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Barragem do Tua põe em risco Património Mundial no Douro. E agora ?

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    Sociedade Barragem do Tua põe em risco Património Mundial no Douro. E agora ?

    E agora como vai ser?

    Os interesses sobrepuseram-se com Mexias e Socrates a fazer tábua rasa?

    Barragem do Tua põe em risco Património Mundial no Douro
    O Comité do Património Mundial da UNESCO considera que a construção da barragem de Foz Tua tem um "impacto irreversível e ameaça os valores" que estão na base da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial. Esta é uma das conclusões do relatório da missão consultiva que, a solicitação do Governo português, visitou o local no início de Abril e que aponta ainda para outros impactos negativos e graves do empreendimento. O documento foi produzido pelo Icomos, uma associação de profissionais da conservação do património que é o órgão consultivo daquele comité da UNESCO.
    Voltem a ver o documentário "Pare Escute e Olhe" e vejam as observações entre Mexia e Sócrates aquando do inicio das obras

    #2
    Documentos que vale a pena ler.

    http://www.linhadotua.net/3w/docs/Trabalho.pdf

    http://www.linhadotua.net/3w/repositorio/tuaVR.pdf

    http://www.linhadotua.net/3w/repositorio/tuaRR.pdf

    http://www.linhadotua.net/3w/docs/DIA_Foz_Tua.pdf

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      #3
      Essa barragem vai ser feita, custe o que custar.

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        #4
        O que é que é melhor para o país, um papel onde está escrito que o rio xpto é património do raioqueoparta ou uma barragem?

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por RuiTurbo Ver Post
          O que é que é melhor para o país, um papel onde está escrito que o rio xpto é património do raioqueoparta ou uma barragem?
          Essa é fácil. É o Alto Douro Vinhateiro .

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por RuiTurbo Ver Post
            O que é que é melhor para o país, um papel onde está escrito que o rio xpto é património do raioqueoparta ou uma barragem?
            Já alguma vez foste ao Douro?

            Comentário


              #7
              Às vezes parece que o Douro vai ser destruído se fizerem a barragem...

              Um artigo que também mostra o outro lado da moeda:

              Barragem do Tua põe em risco Património Mundial no Douro | Económico

              Comentário


                #8
                curiosidade!!!!
                A mesma gente que critica esta obra, quando vai de ferias quer ficar alojada em um hotel que fique na 1ª linha da praia.
                Ou tem o sonho de ter uma casa na praia.

                Comentário


                  #9
                  Agora vai ser construída até ao fim.

                  Ou descobriram agora que aquilo é património mundial??

                  Comentário


                    #10
                    O Douro tem uma série de barragens, incluíndo o troço do Douro Internacional, inserido no Parque Natural do Douro Internacional, e agora há o perigo da desclassificação de Património da Humanidade?!
                    Vamos ver a força que quem está contra estas barragens (alguns deles com claros interesses na energia nuclear) tem.

                    Comentário


                      #11
                      Eu moro relativamente perto do Tua e acreditem que aquilo não está a ficar com grande aspecto. Sim claro, ainda está em fase de construção e ainda não sabemos como vai ficar no final, mas quem viu e quem vê... Até dói. Acreditem.

                      Comentário


                        #12
                        Isto é uma daquelas coisas que me fazem confusão. Não pode ser inconciliável o desenvolvimento do país e o serviço das populações com o meio ambiente.
                        Não é possível conciliar ambos? Qual a alternativa? Energia nuclear ou luz da vela?

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Movyk Ver Post
                          Às vezes parece que o Douro vai ser destruído se fizerem a barragem...

                          Um artigo que também mostra o outro lado da moeda:

                          Barragem do Tua põe em risco Património Mundial no Douro | Económico

                          Há algo que neste pais se costuma fazer, extremar posições e depois surge o que ninguém quer, nada feito, nada pensado tudo abandonado.

                          Foi assim com as gravuras de Foz Côa e um celebre parque que nem divulgação nacional, quanto mais além fronteiras, o normal.

                          Sobre a reportagem do económico diz lá claramente isto que deve ser visto com olhos de ver.

                          A Icomos, uma associação de profissionais da conservação do património, realizou em Abril uma visita ao local e elaborou, a pedido do Governo português, um relatório sobre as consequências da construção da barragem.


