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    Magnitude sete ameaça Grande Lisboa

    Magnitude sete ameaça Grande Lisboa

    Geólogo identifica falhas sísmicas “provavelmente activas”

    2012-01-13
    Por Susana Lage



    Carlos Cancela Pinto

    “Existem três grandes falhas sísmicas que afectam a região da grande Lisboa e que são muito provavelmente activas: a Falha de Vila Franca de Xira, a Falha do Pinhal Novo e a Falha de Samora Correia – Alcochete”. Esta é a principal conclusão de um recente estudo realizado por Carlos Cancela Pinto, investigador da Unidade de Recursos Minerais e Geofísica do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG).

    Ao Ciência Hoje o geólogo revelou que “foi calculado o sismo máximo expectável para cada uma das falhas e chegou-se à conclusão que a primeira poderá gerar um sismo de magnitude 7.06, a segunda de 6.42 e a terceira 6.52”.

    A descoberta permitiu “identificar as falhas geológicas capazes de gerar sismos e destruição e perda de vidas na região da grande Lisboa”, afirma Carlos Cancela Pinto.

    Do ponto de vista económico, político e de ordenamento, o cientista considera necessária uma “maior atenção e compreensão destes eventos de forma a prevenir os efeitos de uma catástrofe natural” como é um sismo. “Recordemo-nos do sismo do Japão de 2010 que, apesar da magnitude 9.0, a destruição causada pelo sismo foi pequena devido a politicas consistentes de construção e protecção civil”, exemplifica.

    Para além disso, do ponto de vista científico, “este trabalho poderá abrir portas para novos projectos científicos que corroborem (ou não) as falhas identificadas e que melhorem a compreensão da Bacia Terciária do Vale Inferior do Tejo”, acrescenta.

    Apesar do cálculo do risco sísmico não ser competência do LNEG, Carlos Cancela Pinto adianta que “embora os intervalos de recorrência (o período entre dois sismos na mesma falha) para sismos de magnitude elevada seja um intervalo longo, pensa-se que a ocorrência de um sismo numa falha poderá despoletar deformação nas falhas adjacentes. Essa é uma conclusão, que poderá explicar os vários sismos destrutivos nos últimos mil anos”.



    As falhas assinaladas a tracejado indicam falhas prováveis

    Identificação de estruturas

    Para realizar este trabalho, o geólogo utilizou uma “metodologia inovadora em Portugal”. Foram congregados dados num programa informático utilizado pela indústria petrolífera, Openworks Landmark, com o objectivo de compreender e identificar as principais falhas da região. Foram utilizados dados geofísicos, catálogos sísmicos, dados de altimetria, sondagens geológicas e furos profundos providentes da indústria petrolífera, bem como cartografia geológica de superfície recentemente actualizada.

    Com base nos resultados obtidos foram interpretadas novas falhas que “são muito possivelmente estruturas activas, pois no registo dos dados de sísmica de reflexão afectam formações geológicas mais superficiais”.

    Finalmente, calcularam-se as magnitudes dos sismos máximos expectáveis para essas novas falhas identificadas e para as já anteriormente conhecidas. Verificou-se que sismos de magnitude superior a 6 poderão ocorrer nas falhas identificadas, em consonância com o registo histórico.

    Os próximos passos que Carlos Cancela Pinto pretende dar incluem a investigação com instrumentos de sísmica de alta resolução e abertura de trincheiras nas zonas das principais falhas, com o objectivo de confirmar se estas falhas tiveram actividade nos últimos 25 mil anos e estudá-las, determinando o período de recorrência e sismos máximos expectáveis.
    Magnitude sete ameaça Grande Lisboa

    #2
    Que grande magnitude!

    Será que não dá para a Moody's baixar o rating desses sismos?
    Isso é que era...

    Comentário


      #3
      Uns dias antes o continente faz 75% de desconto em cartão e o sismo fica só na magnitude de 1.75.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por ClioII Ver Post
        Que grande magnitude!

