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Tata despede 1500 trabalhadores. Britânicos são uns preguiçosos!

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    Tata despede 1500 trabalhadores. Britânicos são uns preguiçosos!

    O patrão da Tata Motors, Jaguar e Land Rover - Ratan Tata - afirmou abertamente que os trabalhadores ingleses são preguiçosos e não querem fazer a "extra mile".



    1500 trabalhadores no Reino Unido correm o risco de serem despedidos depois de Ratan Tata afirmar de modo não politicamente correcto que "é um assunto relacionado com ética no trabalho. Pela minha experiencial, na Corus e JLR, ninguém quer percorrer a milha extra, ninguém."

    Tata afirmou ao Times que encontrou elementos do staff relutantes em participar em reuniões depois das cinco da tarde devido a terem de apanhar o comboio para irem para casa, mesmo sabendo que ele (Tata) tinha vindo da Índia. Disse ainda que é impossível ter trabalhadores de ambas as empresas nos fins-de-semana, começando a partir das 3 e meia da tarde nas sextas. Acrescentou ainda que "na Índia, se há uma crise, e se isso significa ter de se trabalhar até à meia-noite, trabalha-se"



    Steel giant Tata to axe 1,500 jobs from three UK factories | Mail Online

    Isto leva-nos a um ponto que me parece interessante. Os ingleses têm sido alvo de emigrações massivas. Os milhares de emigrantes que procuraram uma nova vida no Reino Unido foram (vão) preencher os lugares que os britânicos não queriam (querem) ocupar.
    A indústria automóvel britânica, outrora rica, com empresas como a Austin, Morris, Rover, Triumph e British Leyland literalmente desapareceram. As constantes greves, sabotagens dos trabalhadores aos produtos, problemas com sindicatos e o Estado, e desorganização geral ditaram, entre outros, o fim das mesmas.

    Agora levantam-se cada vez mais as vozes contra a emigração, contra os estrangeiros usarem (e alguns abusarem) dos subsídios e da segurança social mas a culpa não será dos próprios britânicos? Serão os ingleses preguiçosos e indisponíveis para percorrer o tal quilómetro extra?

    A cultura de trabalho inglesa não se enquadra com horas extras não pagas, com cortes em salários e em percas de direitos ganhos ao longo de décadas e lutas entre a classe trabalhadora e o patronato? (pareço o Carvalhas a discursar )

    Ratan Tata terá alguma objetividade nas suas afirmações ou tratar-se-á de um modo indirecto e rápido de cortar nas despesas das empresas britânicas culpando os trabalhadores?

    Quid Juris?












    Ficheiros anexados

    #2
    Isso é uma crítica a toda a Europa e não apenas a Inglaterra.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Karma Ver Post
      Isso é uma crítica a toda a Europa e não apenas a Inglaterra.
      Bem verdade.....

      Comentário


        #4
        Primeiro um dedo, depois a mão, depois o braço...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por AyrtonRose Ver Post
          Primeiro um dedo, depois a mão, depois o braço...
          Também pode ser verdade....
          mas se não querem fazer, há sempre quem faça...no UK, ou fora....e o desemprego deve ser bem pior que o extra-mile.....

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por TiagoLeal Ver Post
            Também pode ser verdade....
            mas se não querem fazer, há sempre quem faça...no UK, ou fora....e o desemprego deve ser bem pior que o extra-mile.....
            É a pensar assim que a Europa se vai fod.....
            Há sempre alguém.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por AyrtonRose Ver Post
              É a pensar assim que a Europa se vai fod.....
              Há sempre alguém.
              Não estou a pensar, nem sequer estou a opinar Constato a realidade, apenas....

              Comentário


                #8
                As pessoas, no geral, querem bom e barato...ou, pelo menos, barato.....e as empresas querem, cada vez, mais e mais lucro ......por isso é inevitável...

                Comentário


                  #9
                  Este é daqueles casos que causa mais perguntas que respostas? Seremos todos (os europeus e os ocidentais em geral) uns preguiçosos ou, pelo contrário, apenas estaremos a abdicar de direitos que foram ganhos desde a revolução industrial? ;)

                  Onde está o ponto de equilíbrio?

                  Comentário


                    #10
                    Até se pode considerar que os trabalhadores podem fazer um esforço extra como o senhor diz, mas ele é da India, provavelmente o esforço extra de que fala era andar com os direitos laborais 100 anos para trás.
                    Tem de haver um meio termo mas parece que os patrões se querem aproveitar do contexto actual para fazerem mais com menos.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por JorgeCorreia Ver Post
                      Este é daqueles casos que causa mais perguntas que respostas? Seremos todos (os europeus e os ocidentais em geral) uns preguiçosos ou, pelo contrário, apenas estaremos a abdicar de direitos que foram ganhos desde a revolução industrial? ;)

                      Onde está o ponto de equilíbrio?
                      O ponto de equilibrio, se chegar a ser encontrado, vai ter que ser o tal "extra-mile"...porque é difícil competir com outros povos, que trabalham mais, e por menos dinheiro....e se o produto final não tiver um preço competitivo...

