Anúncio

Collapse
No announcement yet.

EUA e UE vão criar a maior zona mundial de comercio livre

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    EUA e UE vão criar a maior zona mundial de comercio livre

    O Presidente norte-americano Barack Obama disse na noite de terça-feira que os Estados Unidos e a Europa vão iniciar conversações sobre o que será a maior zona de comércio livre a nível mundial.
    "Esta noite, estou a anunciar que iremos lançar negociações sobre um Comércio Transatlântico abrangente e uma Parceria de Investimento com a União Europeia - porque o comércio, que é livre e justo através do Atlântico, suporta milhões de empregos norte-americanos bem remunerados", disse Obama no seu discurso sobre o Estado da União.
    A medida atenderia aos pedidos crescentes da Europa para criar um grande pacto comercial para estimular o crescimento em ambos os lados do Atlântico - abrangendo uma região onde o comércio bilateral atingiu 646 mil milhões de dólares (480 mil milhões de euros) no ano passado.

    Obama: EUA e UE vão iniciar negociações para criar maior zona de comércio livre mundial - Américas - Jornal de Negócios
    Europeus e americanos lançam processo para maior acordo de comércio livre de sempre




    Bruxelas terá de apresentar aos governos dos 27 países da UE um mandato de negociação que lhe permitirá conduzir o processo com os EUA.




    A União Europeia (UE) e os Estados Unidos lançaram esta quarta-feira o processo que levará ao arranque das negociações para o maior acordo de comércio livre do mundo que poderá traduzir-se num reforço do crescimento até 0,5% do PIB das duas economias.


    A luz verde para o novo acordo foi dada, do lado dos Estados Unidos, pelo Presidente reeleito, Barack Obama, no discurso sobre o estado da União que fez durante a noite (hora europeia). A anuência de Obama completou o acordo político expresso no mesmo sentido pelos líderes da UE na cimeira europeia da semana passada.


    Europeus e americanos emitiram esta quarta-feira uma declaração conjunta na qual afirmam a sua determinação de iniciar rapidamente os procedimentos internos para o arranque formal das negociações, o que, segundo a Comissão Europeia, poderá ocorrer antes do fim de Junho.


    Para isso, Bruxelas terá de apresentar aos governos dos 27 países da UE, para aprovação, um mandato de negociação que lhe permitirá conduzir o processo, enquanto a Administração Obama fará o mesmo junto do Congresso dos Estados Unidos.


    Karel De Gucht, comissário europeu responsável pela política comercial – que conduzirá as negociações em nome dos 27 –, acredita que será possível concluir um acordo num prazo de dois anos.


    O âmbito do novo acordo está a ser analisado desde Novembro de 2011 por um grupo de alto nível entre europeus e americanos que representam em conjunto quase metade do comércio mundial.


    Apesar de cada bloco ser o maior parceiro económico do outro, as relações transatlânticas têm sido marcadas por um sem-número de disputas comerciais que se arrastam, nalguns casos, há várias décadas. Estas disputas incluem a proibição europeia de importação de carne americana tratada com hormonas, as restrições europeias à entrada de organismos geneticamente modificados, ou os entraves americanos à comercialização do queijo francês Roquefort.


    Um dos maiores conflitos, os subsídios que europeus e americanos concedem aos respectivos construtores aeronáuticos – Airbus na UE e Boeing nos Estados Unidos – que está a ser arbitrado na Organização Mundial do Comércio (OMC), ficará de fora da nova parceria transatlântica.


    Com o novo acordo comercial, a UE os Estados Unidos esperam conseguir abolir um máximo possível das tarifas às importações que, apesar de serem relativamente baixas, ainda se mantêm ao nível de 5,2% e de 3,5%, respectivamente.


    O grande objectivo do novo acordo será sobretudo a tentativa de eliminação das barreiras comerciais não tarifárias que dificultam as trocas comerciais e que se traduzem frequentemente em diferentes normas de segurança, saúde ou higiene aplicadas por cada um dos dois blocos em inúmeras áreas, dos carros aos produtos alimentares.


    As negociações também incidirão sobre a abertura mútua dos mercados dos serviços, incluindo no sector dos transportes aéreos: os europeus, sobretudo, querem que as suas companhias aéreas possam voar entre cidades americanas, como vários países europeus autorizaram as suas concorrentes americanas a fazer no seu território. Os europeus esperam, igualmente, ter acesso aos concursos públicos nos Estados Unidos.


    “Para que estas negociações sejam bem sucedidas, precisamos, acima de tudo, de vontade política, de um desejo de tornar as nossas regras e regulamentações compatíveis e de cortar tarifas onde fizer sentido e for possível”, afirmou Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia.


    Barroso reconheceu que as negociações não serão fáceis, porque se trata do “mais importante acordo comercial jamais feito”. “Será difícil, mas acreditamos que é possível, desejável e creio poder dizer que há vontade política dos dois lados para chegar a bom porto.”


