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Como é definido o preço de um produto?

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    Como é definido o preço de um produto?

    Aproveitando que existem por aqui user's de variadas áreas empresariais, marketing, etc, vou aproveitar para colocar esta questão:
    Como é definido o preço de um produto por parte de um comerciante?

    É apenas por sua vontade? "O que bem lhe apetecer"?
    É através da definição de um certo valor de lucro que se pretenda atingir/obter por unidade, colocando o preço de acordo com isso (sabendo o que se gastou a "fabricar", acrescenta-se-lhe uma margem --> e como se define essa margem? 10%, 50%, ...)?
    É "copiando" o que outros, eventuais, concorrentes pratiquem? No caso de ser novo, aplica-se o ponto anterior?
    É através de estudos de mercado, inquéritos e sondagens aos possíveis clientes?
    Que outras maneiras existem?

    Imagino que não haja qualquer regulação legal para esta definição por parte de uma entidade reguladora, a não ser no caso de se querer baixar muito o preço em relação a concorrentes existentes. Acho que isto não se coloca em caso de produtos novos, ou coloca?

    Por exemplo: o preço do café pode diferir de estabelecimento para estabelecimento, 050€, 055€, 060€, 065€, 070€, etc. Imagino (por acaso nunca cheguei a perguntar) que seja comprado ao Kg e que cada saco dê para (mais ou menos) X cafés, tendo em conta a medida da "colher" da máquina que (mais uma vez) imagino que seja de tamanho standard.
    Logo à partida, os comerciantes têm uma ideia de quanto lhes rende cada saco de café conforme o que definam como preço.

    Outros exemplos: umas sapatilhas/ténis, casas de habitação, uma canoa, um casaco, serviços de reparações (canalização, etc), etc.



    Não tenho formação em área de marketing e não tenho grandes conhecimentos de comércio e do seu funcionamento.
    A minha dúvida é meramente "lúdica", por assim dizer, por curiosidade.

    Não encontrei um tópico que tratasse este assunto mas se a moderação achar por bem juntar a outro já existente.

    #2
    Essas quatro formas que apontas são válidas, apesar de haver muitos mais factores que determinam os preços.

    Por exemplo, os impostos e a situação económica também são levados em conta para determinar o preço de um produto num determinado país.

    Comentário


      #3
      Se houver concorrência para um produto igual, o preço defini-se muito facilmente. Se pedires mais €€ sem oferecer nada a mais que um concorrente teu não vendes, é simples.

      Há algumas excepções mas é assim na grande maioria dos casos.

      Comentário


        #4
        Não há uma formula, vendes sempre pelo máximo possível.. por vezes até se vende alguns produtos a preço de custo durante alguns períodos..

        Depois depende também do sector..
        Editado pela última vez por ferrer; 12 August 2012, 22:53.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Bj40 Ver Post
          Se houver concorrência para um produto igual, o preço defini-se muito facilmente. Se pedires mais €€ sem oferecer nada a mais que um concorrente teu não vendes, é simples.

          Há algumas excepções mas é assim na grande maioria dos casos.
          Eu diria que é assim para a generalidade dos casos.

          Comentário


            #6
            O preço é quase sempre dado pelo mercado.
            O vendedor sendo um agente racional vai sempre procurar maximizar a sua receita o que implica maximizar sempre o preço de venda.
            A sua estrutura de custos (incluindo um lucro normal) é que tem que ficar por baixo da receita.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Two Ver Post
              O preço é quase sempre dado pelo mercado.
              O vendedor sendo um agente racional vai sempre procurar maximizar a sua receita o que implica maximizar sempre o preço de venda.
              A sua estrutura de custos (incluindo um lucro normal) é que tem que ficar por baixo da receita.
              O preço é o maximo que puderes de tal forma que multiplicado pelo numero de vendas forneça o maior margem de lucro.,
              simples.
              Ou seja sobes o preço ate ao momento em que um acrescimo de preço leva a um diinuição da quantidade vendida de tal forma que a multiplicaçao dos dois seja inferior, neste ponto atingiste o preço certo.
              Se este preço tiver um margem de lucro superior ao juros que obterias se investisses o capital noutra cosia qualquer entoa o negocio é viavel, caso contrario fecha porta e parte para outra.

