A `cunha´ está «institucionalizada» entre governantes, de acordo com as conclusões de um relatório do Sistema Nacional de Integridade, que vai ser apresentado na segunda-feira.
Segundo o documento, inédito, que avalia o estado do combate à corrupção no País, a cunha e a troca de favores estão presentes entre os colegas de Governo e este, quando questionado sobre nomeações, não costuma revelar informações.
No mesmo relatório, é sugerido ao Tribunal de Contas que efetue um estudo comparativo entre o número de assessores do Governo no início e no fim dos mandatos.
É ainda revelado que a questão dos recursos financeiros no Governo coloca-se numa perspetiva de excesso de gastos e não de insuficiência de receitas, explicando que a ausência de tetos para despesas em casa ministério origina um descontrolo da despesa pública. Entre os gastos do Governo, o documento salienta que a maioria surge por razões «meramente eleitoralistas e clientelares».
«Se, por um lado, o Estado parece ineficaz na produção de pareceres, o que leva o Governo a contratar externamente, por outro esta prática cria uma barreira entre os gabinetes políticos e a administração, aumenta desnecessariamente os gastos e não rentabiliza os bons recursos administrativos à disposição, optando quase por os privatizar», aponta ainda o relatório.
Fonte:abola.pt
Segundo o documento, inédito, que avalia o estado do combate à corrupção no País, a cunha e a troca de favores estão presentes entre os colegas de Governo e este, quando questionado sobre nomeações, não costuma revelar informações.
No mesmo relatório, é sugerido ao Tribunal de Contas que efetue um estudo comparativo entre o número de assessores do Governo no início e no fim dos mandatos.
É ainda revelado que a questão dos recursos financeiros no Governo coloca-se numa perspetiva de excesso de gastos e não de insuficiência de receitas, explicando que a ausência de tetos para despesas em casa ministério origina um descontrolo da despesa pública. Entre os gastos do Governo, o documento salienta que a maioria surge por razões «meramente eleitoralistas e clientelares».
«Se, por um lado, o Estado parece ineficaz na produção de pareceres, o que leva o Governo a contratar externamente, por outro esta prática cria uma barreira entre os gabinetes políticos e a administração, aumenta desnecessariamente os gastos e não rentabiliza os bons recursos administrativos à disposição, optando quase por os privatizar», aponta ainda o relatório.
Fonte:abola.pt
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