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Corações artificiais dão vida a humanos, mas sem batimento cardíaco...

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    Saúde Corações artificiais dão vida a humanos, mas sem batimento cardíaco...

    Três pessoas estão a viver sem qualquer pulsação graças a um novo tipo de coração artificial baseado em turbinas.

    Os médicos e investigadores norte-americanos Bud Frazier e Billy Cohn desenvolveram e aplicaram um novo tipo de coração artificial que pode substituir por completo o coração humano. De acordo com o artigo da Popular Science, o novo coração artificial é capaz de providenciar um fluxo contínuo de sangue através do corpo sem criar pulsação.

    Ou seja, segundo os métodos tradicionais, os doentes até podem ser declarados mortos, apesar de estarem vivos. Este feito é conseguido através da aplicação de turbinas que rodam a 10.000 rpm, um sistema muito diferente das bombas utilizadas em corações artificiais anteriores.
    Corações artificiais dão vida a humanos, mas sem batimento cardíaco - Exame Informática

    #2
    Não sei é até que ponto a ausência da pulsação poderá causar "efeitos secundários" no corpo humano habituado, ao fim de tantos milhões de anos a esse ritmo...

    Comentário


      #3
      Acho que o dick cheney tem isto.

      edit:

      Former vice president Dick Cheney now has no pulse; Heart pump like artificial heart - New York Daily News


      Sei tanta coisa inútil
      Editado pela última vez por dysplay21; 07 March 2012, 00:40.

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        #4
        Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
        Não sei é até que ponto a ausência da pulsação poderá causar "efeitos secundários" no corpo humano habituado, ao fim de tantos milhões de anos a esse ritmo...
        Também não como é óbvio, mas teoricamente e pensando um pouco sobre o assunto, penso que não deve ter. O coração funciona como bomba porque é a maneira que a natureza tem, bilogicamente falando, de criar pressão e fazer a circulação. O efeito que isso produz é o de "pulso" (impulso). Ora, os "pulsos" têm uma desvantagem, que é ora há, ora não há. Um fluxo constante costuma ser algo, em termos gerais, melhor e só não se usa quando não se consegue. A maior parte dos nossos orgãos tanto quanto sei precisam de fluxos constantes, o que acontece é que não o conseguimos fazer facilmente. Os problemas surgem quando há pressão a mais ou falta dela, quando é constante e estável não.

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          #5
          E têm vantagem se quiserem ser snipers.

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            #6
            Se estive carente de um transplante destes iria para o tradicional...com estudos prolongados (mais de 10 anos) incidentes sobre pacientes transplantados com a máquina nova a decisão provavelmente seria diferente

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              #7
              Mas, apesar das reticências, é mais uma janela...

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                #8
                Mas quais reticências? Venha isso tudo!!
                Vocês já repararam que o nosso maior problema enquanto seres biológicos e a este nível é que regra geral quando temos sintomas de alguma coisa é porque algo já está errado e muitas vezes precisa de medidas drásticas, ou quase? Elementos tecnológicos permitem monitorizações ao milésimo e detectar anormalidades infimas, o que permite por sua vez correcções com um melhor planeamento, mais antecedência e maior facilidade de correcção.
                Como é natural a criação da Natureza é maravilhosa e digna de admiração, mas isso não significa que seja o melhor que se consegue.
                Uma pessoa que tenha um ataque cardiaco está imediatamente condenada à falha de todo o seu organismo, e ou consegue ajuda imediata ou morre (não é 100% certo, mas é uma hipótese provável). Num sistema tecnológico a eventual falha poderia ser detectada com antecedência e o próprio mecanismo pode ter salvaguardas e recursos para compensar o problema. Soluções que biologicamente não temos.

