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Acabaram-se os "jobs for the boys"! Ou trata-se apenas de substituições??

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    [Política] Acabaram-se os "jobs for the boys"! Ou trata-se apenas de substituições??

    A propósito disto:



    Diz-nos o Jornal "I" o seguinte:

    Governo passa à lupa as nomeações de Sócrates dos últimos anos

    Quem, onde, o que faz e se é útil. São estas as questões que os ministérios vão ter de responder sobre todas as nomeações do anterior executivo desde 2005



    Passos Coelho prometeu, durante a campanha eleitoral, não levar os boys do PSD para o governo, mas, aparentemente, o primeiro-ministro também não está disponível para manter os boys de Sócrates no poder. Num dos primeiros Conselhos de Ministros deste executivo, foram dadas indicações precisas para que todos os ministérios fizessem o levantamento de todas as nomeações socialistas, desde o início do primeiro governo de José Sócrates (2005). A radiografia completa engloba toda a orgânica do executivo: ministérios, secretarias de Estado, direcções--gerais e regionais, institutos, gabinetes e departamentos. Quem, onde trabalha, o que faz e se é útil nas funções que desempenha. São estas as questões às quais os ministérios vão ter de dar respostas sobre todas as nomeações desde 2005 e, preferencialmente, até ao final desta semana. A radiografia pode parecer pidesca, mas é profundamente necessária, garante ao i fonte do executivo de Passos.

    Alguns ministérios mais pequenos, como a Cultura (actualmente secretaria de Estado) ou a Defesa, estão prestes a concluir o inventário. Mais atrasados estão a Economia e o Emprego, as Finanças e a Segurança Social. "Milhares de nomeações" foi o número até ao momento apurado e avançado ao i.

    O período de caça ao boy socialista foi aberto no dia da tomada de posse do novo governo. Passos Coelho anunciou na altura a exoneração dos governadores civis: "O Estado dará o exemplo de rigor e contenção para que haja recursos para os que mais necessitam. E o meu governo será o líder desse exemplo, como, de resto, a decisão de não nomear novos governadores civis já sinaliza."

    Mais tarde, já durante a discussão do programa do governo na Assembleia da República, foi a vez de Paulo Portas retomar o discurso de combate ao clientelismo e anunciar o fim dos directores adjuntos distritais da Segurança Social. "Para acabar com os jobs for the boys, o melhor é mesmo acabar com a profusão de jobs", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros no parlamento. Tendo em conta dados do executivo, a extinção destes cargos permite poupanças anuais de 1,1 milhões de euros.

    Esta radiografia está a ser feita ao mesmo tempo que o executivo prepara a orgânica dos diferentes ministérios e tem na mira a necessidade de extinção e fusão de serviços.

    Há ainda um objectivo moralizador por trás deste trabalho que vai ao encontro de uma preocupação mais alargada de despartidarização do aparelho do Estado manifestada pelo governo. No programa do executivo, Passos Coelho compromete-se "a promover o mérito no acesso aos cargos" e a preparar uma nova legislação que estabeleça um sistema independente de recrutamento e selecção. O governo quer ainda "despolitizar os processos de recrutamento dos cargos dirigentes mais importantes, atendendo às melhores práticas internacionais na matéria".
    (Governo passa à lupa as nomeações de Sócrates dos últimos anos)


    Entretanto, um pouco de background histórico, para quem não conhece a verdadeira origem da expressão "jobs for the boys":

    António Guterres arrasou Fernando Nogueira com a frase "no jobs for the boys"

    Debate televisivo para as eleições legislativas de 5 de Outubro de 1995 foi decisivo para a vitória socialista



    Cavaco Silva tinha saído de cena com o célebre tabu desfeito em Janeiro de 1995. Sucedeu-lhe Fernando Nogueira, então ministro da Defesa e um dos homens fortes do aparelho social-democrata, a par de Dias Loureiro, ministro da Administração Interna. O célebre congresso do Coliseu de Lisboa, completamente condicionado por Cavaco Silva, assistiu a um duelo dramático entre Fernando Nogueira e Durão Barroso. Ganhou o primeiro, com uma ligeira vantagem. Estávamos em Fevereiro de 1995. As eleições foram marcadas para 5 de Outubro. Nogueira arrancou bastante cedo para a campanha. Tinha de vencer o desgaste provocado por dez anos de cavaquismo, o secretário- -geral socialista António Guterres e uma oposição surda dentro do PSD de muitos cavaquistas que tinham apostado forte e feio em Durão Barroso. Mas o principal adversário de Fernando Nogueira acabou mesmo por ser Cavaco Silva e os muitos boys e girls que tinham invadido o aparelho de Estado nos dez anos de poder laranja,

