“Bestas de Carga” – reportagem sobre as lutas de animais em Cabul, Afeganistão

[portishead]

Nesta reportagem (dividida em 3 partes) da Vice ficamos a conhecer um pouco melhor alguns dos principais passatempos dos habitantes de Cabul (e arredores), a capital do Afeganistão. Para além de terem reactivado um dos desportos nacionais, o Buzkashi - algo idêntico ao Pólo mas, em vez de uma bola, joga-se com a carcaça de uma cabra sem cabeça -, as apostas em lutas entre animais gozam actualmente de uma enorme popularidade entre os afegãos. E não se ficam pelas tradicionais lutas de cães... Nem uma espécie de pardalito escapa!


Parece que o processo de democratização (ou diria ocidentalização?) do Afeganistão neste período pós-talibã e início do processo de retirada das tropas internacionais passa mais pela satisfação de certos vícios masculinos, do que propriamente pelo esforço em começar a combater as discriminações contra as mulheres (basta ouvir algumas das intervenções dos protagonistas ao longo da reportagem) ou qualquer tentativa de controlar o narcotráfico (o regime talibã tinha imposto a proibição da produção de ópio, neste momento o Afeganistão já é o principal fornecedor de ópio e heroína para todo o mundo).


Penso que ainda não é caso para dizer: “voltem, talibãs, estão perdoados!”, tanto que estes limitavam-se a justificar a proibição deste tipo de divertimentos com a imoralidade e eu acho que isto é só pura estupidez. Mas de facto, diferenças culturais à parte, há gente que parece mesmo ter a violência entranhada nos seus génes, portanto, já não há “cura” possível.

| VICE United States

| VICE United States

| VICE United States

[rCrew]

Não consigo sequer ver isto

[Zizo]

E eu a pensar que eram lutas entre Talibans

[m4nn1pul0]

O afeganistão já é o principal fornecedor de drogas e daí qual o problema.... a culpa não é de quem produz, mas sim de quem consome.

Alguem ergue um dedo contra as farmaceuticas e multinacionais que exploram as dependencias medicamentais.... não ninguem e espante-se é um negócio legal.
Alguem ergue um dedo sequer contra as multinacionais produtoras de tabaco e outros produtos de vicio a ele ligados, não ninguem faz, fez ou alguma vez fará algo contra esses senhores.

Porque devemos criticar quem produz, os culpados são os consumidores, foram e são educados para se afastarem desses produtos, quem entra nesse mundo fá-lo por vontade própria, ninguem está lá a apontar uma arma á cabeça para obrigar a fumar, injectar ou snifar essa mer_a.

Cada um faz a cama em que se deita, não culpem ou metam a culpa no produtor, a maior culpa é de quem se faz de ignorante.

[SCLight]

O afeganistão já é o principal fornecedor de drogas e daí qual o problema.... a culpa não é de quem produz, mas sim de quem consome.

Alguem ergue um dedo contra as farmaceuticas e multinacionais que exploram as dependencias medicamentais.... não ninguem e espante-se é um negócio legal.
Alguem ergue um dedo sequer contra as multinacionais produtoras de tabaco e outros produtos de vicio a ele ligados, não ninguem faz, fez ou alguma vez fará algo contra esses senhores.

Porque devemos criticar quem produz, os culpados são os consumidores, foram e são educados para se afastarem desses produtos, quem entra nesse mundo fá-lo por vontade própria, ninguem está lá a apontar uma arma á cabeça para obrigar a fumar, injectar ou snifar essa mer_a.

Cada um faz a cama em que se deita, não culpem ou metam a culpa no produtor, a maior culpa é de quem se faz de ignorante.

Até digo mais, a culpa não é de quem produz alarvidades como estas, a culpa é de quem as lê.

[BLADERUNNER]

Ao ler estas e outras notícias sobre a forma de vida e modo de pensar de certos povos, acabo por me perguntar se somos assim tão racionais como tentamos fazer crer.

[m4nn1pul0]

Até digo mais, a culpa não é de quem produz alarvidades como estas, a culpa é de quem as lê.

Para ti é alarvidade, mas tens de aceitar a minha opinião.
Eu tambem já li muita baboseira se calhar de ti tambem e nunca te chamei ou rotulei a tua opinião de alarvidade, portanto vamos ver se mantemos o respeitinho uns pelos outros.

Morre todos os dias gente na estrada, devido a diversas razões, ninguem vai culpar quem fabrica os veiculos ou quem produz vinhos e outras bebidas alcoolicas ou mesmo bombons com recheio alcoolico... lol quem são os culpados?.
A droga e outros cancros da sociedade é a mesma coisa, a verdadeira culpa é de quem consome essas drogas, existe informação mais do que suficiente, para não se ir por esses caminhos, mas existe sempre alguem disposto a ir por caminhos tortos, se se ignora o que se aprendeu atravês de todos os exemplos que todos os dias se mostram no dia a dia, na comunicação social, mesmo nas instituições de ensino, como vais dizer que o consumidor não é o culpado??.

[v7]

Ao ler estas e outras notícias sobre a forma de vida e modo de pensar de certos povos, acabo por me perguntar se somos assim tão racionais como tentamos fazer crer.

Não somos e se calhar ainda bem, a racionalidade no limite leva-nos a uma certa frieza na forma como vivemos.

