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Artigo científico defende como moralmente aceitável a morte de um recém-nascido

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    Artigo científico defende como moralmente aceitável a morte de um recém-nascido

    Um artigo publicado na última semana de Fevereiro pelo Journal of Medical Ethics defende que deveria ser permitido matar um recém-nascido nos casos em que a legislação também permite o aborto. A polémica segue em crescendo. A autora do texto já recebeu ameaças de morte.

    O artigo em causa (clique aqui para a versão html , ou aqui para descarregar uma versão pdf, ambas em inglês), aceite por aquela publicação científica ligada ao British Medical Journal intitula-se “After-birth abortion: why should the baby live?”, que se poderia traduzir como “Aborto pós-parto: por que deve o bebé viver?”. É assinado por Francesca Minerva, formada em Filosofia pela Universidade de Pisa (Itália) com uma dissertação sobre Bioética, que se doutorou há dois anos em Bolonha e é uma investigadora associada da Universidade de Oxford, em Inglaterra. A sua polémica tese é a de que o “aborto pós-nascimento” (matar um recém-nascido”) deve ser permitido em todos aqueles casos em que o aborto também é, incluindo nas situações em que o recém-nascido não é portador de deficiência”.

    Esta ideia – entendida pelos leitores mais críticos do artigo como um apelo à legalização do infanticídio – é a conclusão de um debate moral que a autora, em conjunto com outro investigador que co-assina o artigo – Alberto Giubilini –, tentam fazer partindo de três princípios: 1) “o feto e um recém-nascido não têm o mesmo estatuto moral das pessoas”; 2) “é moralmente irrelevante o facto de feto e recém-nascido serem pessoas em potência”; 3) “a adopção nem sempre é no melhor interesse das pessoas”.

    Os autores sustentam, assim, que matar um bebé nos primeiros dias não é muito diferente de fazer um aborto, concluindo (ao contrário dos movimentos pró-vida) que desse modo seria moralmente legítimo ou deveria ser aceite que se matasse um recém-nascido, mesmo que este seja saudável, desde que a mãe declare que não pode tomar conta dele.

    Face à polémica que se gerou em torno desta leitura, o editor do jornal veio a público defender a publicação do texto, com o argumento de que a função do jornal é a de apresentar argumentos bem sustentados e não a de promover uma ou outra corrente de opinião. Porém, outros cientistas e pares de Francesca Minerva qualificam a tese do artigo como a “defesa desumana da destruição de crianças”.

    “Como editor, quero defender a publicação deste artigo”, afirma Julian Savulescu, num texto que pode ser consultado online. “Os argumentos apresentados não são, na maioria, novos e têm sido repetidamente apresentados pela literatura científica por alguns dos mais eminentes filósofos e peritos em bioética do mundo, incluindo Peter Singer, Michael Tooley e John Harris, em defesa do infanticídio, que estes autores denominam como aborto pós-nascimento”, escreve Savulesco.

    As reacções viscerais ao artigo incluem ameaças de morte endereçadas à autora, que admitiu que os dias seguintes à publicação e divulgação do artigo foram “os piores” da sua vida. Entre as mensagens que lhe foram enviadas, há quem lhe deseja que “arda no inferno”.

    “O que é mais perturbador não são os argumentos deste artigo, nem a sua publicação num jornal sobre ética. O que perturba é a resposta hostil, abusiva e ameaçadora que desencadeou. Mais do que nunca a discussão académica e a liberdade de debate estão sob ameaça de fanáticos que se opõem aos valores de uma sociedade livre”, sublinha o editor.

    O artigo afirma que, tal como uma criança por nascer, um recém-nascido ainda não desenvolveu esperanças, objectivos e sonhos e, por essa razão, apesar de constituir um ser humano, não é ainda uma pessoa – ou alguém com o direito moral à vida. Pelo contrário, os pais, os irmãos e a sociedade têm metas e planos que podem ser condicionados pela chegada de uma criança e os seus interesses devem vir primeiro.
    fonte:Artigo científico defende como moralmente aceitável a morte de um recém-nascido - Ciências - PUBLICO.PT

    #2
    Sem palavras.

