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    Novas Rotas da EMIGRAÇAO

    Espanha e Angola atraem portugueses
    Novas rotas da emigração
















    Gil Cohen Magen, Reuters

    Espanha, Angola e Reino Unidos são, de acordo com os números do último ano, os países para onde mais emigram os portugueses, a maior parte para trabalhar na construção civil
    Cresce o número de portugueses que emigram para Espanha. O país vizinho é agora o segundo destino da emigração portuguesa, segundo os dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE). A seguir, como destino da emigração portuguesa está o Reino Unido – e, em terceiro lugar, Angola.






    Em Janeiro de 2006, viviam em Espanha 80 300 portugueses, mais 14 mil que em igual período do ano anterior. Com um crescimento de 21 por cento, Portugal só foi ultrapassado pelo acréscimo de emigrantes da Bolívia (35%), Polónia (25%) e Brasil (24%). Já em 2004, com uma subida de oito mil portugueses, e em 2003, com cinco mil, a nossa emigração para Espanha foi das que mais cresceu.

    A presença portuguesa em Espanha reparte-se por todas as regiões, mas os valores mais elevados são na Galiza, 13 mil; seguindo-se a Comunidade de Madrid, dez mil; Catalunha, 8,9 mil; e Castela/Leão, com 8,2 mil portugueses. A Espanha conta com um total de 3,8 milhões de estrangeiros legalizados, sendo as comunidades de Marrocos (535 mil), Equador (399 mil), Roménia (382 mil) e Reino Unido (274 mil) as mais representativas.

    A explosão da emigraçãoportuguesa para Espanha só tem paralelo como fenómeno verificado no Reino Unido e Angola. Segundo o consulado de Portugal em Londres, “até há 15 anos o número de portugueses residentes no Reino rondava os 30 mil. Hoje, são cerca de 400 mil”. “Podem ser mais” – admite o cônsul. “O cálculo preciso é impossível devido ao facto de não existir obrigatoriedade de registo de cidadãos da União Europeia.” Estimativas da autoridade estatística britânica apontam para a presença de 540 mil portugueses, 400 mil dos quais em Londres e subúrbios. Segundo o consulado, “há uma média de 950 inscrições de portugueses por mês”. A necessidade de trabalhadores da construção civil para erguer os edifícios das Olimpíadas de 2012 em Londres leva a que muitos procurem refazer a vida profissional no Reino Unido.

    A reconstrução de um país devastado pela guerra civil levou a que pelo menos 12 mil portugueses tenham partido, no último ano, para Angola. Segundo a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, os portugueses são hoje 45 mil nesta antiga colónia. Há dois anos, os portugueses não eram mais do que 20 mil.

    À escala global, serão cerca de 100 mil os portugueses que todos os anos partem para trabalhar no estrangeiro, disse ao CM o padre Rui Pedro, da Obra Católica Portuguesa das Migrações. Um valor também apontado pelo deputado do PSD, José Cesário, ex-secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

    O padre Rui Pedro diz que uma elevada percentagem dos que partem acaba por regressar. Com base em números da Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, em 1997, viviam 4,5 milhões de portugueses no estrangeiro. Nove anos depois, esse valor atinge os 5,1 milhões, o que perfaz um aumento anual de cerca de 55 mil portugueses emigrantes.

    Para além dos 80 mil portugueses legais residentes em Espanha, há ainda muitos milhares de outros que por lá ganham a vida clandestinamente. São trabalhadores sazonais que nos meses de Verão partem para as quintas da Andaluzia e Rioja. Albano Ribeiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção do Norte, estima em 20 mil os portugueses em Espanha com contratos precários de trabalho.

    CEM MIL PORTUGUESES EMIGRARAM EM 2005

    A Obra Católica das Migrações Portuguesas estima em cem mil o número dos portugueses que por ano tentam refazer a vida no estrangeiro. A França deixou de ser o principal destino da emigração. O Reino Unido é agora o país mais procurado, seguido de Espanha e Angola, país cuja comunidade portuguesa cresceu nos últimos dois anos 25 mil habitantes.