        Será que não dá para a Moody's baixar o rating desses sismos?
        Isso é que era...
        isso é o mesmo que exigir visto a um furacão para entrar nos EUA.

        Comentário


          #5
          Toda a gente sabe que a baixa não está preparada para um sismo, que os prédios novos não obedecem a regras anti-sísmicas que deviam.

          E que um dia vai haver um grande sismo em Lisboa e vai morrer muita gente.

          Amanhã ninguém se lembra.

          Este tópico em sí é repost, várias noticias diferentes que falam desta assunto.

          As comparações com o Japão também são um pouco injustas, já que estão sempre a ser vitimas de sismos, era como também passarmos a vida a dizer que as nossas casas não estão preparadas para o tempo frio, e compararmos sistematicamente com a Noruega.



          Não há um plano a sério, os próprios quartéis dos bombeiros/policia/hospitais em caso de sismo vão ser os primeiros a ir abaixo.

          Podiamos ter, tal como o japão ou a California, que na eminencia de um sismo, desligam o gás e abrem as portas dos quarteis (sim, porque caso contrario o equipamento não vai conseguir sair do edificio...)



          Software anti-sismo no Japão, instalado em pc's/telemoveis etc, dá segundos preciosos à população para se preparar, o do video preferiu filmar, e acho que apanhou o susto da vida dele.

          Mas em Portugal, como sempre preferimos chorar os mortos, dizer que é culpa de deus e da crise, e olhar em frente que o futuro é que é.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
            (...) “Recordemo-nos do sismo do Japão de 2010 que, apesar da magnitude 9.0, a destruição causada pelo sismo foi pequena devido a politicas consistentes de construção e protecção civil”, exemplifica.(...)
            Magnitude sete ameaça Grande Lisboa
            Creio que muita gente não entende, de todo, isto!!
            Editado pela última vez por Peste; 15 January 2012, 00:49.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por CapitaoIglo Ver Post
              Uns dias antes o continente faz 75% de desconto em cartão e o sismo fica só na magnitude de 1.75.
              Nada disso, começa com magnitude de 7.

              No mês seguinte levas com um de 3,5.

              No segundo mês levas com os restantes 1,75.

              Comentário


                #8
                Neste assunto, só a tragédia poderá dar voz aos técnicos...enquanto nada acontece (e ainda bem, cruzes credo!!!!) de nada vale lutar pela verdadeira fiscalização de uma construção realmente anti-sísmica.

                Comentário


                  #9
                  Há que fazer noticias para vender jornais e dar audiencias ás televisões ...

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Hecho Ver Post
                    Toda a gente sabe que a baixa não está preparada para um sismo, que os prédios novos não obedecem a regras anti-sísmicas que deviam.

                    E que um dia vai haver um grande sismo em Lisboa e vai morrer muita gente.

                    Amanhã ninguém se lembra.

                    Este tópico em sí é repost, várias noticias diferentes que falam desta assunto.

                    As comparações com o Japão também são um pouco injustas, já que estão sempre a ser vitimas de sismos, era como também passarmos a vida a dizer que as nossas casas não estão preparadas para o tempo frio, e compararmos sistematicamente com a Noruega.



                    Não há um plano a sério, os próprios quartéis dos bombeiros/policia/hospitais em caso de sismo vão ser os primeiros a ir abaixo.

                    Podiamos ter, tal como o japão ou a California, que na eminencia de um sismo, desligam o gás e abrem as portas dos quarteis (sim, porque caso contrario o equipamento não vai conseguir sair do edificio...)

                    2011/3/11


                    Software anti-sismo no Japão, instalado em pc's/telemoveis etc, dá segundos preciosos à população para se preparar, o do video preferiu filmar, e acho que apanhou o susto da vida dele.