    António Guterres aproveitou muito bem uma e outra coisa. Um homem que teve o destino traçado no Outono de 1994, quando Mário Soares patrocinou um congresso para preparar a sua substituição à frente do PS. O tabu de Cavaco salvou-o e António Guterres partiu como favorito para as eleições. Com a ajuda preciosa do então primeiro--ministro, que numa entrevista afirmou que o melhor para o país seria uma maioria absoluta, do PS ou do PSD. Tanto fazia. O PSD de Fernando Nogueira ficou amarelo, mas o golpe fatal aconteceu no debate televisivo que marcou toda a campanha. Foi aí que Guterres atirou a Fernando Nogueira a célebre frase: "Com o PS no poder não há jobs for the boys." O pobre candidato do PSD, com o fardo de ter sido um dos responsáveis pela invasão do Estado pelos boys laranjas, balbuciou qualquer coisa mas tinha não só perdido o debate como as próprias eleições.

    É evidente que a história mostra que a promessa era apenas isso. Uma promessa que o PS esqueceu rapidamente nos anos que esteve no governo. De Outubro de 1995 a Março de 2002, muitos foram os boys e as girls que se instalaram no Estado, uma prática que o PSD e o CDS de Durão Barroso mantiveram nos dois anos e meio que estiveram no poder e que José Sócrates repetiu na sua primeira maioria absoluta e provavelmente acelerou quando o PS ficou com maioria relativa e começou a pensar que, mais tarde ou mais cedo, iria pagar caro os seis anos de governo, os erros, os ódios e uma crise que atirou a União Europeia para o lixo.
    (António Guterres arrasou Fernando Nogueira com a frase no jobs for the boys)

    E vocês, o que acham? É desta que se acabam os compadrios ou trata-se apenas de um "vira o disco e toca o mesmo"?

    Este governo tem dado alguns indícios positivos, mas eu ainda tenho muitas reservas...

    #2
    Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
    A propósito disto:



    Diz-nos o Jornal "I" o seguinte:

    (Governo passa à lupa as nomeações de Sócrates dos últimos anos)


    Entretanto, um pouco de background histórico, para quem não conhece a verdadeira origem da expressão "jobs for the boys":

    (António Guterres arrasou Fernando Nogueira com a frase no jobs for the boys)

    E vocês, o que acham? É desta que se acabam os compadrios ou trata-se apenas de um "vira o disco e toca o mesmo"?

    Este governo tem dado alguns indícios positivos, mas eu ainda tenho muitas reservas...
    se junto com a caça aos boys vier a extinção dos cargos, como aconteceu com os governadores civis então parece-me que não é apenas uma operação de substituição.

    Comentário


      #3
      E também se fala na extinção de uns largos milhares de cargos/postos na Segurança Social, principescamente pagos...

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
        E também se fala na extinção de uns largos milhares de cargos/postos na Segurança Social, principescamente pagos...
        sim, já se extinguiu por exemplo a figura de director-geral adjunto regional... os sinais são bons, veremos se são para continuar.

        Comentário


          #5
          O que se tem verificado é uma substituição dos boys socialistas pelo boys socias-democratas e vice-versa.
          A desculpa é sempre os cargos de confiança política.

          Como diz o nipnip de valor não é "caçar" e vir dizer que eram muitos, mas depois substituir pelos seus, valor é encontrar os boys (das várias cores) e extinguir os cargos dos que não estão lá a fazer nada.´

          E perfeito era seguirem também para o poder local.

          Comentário


            #6
            Acho que o boys estão a mais e o pior é que a maior parte dos jobs também não têm razão de ser pois não acrescentam nada (a não ser despesa) ao Estado. Depois ainda temos a questão das EP's, Departamentos, Gabinetes, etc. onde proliferam estes indivíduos! Pelo que a melhor maneira de cortar é reestruturar o Estado, acabando com os habitats ondes estas espécies proliferam.

