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Bancos hipotecas e empéstimos. Entrega do imóvel.

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    Sociedade Bancos hipotecas e empéstimos. Entrega do imóvel.

    Tem havido alguns casos em Portugal, cujos os contraentes de emprestimos e hipotecas entregam os mesmos por falta de capacidade para pagamento, com o objectivo de assim sanar a divida para com a instituição financeira.

    Ou seja o banco ou instituição de crédito, arrecadam parte dos pagamentos e juros já realizados e cobrados, e ainda obtêm o imóvel para venda.

    Correcto?

    Errado.

    Os bancos ou instituições por norma movem um processo judicial para que a pessoa ainda reponha outros valores e juros por quebra do contrato, nem que seja com recurso á venda de eventuais bens que possua ou ainda a penhora parcial de ordenado ou pensão.

    Agora a noticia provém de Espanha onde o elevado numero de casos e circunstâncias que levam a uma taxa de desemprego elevada, obrigam a que muitos entreguem os imóveis para os quais contraíram empréstimo com a esperança de saldar a divida.

    A decisão de um tribunal de primeira instância, foi favorável , o banco deverá considerar-se ressarcido.

    Tribunal espanhol decide que devolver casa é suficiente para saldar hipoteca

    Em causa está um processo com o BBVA que remonta a 2009, quando um homem hipotecou a sua casa por um valor de 79 mil euros.
    Um tribunal de recurso de Navarra considerou, numa decisão sem precedentes, que devolver uma casa ao banco é suficiente para saldar a hipoteca, mesmo que o valor do imóvel tenha diminuído devido à crise.

    A decisão foi tomada pela Audiência Provincial de Navarra, apoiando assim a decisão de um tribunal de primeira instância e rejeitando um recurso apresentado pelo segundo maior banco espanhol, o BBVA, a quem o tribunal condenou também a pagar os custos do processo.

    Em causa está um processo que remonta a 2009, quando um homem hipotecou a sua casa por um valor de 79 mil euros. Depois de vários meses sem pagar a hipoteca activou-se o sistema normal de execução da garantia do empréstimo.

    O BBVA acabou por ficar com o imóvel, através de um leilão, por apenas 48 mil euros, ou seja, por menos 30 mil euros do que o valor da hipoteca.

    Fazendo cumprir a lei hipotecária, o banco activou a segunda fase da execução, invocando a garantia pessoal do hipotecado e reclamando outros bens para pagar a dívida. O homem levou o caso ao tribunal e um juiz de primeira instância deu-lhe razão considerando que, como foi o banco a avaliar inicialmente o imóvel – em 78 mil euros – a responsabilidade sobre a perda de valor é da própria entidade.

    Assim os juízes consideram suficiente a devolução da propriedade para cancelar as dívidas contraídas com o banco, uma decisão que pode ter grande impacto numa altura em que dezenas de milhares de espanhóis vivem situações idênticas. O BBVA anunciou já que apresentará um recurso.
    Tribunal espanhol decide que devolver casa é suficiente para saldar hipoteca - Renascença
    Qual é o vosso entendimento ?

    É suficiente entregar o imóvel para saldar a divida, desde que o imóvel cubra o valor do empréstimo contraído, sem juros, ou deve haver lugar á penhora de ordenados, pensões ou mesmo a venda de eventuais bens para entregar ao banco ou instituição de crédito valores acrescidos/juros que representarão mais lucro para o banco, isto considerando que já houve lugar a cobrança de alguns juros e mesmo amortização do valor do imóvel ?

    #2
    Repost. Já foi aqui discutido.

    Comentário


      #3
      Já foi anulada a decisão

      Nova decisão judicial diz que entregar a casa não chega para pagar dívida ao banco- LEX - Jornal de negócios online

      Comentário


        #4
        Era o que eu ia dizer .


        Para mim nao tinha logica a primeira decisão por mais util que fosse para os clientes dos bancos... o imovel é simplesmente uma garantia para o banco.

        Comentário


          #5
          As pessoas entram em desespero e fazem as coisas sem pensar nem consultar um especialista.

          tudo na vida tem solução, menos a morte.

          Comentário


            #6
            Sendo a hipoteca um garante á instituição de crédito, que o valor emprestado está coberto pelo valor do imóvel no mercado, porque razão o próprio imóvel não servem por si só para saldar a divida.