Acho que tudo se resume a aceitar que outros pensam e vivem de forma muito diferente da nossa e que não somos necessariamente nós que somos donos da verdade ou da razão.

[Whisperdancer]

Não somos e se calhar ainda bem, a racionalidade no limite leva-nos a uma certa frieza na forma como vivemos.

Acho que tudo se resume a aceitar que outros pensam e vivem de forma muito diferente da nossa e que não somos necessariamente nós que somos donos da verdade ou da razão.

Por muito que se tente compreender, há coisas que nunca iremos aceitar...

[Texuga]

Que atrasados... ainda por cima usam Bully Kutta's, uma raça criada exclusivamente para este propósito

[Israel]

Não somos e se calhar ainda bem, a racionalidade no limite leva-nos a uma certa frieza na forma como vivemos.

Acho que tudo se resume a aceitar que outros pensam e vivem de forma muito diferente da nossa e que não somos necessariamente nós que somos donos da verdade ou da razão.

Apesar de existirem diferenças, penso que haja a necessidade de existirem determinados valores morais transversais a todo o ser humano

[Rasec]

Sim, eles estão errados... mas vocês já pararam para pensar o que pensarão os Afegãos (ou os Indianos) quando vêem animais magníficos a serem torturados por humanos desmiolados... em Portugal?

[EscapeLivre]

Ao ler estas e outras notícias sobre a forma de vida e modo de pensar de certos povos, acabo por me perguntar se somos assim tão racionais como tentamos fazer crer.

Somos. E se calhar o problema às vezes é mesmo esse.

[EscapeLivre]

Sim, eles estão errados... mas vocês já pararam para pensar o que pensarão os Afegãos (ou os Indianos) quando vêem animais magníficos a serem torturados por humanos desmiolados... em Portugal?

É a mesmíssima coisa. Seres humanos anormais há em todo o lado infelizmente.

[portishead]

Sim, eles estão errados... mas vocês já pararam para pensar o que pensarão os Afegãos (ou os Indianos) quando vêem animais magníficos a serem torturados por humanos desmiolados... em Portugal?

Não lhes dês mais más ideias ocidentais.
Não se esqueçam que todas estas lutas têm por base as apostas. Portanto também aqui há um factor económico a ter em conta. Nada de novo, portanto. Pena é utilizarem a vida de outros seres vivos como meio de divertimento/enriquecimento. Porque não escolheram antes o boxe? Ou jogar ao "atira a pedra à cabeça do afegão enterrado até ao pescoço"? Ah espera, esses não tem tanta piada porque, melhor que ninguém, já sabem que magoa muito.

[BLADERUNNER]

Ao ler estas e outras notícias sobre a forma de vida e modo de pensar de certos povos, acabo por me perguntar se somos assim tão racionais como tentamos fazer crer.

Não somos e se calhar ainda bem, a racionalidade no limite leva-nos a uma certa frieza na forma como vivemos.

Acho que tudo se resume a aceitar que outros pensam e vivem de forma muito diferente da nossa e que não somos necessariamente nós que somos donos da verdade ou da razão.

Frieza apenas vejo na tua resposta onde não demonstraste qualquer preocupação com a irracionalidade que causa sofrimento.

A racionalidade é necessária para nos apercebermos que quando estamos a provocar sofrimento a outro ser, seja ele humano ou animal, devemos evitar fazê-lo.

Quando a estupidez se sobrepõe à razão causando sofrimento ou prejudicando alguém, não vejo como poderemos apenas achar que "tudo se resume a aceitar que outros pensam e vivem de forma muito diferente da nossa e que não somos necessariamente nós que somos donos da verdade ou da razão".

Estás equivocado. Não há nenhuma desculpa que justifique que alguém cause sofrimento, seja aqui, no Afeganistão ou em Marte.
Critico-o quando se passa em Portugal, assim como neste caso em solo afegão. Ou achas que a dor muda de figura quando se muda de fronteiras ou tradições?

Há valores simples que não têm verdades nem razões diferentes. Provocar dor é mau, ponto.
Fazer mal ou causar dor, é indesculpável e inaceitável, e não há tradição, interesse económico ou social que o possam justificar.
Só me espanta como as pessoas só se preocupam quando o mal as atinge.
Infelizmente, neste tópico, mais uma vez se constata que por algum motivo existe o ditado “com o mal dos outros podemos nós bem”.

[BLADERUNNER]

Somos. E se calhar o problema às vezes é mesmo esse.

Exato, a intenção e consciência quando se praticam atos com requintes de malvadez não têm desculpa, e têm já uma longa história no currículo do ser humano.

Um povo que tem oportunidade de evoluir, refazer o país, aprender com os erros e caminhar rumo ao futuro, aquilo que mais o seduziu foi voltar a praticar porcarias selváticas destas como fazia antigamente.
É repugnante.

Mas se formos a ver o conjunto de tradições, negócios clandestinos e rituais que causam sofrimento e morte por todo o mundo e mesmo à nossa porta, facilmente nos apercebemos que a nossa evolução é só casca cujo verniz estala facilmente, porque no fundo estamos constantemente a dar demonstrações de primitivismo e maldade.

[BLADERUNNER]

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar os seus semelhantes." (Albert Schweitzer - Nobel da Paz de 1952)