            Apesar deste Governo não ser da minha esfera política, vou pagar para ver! Espero que cumpram e não maquilhem a realidade!

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Valium Ver Post
              O que se tem verificado é uma substituição dos boys socialistas pelo boys socias-democratas e vice-versa.
              A desculpa é sempre os cargos de confiança política.

              Como diz o nipnip de valor não é "caçar" e vir dizer que eram muitos, mas depois substituir pelos seus, valor é encontrar os boys (das várias cores) e extinguir os cargos dos que não estão lá a fazer nada.´

              E perfeito era seguirem também para o poder local.
              O poder local já é mais complicado

              É esse e o SIS - a revista "SÁBADO" desta semana traz lá umas histórias jeitosas...

              Comentário


                #8
                O Tó Guterres com essa frase cavou a própria sepultura política, sim, porque as máquinas partidárias só sobrevivem ocupando cargos em redes tentaculares montadas em organizações "estratégicas", maioritariamente no público.
                O Sócas sobreviveu muitos anos não contrariando a gula da sua máquina partidária e o resultado está à vista.

                Na minha opinião os cargos de confiança, ocupados normalmente por membros do partido, servem de interlocutor para os governantes, cujos elementos na sua maioria são partidários.
                Agora, há-que fazer a distinção entre um membro partidário que aprende, assimila e passa informação, daqueles que se introduzem nas organizações, alterando as suas missões, não obedecendo a quaisquer boas práticas de gestão e que se fazem rodear de séquitos inúteis como assessores, assessores de assessores, motoristas, secretárias, assessores de secretárias, etc...

                Comentário


                  #9
                  Acham mesmo que o Passos vai sobreviver sem colocar lá os boys dele ? É que nem pensem nisso ...

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Varycela Ver Post
                    Acham mesmo que o Passos vai sobreviver sem colocar lá os boys dele ? É que nem pensem nisso ...
                    A questão colocada dessa forma é uma falsa questão.

                    O Passos não consegue sobreviver sem ter "boys" estrategicamente colocados/nomeados. Isto é um facto.

                    A verdadeira questão é sobre a quantidade de "boys" que são necessários para que o governo se consiga movimentar num Estado que tem dezenas de milhar de organismos.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Varycela Ver Post
                      Acham mesmo que o Passos vai sobreviver sem colocar lá os boys dele ? É que nem pensem nisso ...
                      digamos que os que lá colocam os boys deles por vezes também não sobrevivem... por vezes até por culpa dos boys.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                        O que se tem verificado é uma substituição dos boys socialistas pelo boys socias-democratas e vice-versa.
                        A desculpa é sempre os cargos de confiança política.

                        Como diz o nipnip de valor não é "caçar" e vir dizer que eram muitos, mas depois substituir pelos seus, valor é encontrar os boys (das várias cores) e extinguir os cargos dos que não estão lá a fazer nada.´

                        E perfeito era seguirem também para o poder local.
                        Concordo, mas infelizmente acho que é apenas uma substituição, se não for agora é depois..

                        Comentário


                          #13
                          Espero que não seja só cosmética para calar o povo. Entre eliminar e substituir vai uma grande diferença.
                          Caçar, todos eles caçaram os do partido que esteve lá antes deles só para darem tachos aos da sua cor.

                          Há muito onde cortar porque muitos desses cargos servem apenas para cortar fitas e assinar por baixo de 10 outras asinaturas de indivíduos que fazem o mesmo que eles. Um proceso que se chama "BUROCRACIA" e dá tacho a muita gente.

                          Quanto ao poder local muito pouca gente imagina sequer o que por lá se passa. É medonho. A inutilidade de muita gente, as cunhas e compadrios e os milhões mal gastos são qualquer coisa de inqualíficável.
                          Isto já para não falar das PPP que as autarquias estão a fazer para mostrar obra feita e minorarem os efeitos dos cortes efectuados pelo poder central ao poder local.
                          continuamos a ser aquele que prevarica, desde que os outros não veja, esquecendo-nos que estamos a prejudicar-nos a nós próprios.
                          Para mim,era penas pesadíssimas a todos os crimes desta ordem, além de favorecimentos serm punidos com penas de prisão. Mas lá estou eu adeitar conversa fora. Isto era bonito se neste país existisse Justiça. Talvez por isso tão pouco se mexa nela.

