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Cidadãos de plenos... deveres!

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    Cidadãos de plenos... deveres!

    Exigimos da nossa classe que tomem todas as medidas e quando nós não revelamos a nossa participação cívica em denunciar certos casos, em que se possa tomar alguma forma a atitude perante muitas coisas. Certo é que, as nossas politicas que ficam distantes do nossos desejos, também por culpa a insensibilidade responsável de quem tem de prestar esse papel. As pessoas que no seu cargo o deveriam fazer e actuar. Mas, também algo esbarra aqui, quando nós no deveríamos fazer ouvir e levar a quem tem a responsabilidade, de fazer alterar as coisas. Esperamos sempre o só dos nossos políticos, como assim também os criticamos, mas nada (ou tão pouco), fazemos para marcar o nosso papel de cidadão. Ao que aplico aqui, o que, somos pessoas de exigir os nossos direitos, mas pouco fazemos os nossos deveres. Desresponsabilizamo-nos do que deveríamos
    fazer,na actuação do nosso papel.

    Um politico para o bem ser, também terá de se revelar um bom cidadão, e o que me parece é que, há muitos políticos e poucos cidadãos, ou melhor dizendo, maus políticos e péssimos cidadãos. Assim se revela que, nada avance na forma natural de tomar as medidas certas, o que assim se nota, que nada se apresente e que seja feito como o dever de fazer.

    Como acho que tenho a minha importância nesse campo e tento fazer a minha voz, fiz algum tempo uma apresentação de um tema, bastante desvalorizado nas minhas autarquias locais, e o que de se notou foi, que nenhuma apresentou a sua atenção devida e merecida. O que revelou o distanciamento destas a quem tenta, de alguma forma, revelar a sua participação no campo cívico a que por vezes nos cabe. Revela-me que, por vezes, por desacreditação mais vale de nada fazer, por estas pessoas, a não revelarem a abertura suficiente para valorizar o papel a que nos prestamos. Assim vou notando, que denúncias de pouco valem quando o entrave aqui é feito, pelo que, quem tem o dever tomar a suas decisões políticas de forma a melhorar a nossas condições. De nada fazem a que nos possamos fazer ouvir, criam a nossa própria censura.

    Mas cabe também à nossa participação cívica tentar mudar... o que nada muda! Tentar eleger quem revela mais o papel de bom cidadão como de bom político, que deve ser raro! Mas melhor seremos ouvidos se, como bons (o que poderíamos ser se), consciente e responsavelmente nos prestássemos ao nosso papel de eleitor em valorizar quem se revela destas duas virtudes. É raro, ou tão, encontrar quem tenha a sensibilidade de aproximação para connosco.

    Não será preciso eu pensar muito, em procurar o problema, pois resumiria aqui:

    Construímos muros demais e pontes de menos.


    Isaac Newton

    Não existe ligação entre a cidadania e a politica!

    #2
    Terá isto alguma representatividade!?...

    Comentário


      #3
      Gostei da forma como expuseste a situação, resta-me dizer também que não é só na política que teremos de manifestar o nosso desagrado, mas em tudo o que abala os nossos valores. Ou pelo menos os que acreditamos que sejam correctos. No fundo acho que faltam conceitos que nos introduzam cabalmente no sistema de valores ideal. Faltam porque não fomos educados a isso ou porque é cada vez mais funesta a educação e os valores que partilhamos em sociedade. O animal social está cada vez menos irreverente, mais contido no sossego do sofá e mais habituado e aconchegado à ideia de que não vale a pena ser gregário quando se pode pura e simplesmente ser egoista.

      Fizeste-me ainda pensar numa questão que desde já há algum tempo me incomoda, e infelizmente, não ao ponto de criar um tópico sobre isso:
      Porque é que em quase todas as profissões há pessoas que, por um desempenho sem igual, uma destreza e aptidão incomuns se destacam? Por exemplo em medicina, em investigação científica, até um simples pedreiro ou torneiro chegam a uma mestria, produto da evolução natural das suas aptidões e sabem que são bons naquilo que fazem.
      E os políticos? quando é que se destacam ou destacaram? Na Roma antiga? O que é que eles fazem na vida? Que exemplo é que eles dão aos Portugueses e ao mundo como expoente máximo de manifestação ideológica e consequentemente cultural?

