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Cartão salva-vidas para o carro! (Download gratuito)

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    Cartão salva-vidas para o carro! (Download gratuito)

    Pode soar engraçado, mas é algo de muito sério! A ideia nasceu na Alemanha, e deveria espalhar-se rapidamente pelo resto do mundo.

    O que se passa é o seguinte: hoje em dia, os carros modernos estão recheados de sistemas de segurança e outros (por exemplo os híbridos, com sistemas de alta tensão a operar em várias partes do carro), mas que podem ser verdadeiras armadilhas na eventualidade de um acidente com encarceramento, quando os bombeiros vierem com os "abre-latas" para salvarem as pessoas presas dentro dos carros. Airbags que não deflagraram no acidente e que ao "explodir" podem agravar os ferimentos dos passageiros ou causá-los nas forças de socorro, bem como pré-tensores operados pirotecnicamente, cabos de alta tensão (até 600 V!), reforços na estrutura da carroçaria que dificultam e aumentam o tempo de corte, etc.

    Para terem um exemplo, um estudo chegou à conclusão que nos acidentes envolvendo carro construídos entre 1990 e 1992, em 40% dos casos as forças de salvamento conseguiram retirar as vítimas em menos de 50 minutos. Em veículos construídos entre 2005 e 2007, em 80% dos casos foram necessários mais de 50 minutos para retirar as vítimas.

    Assim, por iniciativa do ADAC, começaram a elaborar-se e a publicar-se para os diversos modelos de automóveis uma espécie de "planta" em que se vêem as partes mais sensíveis e que os bombeiros têm de ter em atenção ao cortarem um carro, a fim de não agravarem as consequências dos acidentes e de facilitarem e acelerarem ao máximo o socorro às vítimas, poupando assim muito sofrimento e até vidas.

    A Opel, por exemplo, fez um site em que publica os "cartões salva-vidas" dos seus automóveis em 10 línguas diferentes, entre as quais o Espanhol. Podem escolher e fazer o download gratuito da planta da estrurura do vosso modelo em www.opel-rescuecard.com.

    Neste link encontram as plantas para mais 40 carros, desde o Abarth 500 ao VW Golf VI, com links para as respectivas marcas e toda a sua gama.

    Exemplo para um Jeep Wrangler:



    E é nestas coisas que percebemos o grande avanço que certas nações têm sobre nós...

    #2
    E que tal um dispositivo que permita inibir electronicamente esses dispositivos de dispararem. Dá mais trabalho a conceber que um mero mapa.

    Quando se chega a um acidente não estamos propriamente a tratar desse tipo de planos, nem o deveríamos fazer

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Ruie34 Ver Post
      E que tal um dispositivo que permita inibir electronicamente esses dispositivos de dispararem. Dá mais trabalho a conceber que um mero mapa.

      Quando se chega a um acidente não estamos propriamente a tratar desse tipo de planos, nem o deveríamos fazer
      Concordo. Até devia haver um standard de construção para todos os veículos serem "desligados" em caso de emergência.

      Comentário


        #4
        É no que dá a "segurança passiva".

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          #5
          o meu alemão está um bocado enferrugado, onde é que esta o link para ver as plantas de outros modelos?

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por smithico Ver Post
            Concordo. Até devia haver um standard de construção para todos os veículos serem "desligados" em caso de emergência.
            Eu acho que isso já existe, pelo menos na Renault. Em caso de choque a bateria fica automaticamente off!! Isolando totalmente o carro de correntes.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Vehicle Ver Post
              o meu alemão está um bocado enferrugado, onde é que esta o link para ver as plantas de outros modelos?
              Na foto no topo do artigo há umas setas nos cantos superiores. A do lado direito começa pelas marcas com a letra A. Cada vez que se clica, avança um construtor alfabeticamente. Na seta do lado esquerdo, começa no último construtor por ordem alfabética (VW) e vai recuando. Cada foto tem um modelo de cada marca, e para aceder aos restantes modelos da marca basta clicar no link que aparece a vermelho.


              Em relação ao que tem sido aqui dito: acham que se consegue "desligar" uma zona reforçada da carroçaria?? Se se souber onde cortar (nas partes mais fracas) poupa-se tempo precioso no salvamento das pessoas.

              Além do mis, há sistemas que estão sob pressão, mesmo depois de desligados, pelo que a electrónica, neste caso, está algo limitada.

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                #8
                Se desde a mais pequena loja à maior empresa tem de ter um plano de emergência com planta, não estou a ver o porquê de não passar a ser necessário nos automóveis, que até são um lugar onde também estão pessoas!

                O único senão é que em caso de acidente os bombeiros não vão conseguir achar nem chegar a este documento na viatura, só por aqui falha logo a ideia.

                Isto será útil apenas como base de dados dos bombeiros como forma de ajudar no planeamento do socorro às vitimas.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Varycela Ver Post
                  Se desde a mais pequena loja à maior empresa tem de ter um plano de emergência com planta, não estou a ver o porquê de não passar a ser necessário nos automóveis, que até são um lugar onde também estão pessoas!

                  O único senão é que em caso de acidente os bombeiros não vão conseguir achar nem chegar a este documento na viatura, só por aqui falha logo a ideia.

                  Isto será útil apenas como base de dados dos bombeiros como forma de ajudar no planeamento do socorro às vitimas.
                  E achas que os alemães não pensaram nisso? Não estamos em Portugal, onde tanta coisa é feita sem rei nem roque, com uma descoordenação total entre os meios.