                          Comentário


                            #14
                            Sem boys não há votos na assembleia.

                            Comentário


                              #15
                              Eu compreendo e apoio a existência de cargos de confiança política, devem é ser claramente definidos e não criados ao sabor das necessidades.

                              Agora, por algum motivo o anterior governo o tentou fazer e não saiu do papel. As máquinas têm que ser sustentadas...

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                                Eu compreendo e apoio a existência de cargos de confiança política, devem é ser claramente definidos e não criados ao sabor das necessidades.

                                Agora, por algum motivo o anterior governo o tentou fazer e não saiu do papel. As máquinas têm que ser sustentadas...
                                Claro, mas, também há a questão da competência, pode ser de outra cor politicia e ser competente, apresentar resultados.

                                Não é uma situação simples e que está enraizada até ao tutano.

                                Comentário


                                  #17
                                  Eu acredito que eles acreditam. O governo só tem uma hipótese que é governar bem. Mesmo cumprindo mal e porcamente as metas impostas se o psd nos conseguir tirar da crise agora e começarmos a subir dentro de 2/3 anos o psd tornar-se à o maior partido português e com justa causa. Além de que o ps vai ficando envelhecido.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Será que o PCP não tem os seus boys nas CMS e nos sindicatos?

                                    Comentário


                                      #19
                                      Este primeiro ministro é um homem claramente bem intencionado! Tem vontade de pôr a casa em ordem (finalmente)!
                                      Mas os lobbies são muitos e quando passar o factor surpresa vão contra-atacar em força!

                                      Espero para nosso bem que os consigamos vencer!

                                      Comentário


                                        #20
                                        Mas como é que há gajos que vão para ministro a perder mais de 30 mil euros por mês? É tudo dever patriótico? Ná, não me parece...

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                                          Será que o PCP não tem os seus boys nas CMS e nos sindicatos?
                                          Ó se tem Joana! Eu conheço tantos!

                                          Comentário


                                            #22
                                            existe menos orçamento para os boys, e como tal existirão certamente menos jobs.

                                            mas isto é apenas uma causa-efeito, porque não acredito que os jobs for the boys alguma vez desapareçam. a política não é a mesma coisa que gerir uma empresa, porque os institutos públicos não têm como objectivo dar lucro mas sim um orçamento para gastar no quadro das suas funções, e aqui há espaço para tudo e mais alguma coisa.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Este noticia deve assentar nas seguintes intenções:

                                              - Ter a noção de quantos lugares políticos existem e por quem são ocupados

                                              - Eliminar os dispensáveis

                                              - Substituir os lugares de pura confiança política por pessoas do partido ou próximas do PM

                                              - Os restantes substituir por pessoas competentes para o cargo através de promoções ou concursos públicos.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Já foi criada uma comissão de acompanhamento do plano da troika com 30 pessoas.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                                  Este noticia deve assentar nas seguintes intenções:

                                                  - Ter a noção de quantos lugares políticos existem e por quem são ocupados

                                                  - Eliminar os dispensáveis

                                                  - Substituir os lugares de pura confiança política por pessoas do partido ou próximas do PM

                                                  - Os restantes substituir por pessoas competentes para o cargo através de promoções ou concursos públicos.
                                                  É isso que devia de estar definido em cada eleição, sabermos de antemão quais os lugares politicos e quais as pessoas que os vão ocupar antes de votarmos, em cada ministério ou delegação regional, pois são esses que realmente vão governar, são esses que podem ou não executar as directrizes do "chefe" !!! Boys e jobs sempre vai haver, transparência é aquilo que se pede !!!

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                                                    A propósito disto:



                                                    Diz-nos o Jornal "I" o seguinte:

                                                    (Governo passa à lupa as nomeações de Sócrates dos últimos anos)


                                                    Entretanto, um pouco de background histórico, para quem não conhece a verdadeira origem da expressão "jobs for the boys":

                                                    (António Guterres arrasou Fernando Nogueira com a frase no jobs for the boys)

                                                    E vocês, o que acham? É desta que se acabam os compadrios ou trata-se apenas de um "vira o disco e toca o mesmo"?