    Reino Unido: 15 000

    Espanha: 14 000

    Angola: 12 000

    Suíça: 7 500

    França: 7 000

    Alemanha: 2 500

    Luxemburgo: 1 900

    MAIORES COMUNIDADES NA EUROPA

    França: 764.000 (1981); 798 000 (1991); 788 000 (1999); 791 000 (2005)

    Reino Unido: 25 000 (1981); 30 000 (1991); 250 000 (1999); 400 000 (2005)

    Suíça: 13 000 (1981); 101 000 (1991); 135 000 (1999); 167 000 (2005)

    Alemanha: 109 000 (1981); 74 000 (1991); 132 000 (1999); 116 000 (2005)

    Espanha: 24 000 (1981); 33 000 (1991); 42 000 (1999); 80 000 (2005)

    Luxemburgo: 29 000 (1981); 39 000 (1991); 56 000 (1999); 68 000 (2005)

    Bélgica: 10 000 (1981); 16 000 (1991); 25 000 (1999); 27 000 (2005)

    Outros países: 40 000 (1981); 46 000 (1991); 59 000 (1999); 70 000 (2005)

    TOTAL: 1 014 000 (1981); 1 171 000 (1991); 1 487 000 (1999); 1 719 000 (2005)

    GOVERNO PREPARA PASSAPORTE TEMPORÁRIO

    Os consulados portugueses vão emitir passaportes temporários caso venha a verificar-se algum imprevisto que impeça a recolha dos dados biométricos para a emissão dos novos documentos electrónicos, revelou o secretário de Estado das Comunidades. “Na eventualidade de ocorrer algum imprevisto, cada consulado poderá emitir um passaporte temporário, que será gratuito e substituído, mediante a sua apresentação, por um Passaporte Electrónico Português [PEP]”, disse António Braga.

    Os portugueses residentes no estrangeiro não terão assim de se deslocar a Lisboa para a recolha dos dados biométricos. O titular da pasta da Emigração garantiu também que “não haverá falta de máquinas” de recolha dos dados biométricos. De acordo com o secretário de Estado, “todas as secções e postos consulares terão estações de recolha PEP, ficando assim dotados dos meios para a recolha dos dados biométricos para efeitos de emissão dos passaportes”.

    O secretário de Estado sublinhou que “os actuais passaportes continuam em vigor até à data de validade” e que as secções e postos consulares estão a informar os portugueses residentes no estrangeiro sobre as alterações que vão existir naqueles documentos. Uma vez pedido o novo passaporte, os portugueses no estrangeiro terão de esperar cinco dias pelo documento.

    ABRIL ABRIU FRONTEIRAS

    A emigração possui em Portugal fortes raízes históricas. Contudo, trabalhar no exterior sempre foi limitado pelo Estado até à revolução do 25 de Abril de 1974. No século XVIII, o Marquês de Pombal reforçou as medidas que limitavam a partida de portugueses para o Brasil.

    Com a revolução liberal, as restrições levavam a que muitos tivessem de rumar à Galiza e desta região espanhola partiam então para o Novo Mundo. Igualmente nos Açores, Madeira e Cabo Verde (então colónia portuguesa), existia policiamento marítimo para impedir a embarcação em navios com destino aos Estados Unidos.

    Idêntica política foi adoptada pela ditadura, que com o final da Segunda Guerra Mundial vigiou a fronteira terrestre a fim de impedir a saída para França, Suíça ou Alemanha. O 25 de Abril terminou com os entraves. A entrada na União Europeia e a livre circulação de pessoas criou novas oportunidades.

    DO LADO DE LÁ

    ESCRAVOS DE RIOJA

    A Polícia espanhola detectou nos últimos dois anos dezenas de casos de portugueses que são levados para Espanha, sobretudo para a região vinícula de Rioja, como trabalhadores escravos. São na maioria homens, muitos deles mendigos, que se sujeitam a condições miseráveis de habitação e salários baixos.

    EUROMILIONÁRIO

    Um trabalhador português em Pontevedra é milionário, ao ter sido totalista do Euromilhões em Maio nesta cidade galega. Com 28 anos, o vencedor é de Duas Igrejas, Vila Verde.

    BEBÉS DE BADAJOZ

    O fecho da maternidade de Elvas levou a que a maior parte das grávidas optassem por dar à luz em Badajoz. Proximidade da cidade espanhola foi principal justificação.

