Balanço de quase 6 meses de governação.

[Torres]

Para já não consigo fazer uma apreciação deste governo, porque eles têm andado muito ocupados a resolver os problemas urgentes do País e pouco ou nada fizeram relativamente às questões importantes.

Daqui a um ano, veremos o que fizeram relativamente a:

• Plano financeiro para a Madeira;
• Resolução dos problemas financeiros das empresas públicas;
• Sustentabilidade do SNS;
• Redução do endividamento das autarquias;
• Redução do endividamento do País;
• Políticas de crescimento económico;
• Cortes nas gorduras do Estado;

Para já, relativamente às medidas urgentes, fizeram o mais fácil: aumento de impostos e redução de salários. Para medidas destas, não é preciso ter lá economistas: qualquer cidadão com a 4ª classe faria o mesmo.

É isto.
Alguém que faz o "inevitável" e o que "tem de ser assim porque há um acordo" não é bom nem sequer é competente. É quanto muito mediano.

A minha opinião é que até agora foi no mínimo mediocre. Para além do referido anteriormente, as promessas que fizeram para chegar ao poder foram postas de lado sem problema nenhum. Quem achar que isso é de gente boa, força. Para mim é de gente mediocre.

P.S. A questão aqui não é se se acredita em promessas ou não, é se elas ao serem feitas são cumpridas ou não.
O único, magro consolo que tenho é que não votei nestes, não votei nos que lá estavam e não votei nos que se coligaram

[K2000]

Mas eu como cidadão, que não suporta a mentira, continuo sem suportar os politicos.

Por isso metam o que lá meterem, da minha parte vai levar critica, enquanto não estiver lá um que tenha transparência!

Então estarás sempre insatisfeito porque os outros cidadãos do país não têm a mesma visão que tu e eu. Também não suporto a mentira mas a re-eleição de Sócrates foi um verdadeiro "abre olhos", nesse dia entendi que nunca nenhum político que tente falar verdade ou ser transparente, como dizes, irá governar o nosso país.

Até aí, eram na globalidade, aldrabões profissionais e assim que um (ou neste caso, uma) tenta um estilo diferente, leva uma cacetada. Resultado? Voltaram todos a serem aldrabões profissionais e prevejo que assim continue por muitos e longos anos

[Torres]

Então estarás sempre insatisfeito porque os outros cidadãos do país não têm a mesma visão que tu e eu. Também não suporto a mentira mas a re-eleição de Sócrates foi um verdadeiro "abre olhos", nesse dia entendi que nunca nenhum político que tente falar verdade ou ser transparente, como dizes, irá governar o nosso país.

Até aí, eram na globalidade, aldrabões profissionais e assim que um (ou neste caso, uma) tenta um estilo diferente, leva uma cacetada. Resultado? Voltaram todos a serem aldrabões profissionais e prevejo que assim continue por muitos e longos anos

É uma característica que terá um dia de terminar, e inevitavelmente terminará. A nações e as sociedades erguem-se e tombam, tal como os modelos de governo e aqueles que governam. Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe.

[K2000]

É uma característica que terá um dia de terminar, e inevitavelmente terminará. A nações e as sociedades erguem-se e tombam, tal como os modelos de governo e aqueles que governam. Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe.

O caminho para lá chegarmos é longo, e se queres que te diga, parece-me que ainda nem sequer o iniciamos. Para alterar esta realidade, só com uma alteração radical da formação cívica da maioria dos portugueses e da sua relação com o estado (e sobretudo com o poder local).

[PeLeve]

Fica-me a dúvida se, entre o que prometeram antes, o que se passou entretanto, e o que aconteceu depois não há, ou poderá vir a haver, visão política suficiente para recuperar Portugal ou se, pelo contrário, o país tem de render-se a interesses estranhos e extra nacionais para sempre...

[Icedevice]

Para mim:


O bom:
- Rigor orçamental. Parece que existe, segundo os especialistas.
- Descompressão mediática sobre o PM, já que PPC é muito mais calado e educado.
- Privatização dos transportes e RTP.
- O cumprimento dos objectivos impostos pela troika. Até agora.
- O Ministro da saúde parece querer colocar travão aos abusos orçamentais.

