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Ser Cidade: Como, porquê e para quê?

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    Sociedade Ser Cidade: Como, porquê e para quê?

    Isto sempre foi uma questão que me intrigou muito, mas que no entanto nunca me consegui esclarecer por inteiro, e no entanto quando mais penso no assunto, ainda menos entendo.
    Tanto quanto dei na escola, nomeadamente em Geografia, sei que para uma localidade ser considerada cidade, tem alguns requisitos.
    Lembro-me mais ou menos por altura da minha entrada na adolescência, na televisão, uma batalha gerada pela população de Canas de Senhorim para elevar a localidade a cidade. Batalha perdida tanto quanto sei.
    Ora havendo requisitos, poderá uma localidade que não seja sede de concelho ser cidade e a sede de concelho não o ser?
    Estou-me a referir mais propriamente ao caso de Samora Correia-Benavente. A primeira é cidade, mas é freguesia do concelho de Benavente, que por sua vez é vila.
    Tudo bem. A vila onde vivo (Quinta do Conde), é de maiores dimensões que Sesimbra, maior população, melhores condições escolares, apenas é inferior em interesse turístico a meu ver, porque isto não passa de uma vila "dormitório".
    Agora se somos superior em tudo o resto, onde estão os critérios e exigências por não sermos mais ou iguais que Sesimbra? O mesmo se passa com Samora Correia e Benavente.
    Porém a minha intriga maior não é essa, até porque não me faz qualquer diferença. Mas tudo isto vai contra aquilo que me foi ensinado na escola. Precisa-se um número minímo de habitantes, estruturas escolares e saúde completas e de bom funcionamento, e o turismo algumas nem tem assim tanto.
    Por fim imponho a questão. O que é que ganha uma localidade por ser cidade?

    #2
    Há um DL par isso mas segundo a wiki:

    • Mais de oito mil eleitores, em um aglomerado populacional urbanizado contínuo.
    • Pelo menos metade dos seguintes equipamentos colectivos: Instalações hospitalares com serviço de permanência, farmácias, corporação de bombeiros, casa de espectáculos e centro cultural, museu e biblioteca, instalações de hotelaria, estabelecimento de ensino preparatório e secundário, estabelecimento de ensino pré-primário e infantários, transporte público (urbano e inter-urbano) e/ou parques ou jardins públicos.

    Julgo que a quinta do conde não deve ainda ter isso tudo...

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      #3
      Na prática, não ganha nada.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Thatsme Ver Post
        Na prática, não ganha nada.
        Vide Costa da Caparica... a meu ver não ganhou nada com isso.
        Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
        Há um DL par isso mas segundo a wiki:

        • Mais de oito mil eleitores, em um aglomerado populacional urbanizado contínuo.
        • Pelo menos metade dos seguintes equipamentos colectivos: Instalações hospitalares com serviço de permanência, farmácias, corporação de bombeiros, casa de espectáculos e centro cultural, museu e biblioteca, instalações de hotelaria, estabelecimento de ensino preparatório e secundário, estabelecimento de ensino pré-primário e infantários, transporte público (urbano e inter-urbano) e/ou parques ou jardins públicos.

        Julgo que a quinta do conde não deve ainda ter isso tudo...
        Não me lembro já qual é o DL mas em resumo é isso.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
          Há um DL par isso mas segundo a wiki:


          • Mais de oito mil eleitores, em um aglomerado populacional urbanizado contínuo.
          • Pelo menos metade dos seguintes equipamentos colectivos: Instalações hospitalares com serviço de permanência, farmácias, corporação de bombeiros, casa de espectáculos e centro cultural, museu e biblioteca, instalações de hotelaria, estabelecimento de ensino preparatório e secundário, estabelecimento de ensino pré-primário e infantários, transporte público (urbano e inter-urbano) e/ou parques ou jardins públicos.


          Julgo que a quinta do conde não deve ainda ter isso tudo...
          De tudo o que aí escreveste, a única coisa que a Quinta do Conde não tem é o seviço de saúde, esse que está a ser construído.
          Mas por exemplo Samora Correia não tem escola Secundária, só em Benavente. Sesimbra não tem escola secundária, no concelho só há aqui ou em Sampaio que fica a 4 kms de Sesimbra.

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            #6
            Isso das sedes de concelho não tem nada a ver com ser cidade ou vila, o que não faltam são vilas que são sedes de concelho, basta pensar logo em Cascais e Sintra, ambas sedes de concelhos e vilas por opção (derivada de um certo romantismo), pois já há décadas que reunem condições para serem elevadas a cidade, simplesmente não querem.

            Eu ainda sou do tempo de se dar as cidades em Geografia (não apenas os distritos) e na altura sabia-as todas de cor, hoje em dia isso é impossível pois são às centenas, qualquer lugarejo hoje em dia é uma cidade. E tenho pena pois isso acabou com a sensação de cidade como algo grande, espécie de metrópole. Os requisitos para cidades deveriam ser muito mais exigentes, talvez 50.000 habitantes. O requisito de apenas oito mil fez com que tenham aparecido cidades aos pontapés.

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              #7
              Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
              Vide Costa da Caparica... a meu ver não ganhou nada com isso.
              Não me lembro já qual é o DL mas em resumo é isso.
              Estava mesmo a lembrar-me da Costa ao escrever aquilo. E como a Costa há muitos outros casos assim.

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                #8
                O movimento de Canas não era para ser elevado a cidade, era para ser concelho.

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                  #9
                  Basicamente Cidade é uma classificação que na prática vale 0. Aliás, a Lei que define cidade data de 1982.

                  Actualmente faz muito mais sentido falar de áreas urbanas/áreas metropolitanas devido aos grandes movimentos existentes fruto do desenvolvimento das acessibilidades. Por exemplo, não faz sentido, numa análise social, falar em cidade de Matosinhos, Porto, Gaia, etc. Todas elas fazem parte de um grande aglomerado. Pegando numa cidade que seja concelho distinguem-se perfeitamente os limites do concelho enquanto que não consegues distinguir os limites da cidade porque é algo abstrato.

                  Em relação a Canas de Senhorim... queria ser concelho e nem freguesia vai ser.

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                    #10
                    Originalmente Colocado por ricardodsb Ver Post
                    Basicamente Cidade é uma classificação que na prática vale 0. Aliás, a Lei que define cidade data de 1982.

                    Actualmente faz muito mais sentido falar de áreas urbanas/áreas metropolitanas devido aos grandes movimentos existentes fruto do desenvolvimento das acessibilidades. Por exemplo, não faz sentido, numa análise social, falar em cidade de Matosinhos, Porto, Gaia, etc. Todas elas fazem parte de um grande aglomerado. Pegando numa cidade que seja concelho distinguem-se perfeitamente os limites do concelho enquanto que não consegues distinguir os limites da cidade porque é algo abstrato.



                    Em relação a Canas de Senhorim... queria ser concelho e nem freguesia vai ser.
                    Tanto queriam e nada vão ter.
                    De concelho a freguesia acredito que faça diferença, pela importância e pelas verbas a receber, agora conceito de vila e cidade acho que não vai alterar grande coisa.

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