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Cidade mais terrível dos Estados Unidos segundo a Forbes

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    Cidade mais terrível dos Estados Unidos segundo a Forbes

    Stockton é a maior cidade dos Estados Unidos a declarar-se falida, pode estar sete mil anos a pagar a dívida.


    Stockton é a maior cidade dos Estados Unidos a declarar-se falida
    Depois de três meses de tentativas infrutíferas para obter um acordo financeiro com os seus credores, a cidade de Stockton, do Estado da Califórnia (a 96 quilómetros a leste de São Francisco, ver mapa), solicitou ontem formalmente a entrada em falência para evitar uma situação de caos incontrolável. As negociações para chegar a um acordo financeiro fracassaram e de nada serviram os cortes draconianos de mais de 90 milhões de dólares aplicados nos últimos três anos para conseguir desejado equilíbrio orçamental.
    Fica um buraco de 26 milhões de dólares impossível de reverter e uma cratera na saúde de 400 milhões. É por isso que para Bob Deis, o administrador da cidade, a declaração de bancarrota é equivalente a pressionar a tecla “pausa”, para manter intactos os serviços e proporcionar uma estrutura “de resgate”. O Estado da Califórnia, a oitava economia do planeta, começa a sofrer os efeitos da crise.
    Com pouco mais de 300 mil habitantes, Stockton é a maior cidade dos Estados Unidos a declarar-se falida. Tem a taxa mais alta de desemprego da Califórnia (20%) e ocupa o segundo lugar nas execuções hipotecárias do país, como se pode constatar por estas imagens do flickr com habitações à venda. Apesar de Stockton ter sido uma das cidades mais pujantes da Califórnia nos anos 60, após o estalar da crise do subprime em 2007 e o abandono das habitações pelos seus moradores endividados, conta com bairros esvaziados de habitantes nos quais prospera a lei da rua e o crime. Não se pode esperar outra coisa quando se cortou um terço da polícia, um terço dos bombeiros e cerca de 40% dos funcionários dado que não podem ser pagos.
    O colapso dos ativos imobiliários traduziu-se por uma importante queda das receitas públicas respeitantes às receitas da propriedade e a situação é tão calamitosa que a revista Forbes concedeu-lhe o prémio da cidade mais terrível dos Estados Unidos durante dois anos consecutivos.
    O que ocorreu em Stockton?
    Para conseguir captar o que se passou nesta cidade próxima de São Francisco, Sillicon Valley e Sacramento, é interessante constatar que no começo do milénio era uma zona agrícola sem pretensões que foi invadida por uma especulação com os solos sem precedentes. Desde projetos imobiliários gigantescos à construção de enormes edifícios que transformaram a vida aprazível de uma cidade que vivia da agricultura, Stockton foi invadida por sonhos fantásticos de grande luxo que acabaram no pântano.
    Apesar do brilhantismo de alguns projetos, não se conseguiu atrair as multidões que se esperavam e a cidade foi-se afundando na espera. Um espera que desespera dado que após dois, três, quatro anos as vendas não tomaram o ritmo apontado pela teoria da oferta. E enquanto o tempo passa, como canta Mercedes Sosa, os interesses continuam a crescer. Se alguém ainda tem dúvidas, faço este link para o drama de Pioz, onde as casas sem ser vendidas e o custo dos juros para a localidade pode levar a localidade a estar mais de sete mil anos a pagar a dívida. Está bem escrito: sete mil anos a pagar a dívida.
    Tudo isto mostra a doença de um modelo económico que apostou sempre em ganhar baseando-se num pseudo, raquítico e hoje desprezível otimismo organizado pela via do consumo, sem ter em conta a necessidade do emprego para manter esse nível de consumo, e sem ter em conta, ainda menos, da necessidade de que esse nível de emprego seja sustentável no tempo.
    Que não fiquem dúvidas de que o que agora vemos em Stockton, e que a imprensa não informa, continuará noutras cidades dos Estados Unidos e também em muitas outras cidades onde a bolha imobiliária permitiu o enriquecimento de um punhado e o empobrecimento da grande maioria. Agora que é preciso pagar a conta, e os milhares que acreditaram e compraram as delícias do modelo económico imperante. Os primeiros pecaram por intenção e os segundos por omissão. Mas estes últimos terão maiores penitências. A ignorância paga-se. É a primeira lição económica que será marcada a fogo: a ignorância paga-se. E paga-se caro.
    Artigo de Marco Antonio Moreno
    E no império terrorista:Cidade da Califórnia entra em bancarrota: o mundo já não é o que era | Gilson Sampaio

