Série 2 a caminho? BMW regista designações 228, 230 e 235

[Xkoviak]

A marca alemã registou as designações 228, 230 e 235, confirmando os rumores de que está a preparar uma nova gama Série 2, que se posicionará entre Série 1 e Série 3.
O construtor de Munique prepara uma verdadeira revolução na sua gama com uma forte ofensiva de produtos para os próximos anos. Para além de uma nova geração Série1, eventualmente de tracção dianteira – inédito na marca alemã -, os responsáveis da marca já confirmaram um veículo citadino eléctrico e um novo modelo compacto abaixo do Série1, avançado pela imprensa internacional como o futuro «Série 0».
Entretanto, ficou a saber-se que a marca registou várias designações para uma série de novos modelos, confirmando que o futuro citadino se deverá chamar «i», tendo sido registadas as designações i1, i2, i3, i4, i5, i6, i7, i8, i9, mas também E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7, E8 e E9, sendo que estas últimas poderão dar origem ao novo modelo compacto do construtor.
O registo destas designações não garante a sua futura utilização nem dos respectivos modelos, mas serve de indicador dos projectos que o construtor tem entre mãos. A confirmar-se nos próximos tempos.

Fonte: AP

Em que segmento se insirirá? (caso venha a ser lançado algum carro)

[ricardodsb]

Essas designações são um pouco estranhas dado que se referem á partida a algo entre o Série1 e o Série3 mas depois levam com grandes motores.

Isto relativo ao que acontece agora.

[crash]

Já faz uns anos valentes que se falava de um série 4, que não eram mais que as versões cabrio e coupé do série 3, de modo a distingui-los das variantes de carácter familiar, um pouco como a Mercedes fez com o C e o CLK ou mais recentemente a Audi com o A4 e o A5.

Nunca chegou a ir para a frente, mas com os planos futuros da BMW, que implicam um sucessor para o série 1 actual, com 3 e 5portas, um carro compacto FWD 5portas com base no Countryman e ainda um eléctrico, do projecto Megacity, e tendo em conta essas denominações que implicam apenas o motor de 6cil, parece-me que a BMW vai fazer um "upgrade" de denominação ao série 1 RWD, deixando a denominação série 1 apenas para o futuro rival FWD do Golf.

[dysplay21]

qualquer dia vendem o série 2,5, 4.5, 5.5

[Visitante]

Penso que a expansão da gama seja mesmo o melhor ponto a seguir, aproveitar sinergias e plataformas comuns de modo a conseguir rentabilizar ao máximo cada investimento no desenvolvimento de novos productos, isto torna-se ainda mais verdade se virmos a reduzida gama bmw quando comparada com a audi e mercedes!

[Lagarto]

Penso que a expansão da gama seja mesmo o melhor ponto a seguir, aproveitar sinergias e plataformas comuns de modo a conseguir rentabilizar ao máximo cada investimento no desenvolvimento de novos productos, isto torna-se ainda mais verdade se virmos a reduzida gama bmw quando comparada com a audi e mercedes!

Reduzida? Tens Série 1 3 e 5 portas mais coupé e cabrio, X1, Série 3 sedan e carrinha mais coupé e cabrio, X3, Z4, Série 5 sedan e carrinha, 5GT, Série 6 coupé e cabrio, brevemente terás também um 6 coupé com 4 portas, X5, X6, Série 7 sedan. Ao todo, contando com os modelos M, dá um total de quase 40 veiculos.

[ricardodsb]

Reduzida? Tens Série 1 3 e 5 portas mais coupé e cabrio, X1, Série 3 sedan e carrinha mais coupé e cabrio, X3, Z4, Série 5 sedan e carrinha, 5GT, Série 6 coupé e cabrio, brevemente terás também um 6 coupé com 4 portas, X5, X6, Série 7 sedan. Ao todo, contando com os modelos M, dá um total de quase 40 veiculos.

Não deixa de ser reduzida comparada à Mercedes.

[Lagarto]

Não deixa de ser reduzida comparada à Mercedes.

Mercedes:

A 3 e 5 portas, B, C sedan e carrinha e brevemente coupé e cabrio, E sedan e carrinha e coupé e cabrio, S sedan e coupé, SLK, SL, SLR, SLS, CLS, R, GLK, ML, GL, G, V. Se contarmos com as versões AMG, dá cerca de 40 modelos também.

[ricardodsb]

Mercedes:

A 3 e 5 portas, B, C sedan e carrinha e brevemente coupé e cabrio, E sedan e carrinha e coupé e cabrio, S sedan e coupé, SLK, SL, SLR, SLS, CLS, R, GLK, ML, GL, G, V. Se contarmos com as versões AMG, dá cerca de 40 modelos também.

