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Carro Eléctrico não passa de brinquedo para ricos

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    Carro Eléctrico não passa de brinquedo para ricos

    carro elétrico é um brinquedo para ricos, que nunca será viável e que ilude cidadãos e governos, levando-os a acreditar que podem continuar sem reduzir o número total de carros, disse à Lusa Chandra Nair, autor do livro "Consumptionomics".

    Depois de mais de 25 anos como consultor em diversas multinacionais, Chandra Nair, agora consultor ambiental e fundador do instituto de investigação Global Institute for Tomorrow, com sede em Hong Kong, decidiu escrever um livro que rejeita o modelo de crescimento mundial baseado no consumo que, afirma, causou a atual crise e levará a uma crise ainda maior no futuro.

    Neste sentido, Nair considera que o carro elétrico nunca resolverá os problemas de recursos naturais, nem de mobilidade das sociedades atuais.
    Neste sentido, Nair considera que o carro elétrico nunca resolverá os problemas de recursos naturais, nem de mobilidade das sociedades atuais.
    “Não são de todo uma solução global. São brinquedos para os ricos. Nunca será possível fazer o número suficiente destes carros para resolver o problema de emissões de dióxido de carbono e de segurança no acesso a recursos energéticos. Mesmo em países desenvolvidos, será muito difícil assegurar o acesso aos materiais”, afirmou Chandra Nair, em entrevista à agência Lusa.
    “O carro elétrico exige, para a sua construção, metais exóticos para as baterias, sobretudo lantanídeos, cujo abastecimento é já hoje problemático, uma vez que só podem ser explorados em poucos locais do mundo”, acrescentou.
    Chandra Nair, que defende políticas que reduzam o número de carros em circulação, coloca sobretudo em causa a crença de que a inovação tecnológica permite negar a existência de limites à actividade humana.
    “Para os construtores de automóveis e os governos extrapolarem, e sugerirem que não é necessário reduzir a propriedade de automóveis e todas as ineficiências que a acompanham, é uma pura mentira. E depois sugerir que os problemas que temos com o número de carros podem ser resolvidos pelo carro elétrico, é uma fantasia”, afirmou.
    Nair alerta ainda para a invasão das cidades pelos carros à custa dos direitos dos outros e criando, por isso, cidades muito mais extensas, onde as pessoas precisam de mais carros, num ciclo vicioso que parece irresolúvel.
    Mais que o carro elétrico, Chandra Nair vê na propriedade automóvel, e o consumo de recursos que o acompanha, um dos símbolos do que há de pior na sociedade consumo.
    “Ter carro não é um dos Direitos Humanos”, concluiu, antes de acrescentar que “o carro elétrico será apenas um brinquedo caro, demasiado caro para o proprietário automóvel médio, e nunca uma solução global”.
    http://www.ionline.pt/conteudo/11645...rinquedo-ricos-

    Apesar de ter a ver com automóveis, penso que este assunto não estará mal no off-topic. Se a moderação entender o contrário, força.

    #2
    Eu acho que este declaração apenas vem a confirmar que os carros eletricos salvam o ambiente é mentira

    Comentário


      #3
      O que o homem diz é que não há recursos no planeta para andarmos todos de carro.

      Claro que muita gente não consegue perceber porque há gente a dizer isto, lá porque os Chineses agora andam de carro, que mal tem? (ironia)

      É preciso vir um gajo de HK

      Comentário


        #4
        Vem dar uma luz sobre a questão de que é mais importante repensar a maneira como nos movimentamos. É mais importante efectivamente começarmos a pegar menos no carro, a arranjarmos meios de transporte diferentes. Mais a pé, se possível bicicleta e em ultimo recurso transportes públicos. A bem da verdade quantos de nós não teríamos esta possibilidade mesmo reconhecendo que seria um esforço acrescido?

        Comentário


          #5
          O artigo está bem escrito e é frontal: hoje em dia o consumismo é um problema, e a rápida saturação do que se tem é uma realidade.
          Vê-se aqui pelo fórum, onde muitos users dizem que um carro que saiu há 3 ou 4 anos "já está a acusar a idade".

          Evolução sim, mas não no sentido errado. Há-de chegar o dia da saturação. Em vez de pensarmos em menos carros, pensamos sim em mais estradas, mais estacionamento... Não pode nem nunca haverá lugar para tudo...

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            #6
            Concordo com o autor.

            Eu acho completamente absurdo que um VW Golf pese 1500kg e seja usado por uma só pessoa nas suas deslocações em cidade. Um veículo citadino mais leve e eléctrico seria mais barato eficiente e económico (desde um Renault Twizzy ou scooter eléctrica a uma bicicleta com assistência eléctrica, etc) num conceito articulado com transportes públicos.

            Parece-me que as cidades do futuro terão de usar os seus recursos de forma mais eficiente e inteligente, apostando em novos conceitos de mobilidade, num misto de transportes públicos e veículos pessoais (75% da energia consumida no mundo é-o nas cidades!).

            No entanto, é difícil cortar radicalmente com o estabelecido, e nisso falo especificamente do nosso país. A falta de planeamento e organização que estão na base de muitos problemas (e aqui incluo a crise actual) vê-se na desertificação dos centros das cidades e no crescimento desordenado dos subúrbios. Ainda outro dia fiquei com uma azia ao vir pelo interior de Matosinhos para o Porto. Trânsito, calor, poluição, confusão, o próprio labirinto que são as ruas é exasperante.

