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Dinheiro: um mal ou um bem necessário?

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    Dinheiro: um mal ou um bem necessário?


    Há quem diga que o dinheiro foi o pior mal que veio ao mundo. Mas a realidade é que até à invenção da moeda as transacções funcionavam unicamente através da troca directa.
    Se em termos práticos ele constituiu uma revolução no mundo económico, não é menos verdade que por sua causa já se praticaram todo o tipo de crimes possíveis e imagináveis.

    O «dinheiro» é a palavra que está sempre na boca de toda a gente sendo amado e odiado simultaneamente. Realmente, dele fala-se muito, mas por cá vê-se pouco. A realidade é que o dinheiro faz parte das nossas vidas e, de uma ou de outra forma, vivemos dependentes dele.

    Como nos tempos mais próximos, irá falar-se cada vez mais dessa coisa chamada «dinheiro», nada melhor do que lançar algumas questões:
    O dinheiro afecta-te? Qual é a tua relação com ele?
    Vives para o dinheiro ou do dinheiro?
    Será que o dinheiro traz felicidade?
    Será possível viver sem dinheiro? Haverá alguma alternativa a ele?
    O dinheiro é um bem ou um mal necessário?

    money.jpg

    #2
    Respondendo ás questões apenas :

    O dinheiro afecta-te? Qual é a tua relação com ele?

    Aqui depende, afeta-me se não tiver dinheiro para as coisas básicas e de primeira necessidade, caso contrário não. A minha relação com ele é a melhor possível, damos-nos muito bem, pena é que é pouco

    Vives para o dinheiro ou do dinheiro?

    Primeiro vivo para o dinheiro para depois viver do dinheiro !

    Será que o dinheiro traz felicidade?

    Sim, quantos de nós não gostaria-mos de andar de Ferrari ? Não sou infeliz por não ter um, mas também não era se tivesse um

    Será possível viver sem dinheiro? Haverá alguma alternativa a ele?

    Atualmente não, está enraizado na sociedade e é o que faz o mundo mover !

    O dinheiro é um bem ou um mal necessário?

    Atualmente é um bem necessário, mas pode tornar-se um mal quando se tem muito e se perde o controlo.

    Pode parecer que não, mas o dinheiro traz outro á vontade(calinada aqui) e dá outra perspetiva de vida, possibilita-nos muitas experiências etc ..
    Não vejo o dinheiro como algo de mal, não é o dinheiro que tem culpa de isto estar assim ou assado mas sim quem com ele trabalha

    Comentário


      #3
      Se por azar tivéssemos nascido num qualquer país africano em vez de termos nascido em Portugal, a esta hora provavelmente estaríamos preocupados em não morrer à fome em vez de estarmos preocupados em poupar algum para trocar o nosso carro de 2008 por um de 2011.

      Também não vale a pena negar que, tendo a sorte que temos, não conseguimos ver as coisas desta forma tão realista e o dinheiro acaba sempre por estar presente em quase tudo o que fazemos. O que na minha opinião, é saudável até certo ponto.

      Mas quando vejo pessoas que fazem dos bens materiais o seu único objectivo na vida (e não são poucas), começo a ter um certo "nojo" e por vezes sinto vontade de mudar qualquer coisa, de tomar uma atitude radical para quem sabe servir de exemplo.

      Como é lógico ainda não o fiz, mas quem sabe um dia!

      Comentário


        #4

        Comentário


          #5
          Diz-se mesmo que “o dinheiro não traz felicidade”. É uma verdade, mas alguém sábio acrescentou “…mas ajuda”.
          Apesar de tudo, também ninguém poderá esquecer esta realidade – a falta dele poderá ser a causa de muita infelicidade.