                Comentário


                  #9
                  O Usain Bolt que se cuide que isso com turbos quando os homens do tuning começarem a mexer na pressão das turbinas e nas wastegate, o pessoal vai fazer dos 0 aos 100 mais rápido que um F1 e se eles se lembram de montar dump valves depois cada vez que se mude de ritmo de corrida da-se um espirro.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Torres Ver Post
                    Mas quais reticências? Venha isso tudo!!
                    Vocês já repararam que o nosso maior problema enquanto seres biológicos e a este nível é que regra geral quando temos sintomas de alguma coisa é porque algo já está errado e muitas vezes precisa de medidas drásticas, ou quase? Elementos tecnológicos permitem monitorizações ao milésimo e detectar anormalidades infimas, o que permite por sua vez correcções com um melhor planeamento, mais antecedência e maior facilidade de correcção.
                    Como é natural a criação da Natureza é maravilhosa e digna de admiração, mas isso não significa que seja o melhor que se consegue.
                    Uma pessoa que tenha um ataque cardiaco está imediatamente condenada à falha de todo o seu organismo, e ou consegue ajuda imediata ou morre (não é 100% certo, mas é uma hipótese provável). Num sistema tecnológico a eventual falha poderia ser detectada com antecedência e o próprio mecanismo pode ter salvaguardas e recursos para compensar o problema. Soluções que biologicamente não temos.
                    Ninguém disse o contrário, mas como tudo na ciência é preciso tempo para avaliar as consequências positivas e/ou negativas possíveis...assim de cabeça pensaria logo em possíveis consequências no meu sistema circulatório. Tenho o colesterol elevado, qual será o impacto ao longo do tempo de um fluxo contínuo vs bombeamento na ateroesclerose e a influência ou não na arterioesclerose e o sistema venoso??

                    Comentário


                      #11
                      Isto é um bocado velho... este tipo de aplicação já existe à uns bons 10 anos.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                        Ninguém disse o contrário, mas como tudo na ciência é preciso tempo para avaliar as consequências positivas e/ou negativas possíveis...assim de cabeça pensaria logo em possíveis consequências no meu sistema circulatório. Tenho o colesterol elevado, qual será o impacto ao longo do tempo de um fluxo contínuo vs bombeamento na ateroesclerose e a influência ou não na arterioesclerose e o sistema venoso??
                        Sem esse dispositivo/tecnologia os pacientes não teriam TEMPO de vida para vir a ter que se preocupar com isso. Esse é o menor dos seus problemas. A aplicação desse dispositivo é em casos de necessidade absoluta, ou se aplica esse dispositivo ou morrem, a escolha é simples e clara. Esse dispositivo já existe há bastante tempo, tem sofrido melhoramentos constantes, e a qualidade e quantidade de vida tem vindo a aumentar.

                        Quanto ao escrutinio tecnico deste ou de outros produtos e serviços tecnológicos e científicos, deixem para quem sabe, para quem os desenvolve, teste e certifica, preocupar-se com isso.
                        São necessários conhecimentos demasiado técnicos que a população em geral não domina( leia-se leigos em determinada area do conhecimento, e nisso todos somos em algumas areas) e como tal não contribui de forma útil para a sua optimização.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                          Ninguém disse o contrário, mas como tudo na ciência é preciso tempo para avaliar as consequências positivas e/ou negativas possíveis...assim de cabeça pensaria logo em possíveis consequências no meu sistema circulatório. Tenho o colesterol elevado, qual será o impacto ao longo do tempo de um fluxo contínuo vs bombeamento na ateroesclerose e a influência ou não na arterioesclerose e o sistema venoso??
                          Eu estava a falar em termos generalistas na questão de substituição de elementos biológicos por elementos tecnológicos/mecânicos.
                          E acredito que muita gente seria contra a substituição da "santidade do ser humano". De certa forma como somos é o que nos define, logo se mudarmos o que somos se calhar muda quem somos. Mas isso será algo para se ponderar daqui a uns anos. Ainda não estamos lá.

                          Em relação à tua pergunta, não faço a mínima ideia. Posso tentar adivinhar, mas não ia trazer valor acrescentado nenhum

                          Comentário


                            #14
                            Qualquer dia somos humanóides...

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por TommyTosser Ver Post
                              Isto é um bocado velho... este tipo de aplicação já existe à uns bons 10 anos.
                              Verdade. E os resultados não eram grande coisa.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por warmthboy Ver Post
                                Qualquer dia somos humanóides...
                                Qualquer dia? Agora somos o quê?

                                Comentário


                                  #17
                                  Estou a falar fisicamente! Mentalmente já o somos há muito!

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por warmthboy Ver Post
                                    Estou a falar fisicamente! Mentalmente já o somos há muito!
                                    Tu não estás a confundir humanoide com ciborgue ou algo do género?