              Comentário


                #8
                Na generalidade o que foi escrito atrás está correcto mas depois há excepções.

                Há empresas que usam o preço como estratégia para se posicionarem de determinada forma no mercado. Por exemplo, há empresas que vendem produtos a um preço muito superior ao "de mercado", mesmo sabendo que podiam vender mais a um preço mais baixo mas simplesmente não querem. O posicionamento deles é premium, trabalham para um nicho de mercado e não lhes interessa que o consumidor comum compre o produto.

                Assim como a a distribuição dos produtos também obedece às estratégias definidas. Os produtos gourmet dignos desse nome dificilmente os vais encontrar à venda na grande distribuição.

                Enfim, há muito que se lhe diga em termos de política de preços, dava pano para mangas

                Abraço

                Comentário


                  #9
                  Essa história do premium não colide com o que disse nem o pmct.
                  O vendedor quer sempre maximizar a receita, e não vai perder receita só porque quer posicionar os seus produtos num determinado patamar.
                  O que acontece é que provavelmente e dadas as carcterísticas intrínsecas do produto e as características do mercado, ele maximiza a receita vendendo um menor quantidade a um preço mais elevado. Mas o comportamento é sempre racional.

                  Não estou a ver como isso seja uma excepção.

                  Mas concordo que existem excepções, e assim de repente estou a lembrar-me de situações de preços regulamentados, situações de dumping para conquista de quota de mercado ou outra, situações de conluio ou situações de monopólio natural. Mas pode haver mais.
                  Editado pela última vez por Two; 13 August 2012, 09:07.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Two Ver Post
                    Essa história do premium não colide com o que disse nem o pmct.
                    O vendedor quer sempre maximizar a receita, e não vai perder receita só porque quer posicionar os seus produtos num determinado patamar.
                    O que acontece é que provavelmente e dadas as carcterísticas intrínsecas do produto e as características do mercado, ele maximiza a receita vendendo um menor quantidade a um preço mais elevado. Mas o comportamento é sempre racional.

                    Não estou a ver como isso seja uma excepção.

                    Mas concordo que existem excepções, e assim de repente estou a lembrar-me de situações de preços regulamentados, situações de dumping para conquista de quota de mercado ou outra, situações de conluio ou situações de monopólio natural. Mas pode haver mais.
                    Eu não respondi a ninguém portanto o meu post não pode mesmo colidir com ninguém.

                    Como deves compreender não estar vou a debitar aqui teoria, estamos todos a falar hipoteticamente e o que eu disse foi que para a maioria dos produtos o preço é estabelecido como todos disseram atrás. Depois quis introduzir uma curiosidade, que são as excepções em que o produtor vender acima do preço de mercado para se posicionar de determinada forma, mesmo sacrificando vendas. Não inventei, não é uma "história", é um facto e há empresas bem conhecidas a fazê-lo em mercado de concorrência...

                    [EDIT] Já agora - o comportamento do consumidor na maioria das vezes não é racional, tal como a actuação das empresas também não o é. E mais, se fosse tudo racional não existiam metade dos produtos nem das empresas...
                    Editado pela última vez por Cavin; 13 August 2012, 09:21.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Cavin Ver Post
                      Eu não respondi a ninguém portanto o meu post não pode mesmo colidir com ninguém.

                      Como deves compreender não estar vou a debitar aqui teoria, estamos todos a falar hipoteticamente e o que eu disse foi que para a maioria dos produtos o preço é estabelecido como todos disseram atrás. Depois quis introduzir uma curiosidade, que são as excepções em que o produtor vender acima do preço de mercado para se posicionar de determinada forma, mesmo sacrificando vendas. Não inventei, não é uma "história", é um facto e há empresas bem conhecidas a fazê-lo em mercado de concorrência...
                      Não leves a mal que não tive a mínima intenção de ofender ou confrontar nem nada parecido.

                      Só quis dizer que não acho essa situação que referiste uma excepção, como continuo a achar que não é. A receita resulta da multiplicação do preço pela quantidade. O que o vendedor pretende maximizar é a receita não o preço de venda, em determinados produtos a receita é maximizada com uma menor quantidade e um preço mais elevado.

