O comboio chega fora de horas? A culpa pode ser dos ladrões. Os furtos de metais nas linhas ferroviárias portuguesas perturbaram o funcionamento de quase mil comboios e provocaram, só no ano passado, 33 mil minutos de atrasos - tantos minutos quantos caberiam em 23 dias.
Os dados disponibilizados pela Portugal Telecom (PT), que até hoje nunca tinha divulgado números sobre um crime que não pára de crescer, são igualmente significativos: em dois anos, 400 mil clientes já experimentaram o que é ficar privado de telecomunicações - sobretudo telefone, Internet e televisão. E tudo porque equipamentos da empresa foram roubados.
É raro o dia em que não há uma notícia sobre furto de cobre - o metal mais apetecível para os ladrões, o mais caro. Quilómetros de fio eléctricos (de cobre, claro está) desaparecem todas as semanas. Ruas, bairros, aldeias inteiras ficam sem luz. Hospitais, bombeiros, escolas, empresas e particulares são afectados. Postos de transformação e subestações da EDP são assaltadas diariamente. Em 2011, só esta companhia registou uma média de 14 ocorrências por dia. Um número recorde.
O PÚBLICO pediu o balanço do ano a algumas das companhias potencialmente mais afectadas por um crime que não pára de crescer - entre as quais a EDP, a REFER, a EPAL, a REN, o Metropolitano de Lisboa e a PT.
Roubar cobre é um dos principais crimes em Portugal. No ano passado só a GNR contabilizou uma média de 27 participações diárias relativas a este delito, o qual, em apenas oito meses, quase duplicou o número de ocorrências registadas em 2010. É um crime altamente rentável, sobretudo para os intermediários, e que somou prejuízos superiores a 19 milhões de euros.
Os dados disponibilizados pela Portugal Telecom (PT), que até hoje nunca tinha divulgado números sobre um crime que não pára de crescer, são igualmente significativos: em dois anos, 400 mil clientes já experimentaram o que é ficar privado de telecomunicações - sobretudo telefone, Internet e televisão. E tudo porque equipamentos da empresa foram roubados.
É raro o dia em que não há uma notícia sobre furto de cobre - o metal mais apetecível para os ladrões, o mais caro. Quilómetros de fio eléctricos (de cobre, claro está) desaparecem todas as semanas. Ruas, bairros, aldeias inteiras ficam sem luz. Hospitais, bombeiros, escolas, empresas e particulares são afectados. Postos de transformação e subestações da EDP são assaltadas diariamente. Em 2011, só esta companhia registou uma média de 14 ocorrências por dia. Um número recorde.
O PÚBLICO pediu o balanço do ano a algumas das companhias potencialmente mais afectadas por um crime que não pára de crescer - entre as quais a EDP, a REFER, a EPAL, a REN, o Metropolitano de Lisboa e a PT.
Roubar cobre é um dos principais crimes em Portugal. No ano passado só a GNR contabilizou uma média de 27 participações diárias relativas a este delito, o qual, em apenas oito meses, quase duplicou o número de ocorrências registadas em 2010. É um crime altamente rentável, sobretudo para os intermediários, e que somou prejuízos superiores a 19 milhões de euros.
Como é que um país funciona sem agentes de autoridade e justiça a funcionar?
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