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Souto Moura vence "Nobel" da Arquitectura - Prémio Pritzker 2011

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    Souto Moura vence "Nobel" da Arquitectura - Prémio Pritzker 2011



    O arquitecto português Eduardo Souto de Moura foi esta segunda-feira declarado vencedor do Prémio Pritzker 2011, o mais alto galardão da área, que constitui uma espécie de 'Nobel da Arquitectura'.
    No anúncio do prémio o júri referiu o estádio do Braga como uma das principais obras do arquitecto e enalteceu a sua capacidade para misturar nos seus projectos características opostas, tais como poder e modéstia, ou bravura e subtileza.

    A cerimonia oficial de entrega do prémio terá lugar em Junho, na cidade de Washington D.C., e Souto Moura irá receber uma quantia de 100 mil dólares e um par de medalhas em bronze.

    Souto Moura é o segundo português a ser laureado com esta distinção, tendo Álvaro Siza Vieira sido o primeiro em 1992.
    http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/In...ntent_id=15327

    O arquitecto Eduardo Souto de Moura, distinguido com o Prémio Pritzker, considerado o Nobel da Arquitectura, mostrou-se surpreendido com a atribuição do galardão, afirmando que não o ganhou «por ser excepcional».
    «Uma das coisas que Siza Vieira (o outro arquitecto português vencedor do Pritzker) diz é que a primeira condição para ganhar prémios é não pensar neles. E, portanto, eu nunca esperei ganhar o Pritzker», disse Souto de Moura ontem à noite, em conferência de imprensa, num hotel de Lisboa.

    «Se mo deram a mim, não é por ser excepcional. Eu adivinho que, com a crise internacional, a crise económica, os arquitectos excepcionais não vão ter grande futuro, porque acabou um certo estrelato na arquitectura», disse.

    Sublinhando tratar-se de uma interpretação sua, «porque o júri foi unânime» e não conhece lá «ninguém pessoalmente», o arquitecto considerou «que tem algum significado esta entrega a um arquitecto português».

    «Porque é um prémio americano, que entregam à Europa, que entregam ao país mais marginal da Europa, e talvez ao menos vistoso dos arquitectos portugueses, talvez dos mais sóbrios, por uma questão de formação, que defende quase a arquitectura anónima - bem feita, mas quase anónima -, a arquitectura simples, objectiva e pouco narrativa», argumentou.

    Sobre as consequências deste prémio, Souto de Moura observou: «Para mim, é muito bom, porque estava muito preocupado com a minha actividade de arquitecto [no atelier de Lisboa emprega 10 arquitectos e no do Porto 35]. Praticamente, só trabalho lá fora (.) e assim vai haver mais trabalho».

    Mas frisou: «Onde eu gosto mais de construir é aqui em Portugal, constrói-se bem (.) mas por mais boa vontade que haja não há investimento público».

    Em Portugal, o arquitecto gostaria de acabar as suas obras: «Está tudo parado por falta de verbas», observou.

    E deu alguns exemplos, como o Centro Cultural de Viana do Castelo, o metro do Porto - que «é um sucesso em termos de público» mas que gostaria que tivesse «uma segunda fase» - e, por último, um convento em Tavira, também por concluir.

    Sustentou ainda que o facto de ter sido um português a ganhar o Pritzker pode ser benéfico para «o futuro dos escritórios de arquitectura em Portugal», porque, neste momento, «não há emprego, está tudo a emigrar».

    «Temos bons arquitectos e a chamada geração à rasca está mesmo à rasca, está mesmo a sair [do país]. E não há para onde ir. Neste momento, os únicos sítios para onde os arquitectos jovens e sem ser jovens - da minha idade, cinquenta e tal - estão a ir é para a Suíça, porque a Europa não está famosa, e para o Brasil», comentou.

    Se tivesse de destacar só uma das suas obras, escolheria o estádio de Braga, porque foi feita «no momento certo, no sítio certo».

    Quanto às características que definem o seu estilo, Souto de Moura diz que este «transporta as tradições da arquitectura».

    «Eu não acredito em saltos epistemológicos nem em invenções. Aliás, a imaginação é uma coisa perigosa na arquitectura. Acho que é preciso trabalho e há uma evolução e a arquitectura tem de ter um sentido de continuidade, tem de pegar na tradição e usar os meios actuais para ser melhor», defendeu.
    http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/In...ntent_id=15360

    Os meus parabéns!

    #2
    A primeira condição para ganhar prémios é não pensar neles. E, portanto, eu nunca esperei ganhar o Pritzker
    Parabéns pela distinção

    Comentário


      #3
      Os parabéns ao Sr.Arquitecto.

      Comentário


        #4
        Parabéns, por mais este merecido galardão.

        Comentário


          #5
          Parabéns Sr Arquitecto!

          Comentário


            #6
            É sempre prestigiante para o pais um português receber um prémio destes!

            Parabéns Sr.Arquitecto! hehe

            Comentário


              #7
              Não percebo porque lhe chama prémio Nobel se o gajo se chama Pritzker...
              Acho até uma falta de respeito para com o Sr. Pritzker ( seja ele quem for ).