      Comentário


        #4
        Agradeço as palavras que ao que parece andam muito timidos, temos bons exemplos aqui e ninguém se lembra?

        O fórum é um meio e nele vêmos contantes partcipações, que enquadro no que aqui levanto, e não valorizamos isto?

        Se é preciso um exemplo:

        http://forum.autohoje.com/road-book/...ra-sic-15.html

        Muito mais e ninguém se lembra das suas condutas civícas, que por aqui deixam?

        Sou critico é de que deveriamos sê-lo mais, mas vejo aqui alguns bons principios.

        Comentário


          #5
          Ser cidadão é muito mais do que ter direitos e deveres.
          Para muito bom português, cidadania passa exclusivamente pelo cumprimento do dever cívico no acto eleitoral (isto, aqueles se dão ao trabalho de ir votar, porque outros passam a vida aqueixar-se mas nem sequer se dão ao trabalho de ir às urnas nem que seja para manifestar o seu protesto votando em branco).

          Mas somos muito mais cidadãos do sofá e televisor do que da acção, seja ao participar nas reuniões da assembleia municipal, na intervenção no nosso bairro, nas nossas causas profissionais, na exigência de um futuro melhor para os nossos filhos, na denúncia das ilegalidades que prejudicam os cidadãos, na defesa dos direitos comuns, etc.

          Estamos sempre a queixar da classe política, mas não fazemos melhor do que eles, pois estamos sempre à espera que alguém se manifeste por nós. Somos muito mais reactivos do que proactivos. Só agimos quando nos sentimos realmente muito incomodados. Prevenção, construção, preparação, são termos que não abundam no nosso léxico.

          Depois, não podemos esquecer que existem políticos não estão ali para representar o povo, mas para se representarem a si e aos seus interesses.
          Existe claramente um enorme distanciamento dos políticos aos cidadãos que os elegeram e destes aos seus políticos.

          Um sistema não representativo em que o político não precisa de prestar contas directamente a um cidadão que se alheou do seu papel participativo por descrédito na classe que o representa.
          Um sistema de pescada de rabo na boca onde todos berram e ninguém faz nada de tão cheio que está de gente que não usa espelho.
          Assim, continuamos numa terra onde continua a ser mais fácil parecê-lo do que sê-lo.

          Comentário


            #6
            O actual sistema politico falhou porque os partidos que representam o acesso fácil ao pilim do OE para todos, mesmo os mais inaptos, estão cheios de individuos sem valor e que só lá estão para tentar apanhar o tacho! Temos milhares de familias que parecem pequenas monarquias onde os tachos politicos vão passando de geração em geração! E temos cada vez mais jotas que nunca tiveram um emprego a sério!

            Por mim isto resolvia-se com a regulamentação de idade miníma de 40 anos e minimo de 15 anos de descontos para a segurança social para se poder integrar qualquer lista de um partido! Ninguém pode negar que a partir desta idade todos temos um Know how bastante superior!
            Deveria ser imposto também um tempo de permanência máxima cumulativa em tachos politicos!
            Assim o individuo desenvolveria as suas capacidades, daria o seu contributo ao país e voltaria à sua vidinha! Não haveriam tantos politicos profissionais que nada fazem toda a vida! Cada vez temos mais destes individuos e cada vez os governos funcionam pior! Será coincidência?

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              #7
              Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
              Agradeço as palavras que ao que parece andam muito timidos, temos bons exemplos aqui e ninguém se lembra?

              O fórum é um meio e nele vêmos contantes partcipações, que enquadro no que aqui levanto, e não valorizamos isto?

              Se é preciso um exemplo:

              http://forum.autohoje.com/road-book/...ra-sic-15.html

              Muito mais e ninguém se lembra das suas condutas civícas, que por aqui deixam?

              Sou critico é de que deveriamos sê-lo mais, mas vejo aqui alguns bons principios.

              Esse programa era do mais popular que pode haver, uma auténtica vergonha e uma grande falta de cidadania.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por xsaraman Ver Post
                O actual sistema politico falhou porque os partidos que representam o acesso fácil ao pilim do OE para todos, mesmo os mais inaptos, estão cheios de individuos sem valor e que só lá estão para tentar apanhar o tacho! Temos milhares de familias que parecem pequenas monarquias onde os tachos politicos vão passando de geração em geração! E temos cada vez mais jotas que nunca tiveram um emprego a sério!

