Este género de transmissão é muito usado em motores eléctricos, em serrações de madeiras por exemplo para alterar velocidade de trabalho das maquinas mantendo o motor sempre na mesma rotação. Pode ser vista também em muitos papa-reformas.
Mas é interessante, talvez tenha sucesso nos próximos carros com motores eléctricos. Pelo que tenho lido as caixas de carretos não se dão muito bem com eles.
Editado pela última vez por rjtd; 19 August 2009, 23:48.
A CVT ja´é usada há muitos anos.
A Audi se não me engano tinha caixas destas.
A Nissan no Primera também tinha e tem. Inclusivé a publicidade era aquele miudo a entrar no Primera P11-144, vindo do colégio, e começa a imitar o barulho do motor com a boca, ficando ao fim de uns segundos sem fôlego.
A CVT ja´é usada há muitos anos.
A Audi se não me engano tinha caixas destas.
A Nissan no Primera também tinha e tem. Inclusivé a publicidade era aquele miudo a entrar no Primera P11-144, vindo do colégio, e começa a imitar o barulho do motor com a boca, ficando ao fim de uns segundos sem fôlego.
Adorava essa publicidade, por causa de ver o miudo a ficar sem o fôlego
Editado pela última vez por nto; 20 August 2009, 16:25.
Dá-me a ideia que com as caixas CVT (multitronic) facilmente se atinge o redline, já em velocidades baixas, quando se vai em aceleração contínua.
Nunca conduzi com uma caixa desse tipo, mas acho que não iria gostar, comparando com a DSG. Dá-me ideia de serem caixas gastadoras de combustível e degastadoras de motores.
Num carro desportivo continuaria a querer uma caixa manual. Agora para quem compra carros mais para o conforto com caixas automáticas que já vão nas 7 e 8 relações, não vejo porque não optar pelo CVT. É mais suave e mais eficiente.
Mantém no regime de potência máxima para a performance máxima, que é quando o pedal está a fundo.
O resto do tempo mantém o motor na situação mais eficiente possível. Por exemplo se com uma caixa normal (mesmo que automática) o motor na última relação vai a 90 às 2000rpm e é por aí a sua eficiência máxima, para acelerar para 120 é preciso aumentar a rotação do motor e a eficiência diminui, com uma CVT aumenta a relação, o carro acelera e o motor continua às 2000rpm, mas com o acelerador mais em baixo (o que geralmente significa ainda mais próximo da eficiência máxima).
Basicamente permite manter o motor na situação de carga/rotação ideal para todas as situações, uma caixa de relações fixas é sempre um compromisso. Com a aceitação que hoje existe por caixas automáticas não sei como é que estas não têm mais saída, andam os fabricantes a investir milhões em caixas de 7 e 8 de dupla embraiagem para conseguir o máximo de suavidade e aproveitamento do motor quando estas sempre existiram e fazem melhor com menos custo e complexidade.
Editado pela última vez por SRLA; 21 June 2012, 00:08.
É esquisito porque nós já estamos formatados para a complicação de uma caixa manual
Na verdade não há nada mais simples: pedal da direita para andar mais, pedal da esquerda para andar menos. Não será coincidência que os americanos até se dão bem com estas caixas, é este o algoritmo de condução deles (a esmagadora maioria).
Tenho ideia que na competição é frequente as regras banirem explicitamente caixas continuamente variáveis. Senão como regra geral aposto que o carro com CVT ganhava sempre: afinavam o motor para o máximo de rendimento, à rotação máxima, e tinham o motor mais potente. Só era o mais potente num intervalo de para aí 100rpm, mas como a caixa mantinha o motor sempre aí é na boa (enquanto os outros andam sempre a subir e descer de regime e passam pouco tempo mesmo à potência máxima).
Editado pela última vez por SRLA; 21 June 2012, 00:19.
Mas tal como explicou o SLRA, se não quiseres andar a fundo mas sim no ponto ideal de funcionamento do motor (para consumos), o importante é o motor rodar no regime de binário máximo, ou não?
Pelo que percebi estava sempre a acelerar ao máximo... e por isso andava sempre àquelas rotações.
Quanto ao Lancia desconheço.. o Chris Harris quando foi ao evento da Pirelli há pouco também não referiu nada sobre o CVT no ECV, por isso é novidade para mim
Pelo que percebi estava sempre a acelerar ao máximo... e por isso andava sempre àquelas rotações.
Quanto ao Lancia desconheço.. o Chris Harris quando foi ao evento da Pirelli há pouco também não referiu nada sobre o CVT no ECV, por isso é novidade para mim
Não sei se li ou se foi num documentário que tinha já tinha ouvido falar mas acho que isto não chegou a ser implementado. Aliás, acho que o carro todo não foi desenvolvido ao máximo quando foi anunciado o fim do Gr P e a morte do Gr S antes de ter nascido.
Mas tal como explicou o SLRA, se não quiseres andar a fundo mas sim no ponto ideal de funcionamento do motor (para consumos), o importante é o motor rodar no regime de binário máximo, ou não?
Sim, mas mesmo no regime de binario máximo, o que faz o carro mover-se é a potência.
Sim, mas mesmo no regime de binario máximo, o que faz o carro mover-se é a potência.
Ninguém duvida disso, mas o ideal é manter o carro na zona de binário máximo, dado que é onde se tem maior eficiência: em termos de consumo e mesmo de resposta
Resposta...na mesma relação. Mas quando falamos de CVT é preciso pensar além disso.
Ou seja em 3ª eu carrego no acelerador no regime de binário máximo e tenho mais aceleração do que na mesma em 3ª no regime de potência máxima (excepto no caso excepcional de serem os dois ao mesmo regime). No entanto intuitivamente qualquer condutor sabe que tem mais aceleração em 2ª no regime de potência máxima do que em 3ª no regime de binário máximo, e a CVT faz essa redução de relação automática e quase instantaneamente.
Há uns tempos estava a jogar GranTurismo e apanhei um Honda Jazz 1.4 DSi SE Sport e pensei, "fixe, um jazz 1.4 sport, dizem que o jazz tem bom chassis e este é o 1.4, bora lá experimentar!" Comecei a conduzi-lo todo contente, velocidade->D... "Mas que é isto?! Isto parece uma scooter!"
Horrivel! Parece que a embraiagem está a patinar. A nivel de aceleração até pode ser bom, mas a travar não temos a ajuda do motor para travar e a fazer as curvas não conseguimos por o carro no regime que queremos.
E estar sempre a ouvir o motor na mesma rotação é extremamente incomodativo. Funciona melhor nos electricos porque têm motores silenciosos.
As CVTs são do melhor que pode haver em termos de conforto e eficiência, o problema mesmo é o consumidor, penso que foi a Nissan a que mais desenvolveu o conceito, mesmo assim com vendas fracas, e as marcas que as comercializam tiveram de as 'emburrecer' com mudanças falsas para tornar a experiência mais normal para o utilizador.
Comentário