Açorianas vêm abortar ao continente - Estado gastou 400 mil euros com deslocações

[Omega]

Só dois médicos nos Açores fazem IVG. Estado gastou 400 mil euros com deslocações
O Governo regional dos Açores gastou quase 400 mil euros com a deslocação para Lisboa de mulheres que querem fazer abortos legais. Nas nove ilhas do arquipélago, apenas dois médicos não são objectores de consciência, o que obriga a maioria a viajar para a capital para interromper a gravidez.
Cada viagem ao continente custa ao Estado um valor médio de «mil euros», confirmou ao SOL fonte oficial da Saudaçor, sociedade de capitais públicos que gere os equipamentos de Saúde. No total, a empresa já gastou quase 400 mil euros desde que a lei começou a ser aplicada em 2007.
O Governo regional paga não só a interrupção da gravidez na clínica privada dos Arcos, em Lisboa – com quem tem um acordo para estes casos por 465 euros por intervenção –, como os bilhetes de avião (o custo médio é de 250 euros) e o alojamento da mulher e de quem a acompanha. As estadias costumam durar dois a três dias.
Desde 2007, quando a lei passou a permitir a interrupção voluntária da gravidez (IVG) até às dez semanas, a maioria das mulheres foi encaminhada para a capital. Dos 606 abortos feitos por açorianas desde então, 372 foram realizados em Lisboa.

Açorianas vêm abortar ao continente - Sociedade - Sol

[UserAHO]

No referendo do aborto foi votada a legalidade do aborto e não o seu financiamento pelo estado...

"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas 10 primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"

O dinheiro gasto nestes caprichos dava para comparticipar medicamentos a quem realmente precisa.

Mais que isso não sei como os médicos se prestam a fazer abortos quando a criança é saudável e não existem riscos para a mãe, é doentio e aposto que 90% daqueles que votaram na legalização do aborto nunca conseguiriam fazer um com as próprias mãos.

[Jarod]

São cerca de 20.000 abortos livres por ano em Portugal. 500 desses são pelas razões da lei anterior, que era uma lei perfeitamente adequada: previa-se o aborto legal em caso de má formação do feto, perigo de vida para a mãe ou feto, ou casos de violação.

O que temos agora é, como se previa na altura, um sistema onde o Aborto Livre passou a ser mais um método anti-concepcional. Isto é sobretudo verdade nos casos das mulheres que vão no segundo e terceiro abortos...

Basta cada um de nós pormos a mão na consciência: será que as nossas mães tinham PERFEITAS condições económicas na altura em que engravidaram connosco? Às tantas na maior parte dos casos não. Ou seja, se na altura tivessem uma lei como a que temos agora, a maior parte de nós não estaria aqui a comentar cenas e a... viverem.

É urgente repor a lei como estava.

[Jfire]

No referendo do aborto foi votada a legalidade do aborto e não o seu financiamento pelo estado...



O dinheiro gasto nestes caprichos dava para comparticipar medicamentos a quem realmente precisa.

Mais que isso não sei como os médicos se prestam a fazer abortos quando a criança é saudável e não existem riscos para a mãe, é doentio e aposto que 90% daqueles que votaram na legalização do aborto nunca conseguiriam fazer um com as próprias mãos.

Mas alguém faz um aborto por capricho?...

Eu acho mais preocupante o dinheiro que o estado gasta em maquinões do que a garantir um direito, aprovado na lei portuguesa.
As pessoas das ilhas são muito prejudicadas, como aquilo é Portugal, o estado não faz mais que a sua obrigação em garantir que a lei do aborto chega a todos.
Vivemos uma psicose tal com a crise que até o dinheiro gasto nos abortos serve para serrar fileiras e incendiar ânimos.

Não façam deste tópico uma guerra do sim vs não face à actual lei do aborto.

[Valium]

Reparem que os €€ gastos foram por as ilhas não terem capacidade por os médicos alegarem objecção de consciência, o Estado garantiu o cumprimento e direito das cidadãs.

[VTEC]

Depois não se sabe onde se gastam os milhões de impostos e que a troica disponibiliza.

Isto é apenas mais um caso de má utilização de fundos do estado, uma vergonha!

Aborto numa clínica particular, viagem e estadia paga?



