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Quanto mais miseráveis são, mais filhos fazem. Porquê?

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    Quanto mais miseráveis são, mais filhos fazem. Porquê?

    Tenho um colega de trabalho que, em pouco mais de 3 anos, deu uma volta de 180 graus na vida para pior. Casado e a viver numa casa modesta, tinha Yaris com quase 10 anos. Quando nasceu o primeiro filho, foi logo a correr trocar o carro por uma carrinha Mégane nova porque precisava de espaço para as tralhas do gaiato e porque queria andar num carro 5 estrelas de segurança. Ficou a pagar uma mensalidade altissima que lhe levava quase todo o ordenado. Um ano depois nasce o segundo filho. A mulher teve que largar o emprego para ficar em casa a tomar conta dos putos porque o dinheiro não chegava para pagar um infantário e continuar a trabalhar. Agora, quase ano e meio depois, a mulher que ainda não trabalha para tomar conta dos filhos está outra vez grávida. Vivem numa casa com dois quartos, agora o gajo já se anda a queixar que tem que mudar de casa porque o quarto dos putos é pequeno para os 3 e a carrinha agora também já é pequena. Um gajo que vivia na maior, a mulher trabalhava, não tinham despesas está agora com a corda na garganta porque meteu-se a fazer filhos uns atrás dos outros. Parece que os filhos atraem a miséria, ou é a miséria que faz esta gente ter tantos filhos?

    #2
    assunto polémico que já foi parcialmente discutido em forma de offtopic noutros tópicos. A mim também me faz confusão algumas situações parecidas com essa, mas acho que as pessoas ainda usam o velho ditado "onde come um comem dois ou três", o que o ditado não prevê são infantários e afins.

    Mas vai aparecer alguém a dizer algo do tipo, estamos a dizer que só os ricos é que podem ter filhos.

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      #3
      Os filhos não trazem miséria. O que traz miséria é pensar que por ter um filho precisa de uma carrinha Megane nova... Coitados destes filhos...

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        #4
        Eu acho que as pessoas "querem ter"......e depois é que se apercebem da responsabilidade que é, do tempo que têm de dispor e dos custos que representa ter uma criança.

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          #5
          Originalmente Colocado por PeugeotSales Ver Post
          Eu acho que as pessoas "querem ter"......e depois é que se apercebem da responsabilidade que é, do tempo que têm de dispor e dos custos que representa ter uma criança.
          Está bem resumido, acho que sim.

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            #6
            Já pensaram juntar-se no trabalho e oferecer uma TV ao colega?

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              #7
              Que faça pela vida, como sempre. Ora, este país não é a primeira vez que está em crise. Quando nasci, em 80, parece que as coisas também não eram flôr que se cheire, mas cá estou. E o meu irmão também... E muitos de nós que nascemos por volta dessa altura. Eu acho que, se o pai tiver cabeça, a partir de agora terá que fazer muitos sacrificios, mas de certeza que irá conseguir dar a volta por cima....

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                #8
                A única diferença deste caso em relação aos outros é que o teu colega ainda se preocupa em trabalhar para ganhar para os filhos, porque noutros casos eles têm filhos a torto e a direito e é a segurança social que tem que tratar de melhorar as condições da casa e aumentar o subsídio.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por air Ver Post
                  Os filhos não trazem miséria. O que traz miséria é pensar que por ter um filho precisa de uma carrinha Megane nova... Coitados destes filhos...
                  isto

                  aposto que os mais novos também terão que vestir roupinhas acabadas de comprar porque usar as dos irmãos mais velhos é muito foleiro

                  Comentário


                    #10
                    Claro que os filhos não atraem problemas, quanto muito atraem nódoas.

                    O problema é que as pessoas esquecem-se das responsabilidades a todos os níveis que ter filhos implica. E acham que vem sei lá, a misericórdia ou o grandioso Estado em auxílio delas quando mais precisarem.

                    Se ele está assim agora, imaginem lá quando os 3 filhos começarem a estudar...

                    E muitos dirão que antigamente os nossos pais, tios, avós tinham filhos e lá se arranjava. Mas antigamente a maioria mal estudava (em termos de ensino superior, por exemplo), a sociedade não era tão exigente com as pessoas (a nível laboral, por exemplo) e não existiam tantas despesas (não havia cá internet, serviços de tv xpto, muitos tinham horta e ajuda dos familiares que viviam no campo, etc etc...)