                      Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
                      Até se pode considerar que os trabalhadores podem fazer um esforço extra como o senhor diz, mas ele é da India, provavelmente o esforço extra de que fala era andar com os direitos laborais 100 anos para trás.
                      Tem de haver um meio termo mas parece que os patrões se querem aproveitar do contexto actual para fazerem mais com menos.
                      Mega Verdade

                      E com o crescente desemprego em imensos países, as pessoas vão começar a trabalhar por menos dinheiro, ou mais horas pelo mesmo dinheiro, etc, etc....e há sempre quem queira, e trabalhe por menos....
                      Editado pela última vez por TiagoLeal; 21 May 2011, 19:04.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por TiagoLeal Ver Post
                        O ponto de equilibrio, se chegar a ser encontrado, vai ter que ser o tal "extra-mile"...porque é difícil competir com outros povos, que trabalham mais, e por menos dinheiro....e se o produto final não tiver um preço competitivo...
                        Em suma, se queremos proteger os nossos direitos, nada como comprar algo que foi feito por quem usufrui dos mesmos.

                        Comentário


                          #13
                          A Europa ocidental caiu no exagero do ponto de vista do trabalho.

                          Não são só os Indianos que estranham (por estarem habituados a mão de obra barata e hiperdisponivel) , são os Japoneses... são os Escandinavos.... A massa de trabalhadores da Europa Ocidental ainda não percebeu o mundo em que vive actualmente e para onde caminha.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por ptsyndicate Ver Post
                            Em suma, se queremos proteger os nossos direitos, nada como comprar algo que foi feito por quem usufrui dos mesmos.
                            Sim, mas se o produto não for competitivo, pouca gente vai querer "pagar mais por menos" E, para ser competitivo, tem que competir com os produtos feitos em países, ou empresas, onde os direitos não são os mesmos.....

                            Situação complicada.....

                            Ok, até podem retorquir, e falar da qualidade do produto....há produtos que não atingem a qualidade de alguns que são feitos na Europa...

                            E é verdade....mas a qualidade não está ao alcanc€ de toda a gente...é só para quem pod€.....

                            Comentário


                              #15
                              Ou seja, depois da crise financeira e com a perspectiva de sermos "asiatizados" o nosso estilo de vida vai ter de mudar.

                              Começamos a descer a escadaria em vez de a subir?

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                                Isso é uma crítica a toda a Europa e não apenas a Inglaterra.
                                Verdade!

                                A Europa (e não só) viveram da engenharia financeira, com especulação e jogos à mistura para o tão afamado crescimento. Pelo meio acabaram com indústrias e por consequência conhecimento (esse que deveria ser a razão principal pelo crescimento). Neste momento que a bolha rebentou, que há a fazer?!

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por JorgeCorreia Ver Post
                                  Ou seja, depois da crise financeira e com a perspectiva de sermos "asiatizados" o nosso estilo de vida vai ter de mudar.

                                  Começamos a descer a escadaria em vez de a subir?
                                  Cada vez me parece mais obvio.....infelizmente.....


                                  Ok, hoje acordei negativo... mas é a minha opinião.....

                                  Comentário


                                    #18
                                    O desemprego aumenta, os governos cortam nos subsídios, as necessidades aumentam, as pessoas começam a trabalhar mais por menos....Mesmo nas empresas rentáveis, e que não sofrem com a crise, as coisas vão mudar, porque o mercado de trabalho muda....há mais talentos disponíveis por menos dinheiro....uma maneira de aumentar, ainda mais, os lucros....porquê pagar 1000 a um empregado bom, se agora se consegue um equivalente por 600 ou 700??

                                    As coisas vão mudar, pouco a pouco....já estão a mudar......

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por TiagoLeal Ver Post
                                      O desemprego aumenta, os governos cortam nos subsídios, as necessidades aumentam, as pessoas começam a trabalhar mais por menos....Mesmo nas empresas rentáveis, e que não sofrem com a crise, as coisas vão mudar, porque o mercado de trabalho muda....há mais talentos disponíveis por menos dinheiro....uma maneira de aumentar, ainda mais, os lucros....porquê pagar 1000 a um empregado bom, se agora se consegue um equivalente por 600 ou 700??

                                      As coisas vão mudar, pouco a pouco....já estão a mudar......
                                      Não é bem assim, acaba por haver um equilíbrio natural. Se um negócio for assim muito rentável acaba por aparecer concorrência. Imagina que tens um café perto de casa e está sempre sobre-lotado. Achas que não iria aparecer logo um café ao lado?