                    Mas em Portugal, como sempre preferimos chorar os mortos, dizer que é culpa de deus e da crise, e olhar em frente que o futuro é que é.
                    Há uma explicação muito simples e lógica para isso. Todas as nações e regiões tendem a gerir-se de acordo com as suas condicionantes. Apesar de assentar numa zona sísmica, em boa verdade a última vez que houve um tremor de terra grande, que eu me lembre era o meu pai miúdo. Antes disso, temos o de 1755. As ocorrências são poucas e portanto investir na prevenção de algo que ocorreu com gravidade tão espaçado no tempo não será uma prioridade. Como não é a construção de casas para evitar muito frio porque nunca o temos ou construção que previna cheias/enchentes porque também não as temos.
                    Diz-me lá o que temos planeado para o caso de um nevão ou para um furacão, por exemplo?

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Torres Ver Post
                      Há uma explicação muito simples e lógica para isso. Todas as nações e regiões tendem a gerir-se de acordo com as suas condicionantes. Apesar de assentar numa zona sísmica, em boa verdade a última vez que houve um tremor de terra grande, que eu me lembre era o meu pai miúdo. Antes disso, temos o de 1755. As ocorrências são poucas e portanto investir na prevenção de algo que ocorreu com gravidade tão espaçado no tempo não será uma prioridade. Como não é a construção de casas para evitar muito frio porque nunca o temos ou construção que previna cheias/enchentes porque também não as temos.
                      Diz-me lá o que temos planeado para o caso de um nevão ou para um furacão, por exemplo?
                      Assim de repente tiveste o sismo de 1909...

                      As medidas para minimizar o efeito de nevões e outras intempéries podem ser tomadas com base em previsões bastante mais exactas que a dos sismos, além de não serem medidas tão baseadas em questões estruturais como a dos sismos.

                      E por favor não compares o "The day after tomorrow" com um sismos

                      O dia do sismo vai chegar, cabe-nos a nós estarmos preparados, ou assobiarmos para o ar...

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Ruie34 Ver Post
                        Assim de repente tiveste o sismo de 1909...

                        As medidas para minimizar o efeito de nevões e outras intempéries podem ser tomadas com base em previsões bastante mais exactas que a dos sismos, além de não serem medidas tão baseadas em questões estruturais como a dos sismos.

                        E por favor não compares o "The day after tomorrow" com um sismos

                        O dia do sismo vai chegar, cabe-nos a nós estarmos preparados, ou assobiarmos para o ar...
                        ?????????????

                        Eu falei nalgum filme?

                        O que eu estou a dizer, é que de zona para zona as construções e o plano de construções é e sempre foi feito de acordo com as condicionantes e objectivos. Construções feitas perto de rios cujo leito transbordava regularmente eram feitas em cima de estacas. Zonas muito quentes precisam de construções que dissipem calor e que não o acumulem, e por aí fora. Se nós não temos ocorrências frequentes, é natural que não tenhamos criado planos de prevenção.

                        Tens kit de prevenção em casa?

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Torres Ver Post
                          ?????????????

                          Eu falei nalgum filme?

                          O que eu estou a dizer, é que de zona para zona as construções e o plano de construções é e sempre foi feito de acordo com as condicionantes e objectivos. Construções feitas perto de rios cujo leito transbordava regularmente eram feitas em cima de estacas. Zonas muito quentes precisam de construções que dissipem calor e que não o acumulem, e por aí fora. Se nós não temos ocorrências frequentes, é natural que não tenhamos criado planos de prevenção.

                          Tens kit de prevenção em casa?
                          De sismo temos, obviamente que de forma espaçada, mas normalmente bastante "agreste".

                          Perguntas kit de sobrevivência? Sim, mas no meu caso até nem é vital, visto que me encontro agregado a uma força de socorro

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Ruie34 Ver Post
                            De sismo temos, obviamente que de forma espaçada, mas normalmente bastante "agreste".