    Comentário


      #3
      Tudo tem limites...menos a estupidez humana...

      Comentário


        #4
        Não penso que a autora quisesse dizer as coisas como à primeira vista possam indicar.

        Claramente ela é contra o aborto, e quer chamar a atenção das pessoas através da comparação com a morte de recém nascidos.

        Se não for isto então ela é completamente louca.

        Comentário


          #5
          Às vezes é preciso parecer aberrante para que as pessoas percebam que o " dito normal" é de facto uma "anormalidade grande"!

          Comentário


            #6
            a partir do momento em que (e isto depende dos países) se permite o aborto de fetos já totalmente formados, em que basicamente apenas lhes falta crescer, efectivamente a diferença entre um aborto e matar um recém nascido limita-se ao tamanho do ser e ao facto de estar dentro ou fora do útero.
            Editado pela última vez por dfp; 03 March 2012, 00:25.

            Comentário


              #7
              Infelizmente hoje em dia "é tudo normal e é tudo tolerável e é tudo aceitável".

              Primeiro aborto, agora infanticídio. Hoje aceitável, amanhã louvável.

              Comentário


                #8
                Estes filósofos são mesmo uns malucos.

                Comentário


                  #9
                  Journal of Medical Ethics: como raio se estuda a ética? isto não acaba por ser cada um a dar a sua opinião e o que formular melhores argumentos ganha?

                  É só que não estou a ver como raio fazem isto

                  Comentário


                    #10
                    Eu, que tenho grande capacidade de encaixe confesso que fiquei um pouco chocado com o que li.

                    Se a intenção da autora é criar um maior impacto ao acto de abortar, parabéns, consegui-lo-a, certamente.

                    Se se resume ao paralelismo entre um feto e um bebé pelo facto de tais seres não constituírem um ser moralmente formado, aprovar em tese de doutoramento o infanticídio é: ABOMINÁVEL

                    Comentário


                      #11
                      o tema em si, acaba por trazer novamente a debate o tema do aborto.

                      uma coisa é o embrião, outra é o feto, agora será que um feto será assim tão diferente de um recem-nascido? além da questão do tamanho, como diz o dfp

                      o tema é polémico propositadamente para fundamentar a posição contra o aborto.

                      porque é abominável o infanticídio e não o aborto? boa questão não é?

                      Comentário


                        #12
                        Quem faz um aborto NÃO quer levar a gravidez à sua conclusão. Se já nasceu, essa questão não se põe, logo se não quer a criança alguém trata dela. O que não é a mesma coisa que exigir a alguém que está grávida de 2 ou 3 meses (mero exemplo) a ter de manter o feto mais 6.


                        P.S. Também não se esqueçam que há fases da evolução do feto e alturas em que é 100% dependente da mãe para ter vida e depois tem fases em que já não é. Isso não é também diferença?
                        Editado pela última vez por Torres; 03 March 2012, 10:08.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Maraki Ver Post
                          Não penso que a autora quisesse dizer as coisas como à primeira vista possam indicar.

                          Claramente ela é contra o aborto, e quer chamar a atenção das pessoas através da comparação com a morte de recém nascidos.

                          Se não for isto então ela é completamente louca.
                          Claro que é isso mesmo que ela quer dizer. Ela não é louca nem a reputada organização que publicou o artigo.

                          No fundo o artigo chama a atenção para o seguinte: qual é a diferença entre um aborto antes do nascimento e logo após? Sim, qual é? Pode-se por fim a uma vida saudável dentro do útero e fora dela não? Porquê?

                          De resto pensava que aqui no fórum houvesse pessoas inteligentes em maior número, capazes de fazer uma leitura literal das coisas, mas não. É tudo cego.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por psantos Ver Post
                            o tema em si, acaba por trazer novamente a debate o tema do aborto.

                            uma coisa é o embrião, outra é o feto, agora será que um feto será assim tão diferente de um recem-nascido? além da questão do tamanho, como diz o dfp

                            o tema é polémico propositadamente para fundamentar a posição contra o aborto.

