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Casal de idosos vive há nove anos num contentor e corre o risco de ficar sem tecto

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    [Crime] Casal de idosos vive há nove anos num contentor e corre o risco de ficar sem tecto

    A casa de José e Rosa ficou destruída em 2003 com as obras de construção da A10. O pedido de indemnização foi para tribunal, mas o empreiteiro faliu e o processo foi arquivado.

    Já lá vão nove anos, mas a memória, ao contrário das pernas, não falha a José Clemente, de 80 anos. Lembra-se do dia em que acordou e viu o chão da sala rachado de uma ponta à outra. Foi quando percebeu que as obras da auto-estrada 10 (A10), que liga Bucelas a Benavente, estavam a destruir a casa onde morava com a mulher, em Trancoso, Vila Franca de Xira. Desde então, o casal tem vivido num contentor à espera da decisão do tribunal sobre a indemnização devida pela construtora Acoril Empreiteiros, que entretanto faliu.

    O veredicto saiu há poucas semanas, no início de Fevereiro: o juiz do Tribunal de Vila Franca de Xira arquivou o processo que opõe os idosos à construtora, porque a lei não permite a condenação da empresa insolvente. O casal está agora em risco de ficar sem indemnização e sem tecto. "O dono do contentor [que é credor da Acoril] já disse que quer vir buscar o que é dele", diz José. Também o dono do terreno onde está instalado o pré-fabricado quer que a estrutura saia dali.

    O caso remonta a 2003. Para construir um viaduto da A10, o empreiteiro fez escavações a cerca de 200 metros da habitação do casal. "Choveu muito naquele Inverno e as terras cederam", diz José. Por arrasto, as paredes da casa racharam e o chão abriu. Também o poço, uma arrecadação e uma garagem ficaram destruídos. "Avisei os engenheiros, eles vieram aqui, fizeram retratos e disseram que iam resolver o problema."

    A solução provisória - "disseram que era só por dois meses" - foi a instalação, num terreno ao lado da casa, de um contentor de obra com quarto, sala, cozinha e uma casa de banho minúscula onde os idosos, ambos agarrados às canadianas, mal conseguem entrar. "Acartaram a mobília toda para lá e até as portas de casa arrancaram, para não voltarmos", recorda Rosa Rodrigues, 76 anos. Os meses passaram, a A10 ficou pronta e o empreiteiro desapareceu "sem dizer água vai".

    A construtora accionou o seguro e ofereceu ao casal uma indemnização de 30 mil euros, que não foi aceite. "Seis mil contos não chegam para nada", reclama José. Segundo a seguradora da empresa, a Fidelidade Mundial, o valor foi calculado tendo em conta os danos e o tipo de construção: era uma casa de 54 metros quadrados, com 50 anos, sem casa de banho nem água canalizada.

    A proposta da seguradora contemplava a "demolição e reconstrução da habitação, bem como o custo do alojamento" até que a casa ficasse pronta, diz a assessora de imprensa da Fidelidade, Ana Fontoura. Segundo a mesma fonte, a Acoril "propôs-se reconstruir a habitação". A filha do casal, Maria Rosa Catorze, nega. "Foi ao contrário. Nós é que propusemos isso, mas eles foram embora e nem adeus disseram."

    A advogada do casal entrou com uma acção judicial contra a Acoril, em Setembro de 2003, pedindo uma indemnização de 203.500 euros, um valor que a seguradora considera "desajustado". Desde então, o caso tem-se arrastado no Tribunal de Vila Franca de Xira. Em 2007, a Acoril entrou em insolvência e em Fevereiro passado o juiz arquivou o processo.

    A Fidelidade Mundial, que é assistente no processo, "nada pode fazer", diz Ana Fontoura, mas está disponível para voltar a analisar o processo, mantendo a proposta inicial de indemnização de 30 mil euros. "É melhor que nada, mas não é suficiente. Quero que a advogada recorra", diz a filha dos idosos. O PÚBLICO tentou contactar a advogada, mas não obteve resposta.

