Acham que isto é bom, mau ou nem por isso ?
A chanceler Angela Merkel tem planos «cada vez mais concretos» para a formação de um governo económico da zona euro, e quer propor aos países da moeda única um pacto de competitividade, noticia hoje a edição online do semanário Der Spiegel. O acordo deve incluir compromissos concretos para reforçar a competitividade mais ambiciosos e vinculativos do que até agora se fez na União Europeia, afirma-se num documento do governo a que a publicação alemã diz ter tido acesso.
Para dissipar a desconfiança dos mercados no euro, prevê-se uma estreita articulação das políticas financeira, económica e social nos estados membros, associada a objectivos concretos, segundo a mesma fonte.
O grupo de altos funcionários que está a trabalhar no projecto propõe ainda que haja indicadores para que os custos salariais nos países membros não se afastem, as caixas de pensões de reformas tenham a estabilidade garantida a longo prazo e haja investimentos suficientes em projectos com futuro.
Um programa imediato prevê a adopção de medidas a implementar a nível nacional nos primeiros 12 meses, entre as quais a equiparação da idade da reforma ao desenvolvimento demográfico.
Além disso, os países do euro devem introduzir um «travão à dívida», com base no modelo alemão, que limita o novo endividamento anual a 0,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Em artigo publicado esta semana no matutino Frankfurter Allgemeine, o ministro das finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, defendeu que se definam rapidamente os contornos de um governo económico na zona, euro, propondo também que este seja aberto à participação voluntária dos restantes países membros da União Europeia.
Na opinião de Schaeuble, será «difícil fazer grandes progressos institucionais» na União Europeia, e por isso «é necessário reforçar a cooperação intergovernamental, para uma melhor coordenação das políticas económicas, financeiras e sociais» entre os 27.
Além disso, «como ninguém quer um super-estado europeu que assuma todas as competências dos Estados nacionais clássicos, deve manter-se o princípio da construção europeia, e dividir as competências a nível nacional e europeu de forma inteligente, para legitimar democraticamente todas as decisões», sugeriu ainda o político democrata-cristão.
Lusa / SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/I...ntent_id=10383
A chanceler Angela Merkel tem planos «cada vez mais concretos» para a formação de um governo económico da zona euro, e quer propor aos países da moeda única um pacto de competitividade, noticia hoje a edição online do semanário Der Spiegel. O acordo deve incluir compromissos concretos para reforçar a competitividade mais ambiciosos e vinculativos do que até agora se fez na União Europeia, afirma-se num documento do governo a que a publicação alemã diz ter tido acesso.
Para dissipar a desconfiança dos mercados no euro, prevê-se uma estreita articulação das políticas financeira, económica e social nos estados membros, associada a objectivos concretos, segundo a mesma fonte.
O grupo de altos funcionários que está a trabalhar no projecto propõe ainda que haja indicadores para que os custos salariais nos países membros não se afastem, as caixas de pensões de reformas tenham a estabilidade garantida a longo prazo e haja investimentos suficientes em projectos com futuro.
Um programa imediato prevê a adopção de medidas a implementar a nível nacional nos primeiros 12 meses, entre as quais a equiparação da idade da reforma ao desenvolvimento demográfico.
Além disso, os países do euro devem introduzir um «travão à dívida», com base no modelo alemão, que limita o novo endividamento anual a 0,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Em artigo publicado esta semana no matutino Frankfurter Allgemeine, o ministro das finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, defendeu que se definam rapidamente os contornos de um governo económico na zona, euro, propondo também que este seja aberto à participação voluntária dos restantes países membros da União Europeia.
Na opinião de Schaeuble, será «difícil fazer grandes progressos institucionais» na União Europeia, e por isso «é necessário reforçar a cooperação intergovernamental, para uma melhor coordenação das políticas económicas, financeiras e sociais» entre os 27.
Além disso, «como ninguém quer um super-estado europeu que assuma todas as competências dos Estados nacionais clássicos, deve manter-se o princípio da construção europeia, e dividir as competências a nível nacional e europeu de forma inteligente, para legitimar democraticamente todas as decisões», sugeriu ainda o político democrata-cristão.
Lusa / SOL
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