                Por mim isto resolvia-se com a regulamentação de idade miníma de 40 anos e minimo de 15 anos de descontos para a segurança social para se poder integrar qualquer lista de um partido! Ninguém pode negar que a partir desta idade todos temos um Know how bastante superior!
                Deveria ser imposto também um tempo de permanência máxima cumulativa em tachos politicos!
                Assim o individuo desenvolveria as suas capacidades, daria o seu contributo ao país e voltaria à sua vidinha! Não haveriam tantos politicos profissionais que nada fazem toda a vida! Cada vez temos mais destes individuos e cada vez os governos funcionam pior! Será coincidência?
                No caso actual, o know how dos quarentões e cinquentões que por lá andam deu muito jeito para gamar à grande.

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                  #9
                  O aumento dos “copinhos de leite” que se encontram nos partidos sem que deles nada de jeito se conheça na sua vida profissional para terem chegado à notoriedade de merecerem representar o povo, apenas são o sinal inequívoco de que quem ali está conseguiu-o por ter o cartão do partido e não por mérito. E ainda têm a lata de dar lições de mérito aos cidadãos?! Mas também não é preciso olhar para a idade, pois a cor é aquilo que interessa para se ter tacho, um cargo numa empresa pública ou privada e uma reforma dourada.

                  Fulanos que justificam a sua eleição com uma única participação no parlamento que quando não é defensora de alguém que os colocou lá com o propósito cirúrgico de actuar sobre determinado tema, então é vazia de conteúdo e trapalhona.
                  Esta é a nata da nossa sociedade? Não me parece.

                  E o povo – por mais distraído e ignorante que possa ser – dá-se conta disto, de tão descarada e ridícula que esta situação se torna.
                  Enquanto os cargos políticos não deixarem de ser tachos para muitos ditos estadistas e seus familiares e amigos, por mais dinheiro que se injecte isto nunca irá mudar.
                  Editado pela última vez por BLADERUNNER; 20 February 2011, 11:01.

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                    #10
                    Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                    No caso actual, o know how dos quarentões e cinquentões que por lá andam deu muito jeito para gamar à grande.
                    Sim, mas a maioria dos cinquentões e quarentões já la anda à muito tempo! Muito deles já vêm das jotas!
                    O próprio sócras será talvez o primeiro PM que se pode considerar politico profissional e o resultado está à vista!

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por xsaraman Ver Post
                      Sim, mas a maioria dos cinquentões e quarentões já la anda à muito tempo! Muito deles já vêm das jotas!
                      O próprio sócras será talvez o primeiro PM que se pode considerar politico profissional e o resultado está à vista!
                      Se não for da jotas é do exército, se não for do exército é dos movimentos estudantis, não vale a pena tentar impingir limites porque só mudam as moscas...

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                        Se não for da jotas é do exército, se não for do exército é dos movimentos estudantis, não vale a pena tentar impingir limites porque só mudam as moscas...
                        Sim, por isso os 15 anos de descontos ou seja de trabalho!

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                          #13
                          Pois, o equilíbrio faz-se de equiparar as obrigações aos direitos, mas iniciar a cidadania começando por exercer as primeiras e, só depois, exigir os segundos...

                          Quanto aos políticos e ao sistema, estou careca de dizer que isto só muda quando, primeiro, mudarmos o paradigma de sistema político e, depois, ou paralelamente, proibir o exercício de cargos políticos a pessoas exclusivamente oriundas dos partidos políticos. Precisamos de sábios, não de políticos, até porque as melhores pessoas estão entre a sociedade comum e exercem profissões (têm vidas) "normais"...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por xsaraman Ver Post
                            Sim, mas a maioria dos cinquentões e quarentões já la anda à muito tempo! Muito deles já vêm das jotas!
                            O próprio sócras será talvez o primeiro PM que se pode considerar politico profissional e o resultado está à vista!
                            O Durão Barroso começou como subsecretário de estado aos 29, a sua actividade profissional não fugiu muito do mundo académico. Santana Lopes é outro apenas com currículo académico antes de ingressar na política. Idem para António Guterres, e mesmo o próprio Cavaco Silva teve sempre ligações apenas ao meio académico e à função pública antes de entrar na política. No fundo o Paulo Portas é o único que faz algo de diferente, tendo estado envolvido no jornalismo durante muito tempo.

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