                  Os bombeiros já estão a receber formação sobre isso e foi criado um mini-autocolante para colocar no topo do pára-brisas a informar que aquele carro tem o dito cartão. E o mesmo é sempre colocado na pala do sol do lado do condutor. Ou seja: há um acidente, a primeira coisa que se faz é verificar no topo do pára-brisas se o autocolante está lá, para além de se verificar sempre a pala do sol. Algo que demora segundos a fazer...

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                    #10
                    acho muito boa ideia, hoje em dia tudo tem planos de emergência, haver para os carros não é de todo descabido!
                    é pena é não haver para mais modelos

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                      #11
                      Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                      Os bombeiros já estão a receber formação sobre isso e foi criado um mini-autocolante para colocar no topo do pára-brisas a informar que aquele carro tem o dito cartão. E o mesmo é sempre colocado na pala do sol do lado do condutor.
                      Atenção que eu não discordei da ideia. Mas cá está, é preciso que o local onde fique esse cartão não sofra danos que lhe inviabilizem o acesso.

                      Mas acho que sim, que deveria de avançar em frente e pelo menos obrigatório em todos os modelos em circulação na União Europeia, à semelhança das IPO's, e que a sua falta dentro da viatura originasse uma reprovação.

                      Comentário


                        #12
                        Antigamente nem era preciso tirar a pessoa do carro.
                        Já que ninguem usava o cinto e eram logo cuspidos para fora...

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                          E é nestas coisas que percebemos o grande avanço que certas nações têm sobre nós...
                          Porquê?

                          Comentário


                            #14
                            Compreendo a boa intenção e até alguma utilidade destes esquemas, por curiosidade estive a ver o esquema do Astra J e reparei grande parte dos reforços se encontram em zonas não necessárias para os cortes utilizados na maioria das vezes.

                            Esta evolução nas operações de desencarceramento passa também pela evolução dos materiais e na concepção dos sistemas utilizados nas operações mencionadas.

                            Falando pela minha experiência aquilo que me preocupa mais é o caso dos airbags que ficam activos até 30 min após o corte de energia no veículo. Imaginemos que um dos sensores não é activado, mas que sofre um dano durante o acidente, este fica sujeito a activar um qualquer airbag durante as operações de desencarceramento.

                            O know-how que temos no nosso país provém da Alemanha e do UK. O que nos falha é a qualidade da maioria do material, devido à falta de recursos, o treinarmos em viaturas completamente desactualizadas, sem estas zonas de reforço e por último a qualidade de alguns dos elementos que operam no terreno.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Ruie34 Ver Post
                              Compreendo a boa intenção e até alguma utilidade destes esquemas, por curiosidade estive a ver o esquema do Astra J e reparei grande parte dos reforços se encontram em zonas não necessárias para os cortes utilizados na maioria das vezes.

                              Esta evolução nas operações de desencarceramento passa também pela evolução dos materiais e na concepção dos sistemas utilizados nas operações mencionadas.

                              Falando pela minha experiência aquilo que me preocupa mais é o caso dos airbags que ficam activos até 30 min após o corte de energia no veículo. Imaginemos que um dos sensores não é activado, mas que sofre um dano durante o acidente, este fica sujeito a activar um qualquer airbag durante as operações de desencarceramento.

                              O know-how que temos no nosso país provém da Alemanha e do UK. O que nos falha é a qualidade da maioria do material, devido à falta de recursos, o treinarmos em viaturas completamente desactualizadas, sem estas zonas de reforço e por último a qualidade de alguns dos elementos que operam no terreno.
                              Muito bom post!

                              Comentário


                                #16
                                É uma exelente ideia, no futuro ideal seriam carros nos quais as portas automaticamente se desncaixassem do resto do carro após um acidente grave.

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                                  #17
                                  Penso que já existe isso para os cintos de segurança, em determinadas condições (carro tem que estar direito).

                                  Comentário


                                    #18
                                    A questão da remoção automática das portas e desactivação dos cintos seria óptimo.

                                    Facilita não só a manobra de extracção imediata, reduzindo possíveis lesões sofridas, como faria diminuir o tempo que demora a retirar a vitima, pois evitaria a abertura "à americana", sendo apenas necessário cortar o pilar B (central) por baixo, saindo este no mesmo conjunto que o tejadilho.

                                    Extracção imediata - retirada imediata da vitima devido a paragem cardio-respiratória, ou risco iminente de vida para a vitima (incêndio, explosão, queda);

                                    Abertura "à americana" - extracção do conjunto das portas e respectivo pilar B, dando um acesso amplo a todo o habitáculo.

                                    Dando mais uma achega na questão do material disponível, felizmente tive a sorte de trabalhar com um dos melhores sistemas existentes a nível nacional, que apenas foram superados com a saída do sistema Core da Holmatro, mas infelizmente esta não é a realidade a nível nacional, muitos dos grupos energéticos existentes não suportam duas ferramentas ao mesmo tempo em carga.

                                    Já o referi noutro tópico, seria importante se os nossos encartados tivessem a oportunidade de passarem pelo papel de "vitima" num treino. Quando se apercebessem que poderiam passar cerca de 45 min até serem resgatados, ou 3h30m como já assisti num choque frontal entre 2 pesados.

                                    Comentário

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