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Ataque de militar norte-americano que matou 16 civis continua por explicar

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    Ataque de militar norte-americano que matou 16 civis continua por explicar

    A tensão entre a população afegã e os militares da missão da NATO naquele país voltou a subir, depois de um soldado americano ter escapado da sua base de Kandahar durante a madrugada, invadir várias casas vizinhas, descarregando a sua arma num tiroteio indiscriminado que matou 16 pessoas, entre as quais três mulheres e nove crianças. O sucedido deixou Barack Obama chocado e sem margem de manobra nas negociações de um acordo para a transferência de presos.

    O inexplicável ataque — cujas razões ainda estão por explicar — veio aprofundar a crise diplomática e de segurança devido à presença militar estrangeira no Afeganistão e acicatar os ânimos já inflamados com o incidente da queima de cópias do Corão numa base norte-americana, no mês passado. Mais de 30 pessoas morreram em manifestações contra os Estados Unidos e o sentimento anti-americano atingiu um novo auge no país.

    O Presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, foi sucinto na sua denúncia do ataque, que classificou como “um assassínio”. “A matança intencional de inocentes é indesculpável”, frisou, dizendo que já tinha enviado uma delegação para a província de Kandahar para investigar o ataque. O secretário americano da Defesa, Leon Panetta, citado pela AFP, assegurou a Karzai que o “suspeito” está detido e que está já em curso um “inquérito completo”.

    Num comunicado publicado na Internet, os taliban notaram que “mais uma vez os soldados americanos saciaram a sua sede pelo sangue dos inocentes civis afegãos na província de Kandahar”.

    Segundo a reconstituição apresentada pela Associated Press, tudo terá acontecido rapidamente e sem aviso, durante a madrugada. Um sargento do exército, cuja identidade permanece protegida, afecto à base de Kandahar, deixou o complexo militar e, por volta das três da manhã, investiu contra três casas das aldeias de Alkozai e Balandi, a cerca de 500 de distância. “Ouvi tiros, depois silêncio, depois mais tiros”, contou um residente, Abdul Baqi.

    “Não estavam aqui taliban, não havia batalhas. Não sabemos por que é que este soldado estrangeiro decidiu aparecer e matar os nossos familiares. Ou estava bêbado, ou gosta de matar inocentes”, bradou uma mulher relacionada com as quatro vítimas do ataque em Alkozai.

    O militar seguiu depois para a aldeia vizinha de Balandi, onde matou 12 membros da família de Samad Khan, um agricultor que não se encontrava em casa, e um dos seus vizinhos. A população encontrou os cadáveres parcialmente queimados. “Este é um acto anti-islâmico e anti-humano. Nenhuma religião do mundo permite a morte de crianças e mulheres”, disse Khan.

    Depois do tiroteio, o sargento regressou à base e rendeu-se aos seus superiores militares — que esclareceram que o soldado permanecerá sob custódia americana e não será entregue às autoridades afegãs, conforme reclama a população. “Este é um caso jurídico que envolve um soldado americano. A investigação caberá, portanto, às autoridades dos Estados Unidos, que farão todos os possíveis para conduzir o processo até às últimas consequências”, referiu o brigadeiro general Carsten Jacobson, numa conferência de imprensa.

    A Casa Branca exprimiu a sua “extrema preocupação” com o incidente de e o Presidente Barack Obama disse estar “profundamente entristecido”. A Administração Obama esperava que um acordo precário para a transferência de presos na posse das tropas internacionais para as autoridades afegãs pudesse aliviar a tensão, mas o ataque praticamente inviabiliza a assinatura desse acordo de entendimento.
    fonte:Ataque de militar norte-americano que matou 16 civis continua por explicar - Mundo - PUBLICO.PT

    #2
    Queimou o chip.

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      #3
      Isto é só mais um caso de diplomacia americana.

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        #4
        É só este caso que está por explicar. Há tantos ainda sem resposta...

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          #5
          podia cair uma bomba nuclear no irão outra no afeganistão e outra no iraque que não se perdia nada... os civis inocentes não tinham culpa... mas anda lá muio atraado mental que acredita que morre aqui para nascer ali e que isso é que vai salvar o povo deles, causando cada x mais miséria.

          vou ser ainda mais desumano...

          60 anos depois das bombas terem caido no japão ve-se bem no que as cidades se transformaram.

          Comentário


            #6
            Se por acaso fosse o teu filho(a) que fosse morto(a), gostaria de ver se continuarias com esse discurso hittleriano !

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              #7
              Esse soldado devia ter sido entregue á população para ser julgado no local e pelos locais.
              Este tipo de actos são inadmissíveis e devem ser severamente punidos.

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                #8
                Isto não tem explicação..Como disseram acima, o gajo deve ter queimado um fusível e armou-se em gi-joe...

                Há tantos que fazem o mesmo sem estarem em cenário de guerra.

                Comentário


                  #9
                  O ataque está por explicar porque ainda não conseguiram "arranjar" uma explicação que livre os militares e politicos americanos de qualquer responsabilidade, sendo a mesma apenas do próprio que cometeu um acto irreflectido....

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por GJP Ver Post
                    podia cair uma bomba nuclear no irão outra no afeganistão e outra no iraque que não se perdia nada... os civis inocentes não tinham culpa... mas anda lá muio atraado mental que acredita que morre aqui para nascer ali e que isso é que vai salvar o povo deles, causando cada x mais miséria.

                    vou ser ainda mais desumano...

                    60 anos depois das bombas terem caido no japão ve-se bem no que as cidades se transformaram.
                    O problema é que a nossa memória é curta. Há não muito tempo atrás (leia-se algumas centenas de anos), a nossa maravilhosa civilização ocidental era capaz de pensamentos tão ou mais extremistas do que os árabes têm agora. Veja-se por exemplo a Inquisição. A única diferença são apenas essas centenas de anos que se passaram, porque no fundo somos todos a mesma m****, em diferentes ciclos.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Ilyushin Ver Post
                      O problema é que a nossa memória é curta. Há não muito tempo atrás (leia-se algumas centenas de anos), a nossa maravilhosa civilização ocidental era capaz de pensamentos tão ou mais extremistas do que os árabes têm agora. Veja-se por exemplo a Inquisição. A única diferença são apenas essas centenas de anos que se passaram, porque no fundo somos todos a mesma m****, em diferentes ciclos.
                      o estranho é que alturas houve em que "eles" eram bem mais avançados/civilizados.

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