            Alguém que compra um imóvel avaliado em 100.000€, avaliação fornecida pelos técnicos das instituições de crédito, cumpre as suas obrigações durante 5~10 anos, e por um problema fortuito deixa de ter condições para cumprir as suas obrigações, entrega o imóvel que foi dado como garantia de pagamento, e contudo não vê a divida saldada.

            Onde é que está aqui o erro ?

            O banco lucra com os 5~10 anos de cumprimento e ainda fica com o imóvel na sua posse.


            Nos EUA por exemplo entregam a propriedade que segura e garante o valor e a divida fica saldada.

            No UK para além da divida ficar saldada a lei confere direito a que a pessoa continue a habitar a casa, já que o direito a um tecto é consagrado.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
              Sendo a hipoteca um garante á instituição de crédito, que o valor emprestado está coberto pelo valor do imóvel no mercado, porque razão o próprio imóvel não servem por si só para saldar a divida.

              Alguém que compra um imóvel avaliado em 100.000€, avaliação fornecida pelos técnicos das instituições de crédito, cumpre as suas obrigações durante 5~10 anos, e por um problema fortuito deixa de ter condições para cumprir as suas obrigações, entrega o imóvel que foi dado como garantia de pagamento, e contudo não vê a divida saldada.

              Onde é que está aqui o erro ?

              O banco lucra com os 5~10 anos de cumprimento e ainda fica com o imóvel na sua posse.


              Nos EUA por exemplo entregam a propriedade que segura e garante o valor e a divida fica saldada.

              No UK para além da divida ficar saldada a lei confere direito a que a pessoa continue a habitar a casa, já que o direito a um tecto é consagrado.
              Tal como quando compras um carro, se a amortização for menos que desvalorização, tu tens de assumir a divida à mesma.

              O que se comenta aqui pode ter alguma logica, mas temos de pensar no reverso da medalha. se uma lei dessas entrar em vigor, o risco da banca aumenta.

              Resultado: Diminuição do valor das avaliações e aumento do spread.

              Ou seja, cada vez mais será mais difícil e mais caro comprar casa, ficando assim restringido ainda mais ás classes mais altas, sofrendo as mais baixas nos alugueres.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por NiGhTb0y Ver Post
                Tal como quando compras um carro, se a amortização for menos que desvalorização, tu tens de assumir a divida à mesma.

                O que se comenta aqui pode ter alguma logica, mas temos de pensar no reverso da medalha. se uma lei dessas entrar em vigor, o risco da banca aumenta.

                Resultado: Diminuição do valor das avaliações e aumento do spread.

                Ou seja, cada vez mais será mais difícil e mais caro comprar casa, ficando assim restringido ainda mais ás classes mais altas, sofrendo as mais baixas nos alugueres.

                Um imóvel não desvaloriza como um bem móvel, salvo em caso de catástrofe, incêndio ou outro acidente que leva á sua destruição, mas para isso há um seguro que é obrigatório e que é realizado na maioria das vezes pela própria instituição de crédito caso contrário, não há emprestimo e hipoteca para ninguém.

                E se os imóveis são avaliados por 100.000 pela instituição de crédito e depois valem 90.000 é porque ou alguém especulou e inflacionou vender mais dinheiro a quem contraiu o empréstimo e isso acaba por ser uma burla.

                Ou foi mal avaliado por pessoas da própria instituição que são incapazes na sua função.

                Comentário


                  #9
                  Pessoalmente acho que a entrega do imovel deveria ser suficiente para saldar a divida.
                  Foi os tecnicos do banco que avaliaram. O Banco normalmente só concedia credito para 90% do valor, normalmente as pessoas pagam durante pelo menos meia-duzia de anos. Se mais tarde o Banco vende o imovel ao desbarato por metade do preço, isso é problema do Banco e mau funcionamento do mesmo.
                  Se vai implicar o baixar das avaliações, muito bem, agora em Portugal os Bancos passaram muitos anos a facilitar enganosamente os creditos, atingindo taxas de esforço perigosas e no final são uns Santos Banqueiros e os clientes que se maravilharam com as facilidades de credito uns sacanas!!!