PS: Nem vale a pena falar do aborto ter passado a ser considerado método contraceptivo pois isso acontece em todo o território.

[Karma]

Desde 2007 até 2011 gastaram 400 mil euros, 100 mil euros por ano, 8300€ por mês? O sr. Cavaco Silva custa-nos 140.000€ por ano só em reformas.

[Eliminado0008]

Mas alguém faz um aborto por capricho?...

Eu acho mais preocupante o dinheiro que o estado gasta em maquinões do que a garantir um direito, aprovado na lei portuguesa.
As pessoas das ilhas são muito prejudicadas, como aquilo é Portugal, o estado não faz mais que a sua obrigação em garantir que a lei do aborto chega a todos.
Vivemos uma psicose tal com a crise que até o dinheiro gasto nos abortos serve para serrar fileiras e incendiar ânimos.

Não façam deste tópico uma guerra do sim vs não face à actual lei do aborto.

não tenho nenhuma dúvida que sim.

Desde 2007 até 2011 gastaram 400 mil euros, 100 mil euros por ano, 8300€ por mês? O sr. Cavaco Silva custa-nos 140.000€ por ano só em reformas.

o Sr. Cavaco Silva aufere aquilo que a lei lhe permite e de acordo com os descontos efectuados.

[Jfire]

o Sr. Cavaco Silva aufere aquilo que a lei lhe permite e de acordo com os descontos efectuados.[/QUOTE]

E também não está na lei que o aborto até às 10 semanas é permitido? Então, como os Hospitais dos Açores não apresentam condições de garantir esse direito é uma obrigação do estado o garantir onde haja condições para tal.
Não sei onde está a discussão.
Quanto gasta o Estado todos os anos em BMW'S, MERCEDES-BENZ,AUDIS e até na gasolina do Phaeton? Mais do que as muitas desgraçadas que vem dos Açores, terra pobre, aqui abortar.
Ah, e ao contrário do que muita gente pensa, ainda há muita gente muito mal informada acerca dos métodos contraceptivos.
Talvez não seja preciso tanto, mas desçam ao Portugal profundo. Ainda há quem pense que um preservativo é uma pastilha elástica...

Ou preferem que estas mulheres vão abortar a mulheres "habilidosas", onde são tratadas como um animal,e que na maioria das vezes ficam com danos físicos?

Insisto, preocupem-se mais com os topos de gama do Estado do que com o dinheiro que o Estado gasta com açorianas que decidem fazer aborto.

[Eliminado0008]

E também não está na lei que o aborto até às 10 semanas é permitido? Então, como os Hospitais dos Açores não apresentam condições de garantir esse direito é uma obrigação do estado o garantir onde haja condições para tal.
Não sei onde está a discussão.
Quanto gasta o Estado todos os anos em BMW'S, MERCEDES-BENZ,AUDIS e até na gasolina do Phaeton? Mais do que as muitas desgraçadas que vem dos Açores, terra pobre, aqui abortar.
Ah, e ao contrário do que muita gente pensa, ainda há muita gente muito mal informada acerca dos métodos contraceptivos.
Talvez não seja preciso tanto, mas desçam ao Portugal profundo. Ainda há quem pense que um preservativo é uma pastilha elástica...

Ou preferem que estas mulheres vão abortar a mulheres "habilidosas", onde são tratadas como um animal,e que na maioria das vezes ficam com danos físicos?

Insisto, preocupem-se mais com os topos de gama do Estado do que com o dinheiro que o Estado gasta com açorianas que decidem fazer aborto.

preocupo-me com as duas coisas. e porque razão são todas as desgraçadas açorianas, incultas e desconhecedoras, que querem abortar por serem umas desafortunadas desta vida, encaminhadas para uma única clínica privada em Lisboa?

[Fiodor]

Sou completamente a favor e votei pela despenalização do aborto, mas votei apenas por isso, despenalização.

Nunca votei nem consigo concordar que o aborto seja completamente comparticipado pelo estado, o SNS serve para tratar doenças, um aborto não pode ser tratado da mesma maneira.

Despenalização sim, mas se quiserem abortar paguem do bolso.

[Jarod]

"Coitadinhas" das que abortam? Sim... coitadinhas das 500 e poucas que abortam pelos motivos da anterior lei!

