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Redução nos 3 ramos das forças armadas

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    Redução nos 3 ramos das forças armadas

    Já saiu o despacho que regulamenta a redução em 3000 o numero de militares dos 3 ramos das Forças Armadas.
    Que acham? Concordam? Sim, não?

    http://dre.pt/pdf2sdip/2011/03/045000000/1077310773.pdf

    #2
    Um tremendo erro estratégico, ainda mais nesta altura em que o norte de áfrica pega fogo, que faz parte da plataforma geoestratégica e dos interesses de portugal especificamente e dos interesses europeus no âmbito nato de forma geral.

    E o problema é que por toda a europa a tendência é semelhante, criando do lado americano um sentimento de incredulidade e em alguns sectores a ideia de que "quando aquilo rebentar os europeus que se amanhem". claro que não vai acontecer, mas da fama de inconscientes a europa não se livra.

    é á â ê ã

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por AirManMajor Ver Post
      Um tremendo erro estratégico, ainda mais nesta altura em que o norte de áfrica pega fogo, que faz parte da plataforma geoestratégica e dos interesses de portugal especificamente e dos interesses europeus no âmbito nato de forma geral.

      E o problema é que por toda a europa a tendência é semelhante, criando do lado americano um sentimento de incredulidade e em alguns sectores a ideia de que "quando aquilo rebentar os europeus que se amanhem". claro que não vai acontecer, mas da fama de inconscientes a europa não se livra.

      é á â ê ã
      ??

      Os estados unidos se não estivessem presos pela industria de defesa também reduziam os seus gastos em forças armadas, o défice agradecia.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por paralelo Ver Post
        Já saiu o despacho que regulamenta a redução em 3000 o numero de militares dos 3 ramos das Forças Armadas.
        Que acham? Concordam? Sim, não?

        http://dre.pt/pdf2sdip/2011/03/045000000/1077310773.pdf
        depende de como a redução vai ser feita.

        Se a redução fosse feita ao nivel dos quadros superiores das forças armadas, generais, majores, almirantes, coroneis, etc, etc. até concordava. Emagrecia-se as gorduras mas a força continua operacional


        O problema é que vai ser feita ao nivel dos praças, cabos e sargentos reduzindo assim a operacionalidade.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por AirManMajor Ver Post
          Um tremendo erro estratégico, ainda mais nesta altura em que o norte de áfrica pega fogo, que faz parte da plataforma geoestratégica e dos interesses de portugal especificamente e dos interesses europeus no âmbito nato de forma geral.

          E o problema é que por toda a europa a tendência é semelhante, criando do lado americano um sentimento de incredulidade e em alguns sectores a ideia de que "quando aquilo rebentar os europeus que se amanhem". claro que não vai acontecer, mas da fama de inconscientes a europa não se livra.

          é á â ê ã

          Acho curiosa essa sua observação, quando do lado dos EUA, é isto que é veiculado.

          "Redução de recursos militares dos EUA preocupa aliados da NATO" 05.03.11

          A administração Obama promete reduzir gastos, à medida que os envolvimentos dos EUA no Iraque e no Afeganistão vão perdendo em importância. O secretário norte-americano de Defesa , Robert Gates, anunciou cortes da ordem de 78 bilhões de dólares (57 bilhões de euros). E estes cortes podem afetar o que Gates chamou de uma "estrutura de excesso de força na Europa".

          A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que foi criada para conter a União Soviética, está redefinindo sua missão em um continente agora unido e em paz.

          No futuro, uma presença militar menor dos EUA na Europa irá ter como meta prioritária auxiliar a agilidade das tropas na locomoção para outras partes do mundo.

          No entanto, Washington tem que equilibrar essa força menor, de custos mais efetivos, com as obrigações tradicionais de segurança dos EUA enquanto membro da Otan.Após os acontecimentos de 11 de setembro de 2001, o então presidente norte-americano, George W. Bush, começou a reestruturar as forças armadas dos EUA para facilitar as intervenções no Iraque e no Afeganistão. Mais de uma década depois do colapso da União Soviética, o palco geopolítico tinha mudado definitivamente da Europa para o Oriente Médio e a Ásia Central."Durante décadas, as Forças Armadas norte-americanas no exterior haviam permanecido essencialmente onde as guerras do século passado acabaram", disse Bush em agosto de 2004, ao discursar para veteranos em Cincinnati, Ohio. “A atual postura militar dos EUA foi projetada, por exemplo, para nos proteger e proteger nossos aliados da agressão soviética.
          Essa ameaça já não existe", afirmou.

