A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, anunciou que 51% das ações da YPF - filial argentina da Repsol - passam a ser controladas pelo Estado argentino
A Argentina anunciou que a produção de petróleo passou a ser de interesse público e, como tal, 51% das ações da petrolífera YPF - filial argentina da Repsol que produz 472 mil barris diários, o que corresponde a um terço do petróleo extraído no país - passaram a ser controladas pelo Estado argentino. Cerca de 49% deste lote de controlo da YPF será distribuído pelas províncias onde há produção petrolífera.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, anunciou formalmente esta decisão estatal. Os termos da nacionalização dos 51% da YPF estão plasmados nas 50 páginas de um decreto que nacionaliza a petrolífera, mas ainda não são conhecidos os valores que possam ser pagos (o preço por ação) ao grupo espanhol Repsol, pois esta avaliação ainda vai ser aferida nos próximos dias por um tribunal argentino.
A Repsol controla 53,47% da YPF - em 1999 pagou 13,15 mil milhões de dólares pelo controlo acionista da YPF - e o grupo argentino Petersen detém 25,46%. Há um grupo de investidores norte-americanos que têm aplicados na YPF cerca de 4 mil milhões de dólares. Para abordar a "questão da YPF", o presidente da Repsol, Antonio Brufau tentou várias vezes agendar renuniões com Cristina Kirchner, sem obter qualquer confirmação de datas para um encontro formal.
A presidente Cristina Kirchner referiu que a YPF não concretizou investimentos relevantes - de forma expressiva referiu que a "curva do desinvestimento da Repsol parece-se muito com a tromba de um elefante" - adiantando que em 2010 a Argentina foi obrigada a importar combustíveis no valor de 10 mil milhões de dólares.
Neste sentido, garantiu igualmente que todas as empresas estrangeiras que operam na Argentina concretizando investimentos relevantes para o crescimento da economia local nada terão a temer.
No entanto, Cristina Kirchner referiu que a Repsol, entre 2009 e 2011, obteve um retorno da atividade da YPF estimado em 16,49 mil milhões de dólares, e obteve dividendos de 13,24 mil milhões de dólares.
Assim que seja concretizada a nacionalização de 51% da YPF, serão removidos todos os gestores com cargos de direção. Até à data é apontado o nome do ministro do Planeamento, Julio de Vido para assumir a presidência da YPF.
A situação da YPF tem vindo a ser abordada entre os governos espanhol e argentino e a nacionalização poderia implicar um corte de relações diplomáticas por parte de Espanha.
A Argentina anunciou que a produção de petróleo passou a ser de interesse público e, como tal, 51% das ações da petrolífera YPF - filial argentina da Repsol que produz 472 mil barris diários, o que corresponde a um terço do petróleo extraído no país - passaram a ser controladas pelo Estado argentino. Cerca de 49% deste lote de controlo da YPF será distribuído pelas províncias onde há produção petrolífera.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, anunciou formalmente esta decisão estatal. Os termos da nacionalização dos 51% da YPF estão plasmados nas 50 páginas de um decreto que nacionaliza a petrolífera, mas ainda não são conhecidos os valores que possam ser pagos (o preço por ação) ao grupo espanhol Repsol, pois esta avaliação ainda vai ser aferida nos próximos dias por um tribunal argentino.
A Repsol controla 53,47% da YPF - em 1999 pagou 13,15 mil milhões de dólares pelo controlo acionista da YPF - e o grupo argentino Petersen detém 25,46%. Há um grupo de investidores norte-americanos que têm aplicados na YPF cerca de 4 mil milhões de dólares. Para abordar a "questão da YPF", o presidente da Repsol, Antonio Brufau tentou várias vezes agendar renuniões com Cristina Kirchner, sem obter qualquer confirmação de datas para um encontro formal.
A presidente Cristina Kirchner referiu que a YPF não concretizou investimentos relevantes - de forma expressiva referiu que a "curva do desinvestimento da Repsol parece-se muito com a tromba de um elefante" - adiantando que em 2010 a Argentina foi obrigada a importar combustíveis no valor de 10 mil milhões de dólares.
Neste sentido, garantiu igualmente que todas as empresas estrangeiras que operam na Argentina concretizando investimentos relevantes para o crescimento da economia local nada terão a temer.
No entanto, Cristina Kirchner referiu que a Repsol, entre 2009 e 2011, obteve um retorno da atividade da YPF estimado em 16,49 mil milhões de dólares, e obteve dividendos de 13,24 mil milhões de dólares.
Assim que seja concretizada a nacionalização de 51% da YPF, serão removidos todos os gestores com cargos de direção. Até à data é apontado o nome do ministro do Planeamento, Julio de Vido para assumir a presidência da YPF.
A situação da YPF tem vindo a ser abordada entre os governos espanhol e argentino e a nacionalização poderia implicar um corte de relações diplomáticas por parte de Espanha.
O que acham disto meus senhores (e senhoras )?!
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