                            Perguntas kit de sobrevivência? Sim, mas no meu caso até nem é vital, visto que me encontro agregado a uma força de socorro
                            Se nós tivéssemos um sismo forte - sei lá uma vez por ano - toda a gente (maioria) teria kit. As construções e o próprio esquema de construção das cidades (configuração) seria diferente. Uma tribo junto a um rio faz casas diferentes de uma tribo que viva na montanha, uma tribo esquimó tem construções completamente diferentes das anteriores. O mundo "civilizado/tecnologicamente avançado" tem capacidades extra de relativizar algumas das condicionantes, mas não se conseguem evitar todas.
                            Por isso é que o plano de construção no Japão é como é e é diferente de muitissimos outros sítios. A realidade deles tem aquela premissa. Está presente e vincada de forma regular. Nós não sentimos essa realidade. Não implica que não possamos estar conscientes da possibilidade e criar alguma prevenção, mas a lógica de não termos efectivamente planos e acções concretas nesse sentido explica-se facilmente pela ausência de necessidade.

                            Comentário


                              #15
                              Instituto de Meteorologia, IP Portugal

                              Comentário


                                #16
                                Fixe era que o epicentro fosse em S. Bento num dia que estivessem lá todos.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por jb007 Ver Post
                                  Fixe era que o epicentro fosse em S. Bento num dia que estivessem lá todos.
                                  Não, acho que estás enganado. Assim safavam-se todos!

                                  As ondas de choque são maiores à medida que te afastas do epicentro até perderem a sua força, um pouco à semelhança do que se passa quando atiras um pedra à àgua.

                                  Se estiver errado que me corrijam, sff.

                                  Cumps!

                                  Comentário


                                    #18
                                    A minha professora de Geologia já falava nisso desde à 2 anos atrás.
                                    Se isso acontecesse cá, nem seria tanto ao mar, nem tanto à Terra, ou seja, não seria a desgraça do Haiti, mas também ficaria longe de evitar a catástrofe, que nem o Japão com as suas construções e tecnologias de ponta.
                                    São coisas da mãe-Natureza, e não há ser terrestre que jamais irá "banir" a catástrofe.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Os sismos são fenómenos catastroficos inesperados e teremos de estar preparados para tais situações de pânico.

                                      Comentário


                                        #20
                                        E novidades, há?

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por campos1 Ver Post
                                          Não, acho que estás enganado. Assim safavam-se todos!

                                          As ondas de choque são maiores à medida que te afastas do epicentro até perderem a sua força, um pouco à semelhança do que se passa quando atiras um pedra à àgua.

                                          Se estiver errado que me corrijam, sff.

                                          Cumps!
                                          TÁS ERRADO!!! Neste caso as ondas de choque sao nossas amigas e ficavam-se por S Bento e moiam tudo até ficar farinha.

                                          Comentário


                                            #22
                                            honestamente continuo a ter mais medo da troika e afins

                                            Comentário


                                              #23
                                              Nada de novo. O pilar sul da ponto 25 de Abril está em cima de uma dessas falhas activas.

                                              Se acontecer será catastrófico.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Falta aquele comentário do género "Isto tem grandes probabilidades de acontecer e o povo nada faz".

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  O pessoal tem tendência a achar este tipo de situações e avisos uma espécie de piada...: Sismo vai matar dezenas de milhar em Portugal > Sociedade > TVI24

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Eu só conto motivos para me manter longe de Lisboa.

                                                    Porquê que insistem em fazer aquilo o epicentro do país? Parece que tem mel.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Great Portugal Quake May Have a Sequel, Study Says

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por SRLA Ver Post
                                                        Eu só conto motivos para me manter longe de Lisboa.

                                                        Porquê que insistem em fazer aquilo o epicentro do país? Parece que tem mel.


                                                        Portugal Earthquake Information

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Tempo à escala geológica, já alguém ouviu falar?

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                                                            #30
                                                            Como disse o Lino, e novidades?

                                                            Aos anos que se sabe que a probabilidade é grande de acontecer. Não se sabe é quando, pode ser daqui a minutos, amanhã, daqui a 100 ou 200 anos.

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