          Segundo Washington, o islamismo radical substituiu o comunismo soviético como ameaça existencial para os interesses dos EUA. Para combater esse novo inimigo, o então secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, deu início a um êxodo de soldados norte-americanos de seus postos históricos na Europa Ocidental.
          Mas os críticos advertiram, já na época, que a reestruturação iria minar a capacidade da Otan de manter suas responsabilidades de segurança dentro e fora da Europa.
          "O plano de Rumsfeld foi uma opção por reduzir os contingentes dos então 100 mil para 60 mil", disse à Deutsche Welle Ian Brzezinski, analista do Conselho do Atlântico.

          "Enquanto o plano era implementado, o Comando Europeu pesou as consequências e chegou à conclusão de que se o plano fosse executado, teríamos problemas para manter as responsabilidades já definidas, incluindo as previstas no artigo 5", disse.
          O artigo 5º do Tratado da Otan exige que a aliança venha em auxílio dos países membros, caso seu território sofra algum ataque.
          Em resposta às preocupações expressas pelos comandantes, Gates, o sucessor de Rumsfeld, suspendeu o plano em 2007.
          No entanto, cortes no orçamento do Pentágono recentemente anunciados podem trazer de volta o assunto de redução de tropas.
          Especialistas acreditam que a mudança do papel da Otan em um mundo pós-Guerra Fria irá determinar, em última instância, o número e a estrutura dos soldados norte-americanos na Europa.
          "Trata-se de uma Otan diferente, mas ainda é a Otan", afirma Michael Cox, especialista em política externa norte-americana e em relações internacionais da Chatham House, em Londres.
          Segundo ele, "instituições sao criadas para fazer uma coisa num determinado contexto e acabam fazendo outra, em outro contexto".E, embora a determinação do artigo 5º, de defender os Estados membros de um ataque convencional, continue a ser pertinente, uma política ativa de proteger os interesses ocidentais no mundo assumiu uma nova importância.
          O conceito estratégico da Otan, adotado em novembro passado, enfatiza a prevenção de conflitos fora da Europa, a luta contra o terrorismo, o controle da proliferação nuclear e garantia da segurança de rotas comerciais, assim como de fontes de energia."As tropas norte-americanas têm agora outras atribuições que durante a Guerra Fria", afirma Henning Riecke, especialista em política de segurança transatlântica do Conselho Alemão de Relações Exteriores.
          "A preocupação agora é reagir a crises ou combater os novos riscos devido à instabilidade no norte da África, Oriente Médio e no Afeganistão, que são áreas onde estão estacionadas tropas norte-americanas ", disse Riecke.
          Muitos europeus estão preocupados, achando que a defesa territorial convencional irá cair no esquecimento, enquanto o olhar estratégico dos EUA irá recair cada vez mais sobre o Oriente Médio e a Ásia Central.
          Para os novos membros da Otan, tropas norte-americanas continuam a agir como uma garantia contra as imprevisibilidades da política externa de Moscou."As nações que estão mais preocupadas com a credibilidade do artigo 5º são os países da Europa Central", disse Brzezinksi. "As pessoas se lembram que a Estônia sofreu um ataque cibernético originado da Rússia, e que muitos acham que foi planejado pelo governo russo.
          "E em 2008, a Rússia moveu jogos de guerra com a Bielorrússia, que culminaram em um ataque nuclear simulado na Polônia. A simulação provocante veio em um momento de tensão entre o Ocidente e a Rússia em relação à Geórgia e de criação de um escudo antimísseis.
          Embora as relações tenham melhorado posteriormente devido a negociações entre Washington e Moscovo, os membros da Otan, nos limites a leste da Europa, continuam céticos sobre as intenções russas."A Polônia e os países bálticos têm um forte receio da influência política da Rússia e de um possível confronto", diz Riecke.
          "Para eles, continua a ser muito importante que as tropas norte-americanas estejam estacionadas na Europa.
          Estes são cenários que não estão no topo da lista dos possíveis riscos, mas você não pode simplesmente varrê-los para debaixo do tapete", fala o especialista.

          Embora mais reduções de tropas norte-americanas na Europa possam vir a acontecer, as forças militares do país permanecerão no continente por tempo indefinido

          "A presença norte-americana em solo europeu age como um componente importante da política europeia de segurança e defesa", fala Riecke. "Não posso dizer se os europeus se moveriam mais lentamente ou mais rapidamente se os americanos não estivessem aqui, mas é um elemento importante.
          "De acordo com Brzezinski, a presença contínua dos militares norte-americanos em solo europeu demonstra a importância de uma relação de segurança que beneficia os países de ambos os lados do oceano Atlântico, mesmo no século 21.