                          Num relatório concluído no final de Junho e remetido ao governo português em Agosto, a Icomos aponta os impactos negativos e graves da construção do empreendimento e sublinha que o Estado português não adoptou todos os procedimentos a que está obrigado perante a UNESCO no processo de análise e aprovação do projecto da barragem.
                          Não é nada fazer ou impedir que a dita seja construída.

                          Lucro fácil e despreocupado é que deve analisado.

                          Se a EDP no projecto inicial fosse obrigada a construir a tal alternativa á linha de caminho de ferro do Tua, se calhar o projecto não era aliciante, mas assim é, é um regabofe quando não se faz o que a lei descreve e determina, e a lei e projectos nacionais e internacionais definem que devem ser construídas as vias alternativas ás anteriormente existentes.

                          Os impactos ambientais e humanos são de diversa ordem.

                          Há importantes decisões que não devem esbarrar no extremismo dos ambientalistas nem no extremismo dos evolucionistas, há que gerar consensos, perceber o ponto de equilíbrio e ter capacidade de cedências de todas as partes, e certamente todos teriam a ganhar.
                          Nestas situações das barragens concessionadas com contratos blindados a empresas monopolistas a lei do mais forte e do quero posso e mando não pode ser a única a ser escutada, sob pena de se gerar desequilíbrios que nunca serão rectificados.

                          Evolução sim, mas não a qualquer preço, sem olhar a meios mesmo em prejuízo das populações

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por pmgoliv Ver Post
                            Isto é uma daquelas coisas que me fazem confusão. Não pode ser inconciliável o desenvolvimento do país e o serviço das populações com o meio ambiente.
                            Não é possível conciliar ambos? Qual a alternativa? Energia nuclear ou luz da vela?

                            A EDP estava obrigada a por exemplo construir uma linha alternativa á Linha do Tua, o anterior governo na sua suprema sabedoria criou uma excepção, e permitiu que a EDP se visse livre desse encargo.
                            Entre outras excepções que no projecto inicial havia obrigatoriedade e que por obra e graça aparentemente deixaram de ser.

                            O relatório formulado para a UNESCO é disso que dá conta, parece-me a mim que nem fala em desabono da barragem, fala é dos incumprimentos por parte do consórcio e do estado em manter as regras do considerado Património da Humanidade cumpridas.

                            Comentário


                              #15
                              De que linha falas? Aquela que está desactivada por falta de segurança (não há clientes, não há investimento).

                              A EDP paga por concessões ao estado (bastantes milhões de €) e ainda aos municípios:

                              Energia EDP vai pagar 10 vezes mais aos municípios com barragens elétricas instaladas Presidente da ANMP - Visao.pt

                              Questiono-me bastante sobre estas iniciativas do "contra", principalmente quando vejo ecologistas contra barragens e a defender centrais térmicas.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por air Ver Post
                                O Douro tem uma série de barragens, incluíndo o troço do Douro Internacional, inserido no Parque Natural do Douro Internacional, e agora há o perigo da desclassificação de Património da Humanidade?!
                                Vamos ver a força que quem está contra estas barragens (alguns deles com claros interesses na energia nuclear) tem.

                                Se não estou em erro houve a promessa que as construções hidricas projectadas teriam de corresponder e manter intocáveis determinadas regras.

                                É isso que falha, alguém mandou as regras á fava em prol do lucro rápido com a minimização dos encargos.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por air Ver Post
                                  De que linha falas? Aquela que está desactivada por falta de segurança (não há clientes, não há investimento).

                                  E já leu o estudo que menciona a estranheza de terem surgido falhas tão graves nunca detectadas em vistorias á linha ?
                                  Faltar cavilhas que fixam carris ás chulipas ?
                                  Chulipas podres ?

                                  E depois de um momento para o outro uma sucessão de acidentes e incidentes que levaram ao encerramento da linha ?

                                  Há quem aponte claramente que a falta de manutenção foi propositada para dar razão ao encerramento da linha antes do inicio das obras da barragem, de forma a que a EDP não tivesse de construir uma alternativa á Linha do Tua.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por air Ver Post
                                    A EDP paga por concessões ao estado (bastantes milhões de €) e ainda aos municípios:

                                    Energia EDP vai pagar 10 vezes mais aos municípios com barragens elétricas instaladas Presidente da ANMP - Visao.pt
                                    Se calhar com outra vontade politica esse pagamento de dez vezes mais já era devido no inicio das anteriores duas legislaturas, como se calhar tambem com outra vontade politica haveria outras contrapartidas para os municipios afectados pelo desaparecimento e desactivação da Linha do Tua, quem sabe a construção da tal linha alternativa.