    A Câmara de Vila Franca de Xira diz que apenas soube da situação no início de Fevereiro, após um alerta da GNR. "Os serviços de acção social deslocaram-se ao local, mas eles [os idosos] não se queixaram das condições do contentor", refere a assessora da autarquia, Susana Santos. "Estava muito frio na altura e propusemos o reforço do aquecimento, mas não quiseram", afirma, sublinhando que os dois se queixaram apenas da "morosidade da justiça".


    A visita dos técnicos municipais foi antes de os idosos terem ficado sem os aparelhos de ar condicionado, há poucas semanas. O dono dos equipamentos é um dos credores da Acoril e foi buscar os aparelhos como pagamento. À vista estão agora os buracos nas paredes, alguns já tapados com farrapos "para não deixar entrar a chuva e os bichos". Ao canto do quarto com vista para a A10, Rosa tem um aquecedor. "Se não fosse isso, não se podia aqui parar."
    Casal de idosos vive há nove anos num contentor e corre o risco de ficar sem tecto - Local - PUBLICO.PT

    Impecável a maneira como se trata um casal de idosos a quem se destruiu a casa para construir uma auto-estrada, e que agora com jeitinho vão para o olho da rua, porque no caso deles arquiva-se, já no caso do credor há que despejar os idosos.

    #2
    Originalmente Colocado por Israel Ver Post
    Casal de idosos vive há nove anos num contentor e corre o risco de ficar sem tecto - Local - PUBLICO.PT

    Impecável a maneira como se trata um casal de idosos a quem se destruiu a casa para construir uma auto-estrada, e que agora com jeitinho vão para o olho da rua, porque no caso deles arquiva-se, já no caso do credor há que despejar os idosos.
    Se a cm já tem conhecimento do problema, porque não arranja uma casa num dos muitos bairros camarários?

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      #3
      Inacreditável é a nossa sociedade!

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        #4
        Há que conhecer bem os contornos da história. Pelo que se lê da notícia, parece-me que pedir 200 mil euros por uma casa com 54 m2, sem água, é algo completamente absurdo. Não me parece que aquilo que foi proposto pela segura seja assim tão desajustado.

        Nestes casos, há sempre o abuso das autoridades, mas também há o cidadão que pensa logo em como conseguir "enriquecer" à custa de outros.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
          Há que conhecer bem os contornos da história. Pelo que se lê da notícia, parece-me que pedir 200 mil euros por uma casa com 54 m2, sem água, é algo completamente absurdo. Não me parece que aquilo que foi proposto pela segura seja assim tão desajustado.

          Nestes casos, há sempre o abuso das autoridades, mas também há o cidadão que pensa logo em como conseguir "enriquecer" à custa de outros.
          Concordo totalmente. Faziam as obras e pagavam com material do bom e do melhor.

          Sempre ouvi dizer: "quem estraga velho paga novo".

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            #6
            Como é que destruiram se estavam a trabalhar a 200 metros da casa dos idosos? Isto está bonito... as pessoas arranjam sempre uma maneira de culpar os outros.
            E exigem uma indemnização de mais de 200.000 euros pelos danos no barracão, pois pois... Não estão melhor porque não querem.
            Editado pela última vez por LUSOPOWER; 02 March 2012, 15:23.

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              #7
              Originalmente Colocado por LUSOPOWER Ver Post
              Como é que destruiram se estavam a trabalhar a 200 metros da casa dos idosos? Isto está bonito... as pessoas arranjam sempre uma maneira de culpar os outros.
              E exigem uma indemnização de mais de 200.000 euros pelos danos no barração, pois pois... Não estão melhor porque não querem.
              O caso remonta a 2003. Para construir um viaduto da A10, o empreiteiro fez escavações a cerca de 200 metros da habitação do casal. "Choveu muito naquele Inverno e as terras cederam", diz José. Por arrasto, as paredes da casa racharam e o chão abriu. Também o poço, uma arrecadação e uma garagem ficaram destruídos. "Avisei os engenheiros, eles vieram aqui, fizeram retratos e disseram que iam resolver o problema."

