No More SUV's

[oXavier]

Here in the United States, heavily-polluting vehicles are hit with a gas-guzzler tax. In Paris, they may soon be banned outright. Parisian lawmakers are considering new regulations that would outlaw SUVs and other highly-polluting vehicles from entering the city limits.
On paper, the pending legislation may be aimed at reducing pollution, but it’s apparent that city officials also have their sites aimed at decreasing the number of large vehicles within the city limits, namely SUVs. Older vehicles with diesel powertrains may also be subject to penalty under the new law.
“I’m sorry, but having a sport utility vehicle in a city makes no sense,” deputy mayor of Paris Denis Baupin told RTL radio in France. “Sell it and buy a vehicle that’s compatible with city life,” said Baupin to owners of incompatible vehicles.
Lyon, Grenoble, and Aix-en-Provence will join Paris in its efforts to reduce environmentally unfriendly — SUVs — within their cities. Details including exact borders, hours of the day, time of year, and penalties have yet to be finalized, but citizen living within or frequently visiting the cities should plan for the changes by late 2011 or early 2012.
London already has a low emission zone encompassing most of the city but currently only affects large trucks. Starting in 2012, London will further restrict its boundaries, charging drivers of most large vehicles a $155 daily fee just to enter the zone.

Source: Detroit Free Press


Read more: Paris Lawmakers Considering SUV Ban -

[JoelM]

Por acaso é um tipo de carro que não gosto os SUV.

[crash]

É aquilo que já tinha abordado num outro tópico qualquer.

Se queremos realmente cidades mais "humanas" tem de se começar por algum lado, e limitar o acesso automóvel aos centros urbanos é sem dúvida uma dessas formas.

Não concordo que se vá pela tipologia.
Podiam pegar em muitas coisas, desde emissões, peso, dimensões, mas entrar numa cruzada anti-SUV, bem, não vale a pena o esforço.

Carros com dimensões generosas, ou grandes emissões, sem dúvida.
Por exemplo, aqui no centro de Lisboa, em plena Av. da Liberdade, é frequente cruzar-me com um tipo de manhã, que desloca-se para o trabalho num veiculo com 2.4 toneladas, 4wd e a gasolina. Não é um SUV, mas tem specs que rivalizam com a maior parte deles. Trata-se de um Bentley Continental GTC, e apesar de não ter olhares descriminatórios como acontece em algumas cidades que foram invadidas por SUV's, encaixa-se naquele tipo de veículos desadequados que Paris parece querer banir do seu centro.

de notar, o pormenor de também quererem limitar o acesso a carros diesel do tempo da outra senhora. Só que pegassem nisto, os efeitos na qualidade do ar da cidade seriam imediatos e eficazes.

[setyoureyestozion]

É aquilo que já tinha abordado num outro tópico qualquer.

Se queremos realmente queremos cidades mais "humanas" tem-se de começar por algum lado, e limitar o acesso automóvel aos centros urbanos é sem dúvida uma dessas formas.

Não concordo que se vá pela tipologia.
Podiam pegar em muitas coisas, desde emissões, peso, dimensões, mas entrar numa cruzada anti-SUV, bem, não vale a pena o esforço.

Carros com dimensões generosas, ou grandes emissões, sem dúvida.
Por exemplo, aqui no centro de Lisboa, em plena Av. da Liberdade, é frequente cruzar-me com um tipo de manhã, que desloca-se para o trabalho num veiculo com 2.4 toneladas, 4wd e a gasolina. Não é um SUV, mas tem specs que rivalizam com a maior parte deles. Trata-se de um Bentley Continental GTC, e apesar de não ter olhares descriminatórios como acontece em algumas cidades que foram invadidas por SUV's, encaixa-se naquele tipo de veículos desadequados que Paris parece querer banir do seu centro.

de notar, o pormenor de também quererem limitar o acesso a carros diesel do tempo da outra senhora. Só que pegassem nisto, os efeitos na qualidade do ar da cidade seriam imediatos e eficazes.

Crash...sabes o que acontece às zonas da cidade onde se retiraram os automóveis?! ...morreram. Básicamente, só lá vai quem é obrigado (pq trabalha ou reside lá).

As restrições ao transito vão gerar apenas uma coisa. Quem tem € continua a vir de carro, quem não tem, vai ter que passar a ir de transportes ou a pé.

Quanto a mim, torna-se apenas um tipo de descriminação

[crash]

Crash...sabes o que acontece às zonas da cidade onde se retiraram os automóveis?! ...morreram. Básicamente, só lá vai quem é obrigado (pq trabalha ou reside lá).

As restrições ao transito vão gerar apenas uma coisa. Quem tem € continua a vir de carro, quem não tem, vai ter que passar a ir de transportes ou a pé.

Quanto a mim, torna-se apenas um tipo de descriminação

Discriminação? Se estão a "atacar" os carros supostamente maiores e mais poluidores, e normalmente são os mais caros, o tipo que tem o utilitáriozinho ou o smart poderá continuar a fazer o que sempre faz.