Não te esqueças do Vito e Sprinter.

[Afcivic]

pelos vistos não há marca mais generalista que a mercedes e bmw

[EVOII]

Não te esqueças do Vito e Sprinter.

Axor, Actros, Atego, Unimog, Vario,Integro,Tourino,Travego,Citaro...

[ricardodsb]

Axor, Actros, Atego, Unimog, Vario..

Sim, my bad. Pelo menos os Atego e Actros sabia.

É graças a estes modelos todos que depois consegue ter capacidade e sustentabilidade para apostar no desenvolvimento de SLR´s e SLS´s entre outros. E deve ser isto que a BMW pretende.

[Visitante]

Reduzida? Tens Série 1 3 e 5 portas mais coupé e cabrio, X1, Série 3 sedan e carrinha mais coupé e cabrio, X3, Z4, Série 5 sedan e carrinha, 5GT, Série 6 coupé e cabrio, brevemente terás também um 6 coupé com 4 portas, X5, X6, Série 7 sedan. Ao todo, contando com os modelos M, dá um total de quase 40 veiculos.

Primeiro tens aí o 3 coupé e cabrio que são o mesmo carro, o 6 coupé com 4 portas ainda não existe e não contemos com versões AMG nem M porque não são modelos novos dentro da marca.

Depois tens de diferenciar porque a pluralidade de modelos usando plataformas comuns, que é o que aqui se trata, não pode englobar a diferenciação entre série 1 três e cinco portas, entre carro e carrinha tudo bem.

Mas resumidamente neste momento tens o série 1 (com as suas variantes), o 3 (com as variantes), 5 (...), 6 e 7; Z4; X1, X3, X5 e X6.

Na mercedes tens A, B, C, E, S, R; GLK, ML, GL, G; SLK, SL, CL, CLS, SLS (nem contemos com o SLR). Nem contemos com Vitos nem variantes.

Ou seja, a gama da mercedes é mais extensa e isto penso ser um facto! Também é um facto que a mercedes apresenta mais opções em segmentos superiores que representam pouco volume mas mesmo nos inferiores e aquando da apresentação do bmw pequeno em carbono li o director de um departamento qualquer da bmw referir isso mesmo, a extensão da gama baseada em plataformas existentes é uma necessidade seguindo o exemplo das congéneres alemãs.

[SRLA]

Daqui a bocado há tantas variações da mesma coisa que mais vale deixar o comprador configurar o carro à medida.

"Ora quero o carro com 442.5cm de comprimento, 1.875 de largura, distância entre eixos de 271...ah e vou querer 2 portas e meia, as jantes nº4 e os faróis nº2"

[SRLA]

É graças a estes modelos todos que depois consegue ter capacidade e sustentabilidade para apostar no desenvolvimento de SLR´s e SLS´s entre outros. E deve ser isto que a BMW pretende.

Continuo a ouvir esta como defesa das mentalidades de "volume" que cada vez mais as marcas modernas seguem, mas a mim ninguém me tira da cabeça que, a serem vendidos a +150000€ (à saída da fábrica), estes carros pagam-se a si mesmos.

O que poderia acontecer era que, produzindo em volume e tirando daí lucro suficiente para subsistir, poderiam ter uma taxa de lucro mais baixa nas grandes máquinas, e invés de vender um SLS por 150 vender só por 100 (ainda assim aposto que teriam uma taxa bem alta), mas claramente não é isso que tem acontecido.

A verdade é que não vendem em volume para poder produzir boas máquinas. Vendem em volume para maximizar o lucro a curto/médio prazo e deixar os investidores felizes.

A MB é das poucas marcas que consegue cotinuar a vender comerciais sem "canibalizar" a imagem da marca, mas isto porque é uma tradição que já vem muito de trás e ninguém estranha (e mesmo a imagem extremamente sólida da MB já tem sido abalada por Classes A e Classes S CDI e afins, qualquer um que tenha crescido antes dos anos 90 sabe perfeitamente que a MB era "a" MB, hoje é mais outra "premium").

[ricardodsb]

Continuo a ouvir esta como defesa das mentalidades de "volume" que cada vez mais as marcas modernas seguem, mas a mim ninguém me tira da cabeça que, a serem vendidos a +150000€ (à saída da fábrica), estes carros pagam-se a si mesmos.

