O freestyle era modalidade do esqui que o COI não tinha nos Jogos Olímpicos de Inverno. Para que o pudesse ter em Vancouver 2010, a canadiana Sarah Burke envolveu-se em empolgadas campanhas. Não o conseguiu para Vancouver, conseguiu-o para a cidade russa de Sochi em 2014. E, dela começou a falar-se como a mais forte candidata à medalha de ouro.
Era óbvia a aposta: em 2007, 2008, 2009 e 2011 vencera a prova nos X Games, a competição que engloba as especialidades não olímpicas dos desportos de inverno – e só não vencera a de 2010 porque numa queda semanas antes rompera os tendões de um joelho, quebrara dois polegares. Para breve tinha, pois, apontado o sonho recuperado: o quinto título na sua oitava presença nos X Games.
Artéria rompida, paragem cardíaca...
Preparava-o no Park City Mountain Resort, no estado americano de Utah – integrada numa ação de promoção da Monster Energy, que tem um lema: «é muito mais do que uma bebida energética, é um estilo de vida, aguerrido, radical e extremo». (E sim, também se vende por cá.)
Na sequência de uma manobra espectacular (daquelas que só mesmo Sarah se atrevia a fazer...) foi projetada contra a reta do Superpipe – caindo, desgovernada, sobre a cabeça. O impacto rompeu-lhe uma artéria, causando-lhe de imediato hemorragias internas no crânio. (Ainda na pista sofreu paragem cardíaca, para o Hospital Universitário de Utah a levaram de helicóptero já em coma induzido – e ao cabo de nove dias e várias complicadas cirurgias em vão declararam-na morta.)
Era óbvia a aposta: em 2007, 2008, 2009 e 2011 vencera a prova nos X Games, a competição que engloba as especialidades não olímpicas dos desportos de inverno – e só não vencera a de 2010 porque numa queda semanas antes rompera os tendões de um joelho, quebrara dois polegares. Para breve tinha, pois, apontado o sonho recuperado: o quinto título na sua oitava presença nos X Games.
Artéria rompida, paragem cardíaca...
Preparava-o no Park City Mountain Resort, no estado americano de Utah – integrada numa ação de promoção da Monster Energy, que tem um lema: «é muito mais do que uma bebida energética, é um estilo de vida, aguerrido, radical e extremo». (E sim, também se vende por cá.)
Na sequência de uma manobra espectacular (daquelas que só mesmo Sarah se atrevia a fazer...) foi projetada contra a reta do Superpipe – caindo, desgovernada, sobre a cabeça. O impacto rompeu-lhe uma artéria, causando-lhe de imediato hemorragias internas no crânio. (Ainda na pista sofreu paragem cardíaca, para o Hospital Universitário de Utah a levaram de helicóptero já em coma induzido – e ao cabo de nove dias e várias complicadas cirurgias em vão declararam-na morta.)
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