Neste momento muitas empresas estão a apostar nas obrigações, por exemplo, PT, ZON e Continente têm feito bastante das mesmas. A minha dúvida é, quais as vantagens/desvantagens deste produto, riscos, etc? As obrigações são uma alternativa aos depósitos a prazo ou não tem nada a ver?
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O seu dinheiro - Vídeos - SAPO Notícias
Estão a pedir-te um emprestimo e pagam-te 6 ou 7 de juro.
tu como banco tens de analisar se é seguro ou vantajoso.
Se conseguissem melhor na banca, não faziam estas emissões.
Digo eu.
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basicamente o risco que corres é a empresa ir à falência, o que é pouco provável nestes casos.
Outra diferença - no caso de um depósito, se precisares do capital a qualquer momento, podes resgatá-lo, ainda que percas os juros. No caso das obrigações, tens de arranjar quem queria comprá-las.
Já agora, cuidado com os contratos, verifica se não têm comissões etc etc etc..
Em termos gerais, eu diria que é um bom investimento e que o risco é reduzido, mas para quem tem pouca flexibilidade de capital, ou seja, para quem pode precisar desse dinheiro antes do término do contrato, mais vale optar por um DP.
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O mercado das obrigações está-se a democratizar fortemente porque as empresas estão com dificuldades em financiar-se na Banca. Vai daí financiam-se directamente junto do investidor. Nunca se pode dizer que uma obrigação em abstrato tem muito ou pouco risco. Depende do emitente, isto é, do devedor. Uma coisa é certa, não existe nenhum fundo de garantia à imagem do que existe para os depósitos. O risco da obrigação é, em última análise, o risco de falência da emitente, mas pode não chegar a tanto. A emitente pode não falir mas ainda assim pode não ter dinheiro para pagar a dívida na maturidade. Basta por exemplo nessa altura não conseguir fazer o revolving da dívida com a emissão de mais um empréstimo obrigacionista, e não ter outros meios para obter a liquidez necessária. No que diz respeito às emissões que têm havido recentemente (PT, EDP, Semapa, Soane, etc) são todas empresas sólidas, mas é preciso ter bem presente que o risco de uma obrigação é sempre superior ao de um DP.
As obrigações compram-se e vendem-se na altura da emissão, mas depois também podem ser transaccionadas em mercado secundário. Tipicamente o valor de mercado de uma obrigação num momento qualquer entre a emissão e a maturidade é inferior ao valor na data da emissão. Isto sucede porque o mercado "desconta" a rendibilidade futura dessa obrigação, ou seja, desconta no preço o valor dos cupões (juros) que a obrigação pagará até ao final do prazo.
Quem estiver interessado em comprar obrigações deve marimbar-se para a TANB de que as publicidades falam e perguntar ao seu Banco qual a Taxa Líquida. Isto porque, tipicamente, a aquisição de uma obrigação ao Banco paga comissão de subscrição, comissão de guarda de títulos (ou outra coisa qualquer com nome parecido), e ainda comissão de pagamento, não esquecendo que todos os cupões pagam o IRS da praxe (25% sobre o rendimento).
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Penso que no caso de se tratar de uma empresa considerara estratégica para o país (tipo EDP, PT talvez), o risco é quase zero porque em caso de emergência financeira da empresa o estado é obrigado a intervencionar e garantir o funcionamento dessa empresa, tenho quase a certeza disto.
Mas depois há as outras empresas. Por exemplo, o Continente está a oferecer 5,25% Líquidos a 3 anos. Só que lá está, alguém pode prever o que vai acontecer a uma empresa que depende fortemente do consumo interno num período tão grande de tempo, em alturas de incertezas ainda maiores?
Além de que há sempre a possibilidade de em 3 anos os juros pagos pela banca passarem desse valor e lá se vai a vantagem.
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Originalmente Colocado por Bj40 Ver PostPenso que no caso de se tratar de uma empresa considerara estratégica para o país (tipo EDP, PT talvez), o risco é quase zero porque em caso de emergência financeira da empresa o estado é obrigado a intervencionar e garantir o funcionamento dessa empresa, tenho quase a certeza disto....
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Originalmente Colocado por Two Ver PostPenso que o procedimento normal seria a taxa de juro ser o somatório de uma taxa sem risco com o prémio de risco das empresas, sendo que este ultimo deveria depender do rating da mesma.
Essa informação do rating está divulgada nalgum sítio, ou as própria empresas divulgam-no?
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostO Estado não é obrigado a intervencionar ninguém, nem sequer a banca. E na maioria dos casos até devia estar quietinho. Veja-se o caso do BPN.
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Originalmente Colocado por Bj40 Ver PostNão? Concebes algum cenário onde a EDP esteja a na iminência de deixar o país às escuras, a CP ou o Metro de Lisboa com carros parados, etc? Eu acho que neste caso não há dúvidas, à partida é um investimento seguro.
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Originalmente Colocado por Bj40 Ver PostSeja, pergunto o mesmo sobre a REN.
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Originalmente Colocado por ferrer Ver PostO SCP lançou a 9% o ano passado... as obrigações funcionam um bocado numa base de pirâmide pede-se o primeiro emprestimo e a partir dai vai-se renovando o emprestimo + o valor dos juros desde que se vá tendo procura não há problema..
Só que, se os fundamentais das empresa não sustentarem a capacidade de emitir dívida, a corda acaba por partir. Obrigações sobre os clubes portugueses é um bom exemplo de dívida de risco assinalável. Até hoje não tem corrido mal, mas...
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostO Estado não é obrigado a intervencionar ninguém, nem sequer a banca. E na maioria dos casos até devia estar quietinho. Veja-se o caso do BPN.