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Siberiano Ver Post
                      isto

                      aposto que os mais novos também terão que vestir roupinhas acabadas de comprar porque usar as dos irmãos mais velhos é muito foleiro
                      Sim, nem sequer vão aceitar roupas oferecidas por quem tem crianças mais velhas!

                      Vendo a situação de agora, nem sei como os meus pais me conseguiram educar a mim e ao meu irmão...

                      Comentário


                        #12
                        Eu cá acho que os tópicos abertos por este autor merecem alguma reflexão...

                        Comentário


                          #13
                          Estas questões são sempre complicadas, mas as pessoas sendo adultas têm que ter noção do que fazem.

                          Farto-me de ouvir pessoas mais velhas a dizer "lá se criavam", mas penso eu que de geração para geração queremos sempre que os nossos filhos prosperem e tenham infância, crescimento melhores e prosperem mais no futuro, ou pelo menos que tenham reunidas todas as condições para poderem tomar as suas opções quando os momentos certos chegarem.

                          Já tentei fazer ver isso a algumas pessoas que inclusive me acusaram de ser materialista (e eu que quero ter filhos, mas na altura certa, que acredito que não seja já mas não será daqui a muito tempo). Mas uma coisa é certa - quando vierem, corra a vida melhor ou pior, até lá dei o meu melhor para reunir todas as condições para ele(s)/ela(s), e se bem que ter saúde financeira não é tudo (amor acima de tudo) é também essencial para estar prevenido para algum azar - assegurar que o emprego parece ser estável (porque garantias não há, podem existir sim indícios de prosperidade), um lar estável, e uma almofada em caso de azar (ex.: desemprego, algum problema de saúde...).

                          Num caso como o descrito, não há muito a fazer, porque para já nenhum banco empresta dinheiro na actualidade - é um facto - muito menos para quem tem 3 filhos, um crédito pesado de um carro e uma só pessoa no agregado com rendimentos. Esse casal das duas uma - ou vai ter ajudas (pais, amigos, familiares) e vai-se safando (infelizmente é mesmo assim), ou mais cedo ou mais tarde vai ter que arregaçar as mangas e ou arranja um emprego bom que permite respirar um pouco ou um dos elementos do agregado ou todos terão que se "fazer à estrada"...

                          Comentário


                            #14
                            As pessoas quando menos menos condições tem são mais abandonam os comportamentos civilizados e optam pelos animalescos,

                            Comentário


                              #15
                              facilmente se tinha resolvido com o aborto. As pessoas ainda têm na cabeça que "se engravidou, então temos obrigação de o ter".

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por kushinadaime Ver Post
                                As pessoas quando menos menos condições tem são mais abandonam os comportamentos civilizados e optam pelos animalescos,
                                Xiiiiiiii... a sério??????? Juras??? Eu vejo gente muito pobre que é honesta, educada, civilizada. Aliás, o Povo Português nas décadas de 30, 40 e 50 era um autêntico exemplo animalesco... Felizmente orgulho-me, tal como muitos de nós, de descender de gente que comia carne de 15 em 15 dias, de gente que partilhava uma sardinha por 3 e que era honrada e "civilizada". E tanta gente com condições e sem um pingo de honra. QUERES EXEMPLOS?

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por cuto Ver Post
                                  Xiiiiiiii... a sério??????? Juras??? Eu vejo gente muito pobre que é honesta, educada, civilizada. Aliás, o Povo Português nas décadas de 30, 40 e 50 era um autêntico exemplo animalesco... Felizmente orgulho-me, tal como muitos de nós, de descender de gente que comia carne de 15 em 15 dias, de gente que partilhava uma sardinha por 3 e que era honrada e "civilizada". E tanta gente com condições e sem um pingo de honra. QUERES EXEMPLOS?
                                  Assino por baixo.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Perfeitamente possível ter mais que um ou dois filhos e ainda bem que alguem tem coragem para ir contra a cassete do "ter filhos = miséria". Miséria é passar uma vida convencido que uma hipotética carreira profissional (os anos 50, 60 e 70 já lá vão) ou uma mudança num estilo de vida egoísta e egocêntrico são o fim do mundo.

                                    Tenho dois filhos (um com 5 anos e meio e outro com 2 e meio) e obviamente que se sente no orçamento familiar os custos. Como eu e a minha mulher não somos estúpidos ao ponto de recusar roupas e até brinquedos de casais amigos e familiares temos poupado imenso e o mais pequeno praticamente não dá despesas.

