Imaginem que são proprietários de uma empresa à qual dedicaram mais de 20 anos da vossa vida. Imaginem que, para além de uma postura empresarial, adoptam também, com os vossos colaboradores, uma postura familiar. Pagam sempre a tempo e horas, de forma justa. Ajudam o primo de um funcionário que ficou recentemente desempregado dando-lhe trabalho. Ajudam o filho de uma colaboradora que regressou de um programa de desintoxicação de drogas e tem dificuldades de integração. Ajudam a prima da tia da irmã de outra funcionária...
Imaginem agora que a área de negócio da empresa atravessa um momento muito difícil. Por mais que lutem e tentem a todo o custo pagar salários (pedindo inclusivé, numa tentativa desesperada e inconsequente, empréstimos em nome pessoal para os pagar) não resta outra solução senão abrir um processo de insolvência. E, como é óbvio, os salários do último mês, bem como indemnizações devidas, não podem ser pagas de imediato.
Imaginem agora, que um grupo de ex-colaboradores (cerca de 20), se reune à porta da vossa casa, com cartazes, gritando uma série de palavras insultuosas, numa espécie de manifestação. Em casa estão vocês, numa situação de fragilidade emocional por também terem ficado sem o vosso emprego, sem as vossas poupanças (enterradas numa tentativa de solucionar o problema), sem aparentarem, nem terem efectivamente quaisquer sinais de luxo. Está também um pessoa de idade. Está também uma pessoa que tem uma actividade profissional, que necessita de sair de casa de manhã.
Chamam a polícia, que se apresenta no local e vos diz que nada pode fazer, porque os cidadãos estão na via pública e lá podem fazer o que entenderem. Essas mesmas pessoas, para além de mostrarem que conhecem o polícia em causa, repetem as "manifestações" nas manhãs seguintes. Essas pessoas não estão dispostas a dialogar, mas apenas exigir os seus direitos imediatamente (aos quais irão lógicamente ter acesso, no termo do processo de insolvência).
Existe alguma forma de impedir que sejam importunados e envergonhados, à porta de vossa casa?
Imaginem agora que a área de negócio da empresa atravessa um momento muito difícil. Por mais que lutem e tentem a todo o custo pagar salários (pedindo inclusivé, numa tentativa desesperada e inconsequente, empréstimos em nome pessoal para os pagar) não resta outra solução senão abrir um processo de insolvência. E, como é óbvio, os salários do último mês, bem como indemnizações devidas, não podem ser pagas de imediato.
Imaginem agora, que um grupo de ex-colaboradores (cerca de 20), se reune à porta da vossa casa, com cartazes, gritando uma série de palavras insultuosas, numa espécie de manifestação. Em casa estão vocês, numa situação de fragilidade emocional por também terem ficado sem o vosso emprego, sem as vossas poupanças (enterradas numa tentativa de solucionar o problema), sem aparentarem, nem terem efectivamente quaisquer sinais de luxo. Está também um pessoa de idade. Está também uma pessoa que tem uma actividade profissional, que necessita de sair de casa de manhã.
Chamam a polícia, que se apresenta no local e vos diz que nada pode fazer, porque os cidadãos estão na via pública e lá podem fazer o que entenderem. Essas mesmas pessoas, para além de mostrarem que conhecem o polícia em causa, repetem as "manifestações" nas manhãs seguintes. Essas pessoas não estão dispostas a dialogar, mas apenas exigir os seus direitos imediatamente (aos quais irão lógicamente ter acesso, no termo do processo de insolvência).
Existe alguma forma de impedir que sejam importunados e envergonhados, à porta de vossa casa?
Comentário