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
                    Um imóvel não desvaloriza como um bem móvel, salvo em caso de catástrofe, incêndio ou outro acidente que leva á sua destruição, mas para isso há um seguro que é obrigatório e que é realizado na maioria das vezes pela própria instituição de crédito caso contrário, não há emprestimo e hipoteca para ninguém.

                    E se os imóveis são avaliados por 100.000 pela instituição de crédito e depois valem 90.000 é porque ou alguém especulou e inflacionou vender mais dinheiro a quem contraiu o empréstimo e isso acaba por ser uma burla.

                    Ou foi mal avaliado por pessoas da própria instituição que são incapazes na sua função.
                    Não discordo de ti, só estou a "especular" das consequências se tal ler vier a acontecer.

                    No entanto não concordo quando dizes que um imóvel não desvaloriza como um bem móvel. Pode perfeitamente desvalorizar. Por exemplo, se numa zona rural vive-se muito devido a determinada indústria e essa fecha, a desertificação vai baixar a procura e aumentar a oferta, desvalorizando os imóveis.

                    Quanto muito poderei concordar que não é a regra.

                    Comentário


                      #11
                      E o reverso?

                      Se a casa vale mais do que a dívida remanescente? O cliente não tem direito a ficar com esse diferencial?

                      Exemplo:

                      A divida no momento de entrega da casa é de 50.000 e o banco vende a casa por 80.000. Quem fica com esses 30.000?

                      Comentário


                        #12
                        Nesta questão da venda de imoveis em Leilão estão-se a esquecer que a maior parte dos bancos pretende vender rapidamente e nos leilões actuais os imoveis estão a ser vendidos pelo preço minimo, ou seja nalguns casos por verdadeiras pechinchas, abaixo dos valores (baixos) do mercado, agora transferir a responsabilidade de uma venda ao desbarato para o cliente é errado, pois o cliente não pode fazer nada nessa fase.

                        Comentário


                          #13
                          Isto está tudo feito para os bancos ficarem sempre a ganhar.
                          Pessoalmente acho que caso a avaliação do banco seja igual ou superior á divida, então a simples entrega do imóvel deveria servir para pagamento da divida pelo valor da avaliação bancaria.
                          Agora o que acontece é que oa bancos querem sempre ganhar o máximo possível, mesmo que seja de forma pouco ou nada ética, e para isso contam com as leis do seu lado ou não fossem elas feitas por ex-funcionários seus ou ex ou futuros colaboradores seus.

                          O esquema está montado para eles ganharem sempre, mesmo quando perdem.

                          Comentário


                            #14
                            No caso dos EUA, depois de rebentar a "bolha imobiliária" há casas que nem por metade do valor avaliado se conseguem vender.

                            Obviamente que não se pode partir do principio que uma avaliação feita hoje se mantenha daqui a 3 ou 4 anos. Porque se o que estávamos habituados era a que fosse havendo uma valorização progressiva, isso hoje pode já não ser verdade.

                            Claro que em países em que esta questão do imobiliário assumiu proporções grandes como os EUA e Espanha houve mesmo uma desvalorização brutal dos imóveis.

                            As coisas mudam ! Por que raio é que as casa deviam estar sempre a valorizar ?

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                              No caso dos EUA, depois de rebentar a "bolha imobiliária" há casas que nem por metade do valor avaliado se conseguem vender.

                              Obviamente que não se pode partir do principio que uma avaliação feita hoje se mantenha daqui a 3 ou 4 anos. Porque se o que estávamos habituados era a que fosse havendo uma valorização progressiva, isso hoje pode já não ser verdade.

                              Claro que em países em que esta questão do imobiliário assumiu proporções grandes como os EUA e Espanha houve mesmo uma desvalorização brutal dos imóveis.

                              As coisas mudam ! Por que raio é que as casa deviam estar sempre a valorizar ?
                              O que prova que as avaliações eram incorrectas e inflacionadas ou vocacionadas para vender dinheiro sem acautelar se na realidade o imóvel na realidade valia o que era pedido.

                              Porque provávelmente a pagar o valor justo pelo valor das coisas as pessoas não estariam empenhadas até á medula.

