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Será o amor o principio do ódio?

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    Será o amor o principio do ódio?

    Confesso que, por vezes vejo relações que quando começam, algumas de uma forma idílica e que, quando, por várias razões por um projecto de vida que não se complementa, passando por algumas discussões, chegamos ao fim: o ódio. Porquê este sentimento de quando seria uma pessoa que depositavamos o contrário? A pressão da separação, os jogos (como que quando jogamos, com o amor e entramos no jogo da sedução) aqui jogamos com veneno que queremos destilar, sobre quem, vimos a perfeição naquela pessoa que antes era?

    (Eu ao fim, de todos meus relacionamentos sempre prezei bons entendimentos )(Quem rima sem querer é amado sem saber... eheheh)


    Podemos estipular as fases de um relacionamento como o titulo indica?

    Ou existirá de forma contrária de quem se odeie e convertam depois isso numa relação?

    Qual a vossa explicação para o ódio?

    Bons comentários e muita paz!!!
    Editado pela última vez por nunomplopes; 17 June 2011, 04:40.

    #2
    Nos dias de hoje a maioria da juventude namora no café e na discoteca, um terreno diferente daquele que irão encontrar quando derem o nó. Se noutros tempos nem sequer se namorava por falta de permissão, hoje é por falta de vontade. Felizmente, fiquei-me num período intermédio. Fica o marmelanço e falta de conversa e tempo para fazerem outras coisas juntos para se conhecerem melhor.
    No lazer tudo são sorrisos e prazer, onde se gasta dinheiro, se convive e se diverte sem preocupações. Só que, depois de casar ou juntar, surge um outro cenário para o qual a maioria não está preparada e reparam que, afinal, não se conheciam um ao outro. Num cenário de dificuldades e responsabilidades, onde além do prazer, há trabalho, não havendo respeito e atenções mútuas, o fracasso é certo.

    Muitos ainda estão habituados a viver sob o teto dos papás que lhes fazem tudo e pensam que depois de casar o outro lhes fará o mesmo. Só que alguém tem de cozinhar, lavar, passar, limpar, arrumar, tratar das burocracias fora de casa e problemas do dia-a-dia.
    E esperar que o outro resolva tudo isso é o primeiro problema a surgir, até porque muitas vezes o outro é encarado como o verdadeiro problema, pois não trata de ajudar e ainda suja, desarruma, e não resolve os problemas fora de portas.
    Para azedar ainda mais a situação, faz as coisas de maneira diferente invadindo o nosso espaço e mudando o nosso estilo de vida. Uma verdadeira chatice, não?!

    É nessa altura que começam a comparar com a vida de solteiro que tinham antes e acusam-se mutuamente das dificuldades que surgiram na vida de casado.
    É aí que a coisa começa a correr mal, pois já não há só lazer, mas problemas a ultrapassar. Por vezes problemas tão simples como limpar a porcaria que fazem.

    A maioria ainda não conhecia plenamente como o outro realmente era e não assistira ao modo como reagia nesse outro cenário – o cenário da vida real.
    Só nesse momento é que se começam verdadeiramente a conhecer um ao outro e a reparar nas diferenças que aos olhos de quem só pensa no próprio umbigo apenas representam os «podres» do outro que começam a vir ao de cima. Afinal, ainda eram uns perfeitos estranhos.
    Sempre que no namoro só se fala de futilidades e se fabrica uma imagem de aparências, o normal é desembocar nisto.

    Quando não há amor verdadeiro, toda e qualquer situção são obstáculos e dá em desentendimentos e ódios.
    Quando se ama verdadeiramente alguém, tudo se ultrapassa e o nosso maior inimigo é o tempo... aquele que um dia nos irá tirar o bem mais precioso que temos. Tudo o que, então, desejamos é que esse dia demore a chegar.
    Editado pela última vez por BLADERUNNER; 17 June 2011, 06:36.

    Comentário


      #3
      Vendo a coisa de uma forma humorística:

      Antes do casamento ...
      Ele: - Sim. Custou tanto esperar por este momento.
      Ela: - Queres que me vá embora?
      Ele: - Não! Nem penses nisso.
      Ela: - Amas-me?
      Ele: - Claro! Muito e muito!
      Ela: - Alguma vez me traiste?
      Ele: - NÃO! Porque ainda perguntas?
      Ela: - Beijas-me?
      Ele: - Sempre que possível!
      Ela: - Vais-me fazer sofrer?
      Ele: - És doida! Não sou desse género de pessoa!
      Ela: - Posso confiar em ti?
      Ele: - Sim.
      Ela: - Querido!

      Depois do casamento... Ler o mesmo texto mas agora de baixo para cima.

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        #4
        A uma linha muito tenue entre Amor e Ódio , se transcendes o Amor torna se ódio da mesma forma que fé sem limites cria guerra

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          #5
          ...e os extremos tocam-se ?!

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            #6
            Só me apetece ganir.