          Quem de vós poderá ignorar que a falta de guita não modificará a maneira de viver? Senão, vejamos:
          Em vez de gambas acompanhadas com um vinho bem envelhecido, comemos pela 5ª vez esta semana batatas com um carapau, mas desta vez nem sequer guarnecidas com a porcaria da água da rede a saber a lixívia, pois voltaram a cortar-nos a água sem avisar;

          Em vez de comprarmos aquela roupa de que tanto gostamos e está na berra, vamos disfarçando a coisa até ao dia em que vamos àquele casamento onde está toda a família que nos analisa de cima a baixo, e reparamos que fomos a combinar com o tio Jacinto cujas vestimentas a cheirar a naftalina são do tempo da «velha senhora»;

          Em vez de vivermos numa moradia com 5 assoalhadas, com ar condicionado, jardim, piscina e garagem privada, encaixotamo-nos num T-zero com uma vista para uma parede de betão que não deixa entrar o sol, a escutar a zaragata dos vizinhos de cima às 3 da manhã quando ele chega outra vez bêbado a casa e ela resolve dar uso ao magnífico serviço de jantar oferecido pela sogra testando a sua qualidade, ou a apreciar as notas desafinadas do filho dos vizinhos de baixo que toca trombone durante todo o santo dia porque os pais lhe meteram na cabeça que ele há-de ser artista e torná-los milionários. E quando é hora de sair até palpito de ansiedade enquanto desço os 8 andares até ao carro, pois quase sempre o encontro emparedado e riscado entre outros que nos bloqueiam constantemente a saída;

          Em lugar de conduzirmos um carro topo de gama com todo o conforto acústico, físico e tecnológico, transpiramos num minúsculo carro velho, sobrecarregado e sem espaço para todas as malas, que teve de ser encostado na beira da estrada devido a avaria, restando-nos esperar pelo reboque, enquanto nutrimos a neura de um dia estragado, uma dor de costas desgraçada e o brinde de ver o salário reverter outra vez para o Toni da oficina. Tudo isto condimentado pelo conforto acústico dos miúdos que querem fazer chichi e não param de se bater e dizer que têm calor e que o carro do pai do Óscar é muito melhor que esta porcaria, enquanto a cara-metade me enche o ego justificando aos filhos que cada qual tem aquilo que merece terminando este reconforto berrando-me aos ouvidos que se não perdesse tanto tempo a ver futebol e me preocupasse mais com o carro, isto já não acontecia;

          Em vez de irmos passar férias às Bahamas, ficamos a torrar de calor no nosso “espaçoso e fresco” T-zero onde passámos todo o ano, enquanto discutimos uns com os outros porque a Maia quer ver a novela, eu, o futebol, e os putos a bonecada, e depois ninguém vê nada porque o raio do televisor que já não permitia ver grande coisa (e cuja bela imagem nos deixou todos pitosgas com 3 dioptrias em cada olho) agora resolveu avariar de vez;

          Depois deste exemplo, venha alguém com coragem dizer a este fulano que o dinheiro não o afecta... e depois queixem-se da vossa sorte!
          Digam-me lá, então, se não é verdade que “o dinheiro não traz felicidade, mas ajuda”?

          (para quem não quiser ficar deprimido a ler, fica aqui tudo resumido numa imagem )
          Editado pela última vez por BLADERUNNER; 25 June 2011, 18:32.

          Comentário


            #6
            pois claro que é necessario

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post

              Há quem diga que o dinheiro foi o pior mal que veio ao mundo. Mas a realidade é que até à invenção da moeda as transacções funcionavam unicamente através da troca directa.
              Se em termos práticos ele constituiu uma revolução no mundo económico, não é menos verdade que por sua causa já se praticaram todo o tipo de crimes possíveis e imagináveis.

              O «dinheiro» é a palavra que está sempre na boca de toda a gente sendo amado e odiado simultaneamente. Realmente, dele fala-se muito, mas por cá vê-se pouco. A realidade é que o dinheiro faz parte das nossas vidas e, de uma ou de outra forma, vivemos dependentes dele.

              Como nos tempos mais próximos, irá falar-se cada vez mais dessa coisa chamada «dinheiro», nada melhor do que lançar algumas questões:
              O dinheiro afecta-te? Qual é a tua relação com ele?
              Vives para o dinheiro ou do dinheiro?
              Será que o dinheiro traz felicidade?
              Será possível viver sem dinheiro? Haverá alguma alternativa a ele?
              O dinheiro é um bem ou um mal necessário?

              [ATTACH]100722[/ATTACH]

              antes da existência do dinheiro como o entendemos hoje cometiam-se igualmente as mesmas atrocidades... ou porque era preciso ocupar um terreno fértil, ou ocupar uma boa zona de caça, ou porque era preciso arranjar terreno junto a um curso de água...