                      Só isso.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Two Ver Post
                        Não leves a mal que não tive a mínima intenção de ofender ou confrontar nem nada parecido.

                        Só quis dizer que não acho essa situação que referiste uma excepção, como continuo a achar que não é. A receita resulta da multiplicação do preço pela quantidade. O que o vendedor pretende maximizar é a receita não o preço de venda, em determinados produtos a receita é maximizada com uma menor quantidade e um preço mais elevado.

                        Só isso.
                        Não levo a mal tal como espero que não leves a mim!

                        Já agora peço desculpa que editei o meu post e vi que não reparaste.

                        Eu secalhar expliquei-me mal, é óbvio que quem vende pretende ter uma receita máxima, eu falei em unidades vendidas, prefiro ter poucas unidades vendidas a um preço muito elevado do que milhões de unidades a preço de custo praticamente. Em todo o caso também acredito que algumas destas empresas "sacrifiquem" maior receita em detrimento do seu posicionamento.

                        Como disse no "edit" em termos de mercado nem tudo funciona pelo lado da racionalidade, nem da parte do consumidor nem da parte das empresas. Isso é que é a parte gira da coisa

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Cavin Ver Post
                          ...quem vende pretende ter uma receita máxima, eu falei em unidades vendidas, prefiro ter poucas unidades vendidas a um preço muito elevado do que milhões de unidades a preço de custo praticamente...
                          Isso agora já depende da estrutura produtiva da empresa. A empresa pode produzir milhões de peças e vendê-las a um preço quase de custo mas mesmo assim ter lucros enormes.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Varycela Ver Post
                            Isso agora já depende da estrutura produtiva da empresa. A empresa pode produzir milhões de peças e vendê-las a um preço quase de custo mas mesmo assim ter lucros enormes.
                            Sim mas porque vende milhões de unidades, certo? Caso tivesse uma estrutura produtiva reduzida não podia enveredar por ai, tinha que aumentar a margem por produto, senão tornava-se insustentável a longo-prazo, correcto?

                            Comentário


                              #15
                              O preço de um produto é simplesmente o máximo que tu conseguires sacar ao consumidor, sem que ele perceba que está a ser explorado e sem que a concorrência perceba que tu existas


                              Agora numa perspectiva mais séria, é impossível dizer como se define um preço: depende basicamente do mercado onde te encontras, se a tua empresa é nova ou antiga, se tens ou não uma base de clientes, se tens ou não fidelização, se investes ou não em publicidade, etc etc etc etc etc. Se a concorrência faz um preço X e tu quiseres vender por X+Y, das duas uma: ou tens de oferecer algo a mais, ou então tens de fazer publicidade de forma a que muita gente que conhece a tua empresa não conheça ou não queira conhecer as outras. Muita gente ignora o factor publicidade quando os negócios são pequenos, mas é importantíssimo. Se eu preciso de uma oficina e não conheço nenhuma, mas lembro-me daquela que por acaso meteu um flyer na caixa de correio, provavelmente é a eles que eu me dirijo ;)
                              Editado pela última vez por Ilyushin; 13 August 2012, 12:49.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Ilyushin Ver Post
                                O preço de um produto é simplesmente o máximo que tu conseguires sacar ao consumidor, sem que ele perceba que está a ser explorado e sem que a concorrência perceba que tu existas

                                Chegou e disse!

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Cavin Ver Post
                                  Sim mas porque vende milhões de unidades, certo? Caso tivesse uma estrutura produtiva reduzida não podia enveredar por ai, tinha que aumentar a margem por produto, senão tornava-se insustentável a longo-prazo, correcto?
                                  Se tiver uma estrutura de produção reduzida tem de optar pela diferenciação do produto, tem de ter algo mais para oferecer que justifique o preço mais elevado.

