Dois portugueses discutem acidentes automóveis. E um deles diz:
- O acidentado partiu um braço? Estava cheio de sorte, podia ter partido os dois!!!
- O homem partiu uma perna? Estava cheio de sorte, podia ter partido as duas!!!
- O homem ficou todo partido? Estava cheio de sorte, podia ter morrido!!!
- O homem morreu, cheio de sorte, podia ter ficado aleijado para o resto da vida!!!
- O acidentado partiu um braço? Estava cheio de sorte, podia ter partido os dois!!!
- O homem partiu uma perna? Estava cheio de sorte, podia ter partido as duas!!!
- O homem ficou todo partido? Estava cheio de sorte, podia ter morrido!!!
- O homem morreu, cheio de sorte, podia ter ficado aleijado para o resto da vida!!!
Mas também mais curioso é que os azares ás vezes também o sejam, assim exclamemos: eu nunca apanho uma gripe, isso é só aos outros!...
Como só aos outos é que lhes calha esta sorte, ou esperem! Será mais sorte nossa...
(Mas nunca somos generosos de desejar que sejam aos outrosque lhes calhem o prémio do euromilhões.)
Somos assim uns sortudos de ser Portugueses, por mais que as coisas nos corram mal, e tudo de forma trágica, há sempre alguém que esteja pior, e assim nos achemos, que com o mal dos outros passamos nós bem. Ou nos devamos dar felizes por isso.
Realmente temos a sorte de o ser, não!? Ou será um azar de nos ter calhado esta sina () e nos valha mais, como sempre o fazemos, lamentar-nos de o ser, e dizer assim: que sorte ter nascido num pais com terra bem assente, a que uma terra que o nivel da água vai tendo sempre tendencia a subir, mas aqui não há disso pois não!? Só ás vezes quando chove, no meio de algum azar que tamanha sorte que temos... sorte a nossa mais uma vez...
Se não estamos contentes com isso: olhem, ja temos a maior das sortes em terem feito uma grande invenção; de inventarem umas galochas a que não molhemos os pés! Que grande sorte.
Realmente somos uns sortudos (ou não!?)... deixem-se ser tão trágicos...
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