O discutível:

Cortes nos subsídios da FP e dos pensionistas. O governo precisa de dinheiro a curto prazo, mas a economia vai ressentir-se.


O mau:
- Portajar scuts de forma canibal. Muitas das empresas/cidadãos/famílias que TÊM que as usar perderão competitividade empregos e acentua a desertificação.
- Manter o iva a 13% na cultura mas aumentar para 23 na restauração. Lobbi a funcionar.
- Não rasgar pura e simplesmente os contratos ruinosos das PPP. Parece que os direitos adquiridos dos trabalhadores não existem mas os dos grupos económicos dos amigos são intocáveis.
- Pequenas hipocrisias: O carro do ministro Mota Soares, a história dos voos em classe económica, o sec de estado a aconselhar os jovens a emigrar, etc.

Globalmente: Razoável. Espero que daqui a 4 anos fique mais contente com o meu voto do que estou agora.

[Bj40]

Estão a fazer um bom trabalho mas podia ser melhor.

Mas depois de 15 anos na mão de incompetentes, qualquer um parece decente..

[PeLeve]

Estão a fazer um bom trabalho mas podia ser melhor.

Mas depois de 15 anos na mão de incompetentes, qualquer um parece decente..

A teoria da relatividade é tramada...

[VTEC]

Considero bom.

Está a seguir o único caminho que me parece viável, por muito que isso vá custar.

Claro que há sempre coisas que achamos que se fossemos nós, faziamos diferente... mas está a ir bem.

[Oktober]

Falta aí uma opção: "ai que saudades eu tenho do meu herói Sócrates"

A brincar, a brincar, já comecei a ouvir muitas do tipo «Volta Sócas, que 'tás perdoado» ou «Volta Sócas que este ainda é pior e mais aldrabão».
Eu sabia que isto ia acontecer, mas nunca pensei ouvir/ler estes comentários tão cedo... :D

[Homer]

Para mim:


O bom:
- Rigor orçamental. Parece que existe, segundo os especialistas.
- Descompressão mediática sobre o PM, já que PPC é muito mais calado e educado.
- Privatização dos transportes e RTP.
- O cumprimento dos objectivos impostos pela troika. Até agora.
- O Ministro da saúde parece querer colocar travão aos abusos orçamentais.

O discutível:

Cortes nos subsídios da FP e dos pensionistas. O governo precisa de dinheiro a curto prazo, mas a economia vai ressentir-se.


O mau:
- Portajar scuts de forma canibal. Muitas das empresas/cidadãos/famílias que TÊM que as usar perderão competitividade empregos e acentua a desertificação.
- Manter o iva a 13% na cultura mas aumentar para 23 na restauração. Lobbi a funcionar.
- Não rasgar pura e simplesmente os contratos ruinosos das PPP. Parece que os direitos adquiridos dos trabalhadores não existem mas os dos grupos económicos dos amigos são intocáveis.
- Pequenas hipocrisias: O carro do ministro Mota Soares, a história dos voos em classe económica, o sec de estado a aconselhar os jovens a emigrar, etc.

Globalmente: Razoável. Espero que daqui a 4 anos fique mais contente com o meu voto do que estou agora.

Mesmo!! Sendo eu ainda jovem e tendo uma vida inteira laboral pela frente, acho absurdo que um sec. de estado incentive os jovens a emigrar. Então e a confiança no seu país? E a diminuição da mão-de-obra que se ia verificar caso a maioria dos jovens seguisse esse conselho? E a preocupação de tornar Portugal "O" país atrativo para as camadas jovens da população, em vez de encontrar algo atrativo noutros países, onde está?

[PeLeve]

Considero bom.

Está a seguir o único caminho que me parece viável, por muito que isso vá custar.

Claro que há sempre coisas que achamos que se fossemos nós, faziamos diferente... mas está a ir bem.