                                  Comentário


                                    #18
                                    a propósito do tema do tópico, este artigo é um exemplo bastante interessante de como não existe um preço "justo" para um produto, mas sim o máximo que o vendedor consegue sacar do cliente

                                    RIO — Dirigir um Grand Cherokee pelas ruas do Rio é chique, não é? Para o site da revista americana “Forbes”, definitivamente não e os brasileiros que o fazem estão sendo roubados. Isso porque, para a publicação, o preço cobrado pelo novo modelo do carro da Jeep por aqui é “ridículo”: R$ 179 mil, ou US$ 89,5 mil.
                                    “Qualquer um pensaria que, por US$ 80 mil, um Grand Cherokee viria equipado com asas e calotas folheadas em ouro. Mas, no Brasil, o modelo é o básico mesmo”, escreve o jornalista Kenneth Rapoza, especializado na cobertura do Brics, grupo de emergentes formado por Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul.
                                    Segundo a matéria, pelo preço cobrado no Brasil, é possível comprar três em Miami. O carro custará US$ 28 mil por lá, ou cerca de metade da renda média americana. Segundo o Censo 2010 do IBGE, a renda média mensal do trabalhador brasileiro é R$ 1.345, ou R$ 16.140 em um ano. Ou seja: na média, um brasileiro precisa trabalhar 11 anos para ganhar o equivalente ao preço do carro. Para a “Forbes”, os motivos para o alto preço são impostos superiores a 50% e ingenuidade por parte dos consumidores.
                                    “Foi mal, Brazukas... não há status em um Toyota Corolla, um Honda Civic, um Jeep Grand Cherokee ou um Dodge Durango. Não se deixem enganar pelo preço. Vocês estão definitivamente sendo roubados. Pense dessa forma: o que você diria se um colega americano lhe dissesse que pagou US$ 150 por um par de Havaianas?”
                                    O jornalista informa ainda que a Chrysler vai lançar no Brasil o novo SUV Dogde Durango cobrando R$ 190 mil (US$ 95 mil) por ele, enquanto, nos EUA, o modelo chegará às concessionárias por R$ 57 mil (US$ 28,500). Conclusão: lá, um professor de escola primária consegue comprar um desses com alguns anos de uso.


                                    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/rev...#ixzz23SKF6wnA
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                                    Comentário


                                      #19
                                      Basicamente tens de aplicar o preço que os clientes estão dispostos a pagar....

                                      Comentário


                                        #20
                                        Curioso é ver que o Pingo Doce levou a tal multinha de €30 000 porque apenas 6/7 produtos foram vendidos a baixo de preço de custo. Ou seja, não sei se isto se pode dizer assim, mas pelo menos 50% do valor de custo, nos supermercados, têm de ser lucros.

                                        Se produto y custa €1 para eles, eles vendem a €2,09.

                                        Isto em supermercados, porque nas lojas normais nunca sabemos. Por exemplo, há uma loja no shopping de particulares que vendia vestidos a preços de uma média de €100. Ninguém pegava naquilo, baixaram tudo para €20. É a loja dos €20. Os produtos é que podem não ser os mesmos, mas parecem-me identicos.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Obrigado, vai de encontro ao que pensava, isto é, é ditado pelo "mercado". Mas o que se vê pelo "mercado", é "copiar" os preços de um lado para o outro.

                                          O que também me levou a esta questão prende-se com o facto de ir a lojas (de roupa, de comida, etc) e ficar a pensar, enquanto lá estou (ao ser atendido) e mesmo depois de sair, se os "donos" do negócio souberam, racionalmente, como chegaram àquele preço.
                                          Será que chegaram a fazer contas? Será que sabem o impacto nas vendas, da variação do preço final?
                                          Ou será que nestes produtos muito gerais e "obrigatórios" no dia-a-dia, isto não interessa muito?

                                          Nesses pequenos estabelecimentos (pastelarias/cafés, engomadeiras, restaurantes, etc) não acredito que façam este tipo de contas. Devem comprar a um preço e metem-lhe 50% ou 1/3 do valor em cima, ou seja que valor for. Principalmente em produtos já acabados.
                                          Provavelmente não têm conhecimentos, capacidade para investir nesse tipo de estudo e, provavelmente, não lhes compensa para o rendimento que tiram do negócio.
                                          Mas se calhar poderia compensar (compensar = aumentar o rendimento) a médio/longo prazo (este tipo de estudos/contas), não acham?


                                          E produtos novos?

                                          Comentário


                                            #22
                                            Bem, ainda vou tentar obter mais informação aqui do fórum.

                                            Tentando complementar a minha mensagem anterior (e a questão no geral) como é que o "mercado" faz essa definição?

