ALIAS eu ja trabalhei num centro saude e bem via as meninas (principalmente á 6 feira) a irem aos grupinhos pedirem pilulas.![]()
ALIAS eu ja trabalhei num centro saude e bem via as meninas (principalmente á 6 feira) a irem aos grupinhos pedirem pilulas.![]()
Meu Deus, tanta contra informação neste tópico. Eu trabalho numa instituição de saúde de cuidados de saúde Primários, trabalho lá como enfermeiro, e sou uma dessas pessoas que pode fornecer pílulas!
Vou frisar alguns pontos:
1º Custa muito pedir, uma consulta de planeamento familiar, anual, sendo ainda por cima isenta de qualquer taxa moderadora? Preguiça? Ou simplesmente mentalidade tacanha de quem não quer ir, uma vez no ano?
2º Já cheguei fornecer pílula para um ano como máximo e como mínimo, 6 meses!
3º Se houver o tal comentário, "Ahh e tal, não há", é sinal de que a propria instituição faz uma gestão indevida e incorrecta! Na minha instituição só faltou nos primeiros meses, até ser feito um estudo que permitiu avaliar o número necessário por mês para a população que abrangemos (cerca de 14.000 utentes), para que não falte para ninguém!
4º E sim, forneço pílulas sem ser necessário a consulta! basta haver uma consulta anual!
Há dúvidas???????????????????????![]()
O meu ponto aí era mais em relação à ideia que se estava a passar, de que qualquer pessoa podia ir a um centro de saúde e pedir uma caixa de pílulas e que estas eram entregues na hora, "no questions asked". Essa ideia é errada, eu pelo menos não conheço nenhum centro de saúde que o faça.
O que tu descreves é diferente. Esse tipo de serviço não é exclusivo para as pílulas, mas sim para todos aqueles medicamentos que os doentes tomam de forma regular e constante. O procedimento para renovação de receitas ou atribuição de medicamentos difere de centro para centro como já explicaram ai. Em alguns tens que telefonar e passas depois para levantar, noutros basta aparecer e pedir, mas em todos esses casos tens que ser um doente registado e que esteja a ser seguido de forma regular no centro, indo ás consultas para renovação regular das prescrições.
Hoje fui ao centro de saúde e estive a falar com uma enfermeira...
As pílulas dadas pelo centro de saúde vão ser genéricas...
Que vergonha.
O que é que isso tem a ver com o facto de eu achar esta medida vergonhosa?
A minha falta (ou não) de tempo ou t$mpo não tem nada a ver com a minha opinião.
E eu não acho vergonhoso andarem a cortar nas despesas, porque temos de o fazer. Acho vergonhoso isto ter chegado a este estado, mais nada.
Sempre achei que tínhamos um SNS exemplar e estamos a perder algumas qualidades, infelizmente.
PS: E nem vou falar no corte das despesas aos asmáticos para não me faltar o ar!"
O meu post, apesar de dizer "queres" não se cingia a ti.
Eu é que continuo sem perceber o que é que achas vergonhoso e porquê.
E pessoalmente acho que isto em nada belisca o SNS. Apenas muda a forma de aceder à comparticipação. Aliás, quem precisa da comparticipação até sai beneficiado pois se antigamente tinha que pagar parte da pílula, agora, se a quiser, até tem de borla.
Não vejo onde está a vergonha.
Seria bom que de uma vez por toda se habituem que cada vez mais a receita será por principio activo e não o nome da marca XPTO.
Fica mais barato a todos.
Normalmente não costumo falar assim, e desculpem-me qualquer coisa, mas...
É graças a pensamentos desta ordem, que a sociedade portuguesa é considerada retrógrada!
O princípio químico é o mesmo e já desde Abril do ano passado, que grande parte das pílulas fornecidas gratuitamente pelo SNS, são genéricas! Onde está o mal?
Acreditem ou não, Portugal mesmo assim tem um óptimo serviço de saúde apesar de todos os seus males! Não se queixem, pois quando ele deixar de existir e se calhar ser adoptado o sistema Norte Americano que só tem cuidados de qualidade, quem tiver seguro de saúde!
E para além do mais, já farta ver pensamentos do género: O país isto, o país aquilo...
Martin Luther King foi autor de uma das mais belas e sinceras frases alguma vez ditas:"Não pergunteis o que o vosso país pode fazer por vós; e sim, o que podeis fazer por ele."
Desculpem qualquer coisa!![]()
Alguma coisa deve beliscar senão eles não iam cortar nas pílulas.
Primeiro, não há comparticipações. Ou seja, não vão despejar aí guita.
E ainda vão começar a poupar para metade as pílulas que sempre foram comparticipadas.
Quanto à tua última frase... Nem todas as pílulas que são dadas nos centros de saúde são as mesmas que as pessoas tomam. Talvez por comodismo vão ter de começar a tomar as de centro de saúde. Mas parece-me que as coisas não são assim tão lineares como isso... Não sei como funciona uma pessoa que não tem médico de família, por exemplo.