          Eu compreendo que o conceito dos Europeus estarem sempre á espera que o arsenal bélico dos EUA esteja disponivel, um dia lhes pode sair caro, mas a realidade é que as reduções são de esperar a nivel dos EUA e Paises Europa, manter uma elevada operacionalidade com um numero de tropas adequado sai caro para os padrões actuais, muitos paises já encetaram esse percurso e é de esperar que outros mais o façam.

          Portugal tem de tornar as suas forças obsoletas e mal equipadas adequadas á realidade, esta é uma arealidade que não pode ser adiada.

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            #6
            Originalmente Colocado por psantos Ver Post
            depende de como a redução vai ser feita.

            Se a redução fosse feita ao nivel dos quadros superiores das forças armadas, generais, majores, almirantes, coroneis, etc, etc. até concordava. Emagrecia-se as gorduras mas a força continua operacional

            O problema é que vai ser feita ao nivel dos praças, cabos e sargentos reduzindo assim a operacionalidade.
            Sim, isso é verdade, não só a gordura como a massa salarial (apesar de passarem para a "reforma").

            Não sei como está agora por ex. o Exercito mas muitos cabos e sargentos davam formação no SMO, agora devem andar para lá a coçar a micose, já que o número são controlados.

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              #7
              Originalmente Colocado por AirManMajor Ver Post
              Um tremendo erro estratégico, ainda mais nesta altura em que o norte de áfrica pega fogo, que faz parte da plataforma geoestratégica e dos interesses de portugal especificamente e dos interesses europeus no âmbito nato de forma geral.
              Totalmente de acordo.

              Como já disse noutro hilo sobre este tema, as três principais grandes unidades operacionais (BM, BRR e BIT) estão reduzidos pelo menos a 70% dos seus efectivos, o material pesado disponivel esta tambem bastante reduzido devido a falta de meios para manutenção das viaturas, combustivel e até munições.

              Há unidades que ostentam o nome de Regimento cuja a dotação normal para este tipo de unidade ronda os 1000 homens, e actualmente estas unidades não terão mais que o efectivo de um Batalhão que é actualmente de 350 homens (antigamente rondava os 500).

              A juntar a tudo isto, Portugal é o Pais da OTAN com a excepção dos 3 paises balticos (Lituania, Letonia e Estonia), que têm as piores F. Armadas a nivel de equipamento que é escasso e em grande maioria obsoleto.
              O que ainda vai "salvando a honra do convento", é a componente humana. Mas até quando?

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                #8
                Originalmente Colocado por psantos Ver Post
                depende de como a redução vai ser feita.

                Se a redução fosse feita ao nivel dos quadros superiores das forças armadas, generais, majores, almirantes, coroneis, etc, etc. até concordava. Emagrecia-se as gorduras mas a força continua operacional


                O problema é que vai ser feita ao nivel dos praças, cabos e sargentos reduzindo assim a operacionalidade.
                Plenamente de acordo.
                Qualquer dia há mais altas patentes nas forças armadas que praças e sargentos. E o pior é que só lá estão a ocupar o lugar sem fazerem nada de produtivo, é só para cumprirem protocolo

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                  #9
                  Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                  Plenamente de acordo.
                  Qualquer dia há mais altas patentes nas forças armadas que praças e sargentos. E o pior é que só lá estão a ocupar o lugar sem fazerem nada de produtivo, é só para cumprirem protocolo
                  O haver um grande numero de altas patentes nas F.A., deve-se ao facto que a maioria deles quando no 25/A e cujos efectivos rondavam os 250 milhomens, era jovens aspirantes, alferes e guarda-marinhas saidos da acedemia militar e naval, e que ao longo destes anos foram seguindo a trajectoria normal de promoções na instituições militares de um oficial do quadro permanente.

                  Isto só vai estabilizar quando os mesmos atingirem a idade limite e passarem a reserva e posteriormente a reforma, e como ultimamente as admissões para as academias militares esta reduzido as admissões, dentro de alguns anos o racio de oficiais superiores para a tropa estara já dentro dos limites aceitaveis para a dimensão das F. Armadas.

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                    #10
                    É só para quem está a contrato ou voluntário.. Não vai reduzir as vacas gordas, mas sempre são menos 3000 a receber dos nossos impostos.

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