              Comentário


                #8
                O Banqueiro Anarquista - Wikisource

                Comentário


                  #9
                  Quem estiver mal com o dinheiro que tem, pode dar-me!

                  Comentário


                    #10
                    claro que o dinheiro é necessário. quer queiramos, quer não, dependemos dele mas, para mim, bastar-me-ia o suficiente para viver e realizar projectos.

                    não é o dinheiro que me alimenta.

                    Comentário


                      #11
                      É curiosa a relação das pessoas com o dinheiro. Mas ele é mesmo um bem necessário. E é tanto assim que as únicas pessoas que, verdadeiramente, podem marimbar-se para ele são aqueles que o têm em verdadeiro excesso.

                      Comentário


                        #12
                        Eu preferia ser rico e doar tudo aos pobres, que ser pobre e ter de doar tudo aos ricos..
                        Nuno Lopes

                        Comentário


                          #13
                          O que sucede com muita gente é que o dinheiro deixou de ser um meio e passou a ser um fim.
                          Muita gente não quer o dinheiro para utilizá-lo como meio de obtenção de produtos ou serviços. Dinheiro que serviria para pagar uma casa, um carro, umas férias ou um Spa.

                          Começa a surgir um conjunto crescente de pessoas que vêem o dinheiro como um fim, ou seja, vivem para acumular dinheiro. Gente que não gasta, não compra, não usufrui, não vive, unicamente com o propósito de ver crescer a sua conta bancária. Eu vivo no interior e sei bem aquilo que falo. Por aqui abundam pessoas que qualquer um de nós seria capaz de dar uma esmola ou até ter pena da vida miserável que levam, mas que têm uma riqueza em terrenos e uma conta bancária de tal forma avultada que não dá para acreditar.
                          E mesmo aqueles que gastam algum, é unicamente para terem um castelo e um carro à porta, bens que evidenciam um estilo de vida que não gozam.

                          Pessoas que não gastam em roupa, não passeiam, não vão ao cinema, não trocam de carro, não fazem férias, só com o propósito de amealharem dinheiro. Tornou-se quase numa doença, sendo estas pessoas vulgarmente denominadas de forretas ou sovinas, mas julgo que até poderei ir mais longe e classificá-las de dementes.

                          Será que esta gente não compreende que quando morrerem tudo o que têm irá cá ficar? Não compreenderam ainda que não gozam a vida apenas para verem o número da sua conta aumentarem não é normal.
                          São pessoas que ainda não descobriram que a única coisa que levarão com elas desta vida são os prazeres que ela concede e não o livro de cheques.

                          Se, por um lado, existe gente estouvada que não saiba juntar dinheiro e gasta tudo o que tem, sempre vivem melhor do que muitos que levam uma vida miserável a contar os tostões.

                          Comentário


                            #14
                            Eu não tenho grandes esperanças em relação a dinheiro. Tenho um carro com 13 anos e estou a acabar uma licenciatura de 3 anos que não me vai dar para nada (Biologia - Ramo Biotecnologia). E agora como esgotei todo o dinheiro dos pais vou trabalhar num emprego daqueles em que pedem apenas o 12º para ganhar para mais estudos e ganhar o ordenado mínimo. Tenho namorada mas imagino-me sozinho no futuro e não quero ter filhos porque nunca vou ter dinheiro para eles. Casa não penso comprar, mas talvez um dia consiga sair de casa dos pais e alugar um T1. Não espero viajar pelo mundo nem passar semanas de férias no Algarve. Espero, no entanto, no futuro ter dinheiro para ter um Alfa clássico e ir passear nele ao fim de semana e beber um café numa esplanada à beira-mar. É tudo o que peço e com que ainda sonho.

                            Sim, o dinheiro faz(-me) falta e estaria muito melhor se tivesse mais algum. Mas há quem esteja pior que eu.

                            Comentário


                              #15
                              Bladerunner eu concordo inteiramente com o teu último Post, e ainda acrescento mais umas coisas:

                              Eu conheço gente muito rica cujos filhos, agora independentes, estão a passar por situações financeiras complicadas, e que têm a coragem de não ajudá-los com receio de mexer nos milhões!!

                              Conheço mais do que um caso destes, por incrível que pareça.