A cidade tem é de evoluir conforme estas medidas e haver reforços nos transportes públicos ou então em transportes alternativos que permitam deslocações rápidas pela cidade.

E Paris é algo bem maior que Lisboa. Se pode funcionar lá fora, não tou a ver porque não haveria de funcionar aqui.

É uma questão de adaptação.
Em Lisboa já fecharam diversos bairros, e não estou a ver essas zonas mortas.
O Bairro Alto ainda continua bastante activo, por exemplo

Por exemplo, a congestion charge de Londres, desde que foi implementada, teve como resultados +- 1 milhão de carros a menos a entrar na cidade.

Perdeu alguma coisa com isso? acho que não.
Mas eles têm uma rede de transportes relativamente eficaz, apesar das muitas e negativas criticas que toda aquela rede recebe constantemente.

Começar aos poucos, llimitando o acesso a determinados veículos, reforçando a aposta nos transportes públicos, ou criando outras fórmulas de mobilidade, permitirá encontrar uma situação mais sustentável para o modo de vida urbano.

As cidades continuam a crescer. Não sei se andas atento às estatisticas, mas pela primeira vez o ano passado, a nivel mundial, a população urbana suplantou a população rural.
Mesmo aqui no nosso cantinho, Lisboa e arredores, se as coisas continuarem como estão, conterão até 50% da população nacional em 2 ou 3 décadas.

Vais pôr toda a gente a andar de carro? Como se as coisas já não tivessem suficientemente más em questões de tráfego, poluição, estacionamento, etc...

A situação actual é que é insustentável.
Alguma coisa tem de ser feita para a vida urbana e suburbana ser algo com maior qualidade de vida.

[oXavier]

O extremo simplesmente não resulta, não podemos proibir por completo a circulação de automóveis, mas sim restringir o acesso aos mais gastadores e poluidores.

[JoelM]

Discriminação? Se estão a "atacar" os carros supostamente maiores e mais poluidores, e normalmente são os mais caros, o tipo que tem o utilitáriozinho ou o smart poderá continuar a fazer o que sempre faz.

A cidade tem é de evoluir conforme estas medidas e haver reforços nos transportes públicos ou então em transportes alternativos que permitam deslocações rápidas pela cidade.

E Paris é algo bem maior que Lisboa. Se pode funcionar lá fora, não tou a ver porque não haveria de funcionar aqui.

É uma questão de adaptação.
Em Lisboa já fecharam diversos bairros, e não estou a ver essas zonas mortas.
O Bairro Alto ainda continua bastante activo, por exemplo

Por exemplo, a congestion charge de Londres, desde que foi implementada, teve como resultados +- 1 milhão de carros a menos a entrar na cidade.

Perdeu alguma coisa com isso? acho que não.
Mas eles têm uma rede de transportes relativamente eficaz, apesar das muitas que toda aquela rede recebe constantemente.

Começar aos poucos, llimitando o acesso a determinados veículos, reforçando a aposta nos transportes públicos, ou criando outras fórmulas de mobilidade, permitirá encontrar uma situação mais sustentável para o modo de vida urbano.

As cidades continuam a crescer. Não sei se andas atento às estatisticas, mas pela primeira vez o ano passado, a nivel mundial, a população urbana suplantou a população rural.
Mesmo aqui no nosso cantinho, Lisboa e arredores, se as coisas continuarem como estão, conterão até 50% da população nacional em 2 ou 3 décadas.

Vais pôr toda a gente a andar de carro? Como se as coisas já não tivessem suficientemente más em questões de tráfego, poluição, estacionamento, etc...

A situação actual é que é insustentável.
Alguma coisa tem de ser feita para a vida urbana e suburbana ser algo com maior qualidade de vida.

Concordo, trabalho no coração da cidade de Lisboa e por vezes preferia não ter de respirar

[LinoMarques]

Já aí vem o v7 dar-te na cabeça!

[ciber007]

Achas que os donos de carros tipo Bentley Continental GTC vão deixar de andar com isso na cidade?

Para mim ou se começa a pensar em muitos transportes públicos e aí sim taxar ou então tenta-se limitar dia sim dia não os carros.

Discriminar pelo que se pode pagar é injusto.

[oXavier]

Achas que os donos de carros tipo Bentley Continental GTC vão deixar de andar com isso na cidade?

Olha que se a alternativa for pagar 150€ todos os dias, muitos arranjam algo mais barato.

[crash]

Achas que os donos de carros tipo Bentley Continental GTC vão deixar de andar com isso na cidade?

Para mim ou se começa a pensar em muitos transportes públicos e aí sim taxar ou então tenta-se limitar dia sim dia não os carros.

Discriminar pelo que se pode pagar é injusto.