                                      O custo da matéria-prima é apenas mais um elemento no preço final de um produto, as matérias-primas influenciam bem mais o preço final do que o preço da mão-de-obra. É lógico se os custos de produção aumentam e pelo mercado não se pode aumentar o preço, primeiro o lucro baixa e depois é necessário cortar na cadeia de valor, normalmente na mão-de-obra.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por air Ver Post
                                        Não é bem assim, acaba por haver um equilíbrio natural. Se um negócio for assim muito rentável acaba por aparecer concorrência. Imagina que tens um café perto de casa e está sempre sobre-lotado. Achas que não iria aparecer logo um café ao lado?

                                        O custo da matéria-prima é apenas mais um elemento no preço final de um produto, as matérias-primas influenciam bem mais o preço final do que o preço da mão-de-obra. É lógico se os custos de produção aumentam e pelo mercado não se pode aumentar o preço, primeiro o lucro baixa e depois é necessário cortar na cadeia de valor, normalmente na mão-de-obra.
                                        Equilibrio natural? Não sei....acho que a coisa vai piorar bastante, até chegar a esse equilíbrio....

                                        as matérias-primas influenciam bem mais o preço final do que o preço da mão-de-obra
                                        Em alguns negócios, mas não em todos.......

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por TiagoLeal Ver Post
                                          Sim, mas se o produto não for competitivo, pouca gente vai querer "pagar mais por menos" E, para ser competitivo, tem que competir com os produtos feitos em países, ou empresas, onde os direitos não são os mesmos.....

                                          Situação complicada.....

                                          Ok, até podem retorquir, e falar da qualidade do produto....há produtos que não atingem a qualidade de alguns que são feitos na Europa...

                                          E é verdade....mas a qualidade não está ao alcanc€ de toda a gente...é só para quem pod€.....
                                          Portanto exigimos produtos baratinhos e pouco trabalho. Continuo na minha, temos de optar por um dos dois. Mas concordo contigo, é complicado.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por TiagoLeal Ver Post
                                            Equilibrio natural? Não sei....acho que a coisa vai piorar bastante, até chegar a esse equilíbrio....

                                            Em alguns negócios, mas não em todos.......
                                            Mas se calhar o piorar é para chegar ao equilíbrio. Imagina que uma família anda a gastar mais do que ganha, para comprar carros, casas e férias, é natural que isso não seja sustentável e que a vida deles tenha de piorar para chegar a um equilíbrio.

                                            Na grande parte da indústria de transformação o custo da matéria-prima é bastante superior ao custo da mão-de-obra. Quanto mais caminhamos para os serviços aí sim o custo da mão-de-obra começa a ganhar mais peso.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por air Ver Post
                                              Mas se calhar o piorar é para chegar ao equilíbrio. Imagina que uma família anda a gastar mais do que ganha, para comprar carros, casas e férias, é natural que isso não seja sustentável e que a vida deles tenha de piorar para chegar a um equilíbrio.

                                              Na grande parte da indústria de transformação o custo da matéria-prima é bastante superior ao custo da mão-de-obra. Quanto mais caminhamos para os serviços aí sim o custo da mão-de-obra começa a ganhar mais peso.
                                              As família sobre-endividadas vão sofrer, obviamente....mas eu falo é de uma perda real de rendimentos...acho mesmo que vamos começar a ganhar menos...

                                              Quanto mais caminhamos para os serviços? Esse é que é o problema, e que já não produzimos nada (exagero).....

                                              Portanto exigimos produtos baratinhos e pouco trabalho. Continuo na minha, temos de optar por um dos dois. Mas concordo contigo, é complicado.
                                              Claro que é complicado.....se comprares um champô bom numa farmácia, a qualidade não é comparável a um shampô "comercial", de supermercado....mas um custa 3€ e o outro 8€.....

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por TiagoLeal Ver Post
                                                As família sobre-endividadas vão sofrer, obviamente....mas eu falo é de uma perda real de rendimentos...acho mesmo que vamos começar a ganhar menos...

                                                Quanto mais caminhamos para os serviços? Esse é que é o problema, e que já não produzimos nada (exagero).....

                                                Claro que é complicado.....se comprares um champô bom numa farmácia, a qualidade não é comparável a um shampô "comercial", de supermercado....mas um custa 3€ e o outro 8€.....
                                                Sim, vamos começar a ganhar menos. Será que não temos salários muito altos para o que o país produz? Como dizes e bem, quase só temos serviços.. Se não produzimos "nada" como podemos suportar a nossa economia?! Até aqui foi com empréstimos, mas está visto que o resultado não foi bom!

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Os ocidentais não estão preparados para enfrentar o tal "descer a escadaria". A História repete-se.

