Os jovens portugueses começam a experimentar cada vez mais cedo o consumo de álcool, bebem em maiores quantidades e embriagam-se mais vezes, revela um estudo do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) divulgado hoje.
O estudo sobre o consumo de álcool, tabaco e drogas em meio escolar, que decorreu em maio e envolveu 13.000 alunos com idades entre os 13 e os 18 anos, revela que 37,3 % dos alunos com 13 anos já experimentou beber álcool, número que sobe para 90,8% no jovens com 18 anos.
Oito por cento dos alunos com 13 anos revela que já apanhou uma "bebedeira", uma situação vivida por mais de metade (53,9%) dos jovens com 18 anos.
Fazendo um retrato do consumo de álcool entre os jovens, Joana Feijão, uma das autoras do estudo, referiu que "há uma maior quantidade de substâncias consumidas, principalmente as bebidas destiladas, e uma mudança dos [alunos] mais velhos para consumirem menos cervejas e mais [bebidas] destiladas".
"A maior quantidade de substância consumida traduz-se depois numa maior percentagem de alunos que refere não só ter-se embriagado, como tê-lo feito mais vezes", adiantou, referindo que quase um quarto dos alunos com 18 anos disse ter-se embriagado no últimos mês.
Manuel Cardoso, do IDT, acrescentou, por seu turno, que "a intervenção tem de ser feita no sentido de tentar diminuir, atrasar o início dos consumos, a quantidade consumida porque os mais jovens não estão preparados biologicamente para poder consumir".
Segundo o estudo, um terço dos jovens com 18 anos fuma, percentagem que desce para 5,3% nos alunos com 13 anos. Mas a percentagem de consumidores tem vindo a diminuir nas camadas mais jovens e estabilizou nos mais velhos.
Relativamente ao consumo de drogas, Joana Feijão adiantou que houve um aumento do número de jovens que experimentam, mas o número de consumidores habituais diminuiu.
Fonte: Jovens experimentam cada vez mais cedo o álcool e embriagam-se mais vezes - SIC Notícias
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Estava ontem a ver isto à hora de jantar com a família e a conclusão a que cheguei é que a culpa desta situação, dos jovens beberem demasiado cedo, é essencialmente dos pais.
Hoje em dia, sejam de famílias pobres ou abastadas, os jovens saem à rua, durante o dia ou noite, sem dar explicações aos pais, não dizem muitas vezes a que horas vão voltar, aonde vão, com quem. Os pais também cada vez mais não exigem. A educação deveria começar em casa mas cada vez mais é na rua, com amigos.
Os comerciantes em parte também têm culpa; se bem que em certos locais, devido à elevada afluência de pessoas fica difícil pedir identificação aos jovens, que assim aparentam, a maioria dos comerciantes está-se nas "tintas" para a quem vendem álcool, querem é vender.
A fiscalização, também é pouca.
A polícia não pode andar a tomar conta dos filhos dos outros nem a dar-lhes lições de moral e educação. Depois quando acontece algo, filho embebeda-se e é roubado, filha é violada, etc, aparecem os pais "onde está a polícia?", quando eles próprios não sabem, não querem saber por onde andam os filhos.
Acho que certas medidas poderiam ser implementadas, a primeira é a aumentar o preço do álcool, não sei se já foi nos últimos meses. Outra medida seria punir severamente os comerciantes, se apanhados a vendem álcool a menores, sem pedir identificação. Por último, seria quando houvesse acções de como se viu na reportagem, onde a polícia apanhou crianças com apenas 13 anos, seria punir os pais, passar-lhes uma multa, pois a culpa é deles e talvez assim as mentalidades e o cuidar mudassem para melhor.
A vossa opinião?
O estudo sobre o consumo de álcool, tabaco e drogas em meio escolar, que decorreu em maio e envolveu 13.000 alunos com idades entre os 13 e os 18 anos, revela que 37,3 % dos alunos com 13 anos já experimentou beber álcool, número que sobe para 90,8% no jovens com 18 anos.
Oito por cento dos alunos com 13 anos revela que já apanhou uma "bebedeira", uma situação vivida por mais de metade (53,9%) dos jovens com 18 anos.
Fazendo um retrato do consumo de álcool entre os jovens, Joana Feijão, uma das autoras do estudo, referiu que "há uma maior quantidade de substâncias consumidas, principalmente as bebidas destiladas, e uma mudança dos [alunos] mais velhos para consumirem menos cervejas e mais [bebidas] destiladas".
"A maior quantidade de substância consumida traduz-se depois numa maior percentagem de alunos que refere não só ter-se embriagado, como tê-lo feito mais vezes", adiantou, referindo que quase um quarto dos alunos com 18 anos disse ter-se embriagado no últimos mês.
Manuel Cardoso, do IDT, acrescentou, por seu turno, que "a intervenção tem de ser feita no sentido de tentar diminuir, atrasar o início dos consumos, a quantidade consumida porque os mais jovens não estão preparados biologicamente para poder consumir".
Segundo o estudo, um terço dos jovens com 18 anos fuma, percentagem que desce para 5,3% nos alunos com 13 anos. Mas a percentagem de consumidores tem vindo a diminuir nas camadas mais jovens e estabilizou nos mais velhos.
Relativamente ao consumo de drogas, Joana Feijão adiantou que houve um aumento do número de jovens que experimentam, mas o número de consumidores habituais diminuiu.
Fonte: Jovens experimentam cada vez mais cedo o álcool e embriagam-se mais vezes - SIC Notícias
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Estava ontem a ver isto à hora de jantar com a família e a conclusão a que cheguei é que a culpa desta situação, dos jovens beberem demasiado cedo, é essencialmente dos pais.
Hoje em dia, sejam de famílias pobres ou abastadas, os jovens saem à rua, durante o dia ou noite, sem dar explicações aos pais, não dizem muitas vezes a que horas vão voltar, aonde vão, com quem. Os pais também cada vez mais não exigem. A educação deveria começar em casa mas cada vez mais é na rua, com amigos.
Os comerciantes em parte também têm culpa; se bem que em certos locais, devido à elevada afluência de pessoas fica difícil pedir identificação aos jovens, que assim aparentam, a maioria dos comerciantes está-se nas "tintas" para a quem vendem álcool, querem é vender.
A fiscalização, também é pouca.
A polícia não pode andar a tomar conta dos filhos dos outros nem a dar-lhes lições de moral e educação. Depois quando acontece algo, filho embebeda-se e é roubado, filha é violada, etc, aparecem os pais "onde está a polícia?", quando eles próprios não sabem, não querem saber por onde andam os filhos.
Acho que certas medidas poderiam ser implementadas, a primeira é a aumentar o preço do álcool, não sei se já foi nos últimos meses. Outra medida seria punir severamente os comerciantes, se apanhados a vendem álcool a menores, sem pedir identificação. Por último, seria quando houvesse acções de como se viu na reportagem, onde a polícia apanhou crianças com apenas 13 anos, seria punir os pais, passar-lhes uma multa, pois a culpa é deles e talvez assim as mentalidades e o cuidar mudassem para melhor.
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