«O subsídio de desemprego dura muito tempo em Portugal. E os salários são mais altos do que deviam ser.
Quem o diz é o Fundo Monetário Internacional (FMI). Um responsável da instituição que esteve quinta-feira na Assembleia da República numa comissão de Finanças, Philip Gerson, considera, citado pelo «Diário de Notícias» que a longa duração do subsídio de desemprego desincentiva a procura de um novo trabalho por parte do desempregado.
O mesmo responsável diz que Portugal precisa de reforma na protecção do desemprego. Recorde-se que o Governo propôs recentemente alterações à atribuição do subsídio de desemprego, entre as quais se encontra uma redução da duração do subsídio para os desempregados com menos de dois anos de descontos para a Segurança Social.
Mas as críticas da entidade internacional não se ficaram por aqui. Os salários, disse Philip Gerson, são muito altos e devem baixar. Citado pelo «Jornal de Notícias», afirmou que o aumento da competitividade, através da redução dos salários, é a melhor forma de estimular o crescimento, a curto prazo.
Admitindo que o ideal seria que a produtividade do país aumentasse, para suportar salários mais altos, Philip Gerson disse, na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, que a moderação salarial é, para já, uma boa solução para enfrentar a concorrência dos países da Europa de Leste e da Ásia.»
Quem o diz é o Fundo Monetário Internacional (FMI). Um responsável da instituição que esteve quinta-feira na Assembleia da República numa comissão de Finanças, Philip Gerson, considera, citado pelo «Diário de Notícias» que a longa duração do subsídio de desemprego desincentiva a procura de um novo trabalho por parte do desempregado.
O mesmo responsável diz que Portugal precisa de reforma na protecção do desemprego. Recorde-se que o Governo propôs recentemente alterações à atribuição do subsídio de desemprego, entre as quais se encontra uma redução da duração do subsídio para os desempregados com menos de dois anos de descontos para a Segurança Social.
Mas as críticas da entidade internacional não se ficaram por aqui. Os salários, disse Philip Gerson, são muito altos e devem baixar. Citado pelo «Jornal de Notícias», afirmou que o aumento da competitividade, através da redução dos salários, é a melhor forma de estimular o crescimento, a curto prazo.
Admitindo que o ideal seria que a produtividade do país aumentasse, para suportar salários mais altos, Philip Gerson disse, na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, que a moderação salarial é, para já, uma boa solução para enfrentar a concorrência dos países da Europa de Leste e da Ásia.»
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