                                                    Este governo tem dado alguns indícios positivos, mas eu ainda tenho muitas reservas...
                                                    Eu espero, sinceramente, que, desta vez, se se não se promover a erradicação total dos tachos dos amigalhaços (que seria quase impossível), que, pelo menos, se promova uma limpeza decente, uma espécie de cura anti tacho o mais abrangente possível, em nome da decência, da dignidade e do valor que os cargos públicos devem ter e ver em reconhecimento! Menos, mas com legitimidade nos seus cargos, e, ainda, melhores e bem mais respeitados.

                                                    Espero é, também, que isso se não torne numa desenfreada e igualmente desonesta caça às bruxas, numa oportunidade "dourada" para vendetas pessoais, bem ao jeito do que os bufos da PIDE faziam quando se queriam ver livres de algum vizinho relativamente ao qual tivessem alguma dorzinha de corno! Se isso acontecer, não tenhamos dúvidas, a coisa dará raia...

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                                      Eu espero, sinceramente, que, desta vez, se se não se promover a erradicação total dos tachos dos amigalhaços (que seria quase impossível), que, pelo menos, se promova uma limpeza decente, uma espécie de cura anti tacho o mais abrangente possível, em nome da decência, da dignidade e do valor que os cargos públicos devem ter e ver em reconhecimento! Menos, mas com legitimidade nos seus cargos, e, ainda, melhores e bem mais respeitados.

                                                      Espero é, também, que isso se não torne numa desenfreada e igualmente desonesta caça às bruxas, numa oportunidade "dourada" para vendetas pessoais, bem ao jeito do que os bufos da PIDE faziam quando se queriam ver livres de algum vizinho relativamente ao qual tivessem alguma dorzinha de corno! Se isso acontecer, não tenhamos dúvidas, a coisa dará raia...
                                                      Ora agora é que disseste tudo!

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Os boy's não estão apenas em Lisboa, em cada câmara municipal deve haver muitos e muitos... Boas intenções, mas que tenho sérias dúvidas da sua exequibilidade!

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Também não quer dizer que se "eliminem" agora todos! Quem for competente e estiver a desempenhar funções realmente importantes deve ficar! E o mesmo se aplica aos novos!

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Ora mesmo a propósito do que eu disse:

                                                            Secretário de Estado de Guterres no governo de Passos

                                                            O novo chefe de gabinete do ministro da Educação fez um percurso ligado ao PS na área do desporto.

                                                            O novo chefe de gabinete do ministro da Educação, Nuno Crato, foi secretário de Estado num governo de António Guterres e foi indicado pelos socialistas para gerir os dinheiros relacionados com o Euro 2004.

                                                            A nomeação de Vasco Lynce de Faria para o Ministério da Educação tem várias particularidades. Lynce de Faria, que agora entrou para a equipa da coligação PSD/CDS, teve uma ligação forte com os socialistas nos tempos de António Guterres. Foi secretário de Estado do Desporto e, mais tarde, presidente da Portugal 2004 - a sociedade que geriu a aplicação do dinheiro do Estado no campeonato da Europa e a fiscalização das infra-estruturas da prova.

                                                            Para este cargo foi nomeado pelo então ministro do Desporto, José Lello. O deputado socialista confirmou ao i que, nessa altura, Lynce "andava pela área" do PS.

                                                            A experiência do chefe de gabinete de Crato é, sobretudo, na área do desporto. Para além dos cargos que ocupou, Lynce está ligado à Federação Portuguesa de Rugby e escreveu um livro chamado "o Negócio Emergente do Futebol Português".

                                                            Vasco Lynce de Faria foi para o governo de António Guterres para trabalhar com Fernando Gomes, que tinha a tutela do Desporto, e saiu do governo após uma remodelação que deu a Armando Vara o Ministério do Desporto e da Juventude.

                                                            Mas o currículo do ex-secretário de Estado de Guterres na área do desporto não fica por aqui. Foi também presidente do Instituto Nacional do Desporto e do Conselho Superior do Desporto. Vasco Lynce é da mesma geração de Nuno Crato e é licenciado em Matemática, tal como o próprio ministro.
                                                            Secretário de Estado de Guterres no governo de Passos

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