                                            Será que eu, como comerciante, devo ter um preço para o produto durante o mês inicial (ou outro prazo) de comercialização e ver o retorno (contabilizando o custo dos materiais, mão-de-obra e acrescentando algum lucro)? Se depois não conseguir obter o que pretendo, devo baixar uma percentagem do preço inicial e estar mais um período a "ver" o retorno?
                                            Ou o mais usual é "copiar" o preço de coisas semelhantes existentes no mercado?

                                            Para o caso de um produto novo imagino que se aplique a regra do custo dos materiais, custo da mão-de-obra e depois uma parte de lucro, certo?

                                            E imagino que hajam diferenças neste método entre pequenos comerciantes de esquina (em cidades ou aldeias) e as grandes empresas com produtos específicos (de fazerem estudos de mercado, métodos científicos, etc), ou não?

                                            Comentário


                                              #23
                                              Bem, para não se tornar um monólogo, ainda por cima de quem não percebe da coisa, venho fazer mais uma tentativa junto dos empresários que existem cá no fórum, e mesmo empregados que tenham noção do(s) processo(s), para darem a sua opinião.
                                              Não se acanhem.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Simples:
                                                "Eh pá, fazer isto custou-me xx mas se vender por esse valor não ganho dinheiro portanto vou vender por xx*yy"
                                                Pronto.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Trabalho na industria quimica, na minha empresa compramos a matéria prima, transformamos matéria prima em produto final e vendemos directamente aos clientes sem intermediários (salvo 2 excepções em mais de 200 casos).
                                                  Como determinamos os preços?
                                                  -Nos produtos em que temos concorrência a primeira missão dos nossos comerciais aquando das visitas é tentar descobrir o preço que a concorrência faz para apresentar-mos (se possivel) um preço inferior.
                                                  -Nos produtos onde não temos concorrência usamos a seguinte fórmula:
                                                  Preço matérias primas+custos de produção+custos de expedição para o clinte+o máximo que conseguirmos sacar ao cliente=PVP

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Já o disseram antes, basicamente o que define o preço de um produto é quanto estão dispostos a pagar por ele, uma pintura por exemplo, que tenha sido feita numa semana e com 40 ou 50 euros de material pode chegar a custar 30, 40, 50 mil euros, desde que alguém esteja disposto a pagar por isso...

                                                    Por exemplo, um jogador de futebol tem uma clausula de rescisão de 100 milhões de euros, se alguem der os 100 milhões é porque os vale, se oferecerem 30 ou 40 milhões é por exemplo o valor que estão dispostos a pagar por ele.

                                                    Eu posso por exemplo colocar o meu carro à venda, posso pedir o que me apetecer por ele, mas se pedir um valor absurdo, tipo 50 mil euros, ninguém me dá esse valor, portanto eu ou o comerciante, não escolhemos o valor do que queremos vender, é o cliente, é o mercado.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Normalmente é pelo custo marginal. Ou seja, as pessoas num mercado concorrencial fazem as suas ofertas (o preço que estão dispostas a vender X produtos) e a procura funciona da mesma maneira (estou disposto a pagar X euros por aqueles produtos). O preço é onde a oferta e a procura se encontram. Funciona assim na maior parte dos casos.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Obrigado pelas respostas mas vocês já fizeram parte duma empresa em que estivessem envolvidos nesta parte? Ou numa vossa empresa/trabalho?

                                                        Parece não ser fácil explicar o "como" mas aproxima-se da exemplificação que dei em cima, e referida pelo Request, em que se ia por "tentativas".

                                                        E para produtos semelhantes no mercado, se não houver nada de extraordinário nesta nova inserção no mercado, deve ser um pouco "cópia" do que já existe, possivelmente com alguma ponderação sobre os custos (que poderão ser diferentes de empresa para empresa).

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Depende de muita coisa...

                                                          Como já referiram a situação económica do país, o sector onde se insere, os concorrentes, os custos de produção, o valor acrescentado que vem trazer de novo em relação aos já existentes... Estudos de mercado, inquéritos...

                                                          E atenção também às margens muitas vezes quando se fazem projectos de viabilidade económica opta-se por martelá-las ao máximo e depois na realidade a empresa fecha na melhor das hipóteses ao fim de um ano.

                                                          Comentário

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