    #2
    Toda a gente não distraída já sabe à muito California está na falência, não é segredo nenhum. Essa cidadezinha perdida no mapa é o menor dos problemas.

    O problema é que a Califórnia tem muito mais peso nos USA do que a Grécia na UE, a ser um país era só o 9º mais poderoso do mundo.

    Como é ano de eleições nos USA o assunto está a passar um pouco ao lado, mas para o ano a bomba vai rebentar e vai ser interessante ver como vão lidar com a questão, quero ver quem vai sugerir que devem abandonar o dolar e criar uma nova moeda.

    Comentário


      #3
      Criou uns bons lutadores de mma essa cidade.
      Ainda ontem dava um documentário sobre Detroit e era um bocado assustador. Chegaram ao ponto de ter de escolher certas zonas/bairros da cidade onde simplesmente a camara deixaria de providenciar patrulhas de policia, arranjo de iluminação publica e estradas, manutenção de águas e transportes públicos. Basicamente certas partes da cidade foram deixadas á sua sorte. É uma cidade com apenas 350km2

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
        Criou uns bons lutadores de mma essa cidade.
        Ainda ontem dava um documentário sobre Detroit e era um bocado assustador. Chegaram ao ponto de ter de escolher certas zonas/bairros da cidade onde simplesmente a camara deixaria de providenciar patrulhas de policia, arranjo de iluminação publica e estradas, manutenção de águas e transportes públicos. Basicamente certas partes da cidade foram deixadas á sua sorte. É uma cidade com apenas 350km2
        Sabes o nome do documentário? A ver se encontro no youtube.

        Comentário


          #5
          Esse documentário que passou na TVI24, foi no programa Observatório do Mundo e era uma reportagem de uma televisão francesa.

          O mesmo mostrou, que tudo o que é funcionário público (inclusive reformados), ficaram sem dinheiro.

          Principalmente os reformados (e os funcionários públicos de lá, incluem-se os polícias, bombeiros, etc).

          Como tal, se a situação é má, torna-se bem pior, atendendo que estas pessoas não tem rendimentos, logo, se não tem não gasta.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
            Sabes o nome do documentário? A ver se encontro no youtube.
            deu na sic noticias, não sei se foi daqueles do panorama bbc.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por nto Ver Post
              Esse documentário que passou na TVI24, foi no programa Observatório do Mundo e era uma reportagem de uma televisão francesa.

              O mesmo mostrou, que tudo o que é funcionário público (inclusive reformados), ficaram sem dinheiro.

              Principalmente os reformados (e os funcionários públicos de lá, incluem-se os polícias, bombeiros, etc).

              Como tal, se a situação é má, torna-se bem pior, atendendo que estas pessoas não tem rendimentos, logo, se não tem não gasta.
              nem no canal acertei...

              Comentário


                #8
                Resumindo:
                Que não fiquem dúvidas de que o que agora vemos em Stockton, e que a imprensa não informa, continuará noutras cidades dos Estados Unidos e também em muitas outras cidades onde a bolha imobiliária permitiu o enriquecimento de um punhado e o empobrecimento da grande maioria. Agora que é preciso pagar a conta, e os milhares que acreditaram e compraram as delícias do modelo económico imperante. Os primeiros pecaram por intenção e os segundos por omissão. Mas estes últimos terão maiores penitências. A ignorância paga-se. É a primeira lição económica que será marcada a fogo: a ignorância paga-se. E paga-se caro.

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                  #9
                  Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
                  deu na sic noticias, não sei se foi daqueles do panorama bbc.
                  Gosto muito desses documentários. Pena ter perdido esse.