                            porque é abominável o infanticídio e não o aborto? boa questão não é?
                            Exacto. Por isso é que entra no domínio da filosofia.

                            Comentário


                              #15
                              A generalização é que me parece exagerada. Fala num infanticidio como se faz qualquer aborto.

                              Eu estava mais a pensar no infanticidio por motivos biológicos anteriormente não detectados.

                              Fora isto, faz.me perceber que afinal ainda há tabus para certos assuntos.

                              Comentário


                                #16
                                Legalmente o que ela diz não faz sentido, pelo menos em Portugal.

                                O ser humano adquire personalidade jurídica com o nascimento completo e com vida, logo não tem o mesmo estatuto que o feto.

                                Porém não podemos também descurar os direitos que o feto tem apesar de ser desprovido de personalidade jurídica, veja-se o caso da mãe (grávida) que é atropelada por alguém, e o feto sofre lesões, que tese devemos sufragar?

                                -A de que a lesão do feto é uma lesão dos direitos da mãe?

                                -Ou será que existe uma série de direitos pré personalidade jurídica?

                                Logo aqui a autora não tem razão. Entendo onde quis chegar, entendo o choque que quis proporcionar, mas "cada macaco no seu galho", os médicos não são um jurista, depois saem calinadas destas.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Maraki Ver Post
                                  Legalmente o que ela diz não faz sentido, pelo menos em Portugal.

                                  O ser humano adquire personalidade jurídica com o nascimento completo e com vida, logo não tem o mesmo estatuto que o feto.

                                  Porém não podemos também descurar os direitos que o feto tem apesar de ser desprovido de personalidade jurídica, veja-se o caso da mãe (grávida) que é atropelada por alguém, e o feto sofre lesões, que tese devemos sufragar?

                                  -A de que a lesão do feto é uma lesão dos direitos da mãe?

                                  -Ou será que existe uma série de direitos pré personalidade jurídica?

                                  Logo aqui a autora não tem razão. Entendo onde quis chegar, entendo o choque que quis proporcionar, mas "cada macaco no seu galho", os médicos não são um jurista, depois saem calinadas destas.
                                  É uma analogia falsa e baseada em premissas idiotas. Mesmo para além do que já disse em relação a vontades e diferenças existentes ainda existe a questão básica de que em todas as vertentes nós estabelemos limites. Numa infinidade de coisas a diferença é até muitas vezes uma questão de prazo e nem sequer implica uma diferença real.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Declarações IDIOTAS. De repente lembrei-me do terceiro Reich.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Absolutamente ridículo, já tinha lido no facebook e tive de ler 2 vezes para perceber bem o que é que a personagem defendia....

                                      Comentário


                                        #20
                                        Devo ser dos poucos que interpretou isto de forma um pouco diferente.

                                        Acho que ela pretende dizer que se o aborto é permitido pelos motivos X, Y e Z, esses mesmos motivos ainda existem aquando do nascimento do bebé.

                                        Se está certo ou não abstenho-me de comentar, porque senão este tópico torna-se no tópico dos que estão a favor do aborto (em qualquer condição), contra os que não concordam.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Sim é psicologia invertida.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Ninguém entendeu a real intenção do artigo, e os jornalistas portugueses + pseudo-jornalistas do facebook (e já agora, a fraca capacidade crítica dos portugueses) não ajudaram.
                                            Editado pela última vez por Movyk; 03 March 2012, 11:58.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Torres Ver Post
                                              Quem faz um aborto NÃO quer levar a gravidez à sua conclusão. Se já nasceu, essa questão não se põe, logo se não quer a criança alguém trata dela. O que não é a mesma coisa que exigir a alguém que está grávida de 2 ou 3 meses (mero exemplo) a ter de manter o feto mais 6.


                                              P.S. Também não se esqueçam que há fases da evolução do feto e alturas em que é 100% dependente da mãe para ter vida e depois tem fases em que já não é. Isso não é também diferença?
                                              claro que há fases diferentes, mas a questão é que (em alguns países) o aborto é permitido em fases em que o feto já estão totalmente formado, com os órgãos a funcionar e apenas lhe falta crescer para nascer.
                                              nesses casos qual é a diferença entre abortar um feto nessas condições, ou matar um bebé imediatamente após o seu nascimento? gostava sinceramente de ouvir uma resposta sem rodeios a esta questão.