                                    As maiores despesas são evidentemente as creches e infantários mas neste caso deveria ser o governo a incentivar a construção e manutenção de creches, infantários e escolas. A Europa está cada vez mais envelhecida, grita por um aumento da taxa de natalidade, mas não, em vez disso anda tudo cheio de medo e a criticar quem tem filhos...

                                    Isso, entreguemos isto às minorias que lá vão sobrevivendo e construindo famílias numerosas. No futuro estarão eles à mesa com os seus filhos e netos, em grande festa e a maior parte dos europeus uns velhos médio-burgueses em belos apartamentos e vivendas vazias com os tais "topos-de-gama" à porta...

                                    São as prioridades de cada um.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por cuto Ver Post
                                      Xiiiiiiii... a sério??????? Juras??? Eu vejo gente muito pobre que é honesta, educada, civilizada. Aliás, o Povo Português nas décadas de 30, 40 e 50 era um autêntico exemplo animalesco... Felizmente orgulho-me, tal como muitos de nós, de descender de gente que comia carne de 15 em 15 dias, de gente que partilhava uma sardinha por 3 e que era honrada e "civilizada". E tanta gente com condições e sem um pingo de honra. QUERES EXEMPLOS?
                                      Então e vens dizer isso para um tópico criado pelo RuiTurbo? Ai cuto, assim não pode ser.
                                      Editado pela última vez por MerryBerry; 18 December 2011, 15:39.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Se esses irracionais querem ter filhos até o útero da mulher ficar gasto,que tenham os que quiserem.Agora não me venham depois com o choradinho de que estão com dificuldades,e pedir subsidios estatais,e ajudas.Nem que depois esses desgraçados desse putos me venham roubar o que os papás não lhes podem dar.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Já viram o filme Idiocracy? É uma comédia levezinha e até parva, mas que dá bastante que pensar...

                                          Realmente as coisas mudaram muito nos ultimos 15 anos.
                                          Na minha infância não havia internet, tv por cabo ou satélite era coisa que se viam nos filmes e raríssimas famílias tinham mais de 1 carro, quando tinham (e acho que aqui está o maior problema de todos).

                                          Nós fomo levados a mudar de uma mentalidade de poupança para consumo, somos bombardeados com publicidade e com novas "necessidades" todos os dias. O crédito é fácil e relativamente barato enquanto as poupanças pouco ou nada rendem.

                                          Acho que a pergunta é como reverter?

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por PeugeotSales Ver Post
                                            Eu acho que as pessoas "querem ter"......e depois é que se apercebem da responsabilidade que é, do tempo que têm de dispor e dos custos que representa ter uma criança.
                                            Mas, neste caso, não é o primeiro filho.

                                            Se fosse, ainda se percebia que não se tenha uma noção exacta das despesas/trabalho que dá/etc.
                                            Sendo um 3º filho, já têm (ou deviam ter) experiência suficiente para calcular as dificuldades acrescidas.

                                            Até percebo que desejem ter filhos, mas há muito mais em que pensar antes de concretizar essa vontade.

                                            Isto sou só eu a falar, visto que sou solteiro e sem filhos.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por JorgeCorreia Ver Post
                                              Perfeitamente possível ter mais que um ou dois filhos e ainda bem que alguem tem coragem para ir contra a cassete do "ter filhos = miséria". Miséria é passar uma vida convencido que uma hipotética carreira profissional (os anos 50, 60 e 70 já lá vão) ou uma mudança num estilo de vida egoísta e egocêntrico são o fim do mundo.

                                              Tenho dois filhos (um com 5 anos e meio e outro com 2 e meio) e obviamente que se sente no orçamento familiar os custos. Como eu e a minha mulher não somos estúpidos ao ponto de recusar roupas e até brinquedos de casais amigos e familiares temos poupado imenso e o mais pequeno praticamente não dá despesas.

                                              As maiores despesas são evidentemente as creches e infantários mas neste caso deveria ser o governo a incentivar a construção e manutenção de creches, infantários e escolas. A Europa está cada vez mais envelhecida, grita por um aumento da taxa de natalidade, mas não, em vez disso anda tudo cheio de medo e a criticar quem tem filhos...