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                    #10
                    Perguntem lá às agências de crédito qual é o rating da Califórnia...

                    Sent from my Galaxy Nexus

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                      #11
                      Já agora, fica a dita reportagem do canal francês.


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                        #12
                        A segunda parte da reportagem.





                        in: L'Amérique en faillite - Envoyé spécial - Agoravox TV




                        P.S: Dois vídeo não ficaram no mesmo post, porque o fórum agora não permite mais do que um vídeo por post.

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                          #13
                          Mas fica outro vídeo, de outra cidade.


                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Hecho Ver Post
                            Toda a gente não distraída já sabe à muito California está na falência, não é segredo nenhum. Essa cidadezinha perdida no mapa é o menor dos problemas.

                            O problema é que a Califórnia tem muito mais peso nos USA do que a Grécia na UE, a ser um país era só o 9º mais poderoso do mundo.

                            Como é ano de eleições nos USA o assunto está a passar um pouco ao lado, mas para o ano a bomba vai rebentar e vai ser interessante ver como vão lidar com a questão, quero ver quem vai sugerir que devem abandonar o dolar e criar uma nova moeda.
                            O problema é que não é só a California que está falida, há muitos estados falidos ou perto da falência, têm é menos peso na economia dos USA.

                            Mas é interessante e doloroso ver como o modelo económico americano lida com isto... é impresionante saber que estão a deixar morrer idosos e outras pessoas porque simplesmente não têm dinheiro para medicamentos e para a saúde, pessoas com 60 e 70 anos a trabalhar novamente porque os fundos de reforma simplesmente desapareceram, seleccionar bairros que terão direito a policiamento, os outros ficam à sua sorte.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
                              nem no canal acertei...

                              Também sei, porque ontem já tinha estado a ver qual seria, visto que não apanhei o programa por completo.

                              Mas os canais franceses (France2 e M6, pricipalmente), tem muito desses programas de Envoyé Special e Enquête Exclusive, que tem como princípio, o mesmo que os documentários da BBC e que não agradam a muita boa gente.

                              Isto, por os mesmos mostrar, como de facto são as coisas.

                              Comentário


                                #16
                                Era bom porem estes vídeos no tópico da Crise para a malta que diz que está tudo muito mal abrir os olhinhos...

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por cuica Ver Post
                                  Era bom porem estes vídeos no tópico da Crise para a malta que diz que está tudo muito mal abrir os olhinhos...
                                  Pobreza existe em todo o lado, a diferenca é que nalguns sítios é generalizada, noutros nao. Abrir os olhos? Fica mal dizer isso de um País onde grande parte da populacao é pobre.

                                  Isto sao situacoes excepcionais num país RICO e cujo nível de vida está anos luz à frente do nosso.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Hecho Ver Post
                                    Toda a gente não distraída já sabe à muito California está na falência, não é segredo nenhum. Essa cidadezinha perdida no mapa é o menor dos problemas.

                                    O problema é que a Califórnia tem muito mais peso nos USA do que a Grécia na UE, a ser um país era só o 9º mais poderoso do mundo.

                                    Como é ano de eleições nos USA o assunto está a passar um pouco ao lado, mas para o ano a bomba vai rebentar e vai ser interessante ver como vão lidar com a questão, quero ver quem vai sugerir que devem abandonar o dolar e criar uma nova moeda.
                                    O pior é que quando "os EUA espirram, a Europa constipa-se"... e o "antigripe" que todos pensávamos que o Euro (moeda) fosse, não o é!

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por jmf Ver Post
                                      O problema é que não é só a California que está falida, há muitos estados falidos ou perto da falência, têm é menos peso na economia dos USA.