            As áreas metropolitanas não foram feitas de raiz e pensadas para se poderem expandir, foram sendo bocados acrescentados ao sabor dos interesses imobiliários e das necessidades de casas novas.

            Obrigado desde já ao autor do tópico por me fazer gastar dinheiro noutro livro Acho o tema de mudança de paradigma muito importante e essencial ao mundo em que vivemos!

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              #7
              Originalmente Colocado por vsr200 Ver Post
              O que o homem diz é que não há recursos no planeta para andarmos todos de carro.

              Claro que muita gente não consegue perceber (...)
              Acho que é mais por aqui...


              Especificamente quanto ao carro electrico, ele até pode ter razão, aos dias de hoje, mas quanto mais investigação e investimento for feito neste, mais depressa vamos chegar a um carro electrico barato, fácil de construir, e sem recurso a materiais exóticos...


              Mas na realidade a mobilidade dentro das cidades deveria ser quase exclusivamente transportes publicos, e quanto a mim eléctricos, do género de comboios / electricos / metro...

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                #8
                O homem não deixa de ter razão.
                COmo no tópico que refere que a UE quer banir carros gasolina/gasóleo dos centros urbanos em 2050, acho que estão a focar na questão secundária, quando o real problema é a quantidade de automóveis que "invadem" a cidade e que circulam por aí.

                O foco deveria estar no planeamento da cidade, nas questões urbanisticas.
                Já está mais que demonstrado que as cidades acabam por ser soluções bem mais "limpas", quando as pessoas vivem e trabalham na mesma área, do que colocar as pessoas em suburbios distantes e sem acesso suficiente a transportes públicos.
                Como exemplo, a ilha de Manhattan, tem uma pegada de carbono inferior por habitante que o mid-west rural americano. As pessoas usam muito menos carro em NY e deslocam-se bem mais a pé ou nos transportes públicos disponiveis, o que contribui grandemente para a obtenção desse indicador.

                Repovoar as cidades é o melhor que podemos fazer para reduzir eficazmente essa dita pegada. Pelo menos será a solução melhor para quem trabalha em centros urbanos.

                Ainda ontem, no meio de um zapping, apanhei um programa sobre o futuro das cidades e é fascinante como elas poderão evoluir.
                Apostar em desenvolvimento vertical, reduzindo assim a espansão da área da ocupação das mesmas; reintrodução de produção agrícola em espaço urbano (apostando também em quintas verticais), reduzindo eficazmente custos a vários niveis, sobretudo em distribuição; "fusão" entre o natural e o artificial na concepção de edificios, onde sistemas de climatização são substituidos por outros à base de água e plantas integrados no edificio, topo dos edificios "forrados" de verde, o que permite o baixar de temperatura na cidade, paredes verdes, jardins suspensos, etc...; transportes públicos maioritariamente eléctricos, entre sistemas ferroviários e veiculos de uso exclusivamente urbano, bem mais compactos que os nossos automóveis actuais; sistemas de filtração naturais dos nossos desperdicios; e claro, energias renováveis em grande, com o foco de apresentar cada vez mais soluções off-grid, edificios independentes da rede de abastecimento pública.

                Claro que seria mais fácil começar do zero, e em muitos pontos do mundo isso está a acontecer, com a criação de novas áreas urbanas que já têm em conta estas novas realidades. Nos outros casos, é um trabalho bem mais moroso e oneroso, mas não deve deixar de ser feito.

                Em vez de construir novos suburbios, que tal renovar áreas urbanas degradadas à luz de novos principios baseados na obtenção de melhores valores de sustentabilidade?
                Em vez de criar novas estradas e esburacar as nossas cidades com mais tuneis rodoviários, porque não reinvestir esse dinheiro na expansão/modernização da rede de transportes públicos, tornando-a mais eficaz?

                O carro eléctrico até conseguir real impacto, ainda vai demorar décadas.
                E também tem uma série de problemas associados, inclusive ecológicos, que como o autor do artigo refere, os materiais envolvidos na construção das baterias já são um problema actual. Já agora, o mesmo que "ensombra" a expansão da energia eólica.
                Já existem soluções técnicas que permitem diminuir ou eliminar o impacto de alguns destes problemas actuais, mas, e aí concordo com o autor, não é substituir uma tecnologia por outra que nos resolverá alguns problemas de base, como planeamento urbanistico, locais onde vivemos ou trabalhamos...

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                  #9
                  Mas, atão afinal não vai haver carros para todos só porque vão ficar mais caros? Ai quando o meu cunhado souber disto, ele que diz que daqui a uns 10 anitos vamos todos andar de carros voadores.


                  A sério. É óbvio, e so não vê quem não quer, que nós humanos só temos duas soluções para continuar. Ou nos tornamos mais eficientes nos gastos, ou colonizamos outro planeta. Como a segunda possibilidade ainda está muito longe de ser uma realidade, só vejo mesmo a primeira hipótese.
                  Mas até lá, se la chegarmos, ainda vai haver muuita confusão

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