    Segundo Barroso, o novo acordo, que “fixará o standard” para o desenvolvimento das regras comerciais globais, permitirá um estímulo à economia europeia de 0,5% do PIB anuais a partir de 2017, “o que se traduzirá em dezenas de milhares de milhões de euros todos os anos e dezenas de milhares de novos empregos”.

    Europeus e americanos lançam processo para maior acordo de comércio livre de sempre - PÚBLICO

    Vamos deixar de ter União Europeia e passamos a ter União Transatlântica?
    Os artigos tecnológicos, guitarras, etc. nos EUA custam menos 30% do que na Europa. Encomendar um PC ou uma guitarra directamente dos EUA a 2/3 do preço nacional sem pagar taxas parece-me excelente.

    #2
    Os automóveis nunca estão incluídos nessas negociações.

    Comentário


      #3
      Para o consumidor parece-me uma boa noticia...

      Comentário


        #4
        E pensar que alguns Britãnicos querem pular fora e ficar isolados...

        Comentário


          #5
          Isto não pode ser só baixar as calças aos produtos vindos da China... A mim, parece-me uma excelente ideia!

          Comentário


            #6
            Acho isso complicado basta pensar nos exemplos que vêm nas noticias de normas que temos diferentes dos americanos. Principalmente em termos alimentares há coisas que dispenso bem.

            Comentário


              #7
              O que Portugal pode exportar massivamente para os EUA? Os vinhos Americanos são excelentes, portanto isso está fora de questão. Segundo ouvi dizer 99% do calçado Americano é importado e o nosso calçado tem muita qualidade, logo aí pode ser uma boa aposta. De resto temos azeite e cortiça de grande qualidade. Mas a meu ver onde poderemos mesmo ser extremamente competitivos será nos centros tecnológicos e de suporte. Os Portugueses são extremamente qualificados, fluentes em inglês e auferem 1/3 do salário de um congénere Americano. Não digo que possa haver aqui centros de I&D ao mais alto nível, pois eles lá têm pessoal formado em Stanford e MIT, mas Portugal poderia ser um grande centro de suporte técnico (ao estilo indiano) e de I&D de mais baixo nível para empresas Americanas.

              Comentário


                #8
                Lá vamos levar com as aberrações alimentares deles.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por wizardvfx Ver Post
                  Lá vamos levar com as aberrações alimentares deles.

                  Não levas já?

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por wizardvfx Ver Post
                    Lá vamos levar com as aberrações alimentares deles.
                    Mas vão estar pessoas no supermercado armadas e a obrigar-te a comprar o que quer que seja?

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Visitante Ver Post
                      Mas vão estar pessoas no supermercado armadas e a obrigar-te a comprar o que quer que seja?
                      não é tão simples quanto isso. Se para venderem cá tivermos de mudar normas europeias há o risco dos nossos fornecedores começarem a usar as técnicas que os USA usam.
                      É apenas teoria claro.

                      Comentário


                        #12
                        Se eliminarem só às taxas alfandegárias já fico satisfeito...

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                          Se eliminarem só às taxas alfandegárias já fico satisfeito...
                          oh sweet sweet ebay!

                          Comentário


                            #14
                            Pode ser excelente mas também é perigoso.
                            Os EUA têm uma taxa fiscal muito abaixo da européia, o que é reponsável por grande parte da diferença dos preços. Toda gente lembrou-se logo da parte "é bom para o consumidor", mas o que acontecerá com a nossa produção? Qual é a estratégia?

                            DarkmaN, nós temos potencial e temos vários centros de I&D de excelência em Portugal, tecnicamente somos tão bons ou mesmo melhores. Falta-nos algum espírito competitivo.
                            Por exemplo, grande parte do trabalho que levou a isto (Nokia Corporation (NYSE:NOK) and Siemens Working Together to Set Record for Fiber Cable Transfer) foi feito cá em Portugal

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por 500c Ver Post
                              Não levas já?
                              Levo mas com esse acordo vai ser á descarada.

                              Comentário


                                #16
                                Eu não acredito nisso sem ver.
                                Mais parece um jogada de intimidação direcionada aos mercados emergentes China etc...

                                Comentário


                                  #17
                                  Salvo algumas excepções, tal como aqui, comprar um PC a 2/3 do preço é ser muuuuito optimista.

                                  Claro que existe algum material que compensa mas aqui também há coisas que compensam e lá não.

                                  Não esquecer ainda que temos uma taxa de transporte para pagar porque temos o Oceano Atlântico como fronteira entre os dois lados. Se for de contentor "nunca" mais chega, se for de avião lá se vai suposta poupança.

                                  Isto pode ser muito bom.

                                  Cumprimentos.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por mcabral Ver Post
                                    Se eliminarem só às taxas alfandegárias já fico satisfeito...