              De certeza que os velhotes arranjaram um esquema para aldrabar os engenheiros da obra.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Israel Ver Post
                O caso remonta a 2003. Para construir um viaduto da A10, o empreiteiro fez escavações a cerca de 200 metros da habitação do casal. "Choveu muito naquele Inverno e as terras cederam", diz José. Por arrasto, as paredes da casa racharam e o chão abriu. Também o poço, uma arrecadação e uma garagem ficaram destruídos. "Avisei os engenheiros, eles vieram aqui, fizeram retratos e disseram que iam resolver o problema."

                De certeza que os velhotes arranjaram um esquema para aldrabar os engenheiros da obra.
                E vivem há 9 anos num contentor só para se vitimizarem... Os velhotes são lixados...

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                  Há que conhecer bem os contornos da história. Pelo que se lê da notícia, parece-me que pedir 200 mil euros por uma casa com 54 m2, sem água, é algo completamente absurdo. Não me parece que aquilo que foi proposto pela segura seja assim tão desajustado.

                  Nestes casos, há sempre o abuso das autoridades, mas também há o cidadão que pensa logo em como conseguir "enriquecer" à custa de outros.
                  Sinceramente não sei, tens o valor da casa e de 9 anos a viver num contentor, tendo em conta que já foi em 2003, imagina que te destruiam a casa e te metiam a viver num contentar durante 9 anos.

                  Mas a questão nem é principalmente essa, é mesmo a maneira como toda a gente fica sem responsabilidades no assunto, a casa foi á vida, a construtora faliu, o processo arquiva-se, o creder da empresa quer o terreno de volta, ninguém tem responsabilidades, todos lavam as mãos

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                    Há que conhecer bem os contornos da história. Pelo que se lê da notícia, parece-me que pedir 200 mil euros por uma casa com 54 m2, sem água, é algo completamente absurdo. Não me parece que aquilo que foi proposto pela segura seja assim tão desajustado.

                    Nestes casos, há sempre o abuso das autoridades, mas também há o cidadão que pensa logo em como conseguir "enriquecer" à custa de outros.
                    Exactamente!

                    Tirando claro as condições absurdas que meteram 2 pessoas a viver que antes tinham a sua casinha (bou ou má) , também acho que há aqui algo estranho...

                    203.500€ como indeminização de uma casa de 54m2 sem água nem casa de banho é completamente absurdo.

                    E se se provar que a empresa prontificou-se a arranjar a casa antiga, e pagar alojamento durante as obras, não vejo onde está o problema.

                    Alguém quer um carrito novo....

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                      #11
                      Originalmente Colocado por Israel Ver Post
                      Sinceramente não sei, tens o valor da casa e de 9 anos a viver num contentor, tendo em conta que já foi em 2003, imagina que te destruiam a casa e te metiam a viver num contentar durante 9 anos.

                      Mas a questão nem é principalmente essa, é mesmo a maneira como toda a gente fica sem responsabilidades no assunto, a casa foi á vida, a construtora faliu, o processo arquiva-se, o creder da empresa quer o terreno de volta, ninguém tem responsabilidades, todos lavam as mãos
                      Os 203.500€ foram pedidos em SET de 2003.... Logo não são nenhum ideminização de viver 9 anos num contentor...

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                        Os 203.500€ foram pedidos em SET de 2003.... Logo não são nenhum ideminização de viver 9 anos num contentor...
                        Eu não percebo pevas de seguros e como se calculam esses valores, mas 30mil€ também me parece bastante desajustado....mas pelo que percebi também foi a filha a tratar do assunto, ou se foram aconselhados pelo advogado, é a parte que menos me interessa...mas os idosos lá andam, e apenas devem querer voltar para a casa deles.

                        Toda a gente sacudiu a água do capote e siga a marinha.

                        Porque é que o tribunal arquiva o processo, em vez de fazer uma arbitragem de indemnização da seguradora ao casal, era uma maneira de resolver o assunto com eficácia e justiça para ambos os lados?É isso que eu não percebo, toda a gente sacode a água do capote e siga a marinha.