                                                  Há 150 anos a esta parte as condições insalubres e a miséria que se fazia sentir nas grandes urbes levou a que se melhorassem as condições de trabalho e higiene. Depois foi o começo do comunismo e das revoluções sociais. O comunismo foi o que foi apesar de necessário na época em que existiu.

                                                  Estas manifestações em Espanha são um indicio de que "o saco encheu". O povo já não protesta apenas na Internet e nas redes sociais. Saiu à rua.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por air Ver Post
                                                    Sim, vamos começar a ganhar menos. Será que não temos salários muito altos para o que o país produz? Como dizes e bem, quase só temos serviços.. Se não produzimos "nada" como podemos suportar a nossa economia?! Até aqui foi com empréstimos, mas está visto que o resultado não foi bom!
                                                    Não falava só de Portugal....


                                                    Mas sim, pelos vistos, ganha-se demasiado para o que se produz...é o que dizem....

                                                    Ou seja, até que as coisas melhorem (se melhorarem, porque ia ter que haver uma mudança GRANDE na mentalidade da maioria das pessoas....difícil....), é preciso apertar o cinto.....e apertar o cinto pode ter várias interpretações.....
                                                    Pode ser, por exemplo, fazer o extra-mile, e isto leva-nos, de novo, ao início do tópico....


                                                    Ahh, e antes não falava só da mentalidade/condições de trabalho/concorrência/etc dos Asiáticos que vivem na Àsia

                                                    Ainda esta semana vi uma reportagem , na TV de cá, sobre os Chineses em Espanha...bem, neste momento são os únicos que compram imóveis (e a pronto)....abrem todo o tipo de negócios, só contratam chineses que trabalham "bué" pelo mesmo dinheiro das 8 horas de um Espanhol....e não abrem só as típicas "lojas dos chineses", ou "lojas dos 300"...abrem todo o tipo de negócios....

                                                    E já há imensas empresas espanholas a contratar chineses para construção, hotelaria, agricultura, etc, etc....

                                                    O Futre é que tem razão: "vai vir charters da china"

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Não sei de que trabalhadores indianos está ele a falar, mas não deve ser os mesmos com quem eu tenho contacto todos os dias...

                                                      Para que eles façam o trabalho deles quase que é preciso andar com um chicote atrás...

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por TiagoLeal Ver Post
                                                        Não falava só de Portugal....


                                                        Mas sim, pelos vistos, ganha-se demasiado para o que se produz...é o que dizem....

                                                        Ou seja, até que as coisas melhorem (se melhorarem, porque ia ter que haver uma mudança GRANDE na mentalidade da maioria das pessoas....difícil....), é preciso apertar o cinto.....e apertar o cinto pode ter várias interpretações.....
                                                        Pode ser, por exemplo, fazer o extra-mile, e isto leva-nos, de novo, ao início do tópico....


                                                        Ahh, e antes não falava só da mentalidade/condições de trabalho/concorrência/etc dos Asiáticos que vivem na Àsia

                                                        Ainda esta semana vi uma reportagem , na TV de cá, sobre os Chineses em Espanha...bem, neste momento são os únicos que compram imóveis (e a pronto)....abrem todo o tipo de negócios, só contratam chineses que trabalham "bué" pelo mesmo dinheiro das 8 horas de um Espanhol....e não abrem só as típicas "lojas dos chineses", ou "lojas dos 300"...abrem todo o tipo de negócios....

                                                        E já há imensas empresas espanholas a contratar chineses para construção, hotelaria, agricultura, etc, etc....

                                                        O Futre é que tem razão: "vai vir charters da china"
                                                        Também não falava apenas de Portugal, por incrível que pareça a Alemanha tem os mesmos problemas estruturais de Portugal.

                                                        A globalização acabou por ser um presente envenenado, ficava mais barato produzir em países com custos bastante baixos e aos poucos a produção foi acabando nos países ocidentais, vivendo estes basicamente de serviços.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Daqui pouco aparece o Alpiger (e os acreditam na história da carochinha dos capitalistas sem excrúpulos) a dizer que a Tata é uma empresa privada e ninguém tem nada com isso, os Europeus é que não gostam de trabalhar de sol a sol como os Indianos(...) NOT!

                                                          *se calhar até não, talvez desta começe a pensar que qualquer dia pode calhar a ele e a outros crentes!

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Isto é um problema muito complexo, ou então, sou eu que enquanto europeu já estou a complicar.

                                                            Apesar da Europa ser a terra dos direitos e poucos deveres, a verdade é que o Reino Unido ainda é dos países mais "à direita" da Europa.

                                                            A solução, não é simples, ninguém quer andar para trás.

                                                            E bem ou mal, isto vai avançado, afinal, para o ano, na Europa só Portugal estará em recessão. Mas não é menos verdade que para variar a europa em geral, vai continuar a crescer menos que o resto do mundo, e principalmente, menos que outros países industrializados(que é o que interessa).

                                                            Comentário

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