                                      Mas é interessante e doloroso ver como o modelo económico americano lida com isto... é impresionante saber que estão a deixar morrer idosos e outras pessoas porque simplesmente não têm dinheiro para medicamentos e para a saúde, pessoas com 60 e 70 anos a trabalhar novamente porque os fundos de reforma simplesmente desapareceram, seleccionar bairros que terão direito a policiamento, os outros ficam à sua sorte.
                                      E o que pensas que o aumento da idade da reforma, que muitos já prevêem aumentar novamente nos próximos anos, tem como objectivo?
                                      É colocar as pessoas a trabalhar mais anos... a contribuir mais anos, de modo a morrerem sem usufruir da reforma, ou morrerem pouco tempo depois de começar a usufruir da reforma. Claro está, isso não é dito claramente...
                                      Nós... em Portugal. O resto que mencionas... é normal, cá... há pessoas que já nem às consultas vão, não têm dinheiro para elas, muito menos para a medicação! O que achas que lhes acontecerá?

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                                        Pobreza existe em todo o lado, a diferenca é que nalguns sítios é generalizada, noutros nao. Abrir os olhos? Fica mal dizer isso de um País onde grande parte da populacao é pobre.

                                        Isto sao situacoes excepcionais num país RICO e cujo nível de vida está anos luz à frente do nosso.
                                        Os EUA não são o paraíso que pintas...procura informar-te um pouco melhor. Eu tenho conhecidos (US citizens) e o que eles pintam não é tão bonito assim, varia de região para região, etc.

                                        Originalmente Colocado por DarkVeill Ver Post
                                        O pior é que quando "os EUA espirram, a Europa constipa-se"... e o "antigripe" que todos pensávamos que o Euro (moeda) fosse, não o é!

                                        Isso já foi uma verdade, agora já só é meia! O facto é que apesar de todos os downgrades e especulações à volta do € este ainda não baixou dos 1,20 USD!!! E à medida que os blocos Sul-americano e Asiático forem ganhando cada vez mais "momentum" menos verdade será num futuro bem próximo à medida que estas economias vão tomando um peso maior!

                                        Originalmente Colocado por DarkVeill Ver Post
                                        E o que pensas que o aumento da idade da reforma, que muitos já prevêem aumentar novamente nos próximos anos, tem como objectivo?
                                        É colocar as pessoas a trabalhar mais anos... a contribuir mais anos, de modo a morrerem sem usufruir da reforma, ou morrerem pouco tempo depois de começar a usufruir da reforma. Claro está, isso não é dito claramente...
                                        Nós... em Portugal. O resto que mencionas... é normal, cá... há pessoas que já nem às consultas vão, não têm dinheiro para elas, muito menos para a medicação! O que achas que lhes acontecerá?
                                        O facto é que as pessoas vivem e cada vez vão viver mais tempo que os antepassados pelo que esta medida visa dar alguma sustentabilidade ao sistema de pensões e SS (outra importante medida seria o estabelecimento de tectos máximos nas pensões).
                                        Quanto ao facto de termos Portugueses a viverem abaixo do limiar da pobreza e não terem dinheiro para comer ou para compra de medicação é um facto real e esperemos que não demore muito tempo a dar a volta à situação...

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                                          #21
                                          Originalmente Colocado por DarkVeill Ver Post
                                          E o que pensas que o aumento da idade da reforma, que muitos já prevêem aumentar novamente nos próximos anos, tem como objectivo?
                                          É colocar as pessoas a trabalhar mais anos... a contribuir mais anos, de modo a morrerem sem usufruir da reforma, ou morrerem pouco tempo depois de começar a usufruir da reforma. Claro está, isso não é dito claramente...
                                          Nós... em Portugal. O resto que mencionas... é normal, cá... há pessoas que já nem às consultas vão, não têm dinheiro para elas, muito menos para a medicação! O que achas que lhes acontecerá?
                                          O probelma da suntentabilidade das reformas é transversal a quase todos os paises da UE com o envelhecimento da população, a subida da idade da reforma é uma forma de atenuar. É diferente de, assim do nada ficar sem 50% ou mesmo sem a reforma.

                                          Quando ao nosso sistema de saúde e comparticipação nos medicamentos é muito diferente do americano, que simplesmente não existe.

                                          Nós por cá apesar de isto andar muito mal, o pobres ainda têm uma pequena proteção no que à saude diz respeito.