                        Comentário


                          #13
                          Então, mas se a seguradora ainda existe, o que é que o facto do empreiteiro ter falido tem a ver com o assunto?
                          A meu ver, a indemnização tem a ver com a seguradora.
                          A sério que não percebo nada da justiça deste país...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Israel Ver Post
                            Eu não percebo pevas de seguros e como se calculam esses valores, mas 30mil€ também me parece bastante desajustado....mas pelo que percebi também foi a filha a tratar do assunto, ou se foram aconselhados pelo advogado, é a parte que menos me interessa...mas os idosos lá andam, e apenas devem querer voltar para a casa deles.

                            Toda a gente sacudiu a água do capote e siga a marinha.

                            Porque é que o tribunal arquiva o processo, em vez de fazer uma arbitragem de indemnização da seguradora ao casal, era uma maneira de resolver o assunto com eficácia e justiça para ambos os lados?É isso que eu não percebo, toda a gente sacode a água do capote e siga a marinha.
                            A seguradora até se devia basear nos valor patrimonial da casa, que pelo que contam devia ser uns 50€.

                            Mas pelo que li a seguradora queria arranjar a casa e pagar o alojamento durante as obras. Num valor total de 30.000€ (que devia chegar bem). Mas eles não aceitaram e achavam que deviam receber 203.500€ em cash... Deram-se mal.

                            Parece-me é que foram mal aconselhados ou iludidos com +promessas e resultou numa situação péssima para esse pobre casal.

                            (Mas também convinha ver as tais más condições do contentor, há contentores 1.000x melhores que casas, e tendo em conta que se queixam da wc minúscula quando antes nem tinham.....)

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                              Há que conhecer bem os contornos da história. Pelo que se lê da notícia, parece-me que pedir 200 mil euros por uma casa com 54 m2, sem água, é algo completamente absurdo. Não me parece que aquilo que foi proposto pela segura seja assim tão desajustado.

                              Nestes casos, há sempre o abuso das autoridades, mas também há o cidadão que pensa logo em como conseguir "enriquecer" à custa de outros.

                              Quando deitarem a tua casa abaixo, e te oferecerem 30 mil euros, volto a perguntar o que pensas disso!

                              Estragaram a casa dos velhotes, o estado/Câmara não tem mais que inventar, é entregarem-lhes uma casa nova, e seria no prazo mínimo de 6 meses. E só os meterem num contentor porque eram velhotes e eles aceitaram, se fosse um casal de advogados eu queria ver se não eram logo colocados num hotel da cidade!

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                                Quando deitarem a tua casa abaixo, e te oferecerem 30 mil euros, volto a perguntar o que pensas disso!

                                Estragaram a casa dos velhotes, o estado/Câmara não tem mais que inventar, é entregarem-lhes uma casa nova, e seria no prazo mínimo de 6 meses. E só os meterem num contentor porque eram velhotes e eles aceitaram, se fosse um casal de advogados eu queria ver se não eram logo colocados num hotel da cidade!
                                Leste a noticia?

                                Eles comprometeram-se em reparar a casa... Mas os "velhotes" queriam era dinheiro. 203.500€ em 2003 para uma casa de 54M2 sem água é absurdo...

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                                  Leste a noticia?

                                  Eles comprometeram-se em reparar a casa... Mas os "velhotes" queriam era dinheiro. 203.500€ em 2003 para uma casa de 54M2 sem água é absurdo...
                                  Uns dizem que sim, outros que não...

                                  A proposta da seguradora contemplava a "demolição e reconstrução da habitação, bem como o custo do alojamento" até que a casa ficasse pronta, diz a assessora de imprensa da Fidelidade, Ana Fontoura. Segundo a mesma fonte, a Acoril "propôs-se reconstruir a habitação". A filha do casal, Maria Rosa Catorze, nega. "Foi ao contrário. Nós é que propusemos isso, mas eles foram embora e nem adeus disseram."

                                  A advogada do casal entrou com uma acção judicial contra a Acoril, em Setembro de 2003, pedindo uma indemnização de 203.500 euros, um valor que a seguradora considera "desajustado". Desde então, o caso tem-se arrastado no Tribunal de Vila Franca de Xira. Em 2007, a Acoril entrou em insolvência e em Fevereiro passado o juiz arquivou o processo.
                                  Para mim era simples: arranjar a casa sem demolição nem que para fazer isso custasse mais do dobro que os velhotes pediram. Quem estraga velho, paga novo.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Para mim o aspecto mais interessante é o da empresa ter falido o por isso o processo ter sido arquivado. Os 200.000€ até podem ser especulativos mas, enquanto se discute essa “fortuna”, do empreiteiro que recebeu de clientes e não pagou a fornecedores (bela forma de enriquecer) já todos se esqueceram. Empresa falida, dinheiro desaparecido e… Segue para bingo!