              Parabéns ao Souto Moura!

              Comentário


                #8
                Um país como o nosso ter 2 prémios Pritzker é de valor!

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                  Um país como o nosso ter 2 prémios Pritzker é de valor!
                  E pode vir a ter 3. Dá-me uns anos

                  Tolice à parte, os meus parabéns ao que considero um dos, se não mesmo o melhor arquitecto Português.

                  Comentário


                    #10
                    Um grande Arquitecto Português, um excelente exemplo para os mais novos

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Edge Ver Post
                      E pode vir a ter 3. Dá-me uns anos

                      Tolice à parte, os meus parabéns ao que considero um dos, se não mesmo o melhor arquitecto Português.
                      Força nisso! e que nessa altura não te esqueças dos "companheiros de armas" do FAHO! haha

                      Comentário


                        #12
                        Parabéns

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Edge Ver Post
                          E pode vir a ter 3. Dá-me uns anos

                          Tolice à parte, os meus parabéns ao que considero um dos, se não mesmo o melhor arquitecto Português.
                          Boa sorte

                          Comentário


                            #14
                            De facto, é um acontecimento muito bom para a imagem de Portugal!

                            É pena é que no jornal da uma a notícia é dada mesmo no final do telejornal...

                            Não deveria ser uma das primeiras? Não entendo...

                            Comentário


                              #15
                              Souto Moura e a Metro do Porto distinguidos:

                              A escola de design da universidade norte-americana de Harvard, no estado de Massachusetts, vai atribuir na terça-feira o prémio “Veronica Rudge Green Prize” em design urbano à empresa de transportes Metro do Porto pelo sua inserção urbana e impacto na região. Este galardão distingue também o arquitecto Eduardo Souto Moura.

                              O prémio Pritzker de 2011 coordenou a equipa de projectistas responsáveis pela inserção urbana do metro em diferentes locais da Área Metropolitana do Porto. De acordo com a informação disponível na página da internet da Universidade de Harvard, no projecto Metro do Porto, o júri destaca o potencial desta infra-estrutura de mobilidade, “cuidadosamente planeada e executada para transformar a cidade e a região”.
                              O prémio, que vai já na sua 11.ª edição, é também atribuído ao projecto de Integração Urbana do Nordeste, em Medellín, na Colômbia. “As duas obras criaram oportunidades que vão além do movimento físico, fazendo avançar a mobilidade social e revigorando o espaço cívico”, refere a universidade de Harvard. A primeira edição deste galardão, em 1988, foi dividida entre Álvaro Siza Vieira, pelo seu Conjunto Residencial Malagueira, em Évora (1977-1988), e Ralph Erskine, com o seu projeto do “Byker Redevelopment”, em Newcastle Upon Tyne (1969-1982).

                              O presidente do conselho de administração da Metro do Porto, João Velez Carvalho, afirmou esta sexta-feira à agência Lusa que “a atribuição deste prémio representa uma honra” para a empresa, “tendo em conta o que significa em termos de reconhecimento internacional”. “Esta distinção premeia um dos projectos mais impressionantes do arquitecto Souto Moura”, disse, acrescentando ser também “uma distinção ao mérito e ao empenho de todos os responsáveis, tanto ao nível de decisão política como ao nível técnico, que souberam ultrapassar dificuldades e problemas bem complexos e concretizar este projecto”.

                              João Velez Carvalho defendeu que este prémio “valoriza a sustentabilidade do Metro do Porto, não apenas em termos de arquitectura, integração e design, mas também no seu serviço à população e na crescente procura por parte dos clientes. Para o Metro do Porto, para a cidade do Porto e para o país, deve ser um motivo de enorme orgulho ver reconhecido e apreciado de forma tão notável o trabalho que foi feito e que continua a ser levado a cabo”, concluiu Velez Carvalho que participará, com Souto Moura na cerimónia de entrega do prémio, que decorrerá pelas 18h30 (hora local), na cidade de norte-americana de Cambridge.

                              Nascido em 1986 por ocasião da celebração dos 350 anos de Harvard e dos 50 anos da escola de design, este prémio é atribuído de dois em dois anos a projectos com escala maior do que um edifício individual, construído em qualquer parte do mundo durante dez anos anteriores à sua atribuição. Os vencedores são escolhidos pela sua “substancial contribuição no domínio público de uma cidade” e por “melhorar a qualidade de vida” urbana.

                              A Universidade de Harvard descreve o Metro do Porto, que iniciou a sua operação comercial em Janeiro de 2003, como “uma forte infra-estrutura de escala e complexidade significativa”, projectada e construída em cerca de dez anos. “O escopo de tal empreendimento dentro de uma cidade Património Mundial da Humanidade é notável" destaca, acrescentando que o “alto padrão de design” alcançado por Souto Moura e pela sua equipa torna o projecto “digno de ser imitado”.
                              Metro do Porto e Souto de Moura ganham prémio de design de Harvard - PÚBLICO
                              Editado pela última vez por RMOS; 31 August 2013, 08:14.

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