[Economia] Fornecedores de confiança para E- commerce?

[silvertein]

Antes de tudo boas entradas.

Estou a ponderar lançar-me no e-commerce e queria saber a opinião do pessoal que esta dentro do assunto, a ideia é ganhar um extra para além do meu emprego, nada de significante de momento. É possivel encomendar pequenas quantidades( ou até mesmo ir encomendando a medida) a fornecedores sem ser oficialmente revendedor? Apenas produtos originais, tenho preferencia por instrumentos musicais, peças de bicicleta e telemoveis.
Quais os fornecedores mais fiaveis Portugal e Europa. Podem responder por PM.

[Pastis]

sem hipóteses ( a não ser que tenhas bastante dinheiro) . Pensa noutra coisa.

[Homer]

sem hipóteses ( a não ser que tenhas bastante dinheiro) . Pensa noutra coisa.

Porque dizes isso? Ele poderá ser um acessor, só que em vez de vender marcas por catálogo (tipo Oriflame), vende coisas que vai encomendando. Se o preço final for mais baixo do que ir à loja, ganha o consumidor e ele também não perde, porque também compra mais barato. A nível de garantia, sendo produtos originais, não deve haver problema, visto que são provenientes da marca propriamente dita.

Eu não diria que fosse preciso bastante dinheiro, diria antes que o tempo adicional que ele dispenderia para esta actividade, poderia entrar em conflito com o hórario do trabalho actual.

[Pastis]

Eu digo que é impossível pois o que ele quer vender não tem nada de inovador.

E já que se fala nisso, os sectores mais promissores segundo revistas internacionais são:

1) opticas ( óculos etc) -> obriga a ter muito € para o o arranque mas prevê-se que haja um boom nessa área.
2) roupa de marca -> obriga a ter € para se poder fazer stocks de produto comprado barato o suficiente para o preço de venda no site ser 10% inferior ao de loja. (é tão simples)

Sectores como a informática ou instrumentos musicais não tem hipóteses já que o mercado está saturadíssimo.

Um forma de se poder acompanhar o assunto é comprando revistas internacionais de negócios, quando mais feia a capa: melhor. Trazem cada vez mais artigos bastante completos com estudos detalhados onde constam volumes de negócio.

Depois basta fazer uma aproximação ao mercado nacional.

Por exemplo uma empresa "net based" com 23 pessoas que factura 1M€ em Espanha irá facturar em Portugal +- 166000€ com a mesma estrutura de site.
Isso significa que não paga ordenados se a actividade for só em Portugal.

Portugal é um país onde há muito para fazer em comercio electrónico mas que não tem massa crítica suficiente.

O que eu recomendo, é que os "empreendedores" façam um "master plan" com 4 ou 5 ideias /negócios diferentes em vez de se focarem apenas numa ideia. Dá mais trabalho mas aumenta as probabilidades de retorno.

Além disso, deve-se conhecer muito bem o sector de actividade e a "supply chain" do produto que queremos vender.

Em resumo penso que quando não temos dinheiro, o que quer que seja que queremos vender tem de ser comprado muito barato e vendido sem levantar muitas ondas no sector tradicional equivalente.

Se temos dinheiro: arrancar logo a matar com brutos investimentos quer em stock quer em publicidade.

EDIT:
Curiosamente passa-se quase o mesmo nos negócios tradicionais