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver Post
                                      Uns dizem que sim, outros que não...



                                      Para mim era simples: arranjar a casa sem demolição nem que para fazer isso custasse mais do dobro que os velhotes pediram. Quem estraga velho, paga novo.
                                      Acho que de facto era a solução que devia ter sido feita!

                                      Mas n saberemos qual a ideia de ambos.

                                      Mas de certeza que para uma construtora refazer a casa de 54M2 não custaria nem de perto nem de longe 203.500€

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                                        Leste a noticia?

                                        Eles comprometeram-se em reparar a casa... Mas os "velhotes" queriam era dinheiro. 203.500€ em 2003 para uma casa de 54M2 sem água é absurdo...

                                        Li o que está no tópico, que não fala em que a construtora se ofereceu para reconstruir a casa:

                                        A construtora accionou o seguro e ofereceu ao casal uma indemnização de 30 mil euros, que não foi aceite. "Seis mil contos não chegam para nada", reclama José. Segundo a seguradora da empresa, a Fidelidade Mundial, o valor foi calculado tendo em conta os danos e o tipo de construção: era uma casa de 54 metros quadrados, com 50 anos, sem casa de banho nem água ca
                                        A minha resposta tem em consideração o que li!

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Jbranco Ver Post
                                          Para mim o aspecto mais interessante é o da empresa ter falido o por isso o processo ter sido arquivado. Os 200.000€ até podem ser especulativos mas, enquanto se discute essa “fortuna”, do empreiteiro que recebeu de clientes e não pagou a fornecedores (bela forma de enriquecer) já todos se esqueceram. Empresa falida, dinheiro desaparecido e… Segue para bingo!
                                          Tenho acompanhado um caso de um especulador imobiliário anda a pressionar a Câmara com uns terrenos para fazer uns prédios.

                                          Mas no meio disso tudo há 2 ou 3 casas (pequenas moradias urbanas).

                                          Uma dela é um T4 com um pequeno jardim.
                                          O promotor ofereceu 3.000€ como expropriação da casa.

                                          Foi para tribunal com um pedido de possibilidade de permuta da casa/ terreno por um dos novos apartamentos na mesma tipologia.

                                          Uma das respostas foi que o valor patrimonial da casa são 3.000€ e que é o valor correcto, e que os novos apartamento têm um valor esperado de 500.000€ ...

                                          E continua em tribunal..

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                                            Li o que está no tópico, que não fala em que a construtora se ofereceu para reconstruir a casa:



                                            A minha resposta tem em consideração o que li!
                                            Nesse aspeto a informação é contraditória, a seguradora diz uma coisa, os lesados outra, o normal nestas situações.

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                                              Li o que está no tópico, que não fala em que a construtora se ofereceu para reconstruir a casa:



                                              A minha resposta tem em consideração o que li!
                                              Podes citar mais...

                                              A proposta da seguradora contemplava a "demolição e reconstrução da habitação, bem como o custo do alojamento" até que a casa ficasse pronta, diz a assessora de imprensa da Fidelidade, Ana Fontoura. Segundo a mesma fonte, a Acoril "propôs-se reconstruir a habitação". A filha do casal, Maria Rosa Catorze, nega. "Foi ao contrário. Nós é que propusemos isso, mas eles foram embora e nem adeus disseram."

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                                                Podes citar mais...
                                                A proposta da seguradora contemplava a "demolição e reconstrução da habitação, bem como o custo do alojamento" até que a casa ficasse pronta, diz a assessora de imprensa da Fidelidade, Ana Fontoura. Segundo a mesma fonte, a Acoril "propôs-se reconstruir a habitação". A filha do casal, Maria Rosa Catorze, nega. "Foi ao contrário. Nós é que propusemos isso, mas eles foram embora e nem adeus disseram."
                                                Não sei porquê, mas sinto que tu estás do lado da construtora que ficou com o dinheiro e abriu falência, eu estou do lado do casal que vive num contentor há 9 anos, depois de lhes terem destruido a casa! São pontos de vista!