                                          Estão dispensados de pagar taxas os portugueses com rendimentos mensais inferiores a 628 euros. Também estão isentas as grávidas, crianças até 12 anos, pessoas com incapacidade superior a 60%, os doentes crónicos nos tratamentos relativos à doença que os afecta, bombeiros, dadores de sangue, doentes transplantados, entre outros.

                                          Comentário


                                            #22
                                            A vida nos estados unidos não está tão boa como muitos pensam...

                                            Não façam é como aqueles portugueses que foram para a inglaterra ( ou luxemburgo, estou em duvida, li numa noticia há uns tempos ) na esperança de encontrarem trabalho, gastaram o dinheiro na ida, não encontraram trabalho, e vivem debaixo das pontes sem dinheiro para voltar

                                            Comentário


                                              #23
                                              Ora bolas, mais um tópico de ataque ao imperialismo

                                              Comentário


                                                #24
                                                vai um imperialismo vem outro, neste caso chines.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Bom desenterranço.

                                                  Mas é bom comparar como Stockton faliu de uma maneira tão diferente de Detroit: uma empobrece devido a especulação imobiliária em terrenos que deveriam ter continuados agricolas(estragando assim a vida de milhares), já detroit foi devido à queda da indústria automovel americana.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Qualquer dia é Paris, não se esqueçam que o Sócrates andou por lá mais de um ano....

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                                                      #27
                                                      Actualizando parte do tópico, Detroit passa a ser a maior cidade dos Estados Unidos a declarar bancarrota:


                                                      The decision to turn to the federal courts, which required approval from both the emergency manager assigned to oversee the troubled city and from Gov. Rick Snyder, is also the largest municipal bankruptcy filing in American history in terms of debt.

                                                      Not everyone agrees how much Detroit owes, but Kevyn D. Orr, the emergency manager who was appointed by Mr. Snyder to resolve the city’s financial problems, has said the debt is likely to be $18 billion and perhaps as much as $20 billion.
                                                      For Detroit, the filing comes as a painful reminder of a city’s rise and fall.
                                                      Founded more than 300 years ago, the city expanded at a stunning rate in the first half of the 20th century with the arrival of the automobile industry, and then shrank away in recent decades at a similarly remarkable pace. A city of 1.8 million in 1950, it is now home to 700,000 people, as well as to tens of thousands of abandoned buildings, vacant lots and unlit streets.


                                                      From here, there is no road map for Detroit’s recovery, not least of all because municipal bankruptcies are rare. Some bankruptcy experts and city leaders bemoaned the likely fallout from the filing, including the stigma it would carry. They anticipate further benefit cuts for city workers and retirees, more reductions in services for residents, and a detrimental effect on future borrowing.

                                                      But others, including some Detroit business leaders who have seen a rise in private investment downtown despite the city’s larger struggles, said bankruptcy seemed the only choice left — and one that might finally lead to a desperately needed overhaul of city services and a plan to pay off some reduced version of the overwhelming debts. In short, a new start.

                                                      The decision to go to court signaled a breakdown after weeks of tense negotiations, in which Mr. Orr had been trying to persuade creditors to accept pennies on the dollar and unions to accept cuts in benefits.


                                                      All along, the state’s involvement — including Mr. Snyder’s decision to send in an emergency manager — has carried racial implications, setting off a wave of concerns for some in Detroit that the mostly-white, Republican-led state government was trying to seize control of Detroit, a Democratic-held city where more than 80 percent of residents are black.
                                                      The nature of Detroit’s situation ensures that it will be watched intensely by the municipal bond market, by public sector unions, and by leaders of other financially challenged cities around the country. Only slightly more than 60 cities, towns, villages and counties have filed under Chapter 9, the court proceeding used by municipalities, since the mid-1950s.


                                                      The debt in Detroit dwarfs that of Jefferson County, Ala., which had been the nation’s largest municipal bankruptcy, having filed in 2011 with about $4 billion in debt. The population of Detroit, the largest city in Michigan, is more than twice that of Stockton, Calif., which filed for bankruptcy in 2012 and had been the nation’s most populous city to do so.