Última edição por NaoInteressa : 27-09-11 às 14:34:37
Pois fica mais barato. E tem de ser assim não, é? Agora até já podem agradecer ao João Jardim, mais um palhaço para o circo.
Eu não estou contra os genéricos que são dados. Mas se eles já poupam nos genéricos porque é que ainda vão deixar de comparticipar nas outras pílulas? É um GRANDE corte, há pessoas que saem mesmo prejudicadas. E sim, para mim, prejudicar o mesmo de sempre, o mexilhão é sempre vergonhoso...
O princípio químico de cada pílula, é lógico que varia de pílula para pílula. É pura gestão, o estado comparticipar os princípios activos um pouco mais acessíveis e com fórmulas mais antigas, uma vez que têm custos muito menores para o SNS e consequentemente para cada um de nós!
NaoInteressa, minha amiga, desta vez não estamos de acordo. Eu não acho que seja um problema darem as pílulas genéricas. Eu própria toma uma genérica.
O que eu ainda não sei é se estas genericas também vão ser alvo do aumento brutal ou se só abrange as de marca.
Ora deixa cá ver... tópico iniciado a 8SET... recuperado a 27SET... ~20 dias... mulher... confere.
I'm out.
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Tu só lês as noticias que te interessam não é?
Passou-te ao lado o desmentido desta.
Mas não te irrites, respira fundo.
Tu não estás contra os genéricos se os pagarem, agora a sua utilização no SNS (que não é de agora, nem de à 15 dias, nem 1 ano) é que é outra história. Então se for na pilula ainda pior.
Os genéricos são iguais. O que tu queres pagar ou não é a marca.
È como comprar um iogurte do Pingo Doce ou um da Danone. Custa quase o dobro mas a qualidade´e composição é igual.
Já paraste para pensar que ao utilizar o genérico se deixe de dizer que o centro de saúde não me "dá" a minha? É que até pode dar, mas não se chama XPTO e não é da marca Y.
JFK? Uma mente iluminada também!
Depende muito dos profissionais com que lidas, o que está preconizado é que para teres acesso gratuito à pílula, basta ires a uma consulta isenta de qualquer taxa moderadora, uma vez por ano! Por vezes, alguns profissionais facilitam e se não for um ano, pode ser um ano e meio, pronto! Ou podem estar ser seguidas as pessoas no particular!
Mas isso é para mim? É que quem precisa de respirar fundo és tu porque eu não disse nada disso mulher.
O que eu disse é que eu não sou contra os genéricos dados pelo centro de saúde. No entanto acho que aí já poupam muito dinheiro, para metade até. Se poupam aí acho que as outras pílulas que não são dadas pelos centros de saúde não deviam deixar de ser comparticipadas. Até podiam comparticipar apenas os genéricos, sim, mas que comparticipassem. Há pessoas que não tomam as pílulas do centro de saúde. Toda a gente sabe que as pílulas do sempre de saúde são fortes ou razoavelmente fortes.
Ou seja, acho um corte gigantesco em algo importante.
Aposto que só comparticipam os genéricos que também são dados pelo centro de saúde mas vamos rezar para que não.
PS: Seria uma boa medida o estado começar a comparticipar apenas os genéricos. Iam poupar a começar a poupar muittoo dinheiro e nesse caso não iam prejudicar ninguém. Mas para o fazerem teriam de existir alternativas em genérico em quase todos os fármacos, o que não sei se existe. Quando existir acredito que apenas financiem a linha branca.
Última edição por NaoInteressa : 27-09-11 às 15:12:18
A meu ver, o Estado até deveria apenas comparticipar pelo valor do genérico disponível*.
Isto é, existindo genérico, o Estado no máximo comparticipava pelo genérico.
Caso o doente não quisesse o genérico, então que pague do seu bolso a diferença para esse fármaco.
O SNS não pode continuar com estes luxos que o fazem insustentável financeiramente.
Há muito trabalho a fazer neste domínio, viciou-se a população numa polimedicação crónica...de luxo e poliexame imagiológico e analítico também.
Depois, não raras vezes o Estado põe-se loucamente a comparticipar as últimas gerações de fármacos que existem e abandonam-se fármacos muito mais baratos só porque o mais recente é marginalmente mais eficaz.
Isto a um leigo pode parecer lógico, mas está longe de ser lógico.
Não se podem decidir terapêuticas assim. O custo-benefício tem que ser aferido. Esta mania de correr para a estatina ou iECA de última geração só porque sim tem que acabar.
E nem falo na louca política de antibióticos onde a classe médica tem muita culpa porque cede completamente à população (e sei bem do que estou a falar pois não é fácil para qualquer médico lidar com má interpretação que os doentes fazem quando saem da consulta sem nada para levantar na farmácia).
É tudo corrido com o antibiótico de mais largo espectro "porque mais vale remediar" ou é mesmo tudo corrido a antibiótico quando...
...não há necessidade para tal.
Enquanto este país desperdiçar recursos assim, o SNS estará em risco podem ter a certeza.
*(ou fármaco mais barato disponível, até podia nem ser genérico, é-me completamente indiferente).