    MÉDICOS EM ESPANHA

    Cerca de 300 jovens portugueses saem todos os anos das universidades espanholas com o curso de Medicina. A dificuldade de tirar o curso no nosso país levou este ano mais mil estudantes a fazerem exames para estudarem Medicina em Espanha.

    FUGA DE CÉREBROS

    Quase 20 por cento dos portugueses com o Ensino Superior vivem no estrangeiro, o que leva o nosso país a ocupar a primeira posição entre os países da União Europeia afectados pela saída de quadros técnicos. Muitos dos portugueses partem para Espanha.

    IGREJA OBSERVA

    A Obra Católica Portuguesa das Migrações colocou em acção um plano de colaboração entre as dioceses portuguesas e espanholas para o estudo da “mobilidade fronteirça” que está a aumentar.

    MAIS INVESTIGAÇÃO

    Maria Beatriz Rocha-Trindade, directora do Centro de Estudos das Migrações e Relações Interculturais, defende que os trabalhadores que partem como turistas devem ser identificados como residentes para garantirem Segurança Social.

    NOTAS

    POBREZA NA VENEZUELA

    A comunidade portuguesa na Venezuela reclama maior ajuda de Portugal no apoio social aos muitos milhares de pobres.

    LUXEMBURGO CONTESTA

    Bandeiras nacionais colocadas nas janelas de casas de portugueses foram criticadas por colunistas de alguns jornais do Luxemburgo.

    RESTRIÇÃO NAS BERMUDAS

    Restrições à política de imigração nas ilhas Bermudas ameaçam de expulsão cerca de quatro mil portugueses, na maioria açorianos.

    CANADÁ DEPORTA

    Este ano, as autoridades canadianas reforçaram as medidas de deportação de ilegais. Medida terá já afectado 500 portugueses

    #2
    Falando em Angola tenho estado a pensar numa proposta tentadora para ir para Angola trabalhar!

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      #3
      Em Janeiro de 2006, viviam em Espanha 80 300 portugueses, mais 14 mil que em igual período do ano anterior.




      Segundo o consulado de Portugal em Londres, “até há 15 anos o número de portugueses residentes no Reino rondava os 30 mil. Hoje, são cerca de 400 mil”. “Podem ser mais” – admite o cônsul. “O cálculo preciso é impossível devido ao facto de não existir obrigatoriedade de registo de cidadãos da União Europeia


      Estimativas da autoridade estatística britânica apontam para a presença de 540 mil portugueses, 400 mil dos quais em Londres e subúrbios. Segundo o consulado, “há uma média de 950 inscrições de portugueses por mês”





      reconstrução de um país devastado pela guerra civil levou a que pelo menos 12 mil portugueses tenham partido, no último ano, para Angola. Segundo a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, os portugueses são hoje 45 mil nesta antiga colónia. Há dois anos, os portugueses não eram mais do que 20 mil.



      À escala global, serão cerca de 100 mil os portugueses que todos os anos partem para trabalhar no estrangeiro














      é a debandada geral.

      eu estou a pensar muito seriamente em emigrar...ate ando a adiar isso por causa da "maria",ainda nao está para aí virada...totalmente.

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        #4
        citação:Originalmente colocada por Zoltan Pluto

        Falando em Angola tenho estado a pensar numa proposta tentadora para ir para Angola trabalhar!
        Não te metas nisso...ganhas bem mas nao podes sair do hotel[:I]

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          #5
          Para espanha ainda estou tentado em ir se a proposta for boa entao se fosse na galiza era optimo

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            #6
            citação:Originalmente colocada por Nephilim

            citação:Originalmente colocada por Zoltan Pluto

            Falando em Angola tenho estado a pensar numa proposta tentadora para ir para Angola trabalhar!
            Não te metas nisso...ganhas bem mas nao podes sair do hotel[:I]

            eu nao sei se nao poderia sair do hotel,mas para Angola EU nao iria.

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              #7
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                #8
                Infelizmente é este o resultado de anos de desgoverno e baixos salários.

                Mas que fazer, os Portugueses são pouco produtivos... [8]




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                  #9
                  LOL axo muito bem..eu quero tirar o meu curso e se nao tiver condiçoes para trabalhar é pensar em ir para o estrangeiro..mas este país tem algum futuro?? os governantes em vez de protegerem os cerebros e as pessoas que querem trabalhar fazem o oposto..isto é como o outro diz..o ultimo que feche a porta..

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