                              Conheço ainda gente que têm empresas e cuja vida gira em torno delas, passam os dias a dizer mal da concorrência e o seu único objectivo é serem os melhores e mais ricos da zona onde moram. Tudo o que seja deles é bom, tudo o que seja dos outros é péssimo. Vivem 24 horas por dia, 365 dias por ano com esse objectivo meramente financeiro. Se calhar um dia até conseguem, mas quando olharem para trás verão que tiveram uma vida cheia de nada.

                              E conheço ainda muito mais casos em que o dinheiro é o centro da vida das pessoas. Depois se tiver paciência descrevo mais alguns.

                              Comentário


                                #16
                                As pessoas a quem o BLADERUNNER se refere são aquelas que até gostavam de ser ricas (economicamente) mas não sabem como obter essa riqueza de forma inteligente, então acham que a poupar chegam a algum lado digno de registo (sim, hoje em dia não é 1 ou 2 milhões que são dignos de registo(não, não sou rico, bem pelo contrário)), não vou estar aqui com tretas, sou materialista, mas abdico de tudo para ver quem gosto feliz se for necessário, mas não podemos ser todos iguais .. ainda aqui a dias estive a ver um bilionário que disse "já não trabalho à 30 anos, agora dedico o tempo todo a minha família" quem não gostava de ter esta dádiva ?

                                Quer queiramos quer não o dinheiro tem um papel fulcral na nossa vida e não vai mudar, as pessoa é que podem mudar

                                Comentário


                                  #17
                                  “Com dinheiro poderás comprar uma casa, mas não um lar.
                                  Com dinheiro poderás comprar um relógio, mas não o tempo.
                                  Com dinheiro poderás comprar uma cama, mas não o sono.
                                  Com dinheiro poderás comprar um livro, mas não a sabedoria.
                                  Com dinheiro poderás ver um médico, mas não boa saúde.
                                  Com dinheiro poderás comprar uma posição, mas não o respeito.
                                  Com dinheiro poderás comprar sangue, mas não uma vida.
                                  Com dinheiro poderás comprar sexo, mas não o amor.”
                                  (Provérbio chinês)

                                  Comentário


                                    #18
                                    Eu acho o dinheiro um mal terrível. Péssimo mesmo. Mas sempre disse que com o mal dos outros posso eu bem, por isso, livrai-vos do vosso mal e doai-o a mim que eu cá me aguento.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por air Ver Post
                                      quem estiver mal com o dinheiro que tem, pode dar-me!
                                      nib?

                                      Comentário


                                        #20
                                        Se for por aí, deixo já aqui o meu!

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                                          O que sucede com muita gente é que o dinheiro deixou de ser um meio e passou a ser um fim.
                                          Muita gente não quer o dinheiro para utilizá-lo como meio de obtenção de produtos ou serviços. Dinheiro que serviria para pagar uma casa, um carro, umas férias ou um Spa.

                                          Começa a surgir um conjunto crescente de pessoas que vêem o dinheiro como um fim, ou seja, vivem para acumular dinheiro. Gente que não gasta, não compra, não usufrui, não vive, unicamente com o propósito de ver crescer a sua conta bancária. Eu vivo no interior e sei bem aquilo que falo. Por aqui abundam pessoas que qualquer um de nós seria capaz de dar uma esmola ou até ter pena da vida miserável que levam, mas que têm uma riqueza em terrenos e uma conta bancária de tal forma avultada que não dá para acreditar.
                                          E mesmo aqueles que gastam algum, é unicamente para terem um castelo e um carro à porta, bens que evidenciam um estilo de vida que não gozam.

                                          Pessoas que não gastam em roupa, não passeiam, não vão ao cinema, não trocam de carro, não fazem férias, só com o propósito de amealharem dinheiro. Tornou-se quase numa doença, sendo estas pessoas vulgarmente denominadas de forretas ou sovinas, mas julgo que até poderei ir mais longe e classificá-las de dementes.

                                          Será que esta gente não compreende que quando morrerem tudo o que têm irá cá ficar? Não compreenderam ainda que não gozam a vida apenas para verem o número da sua conta aumentarem não é normal.
                                          São pessoas que ainda não descobriram que a única coisa que levarão com elas desta vida são os prazeres que ela concede e não o livro de cheques.