                                    É que o artigo que coloca diz isto

                                    O autarca sinalizou ainda que, no anterior governo, "a medida esteve duas vezes em Conselho de Ministros mas nunca foi alvo de uma decisão definitiva" e, agora, espera que o seja, "em consonância com a vontade dos municípios", até porque "a EDP está de acordo e não implica qualquer gasto para a administração central".



                                    Questiono-me bastante sobre estas iniciativas do "contra", principalmente quando vejo ecologistas contra barragens e a defender centrais térmicas.
                                    Atenção que não me viu dizer que a barragem não serve os interesses locais e nacionais, acho é que isto é uma espécie de "caso dos contentores" onde o estado não salvaguarda convenientemente os interesses regionais e globais.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Como sempre é tudo uma questão de dinheiro, para o estado e para as autarquias.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
                                        E já leu o estudo que menciona a estranheza de terem surgido falhas tão graves nunca detectadas em vistorias á linha ?
                                        Faltar cavilhas que fixam carris ás chulipas ?
                                        Chulipas podres ?

                                        E depois de um momento para o outro uma sucessão de acidentes e incidentes que levaram ao encerramento da linha ?

                                        Há quem aponte claramente que a falta de manutenção foi propositada para dar razão ao encerramento da linha antes do inicio das obras da barragem, de forma a que a EDP não tivesse de construir uma alternativa á Linha do Tua.
                                        Provas disso? É que, no mínimo, estar a levantar assim suspeitas tão graves sem provas é de muito mau gosto. Seja quem for que o faz.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por air Ver Post
                                          De que linha falas? Aquela que está desactivada por falta de segurança (não há clientes, não há investimento).

                                          A EDP paga por concessões ao estado (bastantes milhões de €) e ainda aos municípios:

                                          Energia EDP vai pagar 10 vezes mais aos municípios com barragens elétricas instaladas Presidente da ANMP - Visao.pt

                                          Questiono-me bastante sobre estas iniciativas do "contra", principalmente quando vejo ecologistas contra barragens e a defender centrais térmicas.
                                          Toda a gente sabe que se a CP fosse uma empresa com visão e decente nunca deixaria cair uma linha com as características da do Tua. Começando pela manutenção da linha, material circulante atractiva, pela captação de novos passageiros através de propaganda e aplicação de preços decentes captando inclusive o lado turístico que a linha pode proporcionar. Claro que já nos anos 70 a empresa não pensava assim, havia de ser agora.

                                          Não deixa é de meter raiva passar por estas zonas e ver obras de arte como viadutos, túneis e ver o próprio traçado da linha sem qualquer uso.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Apesar de ser um defensor da Via férrea e achar que aquela linha tem paisagens muito boas, duvido que turisticamente conseguisse ser rentável para justificar uma renovação completa a que ela tinha que ser sujeita, mais à compra do material para lá circular.

                                            Assim transforma-se em Ciclovia e vai-se lá fazer uns BTT e admirar a paisagem.

                                            Comentário


                                              #23
                                              O director geral do projecto da barragem, Freitas da Costa, explicou à Lusa, durante uma visita realizada na terça-feira ao local, que a EDP está a trabalhar com “o arquitecto de reconhecido prestígio internacional Souto de Moura para conseguir a melhor solução possível e para que a barragem venha a constituir um valor acrescentado para o local”.

                                              (...)

                                              EDP reformula projecto e promete
                                              O país precisa de pessoas que resolvam problemas, não de quem apenas os queiram criar.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Não se vai deixar de querer visitar a região do Douro só por ele perder o título pomposo de património da Humanidade.

                                                E fiquem descansados que tal não irá acontecer. Veja-se a triste Vila de Sintra, que goza do mesmo estatuto, e que ainda o tem e no entanto continua completamente abandalhada e maltratada.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Há bastantes semelhanças com o caso Foz-Côa, principalmente o extremismo de quem está contra e não quer saber de mais nada. Por exemplo foi proposto em Foz-Côa retirar as gravuras do local, como uma técnica inovadora de uma empresa estrangeira, e não foi aceite. Mas nessa altura o governo era liderado pelo Guterres e havia mãos largas para pagar indemnizações e não construir a barragem. Hoje os tempos são outros.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por air Ver Post
                                                    Há bastantes semelhanças com o caso Foz-Côa, principalmente o extremismo de quem está contra e não quer saber de mais nada. Por exemplo foi proposto em Foz-Côa retirar as gravuras do local, como uma técnica inovadora de uma empresa estrangeira, e não foi aceite. Mas nessa altura o governo era liderado pelo Guterres e havia mãos largas para pagar indemnizações e não construir a barragem. Hoje os tempos são outros.