                                              Originalmente Colocado por Maraki Ver Post
                                              Legalmente o que ela diz não faz sentido, pelo menos em Portugal.

                                              O ser humano adquire personalidade jurídica com o nascimento completo e com vida, logo não tem o mesmo estatuto que o feto.

                                              Porém não podemos também descurar os direitos que o feto tem apesar de ser desprovido de personalidade jurídica, veja-se o caso da mãe (grávida) que é atropelada por alguém, e o feto sofre lesões, que tese devemos sufragar?

                                              -A de que a lesão do feto é uma lesão dos direitos da mãe?

                                              -Ou será que existe uma série de direitos pré personalidade jurídica?

                                              Logo aqui a autora não tem razão. Entendo onde quis chegar, entendo o choque que quis proporcionar, mas "cada macaco no seu galho", os médicos não são um jurista, depois saem calinadas destas.
                                              a questão da personalidade jurídica é engraçada.

                                              para além do contra-senso que tu próprio apontas por exemplo nos casos de acidentes rodoviários, existem outros como por exemplo erros médicos que prejudiquem o feto... enfim o embrião/feto só tem "direitos" quando dá jeito.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por CharGerGTi Ver Post
                                                Devo ser dos poucos que interpretou isto de forma um pouco diferente.

                                                Acho que ela pretende dizer que se o aborto é permitido pelos motivos X, Y e Z, esses mesmos motivos ainda existem aquando do nascimento do bebé.

                                                Se está certo ou não abstenho-me de comentar, porque senão este tópico torna-se no tópico dos que estão a favor do aborto (em qualquer condição), contra os que não concordam.
                                                Mas acaba o prazo. Ou pensas que por gostares de saldos compras artigos a metade do preço o ano todo?

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Movyk Ver Post
                                                  Ninguém entendeu a real intenção do artigo, e os jornalistas portugueses + pseudo-jornalistas do facebook (e já agora, a fraca capacidade crítica dos portugueses) não ajudaram.
                                                  Mesmo que queira fazer uma analogia: É IDIOTA!

                                                  Eu sou um filósofo vegetariano: não admito, moralmente que se matem animais para comer. A seguir publico um texto científico em que digo que moralmente é igual matar uma vaca ou um ser humano com o fim de me alimentar.

                                                  A gaja é IDIOTA!

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por dfp Ver Post
                                                    claro que há fases diferentes, mas a questão é que (em alguns países) o aborto é permitido em fases em que o feto já estão totalmente formado, com os órgãos a funcionar e apenas lhe falta crescer para nascer.
                                                    nesses casos qual é a diferença entre abortar um feto nessas condições, ou matar um bebé imediatamente após o seu nascimento? gostava sinceramente de ouvir uma resposta sem rodeios a esta questão.



                                                    a questão da personalidade jurídica é engraçada.

                                                    para além do contra-senso que tu próprio apontas por exemplo nos casos de acidentes rodoviários, existem outros como por exemplo erros médicos que prejudiquem o feto... enfim o embrião/feto só tem "direitos" quando dá jeito.
                                                    Ao entender-se ser um direito inerente e integrado na personalidade jurídica da mãe e dando de barato ser um direito disponível, é admissível o aborto.

                                                    Pelo contrário, e seguindo a tese que existem uma série de direitos pré personalidade jurídica, o aborto é ilegal pois consubstancia um crime de homicídio e maxime viola o direito à vida consagrado na constituição.

                                                    Uma tese moderada entende que existem de facto direitos pré personalidade jurídica mas só quando o feto já está completamente formado, já tem os membros todos direitinhos, tronco, cabeça, etc. Aqui entra a possibilidade de se fazerem abortos até as 6 semanas da gravidez sem que isso consubstancie uma ilegalidade nos termos que expliquei em cima.