                              Sempre ouvi dizer que o imobiliário era o um dos valores mais seguros de investimento, e presumo que por sê-lo é que muitos começaram a especular com isso, os resultados dessa especulação estão hoje á vista, quem legitimamente compra porque precisa é prejudicado pelos que especulam.
                              Editado pela última vez por Cronus; 15 February 2011, 09:35.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
                                O que prova que as avaliações eram incorrectas e inflacionadas ou vocacionadas para vender dinheiro sem acautelar se na realidade o imóvel na realidade valia o que era pedido.

                                Porque provávelmente a pagar o valor justo pelo valor das coisas as pessoas não estariam empenhadas até á medula.

                                Sempre ouvi dizer que o imobiliário era o um dos valores mais seguros de investimento, e presumo que por sê-lo é que muitos começaram a especular com isso, os resultados dessa especulação estão hoje á vista, quem legitimamente compra porque precisa é prejudicado pelos que especulam.
                                Concordo com parte e discordo de outra parte.

                                As avaliações serem incorrectas é verdade, muitas eram mesmo no contexto especifico em que eram feitas.

                                Valor justo ...... como gestor tenho alguma dificuldade em perceber este conceito

                                Houve muitos exageros, um clima de facilitismo, que levou muitas pessoas a excederem-se nas casas que compraram e no nível de endividamento que assumiram.

                                Acho completamente errado que se possa emprestar 100% do valor de um imóvel, acho que o máximo deveria ser entre 70 e 80%, para que as pessoas tivessem que acumular algumas poupanças antes de se compremeterem com um empréstimo.

                                Por fim, temos que ter a capacidade de pensar pela nossa cabeça, o que aconteceu em termos de imobiliário, nos EUA por exemplo, agora até parece óbvio.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por NiGhTb0y Ver Post
                                  Não discordo de ti, só estou a "especular" das consequências se tal ler vier a acontecer.

                                  No entanto não concordo quando dizes que um imóvel não desvaloriza como um bem móvel. Pode perfeitamente desvalorizar. Por exemplo, se numa zona rural vive-se muito devido a determinada indústria e essa fecha, a desertificação vai baixar a procura e aumentar a oferta, desvalorizando os imóveis.

                                  Quanto muito poderei concordar que não é a regra.
                                  A desvalorização do bem imóvel é muito inferior ao de um automóvel, não é invulgar um automóvel ao fim de 5~6 anos valer menos 50%.

                                  Mas por exemplo alguém que compra em 2006 um imóvel por 175.000 em Alfornelos, vê-se em 2009 confrontado com o imóvel a ser avaliado em apróximadamente 140.000 para efeito de venda, são cerca de 25% menos.

                                  Um imóvel desvaloriza 25% em 3 anos ?


                                  Originalmente Colocado por JoaoNascimento Ver Post
                                  E o reverso?

                                  Se a casa vale mais do que a dívida remanescente? O cliente não tem direito a ficar com esse diferencial?

                                  Exemplo:

                                  A divida no momento de entrega da casa é de 50.000 e o banco vende a casa por 80.000. Quem fica com esses 30.000?

                                  Deixa que não vão dar os euros que sobram a quem entregou a casa por não poder pagar.
                                  Mas no inverso, se a venderem por 50.000 quando ela era avaliada por 100.000 vão por certo andar atrás de quem a entregou para que reponha os 50.000 em falta.


                                  Originalmente Colocado por VitorPatricio Ver Post
                                  Nesta questão da venda de imoveis em Leilão estão-se a esquecer que a maior parte dos bancos pretende vender rapidamente e nos leilões actuais os imoveis estão a ser vendidos pelo preço minimo, ou seja nalguns casos por verdadeiras pechinchas, abaixo dos valores (baixos) do mercado, agora transferir a responsabilidade de uma venda ao desbarato para o cliente é errado, pois o cliente não pode fazer nada nessa fase.
                                  Esta é outra questão pertinente, o imóvel é o tal garante que o valor emprestado está seguro e é coberto pelo valor do mesmo.
                                  Como tal como se justifica que haja vendas, que em alguns casos atinjam somente 60% do valor inicial do empréstimo ?

                                  Só se poderá aceitar que isto ocorra se o que foi cumprido anteriormente em prestações cubra os 40% que estão em falta.
                                  Como tal o banco ficará ressarcido integralmente no valor que emprestou.