Achas? Achas mesmo? Orçamento do Estado tem incorrecção de quase 300 milhões - Economia - PUBLICO.PT

[K2000]

A brincar, a brincar, já comecei a ouvir muitas do tipo «Volta Sócas, que 'tás perdoado» ou «Volta Sócas que este ainda é pior e mais aldrabão».
Eu sabia que isto ia acontecer, mas nunca pensei ouvir/ler estes comentários tão cedo... :D

Há pelo menos 28% dos eleitores a pensar assim, não vejo onde está a admiração.

[dvck]

A brincar, a brincar, já comecei a ouvir muitas do tipo «Volta Sócas, que 'tás perdoado» ou «Volta Sócas que este ainda é pior e mais aldrabão».
Eu sabia que isto ia acontecer, mas nunca pensei ouvir/ler estes comentários tão cedo... :D

Acho que esses comentários são bom sinal e significam que o governo está a seguir o rumo correcto.

[Oktober]

O mau:
- Manter o iva a 13% na cultura mas aumentar para 23 na restauração. Lobbi a funcionar.

Estás a esquecer-te que o orçamento para a Cultura vai levar um corte na ordem dos 30 a 40%... E esse orçamento já era absolutamente ridículo em termos relativos de todos os orçamentos, principalmente quando comparamos com os nosso vizinhos Europeus. Aumentar o IVA para 13% ou para 23% já nem sequer é relevante. Conheço amigos que trabalham em estruturas e entidades culturais pequenas (ou seja, não há cá "lobbies") e que já me disseram que essas estruturas, provavelmente, vão encerrar porque não encontram mais formas de subsistência das mesmas, já a contar com os apoios e patrocínios de entidades privadas e com o retorno financeiro dos trabalhos.
Odeio, abomino a forma como os artistas e as estruturas culturais (nomeadamente as mais pequenas) são vistas em Portugal. Diz muito sobre a mentalidade que temos e talvez explique a relação que (não) temos com a Cultura.

[HMartinho]

Tantas e tantas vezes que dou por mim a pensar:

Porque raio é que as pessoas culpam a entrada de Portugal na UE e no euro?

Ainda no outro dia, andava eu numas pesquisas na internet sobre vários países europeus, e dou por mim a bater com os olhos na Eslovénia, e reparo que após a entrada da Eslovénia no UE e no euro, foi quando ela teve um maior desenvolvimento económico, melhores ordenados, e até melhores indicadores sociais, como o aumento da esperança média de vida, a redução da taxa de mortalidade infantil, a redução dos indices de pobreza, o acesso a melhores cuidados de saúde, e por aí adiante. E muito rapidamente, passou-me um pensamento pela cabeça: A culpa foi da entrada de Portugal para a UE e para o Euro, ou será que foram os Portugueses que não souberam aproveitar as potencialidades da UE e do Euro?

[To]

Como é que é possível alguém considerar o actual governo sério e competente?

Mentiram desavergonhadamente para subir ao poder.
Carregam o "Zé" com impostos, taxas, etc. mas não tocam nos amigalhaços das PPP.
Não têm vergonha na cara: mantêm os subsídios pagos a deputados e outros políticos, para além do saláriozito que já auferem.
São capazes de deitar ao lixo direitos conquistados pelos trabalhadores, mas - aqui del-rei! - se lhes tocam nos audis e outros carritos (coitados, não têm dinheiro para o passe!) e nos contratos que têm com o Estado e privados.
São - de forma simpática - absolutamente ignorantes da História (com já dizia Cícero: " A História é a mestra da Vida") e mostram um olímpico desprezo, quase que em tom de gozo em relação aos lorpas (nós!) que estão a tosquiar!

Como é que é possível tantos compatriotas caírem no conto do vigário... outra vez? Já não bastou os anteriores trinta e cinco anos de oportunidades dadas a governos PS e PSD e CDS!?
Seremos todos doidos ou gostamos, simplesmente, de sofrer?
Cada vez estou mais convencido (e estes seis meses mostram tal) que os outros partidos não podem ser piores do que PS, PSD e CDS!