                                          Se, por um lado, existe gente estouvada que não saiba juntar dinheiro e gasta tudo o que tem, sempre vivem melhor do que muitos que levam uma vida miserável a contar os tostões.
                                          Estas pessoas infelizmente não são a regra, diria até a excepção.

                                          O dinheiro por si só não é nenhum mal, o seu uso inapropriado é que é mau. Receio mais das pessoas que fazem a regra da sociedade portuguesa, que gastam mais do que podem, que ficam endividadas quase por uma vida para terem uma casa maior do que aquilo que seria razoável. E pior ainda, aquelas que se endividam compulsivamente para adquirir bens não essenciais, como plasmas.

                                          Não vou ser hipócrita ao ponto de dizer que me é indiferente, pois já houve tempos que o dinheiro era bem contado para dar para as compras do supermercado e outros bens necessários ao meu dia-a-dia. Hoje em dia e graças a Deus é o oposto que ocorre. Não me preocupo com os gastos, porque sei que se mantiver o meu bom senso, mesmo com algumas extravagâncias pelo meio, chego ao fim do mês sem falta dele.

                                          Mesmo havendo bom senso, o dinheiro continua a não comprar felicidade. Mas também não é fonte de infelicidade.

                                          Comentário


                                            #22
                                            O grande problema é que nos tronámos escravos do dinheiro. Ele acabou por ser o nosso passaporte para a liberdade. Sem ele muitas coisas não são possíveis de concretizar.

                                            Senão sabem até que ponto o dinheiro pesa nas nossas vidas, ponderem se vivem do dinheiro ou vivem para o dinheiro. Esta é a verdadeira diferença relativamente ao dinheiro que nem sempre é perceptível.

                                            Mas penso que num mundo cada vez mais materialista as pessoas tendem a procurar satisfação nos bens materiais estando, por isso, constantemente insatisfeitas. Querem sempre o último modelo de qualquer coisa, nunca estando contentes com aquilo que têm.

                                            Epicuro afirmava que "a verdadeira riqueza não consiste em ter grandes posses, mas em ter poucas necessidades." É nesta perspectiva que tento nortear a minha vida… o que nem sempre é tão fácil como parece.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Boas! Mesmo sendo mais novo que a maioria de vós, considero que tenho alguma noção do dinheiro. Nasci na era da diversidade, em que se não encontramos aqui a este preço, encontramos ali a outro, em que existem poucas barreiras ao mercado de consumo e a única limitação é só mesmo o DINHEIRO.
                                              No entanto, acho que o sentido e a lógica para a qual o dinheiro foi criado, pelo menos actualmente, não faz sentido, nem justiça ao que deveria fazer. Dantes o que se trocavam? Eram objectos manufacturados, mas sobretudo batatas, cenouras, cebolas, couves, maçãs, etc. Agora pergunto, donde provinham esses bens? No sentido prático da economia, aqueles que se esforçassem e que trabalhassem mais, teriam mais abundância e nesse sentido viveriam mais folgados!
                                              Porém, no século XXI, tantos anos após a criação deste meio simbólico de câmbio, o Ser Humano parece que perdeu a noção do que é o dinheiro... São aqueles que se expõem a trabalhos menos agradáveis, como limpar sanitas e andar de vassoura pela rua e a carregar o lixo, que recebem menos. São aqueles que por mais que se exponham e esforcem para ter uma vida melhor que passam por mais dificuldades. Pelo contrário, são os que fazem trabalhos menos "degradantes" para os olhos da sociedade e que executam algo melhor, que são mais bem remunerados.

                                              Agora as respostas às tuas questões...

                                              O dinheiro afecta-te? Qual é a tua relação com ele?

                                              Como é que poderia não afectar, se hoje em dia não há como viver sem ele? Vou pagar a casa a oferecer batatas ao banco? A relação que tenho com o dinheiro é única e exclusivamente de dependência incontornável!


                                              Vives para o dinheiro ou do dinheiro?

                                              Como é que posso viver para o dinheiro se não o tiver? Obviamente que inicialmente dependemos dele e depois vivemos para ele.


                                              Será que o dinheiro traz felicidade?

                                              Essa é uma pergunta há qual nem deveria haver resposta, porque obviamente que traz felicidade a qualquer uma pessoa, mas ninguém trocava o dinheiro pela saúde.