Também nunca concordei com privatizações de sectores estratégicos como a rede eléctrica é um bom exemplo. O que se deveria ter privatizado era a exploração da rede eléctrica, ou então subcontratado a manutenção da mesma. Mas a rede acho que deveria ser do estado.
É como por exemplo agora com os aviões. Da TAP quero lá saber, façam o que quiserem, mas os aeroportos deveriam permanecer na posse do estado. Também aqui nada impediria que se fizesse um contrato de concessão de exploração com uma entidade privada.
A privatização de sectores ou áreas estratégicas parece-me ser uma questão de soberania (se é que ainda nos resta alguma), não sei se estou a fazer compreender correctamente o meu ponto de vista.
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Originalmente Colocado por Bj40 Ver PostPenso que no caso de se tratar de uma empresa considerara estratégica para o país (tipo EDP, PT talvez), o risco é quase zero porque em caso de emergência financeira da empresa o estado é obrigado a intervencionar e garantir o funcionamento dessa empresa, tenho quase a certeza disto.
E o mesmo se aplica à EDP: neste momento a Endesa e a Galp também são fornecedores de energia, pelo que se a EDP falir o Estado não tem nada a ver com isso.
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Originalmente Colocado por DarkmaN Ver PostEra só o que faltava o Estado ter de salvar a PT da falência quando existe a ZON, Clix, Vodafone, etc., etc., etc. para assegurarem as telecomunicações do país.
E o mesmo se aplica à EDP: neste momento a Endesa e a Galp também são fornecedores de energia, pelo que se a EDP falir o Estado não tem nada a ver com isso.
Só há transporte e comercialização de energia se ela for produzida...
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"Empresa endividada
A análise da qualidade creditícia da empresa aponta para um nível de risco financeiro elevado. De facto, a autonomia financeira é reduzida (ver quadro; capitais próprios / ativo total). Apesar disso, apresenta uma boa geração de receitas e tem elevada quota de mercado na distribuição. As dificuldades que se vivem no acesso ao crédito por parte das empresas, não deixam de pesar no risco financeiro, mas a Sonae já anunciou o refinanciamento da dívida de médio prazo, o que é uma boa notícia para os credores. "
Poupanca - Ver Produto - Obrigações Continente 2012-2015: até 20 julho
Este tipo de investimento, apesar de serem empresas que todos julgamos sólidas, são de risco muito elevado.
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Originalmente Colocado por Axxantis Ver PostPrecisamente!
Só que, se os fundamentais das empresa não sustentarem a capacidade de emitir dívida, a corda acaba por partir. Obrigações sobre os clubes portugueses é um bom exemplo de dívida de risco assinalável. Até hoje não tem corrido mal, mas...
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No outro dia li que as obrigações da Semapa na realidade criava um ganho de 0,09%, porque se tinham de pagar várias comissões e impostos.
E li aqui. Obrigações da Semapa rendem pouco mais que um depósito a prazo | Económico
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Pastis
Eu acho arriscado.
Por exemplo a Brisa. Quem nos garante que não dá o peido mestre por falta de clientes?
AEs estão a ficar às moscas. Para que querem eles o dinheiro se não estão construir ou investir? Para pagar Juros?
SONAE, dizem todos os analista que "o risco é elevado".
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Originalmente Colocado por Pastis Ver PostEu acho arriscado.
Por exemplo a Brisa. Quem nos garante que não dá o peido mestre por falta de clientes?
AEs estão a ficar às moscas. Para que querem eles o dinheiro se não estão construir ou investir? Para pagar Juros?
SONAE, dizem todos os analista que "o risco é elevado".
troço da crel estádio-belas
a2 Ponte- grândola norte/sul
A13 entre a A1 e a A2
A6 entre as pontes e vendas novas
A3
A5
A12
sonae? elevado?
não me parece
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Originalmente Colocado por air Ver PostE a Endesa e Galp produzem electricidade suficiente para abastecer o país? Lembrem-se que a interligação com Espanha tem limitações e nem de perto nem de longe é suficiente para acudir numa situação de paragem das centrais da EDP.
Só há transporte e comercialização de energia se ela for produzida...
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Pastis
Originalmente Colocado por AyrtonRose Ver PostEu não acho a Sonae mto segura.
é engraçado pq as pessoas só ligam a um aspecto numa empresas: se dá ou não lucro.
A empresa até pode dever 3000 milhões de € ( penso que é o caso salvo erro) mas isso não interessa nada se os RL foram positivos...
depois admiram-se.
Fontes:
1) 2012 deve 3000 milhões pqp... Lucro da Sonae desce 15% para 35 milhões de euros | Diário Económico.com ( etá tb no relatório)
2) 2003 devia 600 milhões: Sonae Indústria reduz endividamento em 38% - dn - DN
E depois o tuga é que se endividou a compra apartamentos e crédito pessoal.
Deixa me escrever isso em grande bold+ sublinhado a ver se fica claro.
Em 10 anos a SONAE mais do que triplicou o seu endividamento de 600 milhões para 3000 milhões.
Mas não sou analista financeiro portantos...
(GJP: fala-me nesse tema para me elucidar que eu sou compreensão lenta)
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Originalmente Colocado por DarkmaN Ver PostEra só o que faltava o Estado ter de salvar a PT da falência quando existe a ZON, Clix, Vodafone, etc., etc., etc. para assegurarem as telecomunicações do país.
E o mesmo se aplica à EDP: neste momento a Endesa e a Galp também são fornecedores de energia, pelo que se a EDP falir o Estado não tem nada a ver com isso.
Há pois não.. O estado arruinou as contas para muitos anos à conta do BPN que não interessava a ninguém mas ia deixar o país às escuras sem hesitar..
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