A estação de televisão Al Jazira sublinhou, no entanto, que o incidente ocorre poucos dias depois de a procuradoria norueguesa ter interposto uma acusação por terrorismo contra Najmuddin Faraj Ahmad, ou mullah Krekar, fundador do grupo islamista Ansar al-Islam, do Kurdistão.
Apesar de estar na Noruega desde 1991, depois de ter fugido do Norte do Iraque, mullah Krekar não tem nacionalidade norueguesa, ao contrário da sua mulher e dos seus quatro filhos. No passado dia 12 foi formalmente acusado por ter ameaçado de morte uma antiga ministra norueguesa, Erna Solberg. “A Noruega pagará um preço elevado pela minha morte”, terá dito então, citado pela Al Jazira. “Se, por exemplo, Erna Solberg me deportar e eu morrer na sequência disso ela terá a mesma sorte”, ameaçou. Não se sabe, no entanto, se a explosão estará relacionada com este caso.
Na Noruega a violência por motivos políticos é muito pouco comum, ainda que o país seja membro da NATO e tenha sido por vezes referido por líderes da Al-Qaeda devido ao seu envolvimento no conflito no Afeganistão.
“É muito difícil dizer o que aconteceu”, disse à Reuters David Lea, analista do grupo Control Risk especializado na Europa. “Não há certamente nenhum grupo terrorista interno na Noruega, ainda que tenha havido algumas detenções por ligações à Al-Qaeda, de tempos a tempos”, adiantou. “Há o envolvimento no Afeganistão, mas é cedo para tirar qualquer conclusão”.
“Isto parece uma zona de guerra”, contou ao diário espanhol “El País” o jornalista do diário norueguês “Dag Bladet”. O responsável de comunicação da Cruz Vermelha na Noruega, Oistein Mjarum, adiantou à BBC que os escritórios da organização ficam muito próximo da zona da explosão que foi ouvida em toda a cidade. “Esta é uma área muito movimentada e numa tarde de sexta-feira havia muita gente nas ruas, e muita gente a trabalhar naqueles edifícios”, disse. “Nunca houve um ataque terrorista como este na Noruega – se é que foi esse o caso – mas é claro que há receio entre os noruegueses, por aquilo que têm visto acontecer noutras partes do mundo”.
Até há alguns minutos as televisões de noticias Portuguesas não estavam a prestar qualquer atenção ao assunto mas ouvi na BBC que a tratar-se de um atentado é pouco estranho porque estes edifícios governamentais estavam praticamente fechados esta semana e porque o próprio centro de Oslo parece um deserto quando comparado com outros dias de mais actividade. (não sei se devido a férias, não percebi porquê..)
Há bocadinho falavam em 2 mortos mas agora já é um número indeterminado.
Até há alguns minutos as televisões de noticias Portuguesas não estavam a prestar qualquer atenção ao assunto mas ouvi na BBC que a tratar-se de um atentado é pouco estranho porque estes edifícios governamentais estavam praticamente fechados esta semana e porque o próprio centro de Oslo parece um deserto quando comparado com outros dias de mais actividade. (não sei se devido a férias, não percebi porquê..)
Há bocadinho falavam em 2 mortos mas agora já é um número indeterminado.
2 mortos e 15 feridos confirmados, mas pode subir!
I’m from Norway and here are some little reported facts:
1) Fact: A person dressed as a cop has shot and killed at least 5 members of the youth organization of the governing labour party in their convention at Utøya. He is now captured.
Comment: Falske cops? These are professionals. The shootings happened at the same time as the explosion, but far, far away from each other (several houres + you have to take a boat to get to the island).
2) Fact: The explosion took place downdtown in the height of the holliday, with all the surrounding buildings (many important press, union and governmental buildings, including the labour party) being almost empty. At a normal day thousands would have been killed and wounded. Today, only a handful dead and wounded.
Comment: Why would terrorists choose a timing with less impact? Now, if this is a black-operation in order to influence opinion, it makes sense.
3) Fact: My friend’s father is a dynamiter blaster expert by profession. He has worked with explosions for 35 years. He noticed that the ground was raised so that the armouring which had been below the ground now lay above the ground. For this to happen the explosion have had to happen UNDER the ground, like if a gas tube had exploded (there was road/sewer work in the exact area for several days prior to this). When the ground is raised like this, as was apparant on the news, it can not have been a car bomb like the media speculates. People have been smelling sulphur all over downtown.
Comment: Who had the resources to get access underground? Not the fundamentalist simpleton, to be sure.
4) Fact: After less than one hour the police concluded that it was a “bomb”.
Comment: How can they have determined this so quickly? There has been complete chaos, people are evacuated and even corpses was not removed within an hour. How could they determine this so quickly? How could they rule out an accident in the gas pipes? This smells fishy.
Altamente bizarro... não sei se é terrorismo à Al-Qaeda, a mim parece-me uma coisa mais aproximada com grupos de esquerda radical, como houve na Alemanha.
Altamente bizarro... não sei se é terrorismo à Al-Qaeda, a mim parece-me uma coisa mais aproximada com grupos de esquerda radical, como houve na Alemanha.
Ainda bem que cá em Portugal o mais radical que o BE faz é fumar umas passas de vez em quando.
É uma situação interessante, vamos ver quais são as conclusões a que se chega, será a Al Qaeda? Malucos de um partido da oposição? Um conjunto de pessoas descontentes que decidiu meter mãos à obra?
Concordo com o TheMoBsTeR, se o tiroteio tiver ligação à explosão, não me parece algo do género da Al Qaeda, é algo mais ao estilo de radicalismos políticos.
O grupo terrorista Ansar al-Jihad al-Alami fez uma declaração esta tarde onde reivindicou o atentado em Oslo. A mensagem afirmava ainda que o ataque foi uma resposta à presença das forças norueguesas no Afeganistão. “O que estão a ver é apenas o começo”, lê-se ainda.
A Al-jazira já tinah sublinhado esta tarde que a explosão ocorreu dias depois da procuradoria norueguesa ter acusado Najmuddin Faraj Ahmad, fundador do grupo islamita Ansar al-Islam, do Kurdistão, de actos terroristas.
Comentário