nutricionista, um psicólogo e até um endocrinologista.
Isto porque, conforme explicou ao JM o nutricionista Bruno Sousa, não existem, à partida, formas de prevenir estes tipos de comportamentos, embora existam sinais que podem evidenciar que uma pessoa corre riscos. A melhor forma ainda é, sublinha o especialista, «agir cedo».
Por outro lado, a cura definitiva também não é tarefa fácil e exige a intervenção de uma equipa multidisciplinar, ou seja, composta por um nutricionista, um psicólogo e até um endocrinologista.
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