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Como se forma a personlidade?

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    Como se forma a personlidade?

    Pois é, veio à tona aí com um mano na discussão da formação da personalidade.

    Sou fiel que esta composta pela base da relação genética, seguindo por aí por factores psico-sociais.

    A outra parte já me estava a trazer à tona os Mapas Astrais...

    O que é que vocês votam? Ou melhor qual a vossa opinião na sua formação?

    (Assim pensando por alto, acho que já vou concordar com o fundamento do Foliv)

    #2
    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
    Pois é, veio à tona aí com um mano na discussão da formação da personalidade.

    Sou fiel que esta composta pela base da relação genética, seguindo por aí por factores psico-sociais.

    A outra parte já me estava a trazer à tona os Mapas Astrais...

    O que é que vocês votam? Ou melhor qual a vossa opinião na sua formação?

    (Assim pensando por alto, acho que já vou concordar com o fundamento do Foliv)
    E estás quase certo.
    A personalidade resulta da «mistura» entre o que herdamos dos pais ( genética ) e o que aprendemos no meio ( social)

    Comentário


      #3
      E por apreender parece-me que é mais na lógica das imitações deturpadas pela visão semi-infantil das crianças, que faz ao inicio os nossos adolescentes parecerem uma imitação estilo gato fedorento dos país, amigos e idolos, que depois evolui para uma coisa adulta (ou talvez não)...

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por kushinadaime Ver Post
        E por apreender parece-me que é mais na lógica das imitações deturpadas pela visão semi-infantil das crianças, que faz ao inicio os nossos adolescentes parecerem uma imitação estilo gato fedorento dos país, amigos e idolos, que depois evolui para uma coisa adulta (ou talvez não)...
        Boa!

        Comentário


          #5
          Há uns tempos eu julgava, por exemplo, que o facto de se ser tímido ou extrovertido, corajoso ou retraído tinha quase tudo a ver com a educação e com a liberdade (ou falta dela) que se têm quando se é criança. Mas depois de alguns casos práticos que conheci de irmãos que tiveram basicamente a mesma educação, mesmas experiências, e são completamente distintos em termos de personalidade, fico com a idéia de que grande parte da personalidade é formada por características genéticas "aleatórias"

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            #6
            Simples, colegas: idade tenra da criança X dar-lhe tudo e mais alguma coisa de mao beijada sem sequer a contrariarem = adulto com ausencia total dos valores primarios ( ter a noçao que há quem nao nasça em berço de ouro e que para esses a vida é FDP)

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por armandosilva Ver Post
              Simples, colegas: idade tenra da criança X dar-lhe tudo e mais alguma coisa de mao beijada sem sequer a contrariarem = adulto com ausencia total dos valores primarios ( ter a noçao que há quem nao nasça em berço de ouro e que para esses a vida é FDP)
              Estás a falar de educação, não de personalidade que é o que trata o tópico.

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                #8
                Não consigo ser assim tão determinista.

                A genética é importante, a educação também mas, mais determinante será aquilo que um gajo quer ser, ou melhor, de que forma é que potencia a herança genética e educacional no sentido do que lhe interessa ser ou fazer.

                É que às vezes ouço gajos com idade para ter juízo a culpar os pais pelo fracasso da vida que levam. É o mais fácil, desculpabilizarem-se com os outros em vez de assumirem as suas responsabilidades e tomarem as rédeas da sua própria vida.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por pjota Ver Post
                  Não consigo ser assim tão determinista.

                  A genética é importante, a educação também mas, mais determinante será aquilo que um gajo quer ser, ou melhor, de que forma é que potencia a herança genética e educacional no sentido do que lhe interessa ser ou fazer.

                  .
                  Eu acho que isto acaba por ser como a questão do ovo e da galinha, ou seja, aquilo que um gajo quer ser e a forma como potencia as coisas não será apenas consequência da herança genética que obteve?

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                    Pois é, veio à tona aí com um mano na discussão da formação da personalidade.

                    Sou fiel que esta composta pela base da relação genética, seguindo por aí por factores psico-sociais.

                    A outra parte já me estava a trazer à tona os Mapas Astrais...

                    O que é que vocês votam? Ou melhor qual a vossa opinião na sua formação?