                                                    air

                                                    Há semelhanças mas essencialmente há grandes diferenças.
                                                    Portugal e o seu governo por exemplo não foram capazes de mostrar a nivel nacional e internacional que era possível salvar as gravuras, a exemplo do que fizeram por exemplo numa obra bem mais complexa o Egipto em 1960, Abu Simbel e a construção da barragem do Assuão deviam ter servido de exemplo numa escala menor do que é possível fazer quando á vontade dos políticos e da comunidade, nacional e internacional.

                                                    Aqui, nesta da Linha do Tua, falamos de algo menos grandioso, falamos de algo como meio de transporte, uma forma de comunicação para populações e um meio que mesmo recuperado e colocado no cota superior poderia trazer mais valias ás populações e aos turistas.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
                                                      air

                                                      Há semelhanças mas essencialmente há grandes diferenças.
                                                      Portugal e o seu governo por exemplo não foram capazes de mostrar a nivel nacional e internacional que era possível salvar as gravuras, a exemplo do que fizeram por exemplo numa obra bem mais complexa o Egipto em 1960, Abu Simbel e a construção da barragem do Assuão deviam ter servido de exemplo numa escala menor do que é possível fazer quando á vontade dos políticos e da comunidade, nacional e internacional.

                                                      Aqui, nesta da Linha do Tua, falamos de algo menos grandioso, falamos de algo como meio de transporte, uma forma de comunicação para populações e um meio que mesmo recuperado e colocado no cota superior poderia trazer mais valias ás populações e aos turistas.
                                                      A EDP trouxe uma equipa estrangeira, se não me engano sueca, que conseguia retirar as gravuras para as colocar em outro local. Até se disponibilizou a fazer um museu. Os arqueólogos não acreditavam e fizeram uma experiência em rochas similares e funcionava, tratava-se de fazer microfuros e injectar resina, mas não aceitaram.

                                                      Acredito que essa opção teria sido melhor para todas as partes, mas o ser humano gosta de sentir que é importante e nessa altura os arqueólogos ganharam muita força.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por air Ver Post
                                                        Provas disso? É que, no mínimo, estar a levantar assim suspeitas tão graves sem provas é de muito mau gosto. Seja quem for que o faz.
                                                        Antes de mais, não falo de situações que não possam ser comprovadas, e neste caso até podem ser de forma simples, pesquisando e querendo obter informação sobre o assunto.

                                                        Há um coisa que se chama observação do meio envolvente, nós como cidadãos temos a obrigação de olhar e observar, seja aqui na zona de Lisboa - onde moro - seja na olhar paras as zonas ditas mais periféricas e longe dos centros de decisão, Trás dos Montes a Linha do Tua e as suas populações, por exemplo, merecem isso também.

                                                        Há estudos que poderá encontrar na web tal como já disse, estudos que demonstram a viabilidade e interesse da barragem, mas que alertam para a necessidade de cumprir determinados requisitos.
                                                        Esta minha frase acima é importante, porque lhe demonstra claramente, uma vez mais, que não há aqui extremismos de qualquer espécie, há sim um falar e demonstrar que algo correu mal em todos este processo, correu mal fazer face a interesses e correu mal as autoridades não terem investigados esses mesmo interesses e a pressão que exerciam.

                                                        O caso desta região e a perda do comboio remonta aos Governos de Cavaco Silva e teve o seu culminar com o governo de José Sócrates, logo aqui nem me acusa de seguidismo do PSD ou PS.

                                                        Estamos a falar de 20 anos em que poder e interesses económicos andaram a sonegar e lesar as populações.

                                                        Mas recomendo que pesquisem sobre a Linha do Tua os diversos documentos e pareceres que se podem encontrar, e também porque razão nunca mas nunca se investigou a divergência de pareceres que dão a linha 100% funcional e que depois surjam provas de video e relatos que demonstram negligência, total ausência de manutenção e tudo a coberto do ministério na altura tutelado por Mário Lino.