                                                    É uma questão muito controversa e algo perigosa. Por haverem algumas pessoas que têm dificuldades na interpretação das palavras com a ajuda de jornalistas analfabetos e sensacionalistas pode redundar numa tremenda guerra contra alguém que se pronuncie sobre o assunto.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por cuto Ver Post
                                                      Mesmo que queira fazer uma analogia: É IDIOTA!

                                                      Eu sou um filósofo vegetariano: não admito, moralmente que se matem animais para comer. A seguir publico um texto científico em que digo que moralmente é igual matar uma vaca ou um ser humano com o fim de me alimentar.

                                                      A gaja é IDIOTA!
                                                      É doutorada e investigadora em Oxford...cada um sabe o que diz, mas eu não lhe chamaria idiota.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                                                        Mas acaba o prazo. Ou pensas que por gostares de saldos compras artigos a metade do preço o ano todo?
                                                        então e porque não o prazo passar a ser o final da gestação?

                                                        Originalmente Colocado por Maraki Ver Post
                                                        Ao entender-se ser um direito inerente e integrado na personalidade jurídica da mãe e dando de barato ser um direito disponível, é admissível o aborto.

                                                        Pelo contrário, e seguindo a tese que existem uma série de direitos pré personalidade jurídica, o aborto é ilegal pois consubstancia um crime de homicídio e maxime viola o direito à vida consagrado na constituição.

                                                        Uma tese moderada entende que existem de facto direitos pré personalidade jurídica mas só quando o feto já está completamente formado, já tem os membros todos direitinhos, tronco, cabeça, etc. Aqui entra a possibilidade de se fazerem abortos até as 6 semanas da gravidez sem que isso consubstancie uma ilegalidade nos termos que expliquei em cima.

                                                        É uma questão muito controversa e algo perigosa. Por haverem algumas pessoas que têm dificuldades na interpretação das palavras com a ajuda de jornalistas analfabetos e sensacionalistas pode redundar numa tremenda guerra contra alguém que se pronuncie sobre o assunto.
                                                        eu percebo isso, independentemente da minha opinião, tenho que concordar com a senhora, a partir do momento que se fixam prazos superiores ao período em que o feto está totalmente formado, a fixação de um limite temporar é simplesmente arbitrária e sem fundamento científico que o suporte. Portanto parece-me algo indiferente se esse limite é fixado às 16 semanas, aos 7 meses, aos 9 meses... acho sobretudo que a questão que se levanta é porquê tratar de forma diferente coisas que são iguais?

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Movyk Ver Post
                                                          É doutorada e investigadora em Oxford...cada um sabe o que diz, mas eu não lhe chamaria idiota.
                                                          Idiota do latim idiote , refere-se a individuo incapaz de diferenciar periculosidade em suas atitudes. No emprego popular da palavra, banalizada pelo uso corrente, passou a ter significado bastante diferenciado de seu significado "técnico" (psiquiátrico e linguístico) original, sendo proferida mesmo como um adjetivo crítico comum entre adolescentes, desprovido do impacto desqualificativo de origem, podendo ser usado para quaisquer pessoas que contrariem o interlocutor, ou até jocosamente.

                                                          Tal e qual....

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                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por dfp Ver Post
                                                            claro que há fases diferentes, mas a questão é que (em alguns países) o aborto é permitido em fases em que o feto já estão totalmente formado, com os órgãos a funcionar e apenas lhe falta crescer para nascer.
                                                            nesses casos qual é a diferença entre abortar um feto nessas condições, ou matar um bebé imediatamente após o seu nascimento? gostava sinceramente de ouvir uma resposta sem rodeios a esta questão.



                                                            a questão da personalidade jurídica é engraçada.

                                                            para além do contra-senso que tu próprio apontas por exemplo nos casos de acidentes rodoviários, existem outros como por exemplo erros médicos que prejudiquem o feto... enfim o embrião/feto só tem "direitos" quando dá jeito.
                                                            Essa questão não te pode ser respondida por mim. Se calhar não tem nenhuma, se calhar até há diferenças significativas entre 8 meses, 9 meses ou 10 meses, não? Um recém-nascido tem ou não tem uma diferença já considerável para um bebé que tenha 4 meses?

                                                            Comentário

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