                                              Será possível viver sem dinheiro? Haverá alguma alternativa a ele?

                                              Como já disse, o dinheiro é o meio de câmbio mais prático da actualidade e temos de nos adaptar às mutações da sociedade. Actualmente não existem alternativas a esse facto.


                                              O dinheiro é um bem ou um mal necessário?

                                              O dinheiro é um bem para aqueles que têm muito e um mal para a maioria das pessoas do nosso país, porque por mais que se esforcem, na maioria das vezes não têm como fazê-lo crescer!

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                                                #24
                                                O que quero dizer está bem explicito neste imagem:


                                                Por mais que se tente ascender economicamente, e inevitavelmente socialmente, é algo praticamente impossível. É quase que como o destino de há centenas que anos atrás, que nascesse no povo não teria hipótese de ascensão, era quase que um atributo de nascença.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Dinheiro, para mim, é um mal desnecessário. É forma de alguns gerirem o mundo sem que ninguém possa dar resposta. Os "mercados" são o novo feudalismo da ordem mundial e nós, a raia miúda, os novos servos da gleba. Trabalhamos uma vida inteira para quê mesmo?

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Abaixo o dinheiro. Viva a troca directa.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Ton Ver Post
                                                      Abaixo o dinheiro. Viva a troca directa.
                                                      OK.

                                                      E explica-me lá como é que poupas para a velhice nesse caso.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        No que concerne ao dinheiro, e mais precisamente, à bolsa de valores, acho mal o princípio do do "High Frequency Trading".

                                                        Traders Profit With Computers Set at High Speed - NYTimes.com

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                                                          O que sucede com muita gente é que o dinheiro deixou de ser um meio e passou a ser um fim.
                                                          Muita gente não quer o dinheiro para utilizá-lo como meio de obtenção de produtos ou serviços. Dinheiro que serviria para pagar uma casa, um carro, umas férias ou um Spa.

                                                          Começa a surgir um conjunto crescente de pessoas que vêem o dinheiro como um fim, ou seja, vivem para acumular dinheiro. Gente que não gasta, não compra, não usufrui, não vive, unicamente com o propósito de ver crescer a sua conta bancária. Eu vivo no interior e sei bem aquilo que falo. Por aqui abundam pessoas que qualquer um de nós seria capaz de dar uma esmola ou até ter pena da vida miserável que levam, mas que têm uma riqueza em terrenos e uma conta bancária de tal forma avultada que não dá para acreditar.
                                                          E mesmo aqueles que gastam algum, é unicamente para terem um castelo e um carro à porta, bens que evidenciam um estilo de vida que não gozam.

                                                          Pessoas que não gastam em roupa, não passeiam, não vão ao cinema, não trocam de carro, não fazem férias, só com o propósito de amealharem dinheiro. Tornou-se quase numa doença, sendo estas pessoas vulgarmente denominadas de forretas ou sovinas, mas julgo que até poderei ir mais longe e classificá-las de dementes.

                                                          Será que esta gente não compreende que quando morrerem tudo o que têm irá cá ficar? Não compreenderam ainda que não gozam a vida apenas para verem o número da sua conta aumentarem não é normal.
                                                          São pessoas que ainda não descobriram que a única coisa que levarão com elas desta vida são os prazeres que ela concede e não o livro de cheques.

                                                          Se, por um lado, existe gente estouvada que não saiba juntar dinheiro e gasta tudo o que tem, sempre vivem melhor do que muitos que levam uma vida miserável a contar os tostões.
                                                          Isso acontece principalmente nas aldeias e por pessoas mais velhas, por isso a tendência é acabar! Hoje em dia é o oposto, grandes gastos e pouco dinheiro no banco (mais as dívidas). Por isso se os velhinhos da aldeia com dinheiro por baixo do colchão estão mal, os novos que estão no outro oposto não estão melhor.

                                                          Se a parte financeira da nossa vida for levada com equilíbrio e moderação, este não vai trazer nem felicidade nem infelicidade. Se por outro lado o dinheiro é pouco (para as nossas despesas) ou vivemos apenas para ele, é lógico que irá ser bastante importante para a nossa vida.

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                                                            #30
                                                            "O dinheiro não é tudo. Não se esqueça também do ouro, os diamantes, da platina e das propriedades." (Tom Jobim)

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