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              #7
              Vejo estas gerações mais recentes banalizar o amor ao ponto de ele deixar de ser especial. Diz-se amo-te a torto e a direito e a qualquer um. Duvido que o sintam, aliás nem devem saber o que é isso.

              Será que tem carro? Será que me pode oferecer o perfume e o anel X? Será que tem $$$?

              Antigamente fazia-se o amor numa cabana e como casal ultrapassava-se as dificuldades.

              Conheço alguns casais que tiveram tudo de mão beijada com a ajuda dos papás, e mal sabem organizar as contas do mês quanto mais mais lavar a casa de banho ou fazer comida. Normalmente dão mais valor á ostentação e bens materiais, são pessoas mais cínicas e supérfluas. Outros tiveram que enfrentar a vida sozinhos, com pouco apoio e ajuda, e por essa razão desenvolveram outro tipo de mentalidade menos comodista e egoísta. O valor do sacrifício, a compreensão e união no casal acaba por ser completamente diferente dos primeiros casos. E o amor também.

              Não que seja a regra, mas vejo muito poucas excepções nestes casos que tenho contacto.

              Comentário


                #8
                Amor e ódio são extremos completamente opostos entre si. Mesmo com o fim de um relacionamento amoroso, pode restar uma amizade sólida, não sendo estritamente necessário que se altere o sentimento de amor para ódio

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                  #9
                  Depois de um relacionamento ficar amizade? muito raro!(longe da vista, longe do coração) ódio também raramente mas se lhe passar um "camião" por cima até achamos piada.. ,amizades só nesta juventude dos "amigos coloridos"

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                    #10


                    O amor não depende da nossa vontade, e esse é o seu maior mistério. Não está no âmbito dos nossos poderes humanos amar alguém a pedido, ou por ordem.
                    Compte-Sponville


                    As palavras acima, de um dos grandes filósofos contemporâneos, merecem à partida a nossa concordância.

                    Mas há outra perspectiva, diferente, de ver o amor. Uma perspectiva em que o amor deve depender da razão, para nosso bem, e para bem do próprio amor.

                    O amor e o ódio associam-se, muitas vezes. O amor intenso a certas causas alimenta o ódio àquilo e àqueles que se opõem. O ódio que move corações e multidões mundo fora, o ódio presente nas manifestações de rua, nas pedras, nas ameaças que saem de mil bocas enfurecidas – com legitimidade ou sem ela, não interessa para o caso – é paralelamente uma forma de amor ao Deus, à pátria, à causa, às ideias que se defendem…

                    O amor pode de facto ser extremamente agressivo e negativo. O amor que não é esclarecido e informado, onde não há reflexão, humildade, tolerância, o amor que é acompanhado por concepções em que os adversários são encarados como seres demoníacos, o amor que dá voz a instintos genéticos, o amor que é espontâneo, animal, independente da nossa vontade, passional, é – ou pode ser em muitos casos - particularmente perigoso.

                    Não devemos enaltecer o carácter espontâneo, natural, do amor. Os amores espontâneos, independentes da nossa razão, podem na realidade ser tremendos pesadelos.

                    Esses amores podem ter uma base genética, espontânea, natural, mas isso não os torna uma realidade positiva. Há que contrariá-los por via de valores e da nossa consciência e inteligência - por outras palavras, da nossa razão. Ou seja: ao contrário do que se costuma dizer, o amor não é, ou não deve ser, em muitos casos, independente da razão.
                    http://www.loveessaysbook.com/Amor-Valores/Amor-comandar-razao.htm

                    Comentário


                      #11
                      Boa tarde amigos foristas,

                      Eu tenho um conceito totalmente diferente de amor!!!
                      Para que percebam estou casado há 7 anos com mais 9 de namoro anterior. São 16 anos a partilhar a vida com uma mulher.
                      Sempre achei que amava a minha mulher até á 3 anos atrás.
                      Nessa altura nasceu o meu menino e posso dizer-vos que só nessa altura descobri o que é o verdadeiro amor. Amor incondicional, sem restrições, sem dar para receber de volta.
                      É o sentimento mais nobre que senti até hoje, é uma imensa alegria que me percorre cada vez que o abraço, que lhe faço um carinho, que lhe dou um beijito, enfim encontrar palavras é dificil.
                      Não me interpretem mal, eu quero ficar com a minha mulher até morrer, é a minha companheira de caminho, mas chamar-lhe amor é enganar.
                      Mas o quê que eu sinto quando olho para a minha mulher, se não é amor, perguntam vocês? Sinto respeito, admiração, companheirismo, desejo, atracção, sinto que é ela, sinto que me cruzei com a pessoa certa no momento certo.

                      A todos os que já são pais e maês devem saber o quero dizer com isto, a quem não o é posso dizer que o vosso dia chegará e nesse dia saberão o significado de verdadeiro amor.

                      Por isso discordo do titulo do post, o amor não é o principio do ódio, porque quando se ama incondicionamente ama-se para sempre, não há lugar a sentimentos de ódio.

                      Abraço.
                      Editado pela última vez por facpf; 17 June 2011, 14:37.

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