                                              Isso, entreguemos isto às minorias que lá vão sobrevivendo e construindo famílias numerosas. No futuro estarão eles à mesa com os seus filhos e netos, em grande festa e a maior parte dos europeus uns velhos médio-burgueses em belos apartamentos e vivendas vazias com os tais "topos-de-gama" à porta...

                                              São as prioridades de cada um.
                                              O mal na história contada na abertura do tópico está no facto de por ter o 3º filho ter que ir a trocar de carro e casa, não tendo possibilidade para tal.
                                              Não será por irem mais apertados no carro ou partilharem um quarto que serão infelizes, é preferível do que não ter comida na mesa ou capacidade para lhes dar uma instrumentos para o seu futuro.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por RuiTurbo Ver Post
                                                Tenho um colega de trabalho que, em pouco mais de 3 anos, deu uma volta de 180 graus na vida para pior. Casado e a viver numa casa modesta, tinha Yaris com quase 10 anos. Quando nasceu o primeiro filho, foi logo a correr trocar o carro por uma carrinha Mégane nova porque precisava de espaço para as tralhas do gaiato e porque queria andar num carro 5 estrelas de segurança. Ficou a pagar uma mensalidade altissima que lhe levava quase todo o ordenado. Um ano depois nasce o segundo filho. A mulher teve que largar o emprego para ficar em casa a tomar conta dos putos porque o dinheiro não chegava para pagar um infantário e continuar a trabalhar. Agora, quase ano e meio depois, a mulher que ainda não trabalha para tomar conta dos filhos está outra vez grávida. Vivem numa casa com dois quartos, agora o gajo já se anda a queixar que tem que mudar de casa porque o quarto dos putos é pequeno para os 3 e a carrinha agora também já é pequena. Um gajo que vivia na maior, a mulher trabalhava, não tinham despesas está agora com a corda na garganta porque meteu-se a fazer filhos uns atrás dos outros. Parece que os filhos atraem a miséria, ou é a miséria que faz esta gente ter tantos filhos?
                                                Engraçado que o percurso "automobilistico" do meu pai foi mais ou mesmos este:
                                                - 1961: 1º Filho: manteve a bicicleta
                                                - 1963: Austin A40, usado. Não sei com quantos anos, mas parece que se dava à manivela para aquilo pegar ....
                                                - 1966: Austin 850
                                                - 1968: 2º filho .... aqui o je
                                                - 1976: Mini 1000 carrinha (dava para transportar mais sacos de batatas)
                                                - 1981: Austin Allegro
                                                - 1987: Toyota Starlet
                                                - 1988: Renault 4GTL (este era menos para as batatas e couve do quintal) - dois carros ao mesmo tempo, grandes vidas!!!!
                                                - 1991: Toyota Corolla Boomy - grande máquina, ainda anda por aí ....
                                                - 1999: Mazda 323 (quase igual ao Corolla )
                                                - 2004: Finalmente, aos 73 anos a vida estava mais fácil. Comprou-se um carro a sério: Toyota Avensis, a gasolina claro! - Tem hoje cerca de 60.000 Kms! - grande máquina! E poupadinho!

                                                Quanto aos filhos..... A vida foi passando. O essencial nunca faltou. Eu aos 18 anos fui trabalhar e continuei a estudar. Sempre que foi possível e dentro do possível foram-me ajudando.

                                                Filhos => miséria ?!?!? Não, o que por vezes faz isso é a falta de cérebro!

                                                Já agora ainda hoje gostava de ter o mini 850! Mas na altura não havia condições para o manter, até porque, do que sei foi vendido mais caro do que o preço que custou 10 anos antes!

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                                                  #25
                                                  Sempre pensamos ter 2 filhos. Mas já decidimos que não vamos dar um irmão(ã) ao nosso pimpolho. O que mudou então? Somos um casal que vive com algum conforto, e mais um filho ( roupas, colegio, alimentação, etc ) não faria mossa no orçamento familiar. O problema é que daqui a 20 anos provavelmente para ser caixa de super-mercado já vai exigir um PÓS-DOUTORAMENTO ( estudar até muito mais tarde ) , para o miudo comprar ou alugar casa vai precisar da ajuda dos pais, montar um negócio, etc.... já para não falar que daqui a 30 anos quando me quizer reformar vamos ter que nos socorrer das poupanças amealhadas, porque simplesmente nessa altura já há muito tempo que a segurança social implodiu. Ao contrário do que pode parecer não sou de todo pessimista, sou sim realista.