[NSU]

A Austeridade ainda não se começou a fazer sentir, a partir de Janeiro ( depois das Festas ) é que a maioria dos portugueses vai cair na real : para já ainda é tudo muito nubloso, há uns cortes de subsidio de Natal (Ironic Mode ON "graças a deus é só para os outros, os da FP" , a mim não me afecta), etc.

Mas quando em Abril ou Maio do próximo ano for necessário um orçamento rectificativo com medidas mais restrictivas e penalizadoras, duvido que muito destes satisfeitos ainda pensem do mesmo modo.
O que é pena , é que a nossa indignação só aparece quando somos directamente visados e não sabemos antecipar que o mal vem a caminho.

No fundo não é diferente daquilo que a Alemanha e França ainda fazem neste momento em relação aos paises perifericos : pensam que poderão sair incolumes ( ou quase) quando todos á sua volta estão a ser violentamente sacrificados.

Não sou da FP, nem nunca recebi em toda a minha vida profissional recebi um unico subsidio de Natal ou de Férias, no entanto solidarizo-me com todos os que vão passar por tal provação.

[Icedevice]

Estás a esquecer-te que o orçamento para a Cultura vai levar um corte na ordem dos 30 a 40%... E esse orçamento já era absolutamente ridículo em termos relativos de todos os orçamentos, principalmente quando comparamos com os nosso vizinhos Europeus. Aumentar o IVA para 13% ou para 23% já nem sequer é relevante. Conheço amigos que trabalham em estruturas e entidades culturais pequenas (ou seja, não há cá "lobbies") e que já me disseram que essas estruturas, provavelmente, vão encerrar porque não encontram mais formas de subsistência das mesmas, já a contar com os apoios e patrocínios de entidades privadas e com o retorno financeiro dos trabalhos.
Odeio, abomino a forma como os artistas e as estruturas culturais (nomeadamente as mais pequenas) são vistas em Portugal. Diz muito sobre a mentalidade que temos e talvez explique a relação que (não) temos com a Cultura.

Nada contra a cultura meu caro. Nada mesmo. Mas se há setor importante neste momento é o do turismo. A restauração e hotelaria contribuem bem mais para o PIB que a cultura. Lamento mas é assim. Isto não significa que eu não ache que deviam apertar a fiscalização: há muito café e restaurante a facturar por fora. Mas também na cultura há maus exemplos, como a vergonha dos salários de Guimarães capital europeia da cultura ou a gestão de muitos espaços culturais que é permanentemente deficitária.

Só acho que é uma benece que não se justifica o Iva a 13%.

[Karma]

A Austeridade ainda não se começou a fazer sentir, a partir de Janeiro ( depois das Festas ) é que a maioria dos portugueses vai cair na real : para já ainda é tudo muito nubloso, há uns cortes de subsidio de Natal (Ironic Mode ON "graças a deus é só para os outros, os da FP" , a mim não me afecta), etc.

Mas quando em Abril ou Maio do próximo ano for necessário um orçamento rectificativo com medidas mais restrictivas e penalizadoras, duvido que muito destes satisfeitos ainda pensem do mesmo modo.
O que é pena , é que a nossa indignação só aparece quando somos directamente visados e não sabemos antecipar que o mal vem a caminho.

No fundo não é diferente daquilo que a Alemanha e França ainda fazem neste momento em relação aos paises perifericos : pensam que poderão sair incolumes ( ou quase) quando todos á sua volta estão a ser violentamente sacrificados.

Não sou da FP, nem nunca recebi em toda a minha vida profissional recebi um unico subsidio de Natal ou de Férias, no entanto solidarizo-me com todos os que vão passar por tal provação.

Os cortes nos subsídio de Natal afectam todos, recibos verdes incluídos.

[NSU]

Não passo recibos verdes.