                                  Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                  Isto está tudo feito para os bancos ficarem sempre a ganhar.
                                  Pessoalmente acho que caso a avaliação do banco seja igual ou superior á divida, então a simples entrega do imóvel deveria servir para pagamento da divida pelo valor da avaliação bancaria.
                                  Agora o que acontece é que oa bancos querem sempre ganhar o máximo possível, mesmo que seja de forma pouco ou nada ética, e para isso contam com as leis do seu lado ou não fossem elas feitas por ex-funcionários seus ou ex ou futuros colaboradores seus.

                                  O esquema está montado para eles ganharem sempre, mesmo quando perdem.
                                  Tal como nos impostos que as firmas pagam e que os bancos arranjam isenção.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                    Concordo com parte e discordo de outra parte.

                                    As avaliações serem incorrectas é verdade, muitas eram mesmo no contexto especifico em que eram feitas.

                                    Valor justo ...... como gestor tenho alguma dificuldade em perceber este conceito

                                    Houve muitos exageros, um clima de facilitismo, que levou muitas pessoas a excederem-se nas casas que compraram e no nível de endividamento que assumiram.

                                    Acho completamente errado que se possa emprestar 100% do valor de um imóvel, acho que o máximo deveria ser entre 70 e 80%, para que as pessoas tivessem que acumular algumas poupanças antes de se compremeterem com um empréstimo.

                                    Por fim, temos que ter a capacidade de pensar pela nossa cabeça, o que aconteceu em termos de imobiliário, nos EUA por exemplo, agora até parece óbvio.
                                    Tenho um caso concreto.

                                    Recentemente uma 2ª habitação foi adquirida, avaliado o imóvel foi dada uma avaliação a 100%, o que até nos surpreendeu, mas a maior surpresa, foi perguntarem se só pretendíamos o valor do imóvel ????
                                    Estavam na disposição de dar mais 20.000 se o pretendêssemos.
                                    Não o quisemos e chegaram a insistir.

                                    Se o tivéssemos aceite e algo corresse mal no futuro, podemos imaginar o encargo extra, só porque os Srs. quiseram vender dinheiro.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
                                      Tenho um caso concreto.

                                      Recentemente uma 2ª habitação foi adquirida, avaliado o imóvel foi dada uma avaliação a 100%, o que até nos surpreendeu, mas a maior surpresa, foi perguntarem se só pretendíamos o valor do imóvel ????
                                      Estavam na disposição de dar mais 20.000 se o pretendêssemos.
                                      Não o quisemos e chegaram a insistir.

                                      Se o tivéssemos aceite e algo corresse mal no futuro, podemos imaginar o encargo extra, só porque os Srs. quiseram vender dinheiro.
                                      Eu isso, acho completamente errado e acho que devia de haver fiscalização de forma a que não fosse feito.

                                      Depois temos os casos das pessoas que compram casa e a mobilam e fazem férias, etc. com o dinheiro do crédito à habitação, dando a ideia de que as coisas se fazem sem qualquer contrapartido, é tudo fácil, etc.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
                                        Tenho um caso concreto.

                                        Recentemente uma 2ª habitação foi adquirida, avaliado o imóvel foi dada uma avaliação a 100%, o que até nos surpreendeu, mas a maior surpresa, foi perguntarem se só pretendíamos o valor do imóvel ????
                                        Estavam na disposição de dar mais 20.000 se o pretendêssemos.
                                        Não o quisemos e chegaram a insistir.

                                        Se o tivéssemos aceite e algo corresse mal no futuro, podemos imaginar o encargo extra, só porque os Srs. quiseram vender dinheiro.
                                        Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                        Eu isso, acho completamente errado e acho que devia de haver fiscalização de forma a que não fosse feito.

                                        Depois temos os casos das pessoas que compram casa e a mobilam e fazem férias, etc. com o dinheiro do crédito à habitação, dando a ideia de que as coisas se fazem sem qualquer contrapartido, é tudo fácil, etc.

                                        Para concluir o raciocínio.

                                        Aceitávamos.

                                        A coisa descambava por qualquer infortúnio da vida e depois tinhamos.

                                        120.000 que foram usados na compra mais os 20.000

                                        Contudo a fazer fé na tendência actual, tínhamos um empréstimo de 140.000 e um imóvel que vale daqui a 2~3 anos, com a desvalorização, 80.000 ou 90.0000 aos olhos do mercado e do próprio banco.