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                                                    #26
                                                    Isso começou mal logo na troca de carro... então um Yaris não dá para 3 pessoas e algumas tralhas? Não chega a mala para as tralhas? Tem mais 2 lugares atrás se for preciso. Sinceramente, eu no caso dele vendia a carrinha, comprava algo mais modesto, mais barato mas seguro, e tentava gerir o dinheiro de uma forma melhor. Eu sei que é fácil falar sem conhecer a situação, ele pode até já estar a esticar tudo, mas...

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                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por NSU Ver Post
                                                      Sempre pensamos ter 2 filhos. Mas já decidimos que não vamos dar um irmão(ã) ao nosso pimpolho. O que mudou então? Somos um casal que vive com algum conforto, e mais um filho ( roupas, colegio, alimentação, etc ) não faria mossa no orçamento familiar. O problema é que daqui a 20 anos provavelmente para ser caixa de super-mercado já vai exigir um PÓS-DOUTORAMENTO ( estudar até muito mais tarde ) , para o miudo comprar ou alugar casa vai precisar da ajuda dos pais, montar um negócio, etc.... já para não falar que daqui a 30 anos quando me quizer reformar vamos ter que nos socorrer das poupanças amealhadas, porque simplesmente nessa altura já há muito tempo que a segurança social implodiu. Ao contrário do que pode parecer não sou de todo pessimista, sou sim realista.
                                                      É um facto que isso depende das escolhas de cada um, mas porque não uma escola pública?

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Omega Ver Post

                                                        Já agora ainda hoje gostava de ter o mini 850! Mas na altura não havia condições para o manter, até porque, do que sei foi vendido mais caro do que o preço que custou 10 anos antes!
                                                        Já ouviste falar numa coisa chamada inflação?

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por zerenau5 Ver Post
                                                          É um facto que isso depende das escolhas de cada um, mas porque não uma escola pública?

                                                          O meu miudo tem 2 anos e anda no infantário. O colégio é uma hipotese em aberto para muito mais tarde, se achar que isso é o melhor para ele. Por acaso tanto eu como a minha mulher somos licenciados em escolas públicas .

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por PEDROM Ver Post
                                                            Se esses irracionais querem ter filhos até o útero da mulher ficar gasto,que tenham os que quiserem.Agora não me venham depois com o choradinho de que estão com dificuldades,e pedir subsidios estatais,e ajudas.Nem que depois esses desgraçados desse putos me venham roubar o que os papás não lhes podem dar.
                                                            A minha resposta a este comentário execrável:

                                                            Portugal tem a mais baixa taxa de natalidade da UE - dn - DN

                                                            Portugal tem a mais baixa taxa de natalidade da UE

                                                            por
                                                            Céu Neves19 Novembro 2007




                                                            A natalidade continua a baixar, situando-se agora em 1,36 crianças por mulher em idade fértil. Mas as cidades também não estão feitas a pensar nos menores e os pais não são apoiados, denunciam os peritos. A boa notícia é que a taxa de mortalidade infantil têm vindo a diminuir, sendo de 3,5 óbitos por mil nados-vivos. Números que se recordam a propósito do Dia Universal da Criança, amanhã, que celebra os 18 anos da Convenção dos Direitos da Criança.


                                                            Os portugueses, tal como acontece nos outros países europeus, têm vindo a retardar a natalidade e a diminuir o número de filhos. A taxa de natalidade passou de 28% em 1935 para 10% em 2006. Ou seja, praticamente três vezes menos, o que significa que não está a ser feita a renovação de gerações, o que só é possível com 2,1 crianças por mulher.


                                                            Para Mariano Ayala, médico de saúde pública do Hospital de Faro, uma média de 1,36 filhos por mulher em idade fértil é "sintoma de uma sociedade doente", considerando que "a sociedade portuguesa um comportamento suicida generalizado".


                                                            Mariano Ayala justifica a quebra de natalidade com a falta de apoio para os pais e crianças. E a consequência é que "Portugal, com os portugueses de hoje, vai ter tendência a desaparecer", disse à agência Lusa.


                                                            Os estudos demonstram que as mulheres retardam a natalidade até conseguirem estabilidade profissional. E, se em 1987, tinham os filhos antes dos 30 anos, nove anos depois, é no grupo dos 30 aos 34 anos que se verificam a maioria dos nascimentos. O primeiro filho deixou de surgir aos 26,8 anos para passar a ser aos 29,9.



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