Isto não é uma batalha pobre vs rico.
Os SUV's são alvos fáceis de atingir porque bloqueiam demasiado a vista, e já são bastantes por aí, mas temos um carro que nem é muito alto com specs ao nivel de um SUV, e é tão desadequado como eles nas deslocações urbanas.

A discriminação que poderá haver deverá sempre incidir no "output" do veículo e também nas dimensões do mesmo, que o espaço na cidade é precioso.

E além disso, apesar de ter citado a Congestion Charge de Londres, não significa que concorde muito com isso.
Por cá já temos estacionamento pago em praticamente toda a cidade e não é propriamente barato.

Aquilo que eu acho que deve ser o caminho a seguir, é limitar a entrada aos centros urbanos a alguns tipos de carros, pelo tamanho, emissões e até poderíamos pegar pelo tipo de combustivel (à ascensão do diesel corresponde proporcionalmente uma deterioração dos niveis de qualidade de ar dentro das cidades), combinando essas limitações com o reforço de transportes públicos ou outros meios alternativos de mobilidade.

As soluções que andam a surgir ainda como concepts por parte de diversos construtores para um contexto urbano que seja facilmente móvel poderão substituir facilmente o automóvel "clássico" nesse mesmo contexto.

Problemas não precisam de mos dizer, que convivo com eles diariamente. E estou numa cidade relativamente pequena, pelo menos quando comparada com outras maiores como Paris de que o post inicial fala. E eles estão a fazer algo para lidar com um problema. Há que discutir, avaliar, criar planos de ataque, e p^r em prática, o que poderá levar a melhores soluções futuras.
Precisamos é de soluções e que sejam discutidas e sobretudo implementadas.
A situação que vivemos hoje em dia é que é cada vez mais um beco sem saída.

[campos1]

CRUZADA ANTI-SUV...JÁ

A sério, não me dizem nada e tendo a concordar com os argumentos do outro lado do atlântico que os classificam como desperdiçadores de combustível.
Muitos poucos ganham em espaço interior e só na quota de altura poderão rivalizar com o comum automóvel sedan/hatchback ou sw.
São é claramente "espaçosos" nas dimensões exteriores.

Ps. Nos USA por outro lado, até tem algum sentido, uma vez que os seus habitantes que têm um dieta baseada basicamente em hamburguer, donuts e pizza pesam o dobro dos semelhantes europeus e não se medem em altura mas em diâmetro!

Cumps!

[karane96]

boas...
eu acho que em lisboa isso não faria efeito, porque veja-se é raro haver um lugar de estacionamento que não seja pago, e os fiscais não perdoam. e para alem que lisboa não é uma cidade do tamanho de parís por isso em lisboa este sistema nao justifica.

[claxon]

não gosto nada de suv´s, mas esta medida parece-me demasiado radical e discriminatória... a proibir tem de ser todos excepto transportes publicos..

[air]

Não gostava nada de SUV's até conduzir o X1...

[vsr200]

Que cena marada.

Há carros a mais nas cidades... como se tira carros de lá?

A maneira mais facil é proibir o acesso, ponto final.

Como é demasiado radical, a alternativa é cobrar para entrar até só um numero x de pessoal ter possibilidade para lá ir...

Esta medida, afasta os pobres do centro das cidades (basta ir a Londres e ver os carros que lá circulam...).

Taxar os SUV,'s serve para quê? Se é por ser rico, então devem ter dinheiro para comprar um 2ª carro mais pequeno .

Se querem carros que gastem menos... porque não deixaram a C.E. aprovar a lei para não se poderem vender carros com mais de 120g de C.O.?

Está tudo maluco com isto do fim do petroleo e vamos entrar na fase do disparate.

Começo é a achar que em França, como cá, também há muita gente sem dinheiro para ter um SUV e como têm medo de morrer se chocarem contrar um... (dai o odio).

[Alpiger]

Isto é uma autentica estupidez.

Já existem varias formas de regular o transito nos centros das cidades a funcionar e bem em vários sítios do mundo e que podem ser adaptados para as nossas cidades.

Agora proibir um certo tipo de veiculo é uma autentica estupidez.

Querem proibir os SUV's porque são mais poluentes mas autorizar os chunings a fazer mais fumo que os incêndios florestais ou os 190D a queimar mais óleo que gasóleo?

Porque não proibir a circulação de veículos com mais de X anos, por exemplo?
Ou isentar os veículos eléctricos de pagar parqueamento nas ruas?

Isto sim, seriam leis muito mais sensatas e amigas do ambiente.

[hog]

A maneira mais eficaz seria ter várias categorias para os carros baseadas no CO2 e no facto de serem gasolina/gasóleo/gpl/eléctrico, depois pagavam portagens para entrar nas cidades (e porque não as restantes portagens e demais impostos), basicamente como fazem nas auto-estradas mas cobrado em função da poluição em vez da estupidez da altura do 1º eixo. Concerteza que quem morasse em cidades teria carros menos poluentes (pelo menos a médio prazo) e estas fossem um local mais saudável e menos confuso para se viver ou trabalhar.