                    (Assim pensando por alto, acho que já vou concordar com o fundamento do Foliv)
                    Vai ler John Locke com a sua teoria da Tábua Rasa e já ficas com mais com que te entreter.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Kijk Ver Post
                      Estás a falar de educação, não de personalidade que é o que trata o tópico.
                      Personalidade sim. Com ausencia destes valores tens um individuo frio e habituado a conseguir o que quer com pouco ou nada esforço. Olha os outros mais fracos como alguem que nao interessa e completamente despreziveis- no fundo "eu, eu e mais eu".

                      Comentário


                        #12
                        No seio da família, principalmente.

                        Comentário


                          #13
                          Já agora uma pesquisa recente:

                          Saber se os homens são capazes de fazer escolhas e eleger o seu caminho, ou se não passam de joguetes de alguma força misteriosa, tem sido há séculos um dos grandes temas da filosofia e da religião. De certa maneira, a primeira tese saiu vencedora no mundo moderno. Vivemos no mundo de Cássio, um dos personagens da tragédia Júlio César, de William Shakespeare. No começo da peça, o nobre Brutus teme que o povo aceite César como rei, o que poria fim à República, o regime adotado por Roma desde tempos imemoriais. Ele hesita, não sabe o que fazer. É quando Cássio procura induzi-lo à ação. Seu discurso contém a mais célebre defesa do livre-arbítrio encontrada nos livros. "Há momentos", diz ele, "em que os homens são donos de seu fado. Não é dos astros, caro Brutus, a culpa, mas de nós mesmos, se nos rebaixamos ao papel de instrumentos."
                          Como nem sempre é o caso com os temas filosóficos, a crença no livre-arbítrio tem reflexos bastante concretos no "mundo real". A maneira como a lei atribui responsabilidade às pessoas ou pune criminosos, por exemplo, depende da ideia de que somos livres para tomar decisões, e portanto devemos responder por elas. Mas a vitória do livre-arbítrio nunca foi completa. Nunca deixaram de existir aqueles que acreditam que o destino está escrito nas estrelas, é ditado por Deus, pelos instintos, ou pelos condicionamentos sociais. Recentemente, o exército dos deterministas – para usar uma palavra que os engloba – ganhou um reforço de peso: o dos neurocientistas. Eles são enfáticos: o livre-arbítrio não é mais que uma ilusão. E dizem isso munidos de um vasto arsenal de dados, colhidos por meio de testes que monitoram o cérebro em tempo real. O que muda se de fato for assim?
                          Mais rápido que o pensamento — Experimentos que vêm sendo realizados por cientistas há anos conseguiram mapear a existência de atividade cerebral antes que a pessoa tivesse consciência do que iria fazer. Ou seja, o cérebro já sabia o que seria feito, mas a pessoa ainda não. Seríamos como computadores de carne - e nossa consciência, não mais do que a tela do monitor. Um dos primeiros trabalhos que ajudaram a colocar o livre-arbítrio em suspensão foi realizado em 2008. O psicólogo Benjamin Libet, em um experimento hoje considerado clássico, mostrou que uma região do cérebro envolvida em coordenar a atividade motora apresentava atividade elétrica uma fração de segundos antes dos voluntários tomarem uma decisão – no caso, apertar um botão. Estudos posteriores corroboraram a tese de Libet, de que a atividade cerebral precede e determina uma escolha consciente.
                          Um deles foi publicado no periódico científico PLoS ONE, em junho de 2011, com resultados impactantes. O pesquisador Stefan Bode e sua equipe realizaram exames de ressonância magnética em 12 voluntários, todos entre 22 e 29 anos de idade. Assim como o experimento de Libet, a tarefa era apertar um botão, com a mão direita ou a esquerda. Resultado: os pesquisadores conseguiram prever qual seria a decisão tomada pelos voluntários sete segundos antes d eeles tomarem consciência do que faziam.

                          Biblioteca

                          Who's in Charge? Free Will and the Science of the Brain
                          Reprodução

                          O pai da neurociência cognitiva apresenta argumentos contra o senso comum de que somos guiados pelo livre-arbítrio. Para Gazzaniga, a mente é gerada pelo cérebro, que guiado pelo determinismo biológico define quem nós somos.