É que, à boa maneira portuguesa, passámos do equilibrado para o exagero. Podia-se ter discutido alternativas do tipo:

Querem acabar com as gravidezes indesejadas na adolescência? Permite-se um aborto estatal para menores de 18 anos. UM! Querem mais, paguem-no.

Mas não, agora temos Aborto Livre, mesmo mulheres riquíssimas. Isto não é desenvolvimento.

Sabem que mais? Tenho pena das crianças que são impedidas de nascer apesar de já estarem concebidas, mas uma coisa é certa: mulher que aborta "porque sim" não merece ser mãe.

[tonyV]

Os casos de "repetentes" são muitos para deixar passar ao lado...a solução é simples, só que vai contra os "direitos humanos".

[RodrigoFernandes]

Desde 2007 até 2011 gastaram 400 mil euros, 100 mil euros por ano, 8300€ por mês? O sr. Cavaco Silva custa-nos 140.000€ por ano só em reformas.

O Sr. Cavaco Silva custa isso porque está a desempenhar funções para as quais foi eleito.

GOT IT ???

[Karma]

O Sr. Cavaco Silva custa isso porque está a desempenhar funções para as quais foi eleito.

GOT IT ???

Não. O sr. Silva não recebe nada pelas funções que está a desempenhar. GOT IT?

Cavaco opta por pensões e evita 10% de corte no salário - Portugal - DN

[smi1e]

Depois não se sabe onde se gastam os milhões de impostos e que a troica disponibiliza.

Isto é apenas mais um caso de má utilização de fundos do estado, uma vergonha!

Aborto numa clínica particular, viagem e estadia paga?



PS: Nem vale a pena falar do aborto ter passado a ser considerado método contraceptivo pois isso acontece em todo o território.

Acontece em todo o território, sem duvida. Mas em Portugal a tendência é contrário a aquilo que acontece nos países evoluídos, os abortos aumentam todos os anos. Em Portugal colocou-se o carro a frente dos bois. Era preciso antes implementar medidas como a educação sexual e o planeamento familiar como deve ser, para depois se avançar com a despenalização do aborto.

Já fui contra o aborto, agora é-me indiferente. Mas começo a pensar como já alguém aqui referiu. Quem quiser abortar que o pague do seu bolso, se não estiver a ser acompanhada pelo planeamento familiar.

[tonyV]

Acontece em todo o território, sem duvida. Mas em Portugal a tendência é contrário a aquilo que acontece nos países evoluídos, os abortos aumentam todos os anos. Em Portugal colocou-se o carro a frente dos bois. Era preciso antes implementar medidas como a educação sexual e o planeamento familiar como deve ser, para depois se avançar com a despenalização do aborto.

Já fui contra o aborto, agora é-me indiferente. Mas começo a pensar como já alguém aqui referiu. Quem quiser abortar que o pague do seu bolso, se não estiver a ser acompanhada pelo planeamento familiar.

Mesmo com acompanhamento familiar não há garantias que siga o programa. Uma vez é acidente, duas é burrice, três daria direito a algo diferente.

[Movyk]

Gostava de conhecer dados sobre a desertificação e envelhecimento da população nos Açores...Estas medidas são uma autêntica pescadinha na boca. Gastamos dinheiro e vamos perdendo população. Não seria melhor gastar esse dinheiro em abonos de família? Enfim...

[tonyV]

Gostava de conhecer dados sobre a desertificação e envelhecimento da população nos Açores...Estas medidas são uma autêntica pescadinha na boca. Gastamos dinheiro e vamos perdendo população. Não seria melhor gastar esse dinheiro em abonos de família? Enfim...

Para abonos e subsídio dependência de gerações de marginais que não fazem o retorno (contributo para a sociedade) tenho o exemplo do RU (por sinal dos países da Europa onde a população tem vindo a aumentar). Um problema grave porque agora não sabem o que fazer.
Se retiram os subsídios e as casas vão ter de pagar por outro lado porque não são auto-suficientes. E esta discussão já veio à baila por causa da crise e a solução nos moldes actuais da sociedade...é que não há solução. A verdade é que são um fardo principalmente no estado actual da economia.

A mim parece-me que existem dois problemas graves. O primeiro é evidente; a maioria das populações europeias são velhas e tendem a diminuir no tempo. O segundo é que maior natalidade não significam cidadãos (produtores).