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                                                  Tenho acompanhado um caso de um especulador imobiliário anda a pressionar a Câmara com uns terrenos para fazer uns prédios.

                                                  Mas no meio disso tudo há 2 ou 3 casas (pequenas moradias urbanas).

                                                  Uma dela é um T4 com um pequeno jardim.
                                                  O promotor ofereceu 3.000€ como expropriação da casa.

                                                  Foi para tribunal com um pedido de possibilidade de permuta da casa/ terreno por um dos novos apartamentos na mesma tipologia.

                                                  Uma das respostas foi que o valor patrimonial da casa são 3.000€ e que é o valor correcto, e que os novos apartamento têm um valor esperado de 500.000€ ...

                                                  E continua em tribunal..
                                                  Acompanhei um caso identico em Sesimbra. Para arrumar o assunto, esse pequeno terreno (livre de construção) acabou por ser comprado por um preço/m2 record até hoje.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                                                    Não sei porquê, mas sinto que tu estás do lado da construtora que ficou com o dinheiro e abriu falência, eu estou do lado do casal que vive num contentor há 9 anos, depois de lhes terem destruido a casa! São pontos de vista!
                                                    Não estou do lado de ninguém.

                                                    Como disse da primeira participação, o mais importante são as condições de vida das pessoas.
                                                    E acho que a solução deveria ter passado sempre pela recontrução, que custasse 10.000€ ou 500.000€

                                                    Mas sei que o valor de 203.500€ parece-me ser absurdo em relação ao explicado na reportagem sobre a casa e os danos.
                                                    Parece-me que houve alguma tentativa de aproveitamento da situação, que infelizmente correu mal.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                                                      Acho que de facto era a solução que devia ter sido feita!

                                                      Mas n saberemos qual a ideia de ambos.

                                                      Mas de certeza que para uma construtora refazer a casa de 54M2 não custaria nem de perto nem de longe 203.500€
                                                      Sim, também aceito que possa ter havido ganância na negociação. Mas será que 30000€ chegariam? E o facto de pagarem o custo do alojamento qual era? Mandá-los para um contentor. Eu acho que um dos maiores problemas nestes casos é ser feito depósitos/transferências de dinheiro. Desde logo há receio, e por vezes certeza, que se paga para o que não se destruiu...

                                                      A solução, na minha opinião, seria: reconstruir a casa para tal e qual o que estava, com materiais novos; alojar o casal num bom hotel no raio de x quilómetros; pagar as despesas de transporte mediante apresentação de factura após x km.

                                                      Será que os 200 000€ chegavam?

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Claro que a filha não teria nenhum interesse nos 203500€.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Joana1984 Ver Post
                                                          Se a cm já tem conhecimento do problema, porque não arranja uma casa num dos muitos bairros camarários?
                                                          Porque os velhotes não são ciganos.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Israel Ver Post
                                                            O caso remonta a 2003. Para construir um viaduto da A10, o empreiteiro fez escavações a cerca de 200 metros da habitação do casal. "Choveu muito naquele Inverno e as terras cederam", diz José. Por arrasto, as paredes da casa racharam e o chão abriu. Também o poço, uma arrecadação e uma garagem ficaram destruídos. "Avisei os engenheiros, eles vieram aqui, fizeram retratos e disseram que iam resolver o problema."

                                                            De certeza que os velhotes arranjaram um esquema para aldrabar os engenheiros da obra.
                                                            Frisando: "choveu muito naquele inverno e as terras cederam" não está directamente ligado com as escavações, mesmo que estas tenham contribuido ao deixar o terreno mais fragilizado. E agora soma isto a uma casa velha que nem fundações devia ter em condições. Adiante, a seguradora não se prontificou a reparar os danos? A casa já poderia estar reparada há muito tempo, mas preferem perder tempo (9 anos!) a exigir uma indemnização absurda.

                                                            Comentário

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