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Visitante Ver Post
                                      Mas vão estar pessoas no supermercado armadas e a obrigar-te a comprar o que quer que seja?
                                      Se eles venderem mais barato quantas famílias não iram ter que optar ?Será como a agricultura,o biológico é mais caro ou mesmo como as lojas dos chineses,muita coisa não presta mas compra se lá empurrando produção nacional para a falência

                                      Comentário


                                        #20
                                        E depois há a questão do câmbio, com o Dólar mais baixo que o Euro a balança pende para o lado deles...

                                        Comentário


                                          #21
                                          Mas claro que para comprar no ebay pode ser muito vantajoso

                                          Comentário


                                            #22
                                            Pois eu não só acredito como até me surpreende como uma medida do género não foi ainda implementada! É por demais evidente que sozinhas, nem a federação nem a união, conseguem fazer frente ao assalto Chinês!

                                            Comentário


                                              #23
                                              Vai ser uma complicação do caneco e vai dar trabalho a muito burrocrata dos 2 lados do Atlântico.

                                              Mas que é bom, não tenho dúvidas, pois cria um mercado único de 800 milhões de consumidores, que adicionando os russos e canadianos, dá um bloco de quase 1.000 milhões de almas, com elevado poder de consumo.

                                              Dá para bater a China ou a Índia?

                                              Ainda não...

                                              Edit: Estão a ver a maioria do tráfego marítimo a passar pelo porto de Sines?
                                              Editado pela última vez por CarlosL; 14 February 2013, 11:37.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post

                                                Dá para bater a China ou a Índia?

                                                Ainda não...
                                                Não, não dá! Mas é um passo enorme nessa direcção! Aliás suspeito que os mesmos não estarão nada satisfeitos com esta possibilidade...

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
                                                  Vai ser uma complicação do caneco e vai dar trabalho a muito burrocrata dos 2 lados do Atlântico.

                                                  Mas que é bom, não tenho dúvidas, pois cria um mercado único de 800 milhões de consumidores, que adicionando os russos e canadianos, dá um bloco de quase 1.000 milhões de almas, com elevado poder de consumo.

                                                  Dá para bater a China ou a Índia?

                                                  Ainda não...

                                                  Edit: Estão a ver a maioria do tráfego marítimo a passar pelo porto de Sines?
                                                  Ora aqui está uma boa idéia de um potencial enorme que teríamos. Já que fritamos o dinheiro todo em auto-estradas largas e bonitas e temos uma localização privilegiada, poderíamos investir em logística e ser um entreposto gigantesco.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
                                                    Vai ser uma complicação do caneco e vai dar trabalho a muito burrocrata dos 2 lados do Atlântico.

                                                    Mas que é bom, não tenho dúvidas, pois cria um mercado único de 800 milhões de consumidores, que adicionando os russos e canadianos, dá um bloco de quase 1.000 milhões de almas, com elevado poder de consumo.

                                                    Dá para bater a China ou a Índia?

                                                    Ainda não...

                                                    Edit: Estão a ver a maioria do tráfego marítimo a passar pelo porto de Sines?
                                                    Se a maioria das importações no sentido EUA -> UE vão directamente para o centro e norte da Europa, porque é que o tráfego marítimo não há de seguir para Roterdão ao invés de Sines?

                                                    E o mesmo se aplica às exportações que devem sair quase todas da Alemanha e Holanda em direcção aos states.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por DarkmaN Ver Post
                                                      ...
                                                      Encomendar um PC ou uma guitarra directamente dos EUA a 2/3 do preço nacional sem pagar taxas parece-me excelente.
                                                      À primeira vista é isso mesmo que a America pretende, fomentar a procura dos produtos deles, e nós Europeus, lá vamos aumentar o défice comercial !

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por DarkmaN Ver Post
                                                        Se a maioria das importações no sentido EUA -> UE vão directamente para o centro e norte da Europa, porque é que o tráfego marítimo não há de seguir para Roterdão ao invés de Sines?
                                                        Pensar global, meu amigo.

                                                        Porque não competir com Roterdão?

                                                        Se eu consigo colocar o produto à porta do Cliente pelo mesmo custo, qual será o problema?

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por cuica Ver Post
                                                          E depois há a questão do câmbio, com o Dólar mais baixo que o Euro a balança pende para o lado deles...
                                                          Se calhar vamos passar a ter um só "Eurólar" ou um "Doleuro"!

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
                                                            Pensar global, meu amigo.

                                                            Porque não competir com Roterdão?

                                                            Se eu consigo colocar o produto à porta do Cliente pelo mesmo custo, qual será o problema?
                                                            Se tens um produto a sair da Alemanha em direcção aos EUA, este pode fazer 1000km terrestres até ao porto de Roterdão ou 7000km terrestres até ao porto de Sines. Advinha qual tem o maior custo.

                                                            Comentário

                                                            AD fim dos posts Desktop

                                                            Collapse

                                                            Ad Fim dos Posts Mobile

                                                            Collapse
                                                            Working...
                                                            X