[Oktober]

Nada contra a cultura meu caro. Nada mesmo. Mas se há setor importante neste momento é o do turismo. A restauração e hotelaria contribuem bem mais para o PIB que a cultura. Lamento mas é assim. Isto não significa que eu não ache que deviam apertar a fiscalização: há muito café e restaurante a facturar por fora. Mas também na cultura há maus exemplos, como a vergonha dos salários de Guimarães capital europeia da cultura ou a gestão de muitos espaços culturais que é permanentemente deficitária.

Só acho que é uma benece que não se justifica o Iva a 13%.

E a Cultura não está directamente ligada ao Turismo? O Turismo não depende intrinsecamente, quer do Património, quer de todas indústrias culturais? Ou achas que o Turismo em Portugal esgota-se no Turismo sazonal?
Sabes onde é que José Pinto Ribeiro (o único responsável máximo pela Cultura em Portugal com ideias, convicções, projectos sustentáveis e conectados em rede nos últimos anos e que Sócrates trocou por aquela barata tonta) afirmou várias vezes que tentar fazer o ridículo (para não chamar outra coisa) orçamento que tinha render? Através de parcerias com outros ministérios, nomeadamente com a Secretaria de Estado do Turismo, com o Ministério da Educação e com o Ministério da Saúde.
Em média, desde 1995, sabes qual é que tem sido o retorno que a Cultura (ou seja, todas as estruturas e áreas dependentes da Cultura)? A média tem sido 3 a 5 vezes mais daquilo que o Estado investe.
A forma como a Cultura é constante e sistematicamente desvalorizada em Portugal é comparável, por exemplo, à forma como muitas pessoas vêem o teatro. Ainda há bem pouco tempo um certo senhor disse que o teatro em Portugal não existe, que ninguém vai ao teatro porque este não tem público, e que não há sequer argumentos de produção nacional. Há pequenas coisas que dizem muito daquilo que é uma sociedade. A Cultura e a forma como essa sociedade a trata é uma delas. Eu não vejo isto noutros países europeus quando os visito, juro não vejo isto em mais lado nenhum para além desta terrinha. Pelo menos não desta forma.

[paulofer]

Tantas e tantas vezes que dou por mim a pensar:

Porque raio é que as pessoas culpam a entrada de Portugal na UE e no euro?

Ainda no outro dia, andava eu numas pesquisas na internet sobre vários países europeus, e dou por mim a bater com os olhos na Eslovénia, e reparo que após a entrada da Eslovénia no UE e no euro, foi quando ela teve um maior desenvolvimento económico, melhores ordenados, e até melhores indicadores sociais, como o aumento da esperança média de vida, a redução da taxa de mortalidade infantil, a redução dos indices de pobreza, o acesso a melhores cuidados de saúde, e por aí adiante. E muito rapidamente, passou-me um pensamento pela cabeça: A culpa foi da entrada de Portugal para a UE e para o Euro, ou será que foram os Portugueses que não souberam aproveitar as potencialidades da UE e do Euro?

Sinceramente se há alguém que pensa algo diferente disto, não sei em que mundo viverá!
Claro que os portugueses traçaram o seu destino... podem dizer que os politicos isto e aquilo, mas no fundo cada um contribui para o rumo que seguimos.
Até há 2/3 anos atrás tudo estava maravilhoso, pelo menos na teoria!

[Icedevice]

Curiosamente ontem na rtp na rubrica da pordata registei que desde 1970 os espectadores de teatro subiram e os de cinema baixaram muito. O turismo precisa de cultura mas o nosso turismo precisa muito mais da restauração e hotelaria. Acho que à prioridades, apenas.

[PauloFVF]

acho que é mau/mediocre ou seja uma nota 4.5 em 10.

Pior podia ser pois poderia ser um governo que facilmente caisse no facilitismo de nao cortar a despesa e continuar o popularismo demagogo como se está a fazer na Madeira neste momento.

Melhor também podia ser (e muito) pois o que se está a fazer é basicamente cortar sem nada fazer para melhorar, como metafora o que o pais está a fazer é como se fosse um desempregado cheio de dividas que apenas corta na despesa e pede mais emprestado, só que pouco faz para mudar a sua situação.