                                                        Após o ultimo descarrilamento que provocou a ultima morte - provocou 4 mortos em 18 meses - e levou ao encerramento, houve ampla divulgação por exemplo disto

                                                        Descarrilamento de sexta-feira faz uma vítima mortal
                                                        Linha do Tua: jovens homenageiam vítimas mortais e entregam parafusos "soltos" da linha à CP


                                                        Cerca de 40 jovens entregam hoje à CP os "gigantescos parafusos" que alguns deles recolherem ou retiraram da Linha do Tua, entre a estação da Brunheda e o local onde o Metro de Mirandela descarrilou, na sexta-feira, fazendo uma vítima mortal.

                                                        Rita Manuela faz parte de um grupo de cerca de 40 jovens entre os 15 e 17 anos que vão homenagear esta tarde as quatro vítimas mortais dos acidentes da Linha do Tua, no espaço de um ano e meio, e alertar para o que dizem ser a "falta de manutenção e de cuidado com a linha".

                                                        Uma composição do Metro de Mirandela descarrilou sexta-feira a cerca de um quilómetro da estação da Brunheda, concelho de Carrazeda de Ansiães, provocando a morte a uma mulher e fazendo 43 feridos, entre os 47 ocupantes.

                                                        O acidente mais grave daquela linha ocorreu em Fevereiro de 2007, tendo provocado a morte a três pessoas.

                                                        Em declarações à Lusa, Rita Manuela referiu que, com um grupo de amigos, recolheu esta manhã, à mão, "muitos parafusos" da linha, que serão hoje entregues à CP, na Estação do Tua.

                                                        "Com as nossas próprias mãos conseguimos desapertar os parafusos. Como é possível? Alguns estavam completamente soltos", salientou a jovem.

                                                        Estes parafusos "soltos" são, para o grupo de jovens, o "símbolo da insegurança" e da "falta de manutenção e de cuidado" que há na linha ferroviária, que liga as estações de Mirandela e do Tua.

                                                        A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que se deslocou ao local do acidente na sexta-feira, referiu que a Refer faz a manutenção da linha de 15 em 15 dias para analisar o seu estado de conservação.

                                                        Na mesma altura, o presidente da CP, Cardoso dos Reis, disse que a composição acidentada tinha sido vistoriada nessa mesma semana e que não havia indicação de que tenham sido problemas mecânicos a causar o acidente.

                                                        É precisamente na estação do Tua que os jovens se vão concentrar às 16h00 para entregarem os parafusos e realizarem uma homenagem às vítimas mortais desta linha, que é considerada uma das mais belas em vias estreitas.

                                                        Segundo Rita Manuela, o grupo é constituído por jovens transmontanos e do Porto que se juntaram espontaneamente para esta iniciativa.

                                                        A linha ferroviária ficará encerrada entre as estações do Cachão e do Tua até que sejam conhecidos os resultados dos inquéritos que já estão a decorrer e cujos resultados preliminares, segundo o ministro dos Transportes, Mário Lino, deverão ser conhecidos já na terça-feira.

                                                        A CP disponibiliza transporte rodoviário alternativo diário, através de dois táxis de nove lugares cada um, que farão o trajecto entre Mirandela e o Tua.

                                                        A Linha do Tua sofreu quatro acidentes no último ano e meio e provocou quatro mortos.



                                                        Acresce que o documento deste link que coloco abaixo diz claramente

                                                        Decisão: Declaração de Impacte Ambiental (DIA) Favorável Condicionada à cota NPA 170

                                                        1. Assegurar o serviço de transporte público da linha férrea do Tua no troço a inundar, de modo a garantir e salvaguardar os interesses e a mobilidade das populações locais e potenciar o desenvolvimento sócio-económico e turístico. Para o efeito, deverá ser efectuada uma análise de alternativas, incluindo a análise da viabilidade de construção de um novo troço de linha férrea.

                                                        2. Deverá ser garantido, desde a interrupção do serviço, o transporte regular de passageiros entre a estação de Foz Tua e o apeadeiro de Brunheda, com paragem nas diferentes localidades, assegurando as valências funcionais da linha-férrea do Tua, pelo menos com a mesma qualidade de serviço.

                                                        3. A compensação pela perda de valores naturais e sua preservação deve ser assegurada através de contribuições anuais para o Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, previsto no artigo 37.º do Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho, de acordo com o constante na medida de compensação n.º 13.