                                        Posso dizer que o instituição financeira que teve este procedimento foi a CGD.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Sendo o valor mensal do empréstimo +/- = ao do arrendamento, se houvesse possibilidade de devolver o imóvel sem consequencias de maior exepto o que já se pagou, toda gente compraria casa, é que pagar por pagar, mais vale comprar casa, no aluguer vais se gastando ao longo dos anos sem nenhum retorno. Parece bem, o banco, e contra mim falo, não aceitar devoluções, quando se faz um crêdito de 150 mil euros, o risco tem de ser sempre de quem deve e não o contrário.

                                          Comentário


                                            #22
                                            A questão das avaliações faz-me uma confusão tremenda...

                                            Comprei casa em Setembro e sensivelmente na mesma altura dois amigos meus compraram também (eu na praia a norte do Porto eles em Lx).

                                            A minha foi avaliada 30% acima do valor que paguei por ela, e muito acima do que as casas da zona valiam (a minha era praticamente a mais cara daquela zona)... Para efeitos de empréstimo pouco importou dado que já estava tudo acordado com o banco, mas paguei x pela casa e tenho a casa avaliada em X+25%. Ou seja, com que base é que aquela avaliação foi feita, dado que não há nenhuma casa na zona com aquele preço?


                                            Por outro lado, um dos meus amigos que comprou casa em Lx, pagou 230K pela casa (salvo erro) e a casa foi avaliada em 210K.... ele protestou contra a avaliação (uma vez que ia ter impacto ao nível do empréstimo) e disse que se há mais casas na zona (na Estrela) a 210K com aquelas áreas e características ele estaria muito interessado em comprá-las... avaliação veio de volta com 260K...


                                            Parece-me que é tudo um bocado à vontade do avaliador... depende do tempo, se está de sol a casa parece mais bonita e avalia por cima... se está de chuva avalia por baixo... Entretanto o mercado flutua à volta destas avaliações a olho!?

                                            Comentário


                                              #23
                                              Tenho um caso ainda mais concreto. A pessoa pediu 70.000€ ao banco, pagou a casa durante 6 anos, entretanto as coisas correram mal e a pessoa entregou a casa ao banco. Resultado, o « banco » vendeu a casa a si proprio por 30.000€, e a pessoa neste momento ainda tem uma divida de 47.000€ para com o banco e já não tem a casa.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por rosinha2000 Ver Post
                                                Tenho um caso ainda mais concreto. A pessoa pediu 70.000€ ao banco, pagou a casa durante 6 anos, entretanto as coisas correram mal e a pessoa entregou a casa ao banco. Resultado, o « banco » vendeu a casa a si proprio por 30.000€, e a pessoa neste momento ainda tem uma divida de 47.000€ para com o banco e já não tem a casa.
                                                Quanto é que custou a casa ?

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por rosinha2000 Ver Post
                                                  Tenho um caso ainda mais concreto. A pessoa pediu 70.000€ ao banco, pagou a casa durante 6 anos, entretanto as coisas correram mal e a pessoa entregou a casa ao banco. Resultado, o « banco » vendeu a casa a si proprio por 30.000€, e a pessoa neste momento ainda tem uma divida de 47.000€ para com o banco e já não tem a casa.
                                                  Isto é um belo exemplo de quase burla.

                                                  E no meio disto tudo aonde está a responsabilidade dos avaliadores???

                                                  Antes da crise os bancos tinham interesse em que as avaliações fossem sempre superiores ao valor do empréstimo para tentarem impingir mais uns empréstimos ou subir o valor do empréstimo e assim também ficar com o cliente agarrado o máximo possível em caso de incumprimento.

                                                  As avaliações deviam ter um valor legal de garantia de pagamento em caso de incumprimento, podendo os imóveis estar sujeitos a uma desvalorização regulada pelo BdP, por exemplo, em que todos sabiam qual a % de desvalorização anual do imóvel.

                                                  Agora casos como o de cima e outros idênticos são autenticas burlas praticadas pelos bancos e protegidas pela lei.