                                                      Other major cities, including New York and Cleveland in the 1970s and Philadelphia two decades later, have teetered near the edge of financial ruin, but ultimately found solutions other than federal court. Detroit’s struggle, experts say, is particularly dire because it is not limited to a single event or one failed financial deal, like the troubled sewer system largely responsible for Jefferson County’s downfall.
                                                      Instead, numerous factors over many years have brought Detroit to this point, including a shrunken tax base but still a huge, 139-square-mile city to maintain; overwhelming health care and pension costs; repeated efforts to manage mounting debts with still more borrowing; annual deficits in the city’s operating budget since 2008; and city services crippled by aged computer systems, poor record-keeping and widespread dysfunction.


                                                      All of that makes bankruptcy — a process that could take months, if not years, and is itself expected to be costly — particularly complex.
                                                      “It’s not enough to say, let’s reduce debt,” said James E. Spiotto, an expert in municipal bankruptcy at the law firm of Chapman and Cutler in Chicago. “At the end of the day, you need a real recovery plan. Otherwise you’re just going to repeat the whole thing over again.”

                                                      The municipal bond market will be paying particular attention to Detroit because of what it may mean for investing in general obligation bonds. In recent weeks, as Detroit officials have proposed paying off small fractions of what the city owes, they have indicated they intend to treat investors holding general obligation bonds as equal, in essence, to city workers — a notion that conflicts with the conventions of the market, where general obligation bonds have been seen as among the safest investments.

                                                      Leaders of public sector unions and municipal retirees around the nation will be focused on whether Detroit is permitted to slash pension benefits, despite a provision in the State Constitution that union leaders say bars such cuts.

                                                      Officials in other financially troubled cities may feel encouraged to follow Detroit’s path, some experts say. A rush of municipal bankruptcies appears unlikely, though, and leaders of other cities will want to see how this case turns out, particularly when it comes to pension and retiree health care costs, said Karol K. Denniston, a bankruptcy lawyer with Schiff Hardin who is advising a taxpayer group that came together in Stockton after its bankruptcy.

                                                      “If you end up with precedent that allows the restructuring of retirement benefits in bankruptcy court, that will make it an attractive option for cities,” Ms. Denniston said. “Detroit is going to be a huge test kitchen.”
                                                      Around this city, there was widespread uncertainty about what bankruptcy might really mean, now and in the long term, though leaders of other cities who have been through court cautioned of lingering effects.
                                                      “The label sticks with us, unfortunately,” said Daniel E. Keen, the city manager of Vallejo, Calif., which filed for bankruptcy in 2008.
                                                      For some Detroiters, recent memories of bankruptcies by Chrysler and General Motors — and the re-emergence of those companies — appeared to have calmed nerves. But experts say corporate bankruptcy procedures are significantly different from municipal bankruptcies.
                                                      In municipal bankruptcies, for instance, the ability of judges to intervene in how a city is run is sharply limited. And municipal bankruptcies are a form of debt adjustment, as opposed to liquidation or reorganization.


                                                      Here, residents are likely to see little immediate change from the way the city has been run since March, when Mr. Orr arrived to oversee major decisions. A bankruptcy lawyer, he is widely expected to continue to run Detroit during a legal process. Mayor Dave Bing and Detroit’s elected City Council are still paid to hold office and are permitted to make decisions about day-to-day operations, though Mr. Orr could remove those powers at any point.
                                                      Mr. Orr has said that as part of any restructuring he wants to spend about $1.25 billion on improving city infrastructure and services. But a major concern for Detroit residents remains the possibility that services, already severely lacking, might be further diminished in bankruptcy.
                                                      In 2012, Detroit had the highest rate of violent crime in the nation for a city larger than 200,000, a report from Mr. Orr’s office showed. About 40 percent of the city’s streetlights do not work. More than half of Detroit’s parks have closed since 2008.
                                                      http://www.nytimes.com/2013/07/19/us...y.html?hp&_r=0

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                                                        #28
                                                        O cenário é negro:

                                                        In 1960, the richest per capita city in America, according to the U.S. Census Bureau, was Detroit.