                                                        4. Não execução da estrada para a margem esquerda do Tua (ligação através do coroamento da barragem à EN 214), nos termos previstos no EIA, de forma a salvaguardar as importantes comunidades de flora e vegetação, bem como a integridade desta área de elevada sensibilidade paisagística (Alto Douro Vinhateiro).

                                                        5. Concretização de um Projecto para a concepção, construção e financiamento de quatro núcleos temáticos da memória do vale do Tua, de acordo com o elemento n.º 2 a entregar em fase de RECAPE.

                                                        6. Apresentação do projecto de arquitectura e integração paisagística dos órgãos do AHFT (central, posto de corte e subestação, e zonas de estaleiro, empréstimo e depósito) previamente aprovado pelas entidades competentes (DRCNorte / IGESPAR) tendo em conta o impacte na área classificada do Alto Douro Vinhateiro.

                                                        7. Verificação do enquadramento do projecto nos instrumentos de gestão territorial, cuja disciplina neles contida deverá permitir a prática de usos decorrentes do AHFT.

                                                        8. As infra-estruturas de transporte de energia à subestação deverão ter em conta soluções técnicas, de forma a minimizar o impacte visual e a afectação da área classificada do Alto Douro Vinhateiro. Deverá ser equacionada a possibilidade de ligação não aérea à subestação.
                                                        O link para o documento
                                                        http://www.linhadotua.net/3w/docs/DIA_Foz_Tua.pdf

                                                        Os pontos 2 e 6 como se vê foram parar ás urtigas, linha não há - alegadamente inviável e sem interesse paraa mobilidade das populações e turistico -, o impacte visual vai ser minimizado com o recurso paliativo a um "arquitecto de renome mundial".
                                                        O processo não devia ser paliativo, devia ser de raiz, de base, tal como diz claramente o parecer e focando o aspecto da classificação da UNESCO sobre o Alto Douro Vinhateiro.


                                                        Há ainda os tais videos que nos remetem para contecimentos da decada de 1990
                                                        http://youtu.be/zKqVyVKh3KM
                                                        http://youtu.be/H9c7ayl_xxQ

                                                        Neste abaixo ver apartir do seg. 40 as condições das travessas, carris, fixações chulipas (travessas), folgas, etc.
                                                        http://youtu.be/N91V087DpBQ

                                                        Não há crime ? Não há negligência ? Acusações infundadas ? Não há provas ?

                                                        Só num pais como o nosso onde a culpa morre solteira e onde os interesses visiveis se sobrepôem aos das populações.


                                                        Não sou muito participativo aqui no forum, vou dando os meus bitaites em alguns assuntos, sou mais de ler interveções que por aqui se fazem.
                                                        Mas há algo que todos devemos ponderar, há que tentar perceber, tentar apreender e adquirir conhecimentos, em especial de assuntos que mexem com algo mais que simples opiniões.
                                                        Com sinceridade, por achar que o assunto é demasiado relevante para ficar nas meias palavras, por deferência ao air que considero ter uma participação construtiva, é que me dei ao trabalho de tentar mostrar que não há aqui fundameentalismos ou extremismo na forma como coloco o tópico e abordo o assunto.

                                                        Digo "E agora ?" porque claramente o que se passava era o anuncio de problemas face ao incumprimento do que estava documentado como devendo ser feito.

                                                        Negar que há problemas e interesses na construção por parte da EDP alegando extremismos, é claramente um claro caso de abuso e violação intelectual, mas claro disso está este pais cheio.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por air Ver Post
                                                          A EDP trouxe uma equipa estrangeira, se não me engano sueca, que conseguia retirar as gravuras para as colocar em outro local. Até se disponibilizou a fazer um museu. Os arqueólogos não acreditavam e fizeram uma experiência em rochas similares e funcionava, tratava-se de fazer microfuros e injectar resina, mas não aceitaram.

                                                          Acredito que essa opção teria sido melhor para todas as partes, mas o ser humano gosta de sentir que é importante e nessa altura os arqueólogos ganharam muita força.

                                                          Acredito e como tenho vindo a dizer no tópico os extremismos cabam por prejudicar todos.

                                                          Mas no caso da linha do Tua como digo as semelhanças do caso acabam na inexistência das gravuras, é uma simples barragem, e a sua construção não salvaguardou o que o estudo ditava.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Chora,meu Douro,chora! Ou revolta-te!

                                                            Coloco aqui um artigo que se encontra offline no site oficial do Publico, mas que alguém salvaguardou para que continue a ser divulgado.



                                                            Link
                                                            Imageshack - gmp.png

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