                                    Comentário


                                      #19
                                      Talvez assim em breve se acabe com o tráfico de órgãos, muitos deles provenientes da China onde milhares são condenados à morte.
                                      A morte é efetuada com um tiro na cabeça para não estragar os restantes órgãos que são vendidos a preço de ouro, especialmente a um ocidente hipócrita que pela frente condena a pena de morte naquele país, mas por trás alimenta este mercado de carnificina.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Mania do pessoal de chamar turbinas a compressores centrífugos, lá porque são parecidos não quer dizer que são a mesma coisa pá.

                                        Mas quanto à tecnologia isto é bem capaz de ser melhor do que um fluxo sanguíneo pulsado.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Embora haja quem se escandalize com a possibilidade de um coração artificial sem pulsação integrar o nosso corpo, eu encaro isto como evolução.
                                          Esperar que alguém morra para se ter um coração, é primitivo.
                                          Esperar que tal aconteça para quem precisa de um órgão para sobreviver, é um drama que só quem passa por ele saberá bem o que significa.

                                          Haver tantas preocupações quando nos transplantes atuais há muitas rejeições e complicações pós-operatórias que poderão ser minoradas com a evolução do artificial, é tão retrógrado como há umas décadas se encarar o transplante como antiético.

                                          Considero que os progressos da ciência que possibilitam a melhoria da qualidade de vida, como dos mais importantes atos humanos.
                                          Quantas pessoas não terão morrido, quando poderiam ter sido salvas por uma medicina mais evoluída?
                                          Quantas não sofrem desnecessariamente?
                                          Afinal, quantas vidas não se pouparam com a descoberta da cura para tantas doenças?

                                          Damos valor a tanta coisa sem importância até ao dia em que nós, ou alguém que amamos, somos surpreendidos com uma doença incurável.
                                          A cura é sempre uma boa notícia. Só é pena se gastar tanto dinheiro em armamento que poderia ser canalizado para a investigação médica.
                                          Assim, faz-se com que se percam vidas pelo uso de uma arma, e não se salvem vidas pela falta de cura para uma doença.
                                          Isto é o que acontece quando o dinheiro é mal gasto apenas por termos tantos macacoides que preferem se entreter a empunhar uma arma.
                                          Editado pela última vez por BLADERUNNER; 08 March 2012, 17:49.

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                                            #22
                                            Anthony Atala sobre cultivar novos órgãos


                                            http://www.ted.com/talks/lang/pt/ant...ng_tissue.html
                                            Editado pela última vez por Peste; 08 March 2012, 19:25. Razão: indicação

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                                              Embora haja quem se escandalize com a possibilidade de um coração artificial sem pulsação integrar o nosso corpo, eu encaro isto como evolução.
                                              Esperar que alguém morra para se ter um coração, é primitivo.
                                              Esperar que tal aconteça para quem precisa de um órgão para sobreviver, é um drama que só quem passa por ele saberá bem o que significa.

                                              Haver tantas preocupações quando nos transplantes atuais há muitas rejeições e complicações pós-operatórias que poderão ser minoradas com a evolução do artificial, é tão retrógrado como há umas décadas se encarar o transplante como antiético.

                                              Considero que os progressos da ciência que possibilitam a melhoria da qualidade de vida, como dos mais importantes atos humanos.
                                              Quantas pessoas não terão morrido, quando poderiam ter sido salvas por uma medicina mais evoluída?
                                              Quantas não sofrem desnecessariamente?
                                              Afinal, quantas vidas não se pouparam com a descoberta da cura para tantas doenças?

                                              Damos valor a tanta coisa sem importância até ao dia em que nós, ou alguém que amamos, somos surpreendidos com uma doença incurável.
                                              A cura é sempre uma boa notícia. Só é pena se gastar tanto dinheiro em armamento que poderia ser canalizado para a investigação médica.
                                              Assim, faz-se com que se percam vidas pelo uso de uma arma, e não se salvem vidas pela falta de cura para uma doença.
                                              Isto é o que acontece quando o dinheiro é mal gasto apenas por termos tantos macacoides que preferem se entreter a empunhar uma arma.
                                              Para mim o futuro da medicina, a nível de falhas de órgãos, passa por uma de duas maneiras (ou ambas): órgãos artificiais ou órgãos clonados (a partir do código genético da própria pessoa).

                                              E não tenho complexos morais com nenhum dos dois.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Para mim, sem quaisquer reticências, quanto mais se andar em direcção à vida e ao respectivo acréscimo de qualidade, melhor! Venha e generalize-se!

                                                Comentário

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