                                                  E o pior é que o Estado protege os bancos quando estes roubam e enganam descaradamente os clientes

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                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                                    Quanto é que custou a casa ?
                                                    Tanto quanto sei foi pedido um pouco a mais para a escritura apenas, acho que a casa custou 66 ou 67.000, mas foi avaliada em 90.000

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por rosinha2000 Ver Post
                                                      Tenho um caso ainda mais concreto. A pessoa pediu 70.000€ ao banco, pagou a casa durante 6 anos, entretanto as coisas correram mal e a pessoa entregou a casa ao banco. Resultado, o « banco » vendeu a casa a si proprio por 30.000€, e a pessoa neste momento ainda tem uma divida de 47.000€ para com o banco e já não tem a casa.
                                                      Quer dizer, o banco recebeu 6 anos de prestações para uma casa que(aparentemente) custou 70000 Eur, a cliente perde a casa mas fica com um divida para pagar de quase 50000Eur??? Brutal...

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por silvertein Ver Post
                                                        Sendo o valor mensal do empréstimo +/- = ao do arrendamento, se houvesse possibilidade de devolver o imóvel sem consequencias de maior exepto o que já se pagou, toda gente compraria casa, é que pagar por pagar, mais vale comprar casa, no aluguer vais se gastando ao longo dos anos sem nenhum retorno. Parece bem, o banco, e contra mim falo, não aceitar devoluções, quando se faz um crêdito de 150 mil euros, o risco tem de ser sempre de quem deve e não o contrário.
                                                        OK.

                                                        Explica-me por favor porque razão na compra de uma viatura eles ficam ressarcidos com a apreensão da viatura a favor da locadora ?

                                                        Dois pesos duas medidas ou na prática a situação não é a mesma ?

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                                          Isto é um belo exemplo de quase burla.

                                                          E no meio disto tudo aonde está a responsabilidade dos avaliadores???

                                                          Antes da crise os bancos tinham interesse em que as avaliações fossem sempre superiores ao valor do empréstimo para tentarem impingir mais uns empréstimos ou subir o valor do empréstimo e assim também ficar com o cliente agarrado o máximo possível em caso de incumprimento.

                                                          As avaliações deviam ter um valor legal de garantia de pagamento em caso de incumprimento, podendo os imóveis estar sujeitos a uma desvalorização regulada pelo BdP, por exemplo, em que todos sabiam qual a % de desvalorização anual do imóvel.

                                                          Agora casos como o de cima e outros idênticos são autenticas burlas praticadas pelos bancos e protegidas pela lei.

                                                          E o pior é que o Estado protege os bancos quando estes roubam e enganam descaradamente os clientes
                                                          Os bancos têm equipas que são pagas especificamente para descobrir as fugas e subterfúgios possíveis para irem buscar dinheiro aos clientes.

                                                          Por exemplo, quem faz um contrato de hipoteca com um banco obrigatoriamente tem de ter conta aberta ou caso contrário não há empréstimo.

                                                          Todos sabemos das custas de manutenção da conta. Eu não quero essas custas , e como tenho um contrato só preciso que me indiquem onde posso ou como posso, pagar mensalmente as obrigações contratuais que contrai, sem ter de ter uma conta aberta.

                                                          Não posso, tenho de dar lucro de outra forma, nem que seja sob a forma de custas que não quero.

                                                          Há ainda casos de bancos que no inicio do contrato não cobram/vam custas e que posteriormente alteram as regras e passam a cobrar as custas. De forma abusiva já que as regras do inicio do contrato não devem ser alteradas á revelia de um dos signatários.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por rosinha2000 Ver Post
                                                            Tenho um caso ainda mais concreto. A pessoa pediu 70.000€ ao banco, pagou a casa durante 6 anos, entretanto as coisas correram mal e a pessoa entregou a casa ao banco. Resultado, o « banco » vendeu a casa a si proprio por 30.000€, e a pessoa neste momento ainda tem uma divida de 47.000€ para com o banco e já não tem a casa.
                                                            Originalmente Colocado por rosinha2000 Ver Post
                                                            Tanto quanto sei foi pedido um pouco a mais para a escritura apenas, acho que a casa custou 66 ou 67.000, mas foi avaliada em 90.000
                                                            Um exemplo típico do que ocorre, por acaso era curioso ver uma DECO ou a Associação Portuguesa do Direito ao Consumo tomar posição sobre casos como estes.

                                                            Comentário

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