                                                        Today Detroit has filed for bankruptcy, the largest American city to do so. This tragedy is a stark reminder of the unintended consequences of federal legislation that resulted in white flight and caused Detroit's current problems.
                                                        Before we examine what truly caused the decimation of one the world’s richest cities, let us review just how rapidly the conditions in Detroit have declined.
                                                        Sixty percent (60%) of all of Detroit’s children are living in poverty. Fifty percent of the population has been reported to be functionally illiterate. Thirty-three percent (33%) of Detroit’s 140 square miles is vacant or derelict. Eighteen percent (18%) of the population is unemployed. And 10.6% of Detroit’s 713,777 residents, according to the 2010 U.S. Census, considered themselves white.
                                                        From the New York Times to the Washington Post and across the blue-to-red political spectrum, near universal agreement calls for “letting Detroit go bankrupt.”
                                                        A major reason for Detroit’s economic woes is often cited from a review of U.S. 2010 Census data, which notes Michigan lost 48% of all its manufacturing jobs from 2000-2010. The obvious follow-up question is, why?
                                                        A major portion of the answer can be found in national reporting concerning the actual effects of NAFTA. When the North American Free Trade Agreement was first signed in 1994, proponents said it would eventually create jobs for the U.S. economy. Nobel Prize winning economist Paul Krugman was at the forefront of the intellectual push for free trade.
                                                        Today, however, a growing number of academic research reports contend NAFTA cost the U.S. millions of manufacturing jobs. According to a report by Economic Policy Institute economist Robert Scott, entitled "Heading South: U.S.-Mexico trade and job displacement after NAFTA," an estimated 682,900 U.S. net jobs have been "lost or displaced" because of the agreement and the resulting trade deficit.
                                                        In Union Pacific’s 2012 report to stockholders it noted, “We anticipate by 2014 50% of all cars and light trucks sold in the U.S. will be shipped by rail from assembly plants in Mexico. UP has access to all six major Mexico/U.S. rail lines.”
                                                        In the meantime, America has seen an estimated 1.5–1.75 million service-sector jobs created, which most studies of NAFTA basically confirm. Yet it is the high-skill, high-paying manufacturing and industrial jobs lost to Mexico and other global trade partners which once made Detroit an economic powerhouse.
                                                        While many “protectionists” focus on the effects NAFTA had on Detroit and our manufacturing/industrial base as whole, economic historians trace the onset of the Rust Belt to the year 1970. This was the year both the Occupational Health and Safety Act was passed and the Environmental Protection Agency was created. The unintended economic consequences which followed devastated industrial cities from Detroit to Flint to Gary to Toledo to Pittsburgh.
                                                        Heavy industry has several basic needs, with none being more important than a dependable supply of affordable energy. The combination of the Arab oil embargo spiking petroleum prices and EPA’s cost effect on electricity production removed what was once a major competitive advantage for the United States globally throughout the '70s and beyond.
                                                        Well intended OSHA regulations not only had the desired effect of improving worker safety but had three major unintended consequences. OHSA standards made workplace injury litigation substantially easier to successfully pursue. As an additional consequence, employers found themselves with substantially higher insurance premiums while expensing billions on new workplace safety requirements.
                                                        But while NAFTA, OSHA, EPA, and even the oil embargo all contributed to Rust Belt manufacturing cities such as Detroit’s downfall, labor law itself was also a major contributor.
                                                        No public-sector pension plan or union bargaining agreement governing hiring practices I am aware of was ever planned to be able to handle a 25% dropoff in population tax base. Yet that is exactly what has occurred in Detroit. Labor law prevented public officials from scaling back the cities’ workforce while need for services declined. As noted earlier, Michigan lost nearly 50% of all its manufacturing jobs during the 2000s, with Detroit hit particularly hard.
                                                        Five decades of ongoing job losses saw white flight occur in Detroit as those with the resources to leave the city did so in search of new economic opportunities. Today Detroit is a city with the worst of all scenarios: a poorly qualified workforce and few job opportunities available.

                                                        Detroit's bankrupcy has now come. The city's history should stand as a stark reminder of the unintended consequences of federal legislation.
                                                        Detroit Bankrupt: To See Detroit's Decline, Look at 40 Years Of Federal Policy

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