O que poderia acontecer era que, produzindo em volume e tirando daí lucro suficiente para subsistir, poderiam ter uma taxa de lucro mais baixa nas grandes máquinas, e invés de vender um SLS por 150 vender só por 100 (ainda assim aposto que teriam uma taxa bem alta), mas claramente não é isso que tem acontecido.

A verdade é que não vendem em volume para poder produzir boas máquinas. Vendem em volume para maximizar o lucro a curto/médio prazo e deixar os investidores felizes.

Olha que não se pagam a si mesmos. Não te esqueças de todo o processo de inovação, pesquisa, etc. Tudo isso leva tempo e acarreta custos para produzir "super-carros".

Agora um exemplo de um carro que se paga a si mesmo e dá lucro é o X6. Este carro consegue custar ainda mais que o X5 dado que partilha a maior parte dos componentes com este logo tem um "custo de produção" muito baixo.

[SRLA]

E não me estou a esquecer

Estou é a ter em conta que o preço unitário de um SLS para a MB deve ser para aí metade do que pedem por ele. As pessoas não têm noção da taxa de lucro desta indústria, um motor que a eles custa 2000€ a produzir ao público não vendem por menos de 5000€, e há marcas que chegam a pedir 10 ou 15.

Claro que há custos de investigação associados, e na venda tem que haver retorno...mas mesmo assim, este ano só nos EUA venderam-se 451 SLS's. Vendidos a 200000$ e com um custo de produção de 100000$, falamos de um lucro de 45.1 milhões, só naquele modelo, só naquele ano. 45 milhões pagam muita investigação, se os seus melhores engenheiros receberem 25000$ por mês, só no primeiro ano o modelo rendeu para pagar 150 salários...só das vendas dos Estados Unidos!

[ricardodsb]

Então dá-me razões para a BMW não fazer o mesmo?

[SRLA]

Então dá-me razões para a BMW não fazer o mesmo?

Como referi atrás:

A MB é das poucas marcas que consegue cotinuar a vender comerciais sem "canibalizar" a imagem da marca, mas isto porque é uma tradição que já vem muito de trás e ninguém estranha (e mesmo a imagem extremamente sólida da MB já tem sido abalada por Classes A e Classes S CDI e afins, qualquer um que tenha crescido antes dos anos 90 sabe perfeitamente que a MB era "a" MB, hoje é mais outra "premium").

Basicamente quando uma marca começa a "vender-se" às massas, começa a perder prestígio, começa a tornar-se uma marca como as outras, e perde o "direito" (aos olhos do mercado) de vender carros tão caros e com margens de lucro tão altas.

Basicamente, se a BMW começa a focar-se em pequenos, pirosos e lentos segmentos A e B baratos e com motores de caca, arrisca-se a deixar de vender carros como M6 ao preço que vende.

Para teres ideia do que quero dizer, o VW Phaeton, por exemplo, teve vendas miseráveis. Não porque era um produto mau, muito longe disso. Mas simplesmente porque as pessoas não vão comprar um VW quando com o mesmo dinheiro compram um A8, S7 ou Classe S. A VW não tem actualmente prestígio para vender o seu carro ao preço destas marcas. Ou o vende mais barato (menor margem de lucro), ou nem sequer se mete nesses segmentos porque a partir de um certo valor mínimo de lucro o modelo deixa de ser rentável.

A VW sempre foi generalista por definição e nunca foi sua intenção debater-se com marcas como a MB, mas há casos de marcas que já foram grandes e agora não o são, precisamente porque perderam o prestígio que tinham. A Alfa Romeo é o exemplo actual mais flagrante. A Porsche, como ainda não vai há muito tempo se discutiu neste fórum, para lá caminha - houve tempos em que um Porsche era uma séria alternativa a um Ferrari, e batiam-se no mercado de igual para igual. Hoje a Porsche já vende os 911 bem mais baratos que os Ferrari equivalentes, mesmo sendo produtos equiparáveis em qualidade. Porquê? Porque se a Porsche os põe à venda ao mesmo preço ninguém lhes pega. Pelo mesmo preço, entre um Porsche e um Ferrari, para a maioria das pessoas a escolha é fácil.

E porquê? Porque andam numa de fazer coisas como Panameras V6, Cayennes Diesel, etc.

A BMW nestas últimas duas décadas cresceu a olhos vistos e agora anda "lá por cima". Mas tem que ter cuidado no que se mete, tem que manter os investidores todos em rédea curta, porque eles de carros não percebem nada, só vêm é dinheiro, e não convém que a coisa seja gerida ao gosto deles, subir até lá cima é muito mais difícil e demora muito mais tempo do que cair aos trambolhões.