                          Autor: Michael S. Gazzaniga
                          Editora: Ecco

                          Nesses sete segundos entre o ato e a consciência dele, foi possível registrar atividade elétrica no córtex polo-frontal — área ainda pouco conhecida pela medicina, relacionada ao manejo de múltiplas tarefas. Em seguida, a atividade elétrica foi direcionada para o córtex parietal, uma região de integração sensorial. A pesquisa não foi a primeira a usar ressonância magnética para investigar o livre-arbítrio no cérebro. Nunca, no entanto, havia sido encontrada uma diferença tão grande entre a atividade cerebral e o ato consciente.

                          Patrick Haggard, pesquisador do Instituto de Neurociência Cognitiva e do Departamento de Psicologia da Universidade College London, na Inglaterra, cita experimentos que comprovam, segundo ele, que o sentimento de querer algo acontece após (e não antes) de uma atividade elétrica no cérebro.
                          "Neurocirurgiões usaram um eletrodo para estimular um determinado local da área motora do cérebro. Como consequência, o paciente manifestou em seguida o desejo de levantar a mão", disse Haggard em entrevista ao site de VEJA. "Isso evidencia que já existe atividade cerebral antes de qualquer decisão que a gente tome, seja ela motora ou sentimental."
                          O psicólogo Jonathan Haidt, da Universidade da Vírginia, nos Estados Unidos, demonstrou que grande parte dos julgamentos morais também é feito de maneira automática, com influência direta de fortes sentimentos associados a certo e errado. Não há racionalização. Segundo o pesquisador, certas escolhas morais – como a de rejeitar o incesto – foram selecionadas pela evolução, porque funcionou em diversas situações para evitar descendentes menos saudáveis pela expressão de genes recessivos. É algo inato e, por isso, comum e universal a todas as culturas. Para a neurociência, é mais um dos exemplos de como o cérebro traz à tona algo que aprendeu para conservar a espécie
                          .

                          O livre-arbítrio não existe, dizem neurocientistas - Ciência - Notícia - VEJA.com

                          Comentário


                            #14
                            A genética a meu ver decide se vai ser o Ricardo Araújo Pereira, o José Diogo Quintela, o Tiago Dória, ou o Miguel a criticar os "modelos".

                            Comentário


                              #15
                              Eu tenho a opinião inversa.
                              Sim, a genética é importante para a formação da personalidade, mas tenho a visão de que o factor mais determinante para a formação da personalidade é, em primeiro lugar, a relação com os pais (com os pais ou com os objectos que substituem estes... e existem sempre), os processos de conquista/rejeição/erotização/(in)dependência/etc dos mesmos ao longo da infância e adolescência (esquece-se muitas vezes da importância da adolescência em determinadas características da personalidade), a relação com os pares (nomeadamente com os primeiros pares) , etc.

                              Comentário


                                #16
                                Qualquer psicólogo vos explica os processos de formação da personalidade. Esperem até aparecer um neste tópico.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por rantamplan Ver Post
                                  Qualquer psicólogo vos explica os processos de formação da personalidade. Esperem até aparecer um neste tópico.
                                  Humm, não sei não... acho que vou ter recrutar alguns cá para estas bandas, que dessa bancada é pobre...

                                  Comentário


                                    #18
                                    A personalidade é algo em constante (trans)formação.
                                    Um pouco daquilo que somos, está-nos na massa do sangue. Mas apenas um pouco. O resto chega-nos com a vida.

                                    E começa logo em casa através daquilo que nos servem aqueles que nos educam, ou pelo menos aqueles que o deveriam fazer.
                                    O círculo de amigos, o meio onde (con)vivemos acrescentam mais alguns temperos.

                                    Somos tábua rasa, mas feitos de materiais diferentes.
                                    Depois de nascermos somos expostos ao clima que nos rodeia, com sol, chuva e vento, calor e frio, que moldam a nossa forma de ser.

                                    Às vezes, por mais dura que seja a nossa tábua, algumas pancadas fortes da vida mudam a direção para onde estávamos virados.
                                    Talvez por isso, nunca sejamos hoje a mesma pessoa que éramos ontem, pois por menor que seja a diferença, a vida encarrega-se sempre de nos deixar as suas marcas, polindo, vergando e moldando.

                                    Não sei quem irei ser amanhã, se melhor ou pior pessoa, se mais áspero ou mais macio, se mais maleável ou mais inflexível.
                                    O futuro é um mistério, e a única certeza que tenho é que nada tem mais força do que a vida para nos modelar.

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