[Oktober]

Tantas e tantas vezes que dou por mim a pensar:

Porque raio é que as pessoas culpam a entrada de Portugal na UE e no euro?

Ainda no outro dia, andava eu numas pesquisas na internet sobre vários países europeus, e dou por mim a bater com os olhos na Eslovénia, e reparo que após a entrada da Eslovénia no UE e no euro, foi quando ela teve um maior desenvolvimento económico, melhores ordenados, e até melhores indicadores sociais, como o aumento da esperança média de vida, a redução da taxa de mortalidade infantil, a redução dos indices de pobreza, o acesso a melhores cuidados de saúde, e por aí adiante. E muito rapidamente, passou-me um pensamento pela cabeça: A culpa foi da entrada de Portugal para a UE e para o Euro, ou será que foram os Portugueses que não souberam aproveitar as potencialidades da UE e do Euro?

A Eslovénia, apesar de ter uma dívida pública reduzida (tal como a maioria dos países do antigo bloco de leste - anda à volta dos 40% do PIB) tem uma taxa de desemprego de 14%, tem um défice orçamental ainda maior que o nosso (salvo erro, era de cerca de 10% em 2010) e é um dos países com maior risco de tumultos sociais.

[PauloFVF]

Tantas e tantas vezes que dou por mim a pensar:

Porque raio é que as pessoas culpam a entrada de Portugal na UE e no euro?

Ainda no outro dia, andava eu numas pesquisas na internet sobre vários países europeus, e dou por mim a bater com os olhos na Eslovénia, e reparo que após a entrada da Eslovénia no UE e no euro, foi quando ela teve um maior desenvolvimento económico, melhores ordenados, e até melhores indicadores sociais, como o aumento da esperança média de vida, a redução da taxa de mortalidade infantil, a redução dos indices de pobreza, o acesso a melhores cuidados de saúde, e por aí adiante. E muito rapidamente, passou-me um pensamento pela cabeça: A culpa foi da entrada de Portugal para a UE e para o Euro, ou será que foram os Portugueses que não souberam aproveitar as potencialidades da UE e do Euro?

sem querer tirar o mérito ao crescimento do pais...mas se agarrares num habitante duma povoação do interior do país e e o colocares no meio de lisboa a viver, ele tem logo + 50% de esperança média de vida por estar perto de hospitais, + 250% de probabilidade de melhor ordenado etc etc....mas isso nao quer dizer que esteja bem, mas sim que antes estava mal.

[sarrozeu]

Este forum é curioso...

[jomaso]

Eu votei o meio termo: razoável... por várias razões.
Mas uma coisa não percebo, que reside na irritabilidade de alguns quando dizem que este governo está a ser mentiroso porque por um lado não está a fazer aquilo que disse e por outro está a fazer aquilo que disse que não faria.
Mas alguém com dois dedos de testa achava que as coisas numa 1ª fase (pelo menos) íam ser diferentes do que o que estamos a viver?
Neste momento o governo basicamente rapa de forma declarada os bolsos das pessoas de todas as formas possiveis. Mas isto para mim era claro há 6 meses que iria ser assim, até porque não havia alternativa. Acho é que nuns pontos esticaram-se de mais e noutros ainda nada fizeram, mas vou dar mais tempo.
Quer queiram quer não, em Portugal haá um mundo de coisas por se fazer. Se analisarem bem está muita coisa por fazer e outra tanta desvirtuada.

[Israel]

Só deixo uma pergunta, já que vejo muita gente a dizer que a malta que se sente enganada é que é burra porque "já se sabia" que não ia ser o que estava no plano eleitoral.

Ora bem, se não se vota pelo plano eleitoral, que representa as intenções do candidato para o país, votam em qué?No que é mais bonito?No que parece mais humilde?

Pois é, isso é que são realmente coisas decentes para se basear os votos, burros são os que votam pelo programa eleitoral, esses era matá-los.

Que grande democracia que as pessoas gostam de ter, enfim